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Ventilação Industrial

2011/1
Higiene do Trabalho

João Cícero da Silva


jciceros@mecanica.ufu.br
Bloco 1M-Sala 216
Ventilação Industrial
– Curso: Engª Mecânica/Mecatrônica ( ) ou
CEEST ( )
– Turma:
– Apresentação da Disciplina
– Programa
– Metodologia
– Bibliografia
– Avaliação
– Comentários
Ventilação Industrial
Apresentação da Disciplina

-Sub-disciplina da Higiene do
Trabalho/Ocupacional/Industrial
-Aplicada como Medida de Controle de Riscos
Ambientais/Ocupacionais(NRs 5, 9, 15 e 33 da
Port.3214 de 08/06/78 do MTE) e ANVISA/
MS-Port.3523/1998, RE 176/2000 e 09/2003.
-Tecnologia utilizada como alternativa nos
processos de renovação do ar para “Conforto
Térmico e Qualidade do Ar de Interiores”(Nova
NBR 16401) ex-NBR 6401.
Ventilação Industrial
Apresentação da Disciplina(continuação)

-Tecnologia para transferência de calor e


massa-energia(Transporte
Pneumático,Aquecimento,Resfriamento,
Arrefecimento,Umidificação,
Desumidificação,Secagem e Controle da
Pressão Interna de um Recinto).
-Procedimentos para Ventilação Invasiva e
Não Invasiva.
Ventilação Industrial
Programa
1.0)Apresentação da Disciplina
2.0)A Ventilação
3.0)Introdução, Histórico , Conceitos e Aplicações
4.0)Higiene Ocupacional e Riscos Ambientais
5.0)Legislação, Normas Técnicas, TOCs,TACs e BOs nas
emissões ambientais
6.0)Terminologia
7.0)A Ventilação Geral Diluidora ( V.G.D.)
8.0)Toxicologia
9.0)Conforto Térmico/Fisiologia da Termorregulação
10.0)Qualidade do Ar Interior
11.0)Critérios de Renovação e Diluição
12.0)Projeto de um Sistema de Ventilação Geral Diluidora
13.0)Ventilação Local Exaustora(V.L.E.)
Ventilação Industrial
Programa(Continuação.)

14.0)Fluxogramas de S.V.L.E.
15.0)Componentes de um S.V.L.E.
16.0)Desenvolvimento de um Projeto de um S.V.L.E.
17.0)Seleção e Especificação de Equipamentos
18.0)Teste de Desempenho e Partida de Ventiladores
19.0)Introdução ao Transporte Pneumático
20.0)Eficiência Bioclimática(Casa Inteligente e
Fábrica Verde)
Ventilação Industrial
Metodologia
-Exposição do conteúdo programático oral,
escrita e apresentações .
-Comentários e considerações sobre a
legislação, normas técnicas, bibliografia ,
periódicos e divulgação técnica através
de catálogos, publicações em
congressos e feiras.
-Considerações sobre as aplicações e os
estudos de casos.
-Interatividade com HVAC-R.
Ventilação Industrial
Ementa

Higiene Ocupacional-Riscos Ocupacionais-Qualidade


do Ar Interior-Microbiologia-Poluição Atmosférica-
Composição do Ar-Toxicologia-Fisiologia da
Termorregulação-Normas e Legislação-Mecânica
dos Fluídos e a Ventilação-Classificação da
Ventilação-Sindrome dos Edificios Doentes-Fábrica
Verde-Ecobuildings-Carta Bioclimática-Arquitetura
Ecológica-Sistemas de Despoeiramento e
Captação de Vapores e Gases-Equipamentos e
Instalações-Espaço Confinado-Sistemas de
Filtragem e Tratamento do Ar-Transporte
Pneumático e Ventilação Invasiva e Não Invasiva.
Ventilação Industrial
Objetivo Geral da Disciplina

Qualificar o participante a empregar técnicas e


recomendar equipamentos, sistemas de
controle, renovação, distribuição, tratamento
do ar de um determinado recinto bem como
procedimentos de operação e manutenção,
visando auferir qualidade ao mesmo,
mitigando ou compensando impactos e
riscos ambientais associados aos aspectos
e perigos.
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Objetivo Específico da Disciplina

Renovar, diluir, desconcentrar, tratar o ar de um


recinto, bem como transportar partículas,
vapores e gases em meio fluídico, tornando
o referido ar compatível às necessidades
psicofisiológicas das pessoas nos recintos
fabris, comerciais, lar , lazer e correlatos de
acordo com a legislação e normas técnicas
pertinentes.
Ventilação Industrial
Bibliografia
-Mesquita, A.L.S.,Et Alii,Engª de Vent.Ind.São
Paulo, CETESB 1988.
-Macintyre, A.J,Ventilação Industrial e Controle da
Poluição, LTC, 2ª Ed.1990.
-Clezar, C.A., et al, Ventilação Industrial.Ed.
UFSC, Florianópolis, 1999
-Costa,Ennio Cruz da, Ventilação, Ed.
Ed.Blucher, São Paulo , 2005.
-Industrial Ventilation-ACGIH, A Manual of
Recommended Practice, 22ª Ed., Michigan, Lasing,
1995.
-Publicações.Normas,Portarias,Resoluções,da
FUNDACENTRO, ABRAVA, SBCC , IBF, ABHO , AIHA,
ANVISA , ABNT, ACGIH, ASHRAE, etc…
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Avaliação
-A disciplina é ministrada em 51 a 54 HA.
-2 Provas Escritas( 1ªPE entre a 21ª à 27ª HA e 2ªPE entre a a
48ª e 54ª HA=Sub-total=45,0=20+25).
-Projeto de V.G.D. a partir da 15ª à 24ª HA = Sub-total = 10
-Projeto de V.L.E. a partir da 37ª HA e ser concluído até a 48ª
HA=Sub-total=15
-15 Atividades não presenciais
2,0/Atividade/Relatório*15=Sub-total=30,0. Total =
45,0+10+15+30=100,0.
Relação/Sugestão das ANPs:
A1-Salas Limpas/Produção Limpa(até 9ªHA)
A2-Síndrome dos Edifícios Doentes
( SED)xconsiderações da nova NBR 16401 Edição de
08/2008(até 12ªHA)
A3-Riscos Ocupacionais/Ambientais( até 15ª HA)
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Avaliação

Relação/Sugestão das ANPs(Cont.):


A4-Arquitetura Ecológica/Vent.Natural/Aberturas(até
18ªHA)
A5-Considerações sobre a Port.3523,RE 176 , 09 da
ANVISA/MS,RE do CONAMA,CETESB e COPAM(até
21ªHA)
A6-Tratamento de Ar em Submarinos Submersos,
Minas Subterrâneas e Aeronaves(até 24ªHA)
A7-Sistema de Secagem/Desumificação e
Resfriamento Evaporativo(até 27ªHA)
A8-Fisiologia da Termorregulação(até 30ªHA)
A9-Sobrecarga Térmica,Metabolismo, IBUTG, TMR e
TE-Temperatura Efetiva(até 33ªHA)
A10-Espaço Confinado(até 36ªHA)
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Avaliação

A11-Toxicologia(até 39ªHA)
A12-Espirometria e Ventilação Invasiva e Não
Invasiva(até a 42ª HA)
A13-Filtragem(NHO 08 da FUNDACENTRO)( até a 45ª
HA)
A14-Captores,Ventiladores,Separadores e
Coletores(até 48ª HA)
A15-Transporte Pneumático(Considerações sobre
fases e sopro-exaustão).(até 51ªHA)
Nota:Os alunos(as), poderão substituir uma ou mais
atividades sem fugir do tema e no caso de apresentar
mais de 15 atividades, as notas parciais serão
redistribuídas .A apresentação será em Power
Point(mínimo de 15 slides e máximo de 3 participantes
por grupo) cuja pontuação é A=2,0; B=1,0; C=0,5 e
D=0(insuficiente ou fora do prazo)
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Critério da Apresentação das ANPs

Título

Objetivos / Finalidades

Contextualização ( Revisão Bibliográfica)

Conclusões/Recomendações/Comentários(Valor
agregado no conhecimento pessoal e profissional)

Referência Bibliográfica e Fontes de Consulta( Exceto


Wikipédia )
Ventilação Industrial

ENCAMINHAMENTO DA APRESENTAÇÃO:

jciceros@mecanica.ufu.br

Nome do arquivo: VI111_A.._alunos….ppt


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Avaliação(Outros temas) :Produzir uma síntese sobre:

-Observação de campo sobre a Ventilação Natural( escolher um edifício do campus ).


-Tipos de Aberturas em edificações para VN.
-Arquitetura Ecológica aplicada à VN.
-Fisiologia da Termorregulação.
-Conforto e Qualidade do Ar Interior.
-Salas Limpas.
-SED-Síndrome dos Edifícios Doentes.
-Vibração Induzida por Vórtex-VIV(chaminés, torres, etc…)
-Sismos, Tufões, Ciclones, …
-Toxicologia.
-Aplicação da Ventilação Geral Diluidora.
-Aplicação da Ventilação Local Exaustora.
-Equipamentos de Separação e Coleta.
-Máquinas de Fluxo(Circuladores, Insufladores e Exaustores) para VGD e VLE.
-Transporte Pneumático e Principais Componentes.
-Desenvolver os cálculos de um SVGD para VN*.
-Desenvolver os cálculos de um SVGD pelos critérios de Diluição*.
-Resolver os ítens selecionados da lista de exercícios em anexo.
-Desevolver os cálculos de um SVLE*

*)Conforme dados apresentados


Ventilação Industrial
Critério da Síntese da Avaliação

Título

Objetivos / Finalidades

Contextualização ( Revisão Bibliográfica)

Conclusões/Recomendações/Comentários(Valor
agregado no conhecimento pessoal e profissional)

Referência Bibliográfica e Fontes de Consulta


Ventilação Industrial
Comentários
-A disciplina é parte da Ciência Termo-Fluídica.
-A aplicação é imediata a partir de uma análise
fundamentada na Eficiência Energética, Qualidade de
Ar Interior e como Medida de Controle de
Riscos/Agentes ou Fatores
Ambientais/Ocupacionais.
-A tecnologia é de amplo domínio e de fácil
disseminação.
-Tem fundamento como antecipação, prevenção,
mitigação e compensação de Riscos(Constante no
PPRA/PGR e LTCAT).
-Tem sustentação pela própria legislação e normas
técnicas nacionais ,internacionais e fundamentos
específicos , tais como:
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LEED=“Leadership in Energy and Environmental Design” Criado
nos EUA pelo USGBC (United States Green Building Council)
em 1993. Esta ferramenta pontua os projetos e obras que
sejam executadas de acordo com diversos parâmetros nas
áreas de:
– Sustainable Sites – Terrenos;
– Water Efficiency – Eficiência no uso da Água;
– Energy and Atmosphere – Energia e Atmosfera;
– Materials and Resources – Materiais e Recursos;
– Indoor Environmental Quality - Qualidade do Ambiente
Interno;
– Innovation in Design – Inovação
– Consultar artigos sobre o Edifício Humano/Inteligente em
ULM-Alemanha inaugurado em 2008.
– No Brasil , O CENPES II/Petrobrás-RJ, Hospital Sarah
Kubistchek, Bancos HSBC e Real, Cidade Administrativa
do Governo de MG, Escritórios no formato de Mandalas,
entre outros. São instalações “conceito” - ecobuildings
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CAS=Chemical Abstracts Service
OIT=...Convenção 170 e Recomendação 177
PNUMA=Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(UNEP)...
NFPA 704=...(Diamante de Hommel)
FISP-Q=MSDS...(NBR 14725)
GHS=Globally Harmonized System
TLVs , BEIs, LEL, UEL, etc...da ACGIH
ANVISA=...Portarias e Resoluções
OMS-WHO=...CID
FUNDACENTRO=...NHOs
CLT=... Capítulo V - Art. 154 até Art. 200
MTE=...NRs
INSS=...Instruções Normativas(NTEP)
CONAMA=...IAQ ou IQA(COPAM, CETESB, FEEMA,...)
IS0 7730(PPI-% de Pessoas Insatisfeitas e VMP-Voto Médio
Previsto)
Cartas Bioclimáticas( OLGYAY, GIVONI, FANGER),NBR 15220.
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Ficha de emergência(MSDS ou FISP-Q) do produto que está
sendo manipulado, fornecida pelo fabricante.

RÓTULOS DE SEGURANÇA

DIAMANTE DE HOMMEL

PLACAS DE SINALIZAÇÃO

CLASSES DE RISCO

Classe 1 - Explosivo

Classe 2 - Gases
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Classe 3 - Líquidos inflamáveis

Classe 4 - Sólidos inflamáveis

Classe 5 - Substâncias oxidantes/Peróxidos


orgânicos

Classe 6 - Substâncias venenosas (tóxicas)

Classe 7 - Material radioativo

Classe 8 - Substâncias corrosivas

Classe 9 - Substâncias perigosas diversas


Ventilação Industrial

Produtos Perigosos
– Produtos Perigosos são aqueles que podem causar danos à saúde e
ao meio ambiente, porém necessários à vida moderna. Como
exemplos podemos citar os combustíveis, lubrificantes, defensivos
agrícolas, cloro (para uso de produtos de limpeza e tratamento de
água), tintas, vernizes, resinas, ácido sulfúrico (insumo industrial para
diversos produtos. Consideram-se produtos perigosos os
relacionados pela Portaria nº 204 do Ministério dos Transportes.
– Diferença entre Produto Perigoso e Carga Perigosa.
– Embora apresentem semelhanças, têm características diferentes que
podem ser vistas da seguinte forma:
– a) O produto perigoso oferece risco armazenado no depósito ou
sendo transportado.
– Exemplo: Um tambor contendo 200 litros de
gasolina.
– b) A carga perigosa estacionada no pátio da empresa não oferece
risco, o que só acontece quando está sendo transportada.
– Exemplo: Um transformador de energia elétrica pesando 110
toneladas.
– Com base nessas informações podemos afirmar que: "Todo produto
perigoso é sempre uma carga perigosa, mas, nem sempre uma
carga perigosa é um produto perigoso".
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COROLÁRIO

“MANTENHA ÊSTE PRODUTO EM SUA


EMBALAGEM ORIGINAL , AO ABRIGO DA LUZ
E BEM ACONDICIONADO. O LOCAL DEVERÁ
SER SÊCO E VENTILADO. DEVERÁ ESTAR
FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS E SEM
CONTATO COM ANIMAIS. OBSERVAR A DATA
DE VALIDADE E OS PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA”
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SÍNDROME DE ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA DO ADULTO
(SARA) - Estado de desconforto respiratório de alto risco
decorrente de uma lesão pulmonar agúda, com
diminuição da oxigenação (PaO2/FiO2 < 200), infiltrado
pulmonar bilateral e PAOP normal (pulmonary arterial
occlusive pressure < 18 mmHg). CAUSAS TÓXICAS
Aspiração de hidrocarbonetos Inalação de irritantes
(cloro, NO2, fumaça, ozônio, altas concentrações de
oxigênio, fumos metálicos, gás mostarda)
Paraquat(herbicida glifosato), Opiódes (heroína, morfina,
dextropropoxifeno ou metadona). CAUSAS NÃO TÓXICAS
Aspiração pulmonar (frequentemente ocorre associada à
intoxicação) Doença sistêmica aguda e grave, como
infecção, trauma ou choque. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os sintomas mais precoces são aumento da frequência
respiratória, dispnéia e cianose.
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DIAMANTE DE HOMMEL
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Riscos à Saúde
4 – Substância Letal
3 - Substância Severamente Perigosa
2 - Substância Moderadamente Perigosa
1 - Substância Levemente Perigosa
0 - Substância Não Perigosa ou de Risco
Mínimo
Riscos Específicos
OXY – Oxidante Forte
ACID – Ácido Forte
ALK - Alcalino (Base) Forte
COR - Corrosivo
W - Não misture com ÁGUA(traço no meio do W)
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Inflamabilidade
4 - Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis (Ponto
de Fulgor abaixo de 23ºC)
3 - Substâncias que entram em ignição a temperatura
ambiente (Ponto de Fulgor abaixo de 38ºC)
2 - Substâncias que entram em ignição quando
aquecidas moderadamente (Ponto de Fulgor abaixo
de 93ºC)
1 - Substâncias que precisam ser aquecidas para
entrar em ignição (Ponto de Fulgor acima de 93ºC)
0 - Substâncias que não queimam
Reatividade
4 - Pode explodir
3 - Pode explodir com choque mecânico ou calor
2 - Reação química violenta
1 - Instável se aquecido
0 - Estável
Ventilação Industrial
Os números necessários para o
preenchimento do Diamante de Hommel
encontram-se disponíveis para consulta
nos endereços:
http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produt
os/produto_consulta_completa.asp
,
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/classi
ficacaonfpa.pdf
, ou qualquer outro site ou livro que
contenha fichas FISPQ (Ficha de
Informação de Segurança de Produto
Químico), também chamadas de fichas
Ventilação Industrial
Composição e Contaminantes do Ar de
Interiores
-N2, O2, CO2, Ar, He, CO, COV, COV-S,
Vapores d’água, Miasmas e Outros
-Aerodispersóides ou Aerossóis
Mist, Fog, Smog, Fly Ash, Fuligem,
Poeiras, Lamelas, Aparas, Refilos,
Fumos, Fumaça, Névoas, Neblinas,
Microorganismos( Fungos, Bactérias,
Protozoários, Virus), Cúmulus, Nimbos,
etc...
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Os números necessários para o
preenchimento do Diamante de Hommel
encontram-se disponíveis para consulta
nos endereços:
http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produt
os/produto_consulta_completa.asp
,
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/classi
ficacaonfpa.pdf
, ou qualquer outro site ou livro que
contenha fichas FISPQ (Ficha de
Informação de Segurança de Produto
Químico), também chamadas de fichas
Ventilação Industrial
Os números necessários para o
preenchimento do Diamante de Hommel
encontram-se disponíveis para consulta
nos endereços:
http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produt
os/produto_consulta_completa.asp
,
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/classi
ficacaonfpa.pdf
, ou qualquer outro site ou livro que
contenha fichas FISPQ (Ficha de
Informação de Segurança de Produto
Químico), também chamadas de fichas
Ventilação Industrial
Estudo Complementar( Sugestão)
Ventilação Invasiva e Não Invasiva
Espirometria ou Expirometria
SARA-Síndrome de Angústia de
Respiração Agúda
DPOC-Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica
PEEP-positive end expiratory pressure
-Pressão Positiva no Final da Expiração
Tuberculose, Pneumonia, Rinite, Sinusite,
Resfriado, Gripe, Bronquite, Asma, Faringite,
Laringite, Labirintite, Otite, Amigdalite...
Manifestações Clínicas:Edema, Eritema,
Enfisema, Eczema, Embolia...
Procedimento de Heimlich.
Hematose.
Ventilação Industrial
– Faringe
– A faringe é porção da anatomia que conecta o nariz e a
boca, à laringe e ao esôfago. É um canal comum ao
aparelho digestivo e ao aparelho respiratório. De modo
geral entre os mamíferos a faringe é ponto de encontro
entre estes dois aparelhos. A sua comunicação com a
laringe está protegida por uma lâmina chamada epiglote,
que atua como uma válvula: durante a inspiração, o ar
passa das fossas nasais para a laringe, fazendo com que
a epiglote se mova de forma a obstruir a entrada do
esófago, conduzindo o ar para o canal correto (traquéia
).Na faringe ocorre o fenômeno da deglutição, em que a
epiglote fecha a laringe (impedindo que alimentos
cheguem à traquéia). Em seguida o alimento desce para o
esôfago.A faringe humana é divida em nasofaringe,
localizada posteriormente à cavidade nasal; orofaringe,
posterior à cavidade oral; e laringofaringe, posterior à
laringe. A parte inferior da laringe, onde esta comunica-se
como o esôfago, chama-se hipofaringe.
Acrobat Document
SISTEMA RESPIRATÓRIO

Os PULMÕES, junto com o DIAFRÁGMA são os


principais órgãos da respiração.

O ar passa pela Fossa Nasal,


Faringe,Epiglote,Glote,Lari
nge,Traquéia,Brônquios,Br
onquíolos até chegar nas
pequenas bolsas (300
milhões) de ar chamadas de
alvéolos pulmonares (0,5
mícron [0,0005 mm] de
diâmetro.
Os pulmões são revestidos
pela Pleura.
Taxa de Ventilação
Pulmonar=(Volume Insp. E
Exp.).Freq.Resp.
Terminologia e Histórico Conceitos
Definições

Parâmetros Objetivos
e
Premissas

VENTILAÇÃO
Glossário e Siglas

Métodos

Finalidades
Classificação Aplicações e
Considerações
Ventilação Industrial
Histórico
-1955-1º Curso de Ventilação e Conforto Térmico
ministrado pela Fac.de Hig.e Saúde Pública da USP.
-1968-2º Curso de Ventilação Industrial , ministrado pela
extinta Com. Interm.de Cont. de Pol. Das Águas e do
Ar(CICPAA-São Paulo com apoio da OPAS-Org.Pan-
Americana de Saúde.
-1977-Publicado o 1º Manual de Engª de
Vent.Ind.,convênio CETESB/Ed.Ed.Blucher tendo como
base o Industrial Ventilation:A Manual of Recommended
Practice,12ªEd.Lasing,Michigan,1972 da ACGIH
-A FUNDACENTRO, ministrou por vários anos o Curso de
Ventilação Industrial até o MEC regularizar os Cursos da
área de SSO no âmbito das Inst.de Ensino
Regulares(Particulares e Públicas).
-A FEBRAVA - 15ª Edição(ocorreu em 08 a 21/09/07)
contemplou “Produção Limpa”,”Salas Limpas”,”Conforto
Térmico”,”Qualidade de Ar de Interiores”, “Cadeia do
Frio” e “Fluídos Frigorígenos Ecológicos”.A 16ª
FEBRAVA, ocorreu na 2ª quinzena de 09/09.
Ventilação Industrial
Conceitos
-A Ventilação é o processo de renovar o ar de um recinto.
(conforme ABNT e ASHRAE)

-A Ventilação é uma tecnologia empregada como Medida


de Controle para mitigação e compensação de Riscos,
Fatores ou Agentes Ambientais/Ocupacionais(Anexo da
Port.25 de 29/12/94, Tabela I) do Ministério do Trabalho e
Emprego.

-A Ventilação é uma tecnologia empregada nos processos


de transferência/transporte de massa, energia térmica,
controle e monitoramento da pressão do meio ambiente
interno.

-Aplicadada em Procedimentos de Ventilação Invasiva e


Não Invasiva
Ventilação Industrial
Objetivos:

Controlar rigorosamente a pureza, distribuição e


velocidade do ar.

Controlar parcialmente a temperatura e a umidade


do ar.

Transferir ou transportar massa ou energia térmica


em circuíto aberto ou fechado.

Controlar a pressão atmosférica e/ou local


(barométrica)de um ambiente interno.
Ventilação Industrial
Siglas(1)
-VI-Ventilação Industrial
-VG-Ventilação Geral
-VN-Ventilação Natural
-VGD-Ventilação Geral Diluidora
-VLE-Ventilação Local Exautora
-TV=Taxa de Ventilação
-NT=Número de Trocas
-Q=Vazão ou fluxo[m³/s] ou CFM[cubics feet per minutes]
-V=Velocidade[m/s] ou FPM[feet per minutes]
-TVR=Taxa de Ventilação Requerida
-TVv=Taxa de Ventilação (por efeito vento) ou (dinâmica)
-TVt=Taxa de Ventilação(por efeito temperatura) ou ( térmica ) ou
(efeito lareira ) ou ( efeito chaminé) ou( convectiva)
-TVc=Taxa de Ventilação Combinada( Interação entre TVv e TVt)
-VDC=Ventilation Design Concentration
Ventilação Industrial
Siglas(2)
-DL50(Dose Letal) com 50% de letalidade da população exposta
-TLV=Threshold Limit Value/VLT=Valor Limite de Tolerância
-TLV-TWA=…Time Weighted Average
-TLV-STEL=…Short Term Exposure Limit
-TLV-C=…Ceiling
-LEL=Lower Explosive Level
-UEL=Upper Explosive Level
-IDLH=IPVS=Immediately Dangerous to Life and Health
-PEL=Permissible Explosive Limit
-OSHA=Occupational Safety and Health Act/Administration
-OHSAS=Occupational Health and Safety Assessment Series
-ISO=International Organization for Standardization
-MSDS=Material Safety Data Sheet
-FISP-Q=Ficha de Informação de Segurança do Produto-Químico
-UR=Umidade Relativa
Ventilação Industrial
Siglas(3)

-DIN=Deutsches Institut für Normung


-ACGIH=American Conference of Governmental Industrial
Hygienists
-ASHRAE=American Society of Heating, Refrigerating and Air-
Conditioning Engineers
-ICOH=International Commission on Occupational Health
-WHO=World Health Organization
-FDA=Food and Drugs Administration
-NBR=Norma Brasileira
-INMETRO=Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial
-FUNDACENTRO=Fundação Jorge Duprat Figueiredo de
Segurança e Medicina do Trabalho
-NIOSH=National Institute for Occupational Safety and Health
-ABHO=Assoc. Bras. De Higiene Ocupacional
-AIHA=American Industrial Hygiene Association
Ventilação Industrial
Siglas(4)
-UA=Umidade Absoluta
-tbs=Temperatura de Bulbo Seco
-tbu=Temperatura de Bulbo Úmido
-GH=UE=w=Grau Higrométrico/Umid.Específica
-ANVISA=Ag.Nac. De Vig. Sanitária
-MTE=Minist. Do Trab. e Emprego
-RE=Resolução
-BEI=biological exposure index
-PAN=pesticide action network
-MDL=Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
-SAR=Specific Absorption Rate
-UFC=Unidade Formadora de Colônia
-BRASINDOR=Sociedade Brasileira de Meio Ambiente e Ar de Interiores
Ventilação Industrial
Siglas(5)

-HVAC-R=Heating,Ventilation, Air Conditioning-Refrigerating


-ABRAVA= Assoc. Bras. de Refrig., Ar Condic., Ventilação e Aquecimento
-SINDRATAR=Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento do Ar
-IBF=Instituto Brasileiro do Frio
-ARI=Air-Conditioning and Refrigeration Institute
-COV-S=Compostos Orgânicos Voláteis ( Semi) ou Compound Organics Volatil
-AMCA=Air Moving and Conditioning Association
-CAS=Chemical Abstracts Service
-FTIR=Fourier Transform Infrared Spectroscopy
-CIP=Clean In Place
-IARC=International Agency Research on Cancer
-ppm/ppb=partes por milhão ou bilhão
-SAR=Structure-Activity Relationship ou Specific Absorption Rate
-SMACNA=SHEET METAL AND AIR CONDITIONING CONTRACTORS' NATIONAL
ASSOCIATION
Ventilação Industrial
Siglas(6)

-IDF=Inlet Draft Fan


-FDF=Forced Draft Fan
-PT=TP=Pressão Total=Total Pressure
-PE=SP=Pressão Estática = Static Pressure
-PD=DP=PV=VP=Pressão Dinâmica=Dynamic
Pressure=Pressão de Velocidade =
Velocity Pressure
-CETESB=Cia de Tecnol. De
Saneam.Ambiental-SP
-FEAM=Fund.Est. do Meio Ambiente-MG
-INCA=Inst.Nacional do Câncer
Ventilação Industrial
Siglas(7)

-BTU=British Thermal Unit


-kcal=Quilocaloria
-TR=Tonelada de Refrigeração
-kj=Quilojoule
-CFM=Cubics Feet Per Minutes
-FPM=Feet Per Minutes
-mmca=mmH2O=kgf/m²
-Patm=Pressão Atmosférica
-Pbar=Pressão Barométrica
-kWh=QuiloWatt-hora
Ventilação Industrial
Siglas(8)

-BHP=Break ou Brake Horse Power


-CV=Cavalo Vapor
-HP=Horse Power
http://www.trabalhoseguro.com/NR/mapa_de_riscos.html
http://www.inmetro.gov.br/producaointelectual/obras_intelectuais/224_obraIntelectual
.pdf
http://www.estg.ipleiria.pt/files/288071_Clim_QA_42b1dc5ad4589.pdf
http://www.portalms.com.br/noticias/detalhe.asp?cod=959558253
http://www.lcqar.ufsc.br/lab.htm
http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/terra_cultura/35/Terra%20e
%20Cultura_35-2.pdf
http://www.cabano.com.br/filtros.htm
http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/ULPA
http://www.unifesp.br/dmorfo/histologia/ensino/pulmao/patologias.htm
http://www.atsource.com.br/Downloads/MANUALSAUDESOLDADORES1.pdf
http://portal.uninove.br/uninove/dbfiles/2ED960CD-F535-98EC-
CAB3A2CAF153379A.Arquivo.PDF
http://www.fcf.usp.br/Departamentos/FBT/HP_Professores/Penna/Validacao/Sala
%20Limpa.pdf
Ventilação Industrial
http://www.lcqar.ufsc.br/lab.htm
http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/terra_cult
ura/35/Terra%20e%20Cultura_35-2.pdf
http://www.cabano.com.br/filtros.htm
http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/ULPA
http://www.unifesp.br/dmorfo/histologia/ensino/pulm
ao/patologias.htm
http://www.atsource.com.br/Downloads/MANUALS
AUDESOLDADORES1.pdf
http://portal.uninove.br/uninove/dbfiles/2ED960CD-
F535-98EC-CAB3A2CAF153379A.Arquivo.PDF
http://www.fcf.usp.br/Departamentos/FBT/HP_Prof
essores/Penna/Validacao/Sala%20Limpa.pdf
Ventilação Industrial
http://www.lcqar.ufsc.br/lab.htm
http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/terra_cult
ura/35/Terra%20e%20Cultura_35-2.pdf
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AUDESOLDADORES1.pdf
http://portal.uninove.br/uninove/dbfiles/2ED960CD-
F535-98EC-CAB3A2CAF153379A.Arquivo.PDF
http://www.fcf.usp.br/Departamentos/FBT/HP_Prof
essores/Penna/Validacao/Sala%20Limpa.pdf
Ventilação Industrial
Finalidades

• Promover a ventilação para manutenção


do conforto e eficiência.

• Promover a ventilação para manutenção


da saúde e segurança.

• Promover a ventilação para conservação


de materiais e equipamentos.
Ventilação Industrial
Aplicações e Considerações
-Residencial, Comercial e Industrial.
-Necessita de análise e observação(principalmente na
aplicação natural).
-O escoamento ou fluxo do ar é perturbado por distúrbios
naturais.
-O ar por ser um fluído no estado gasoso( elástico) possui
propriedades específicas.
-Os SVGD requerem aberturas de entrada e saída ,opostas.
-O efeito convectivo, termossifão ou efeito temperatura
conduz à necessidade de aberturas no ático, cumeeira ou
na parte mais alta da parede oposta à de entrada.
-As velocidades deverão ser observadas com relevância.
-As modificações e alterações em lay outs têm grande
influência no balanceamento dos sistemas.
Ventilação Industrial
Classificação

Geral → Natural ou Espontânea e


Diluidora
→ Forçada , Artificial ou Mecânica
Diluidora
Local → Forçada Exaustora ou
Propulsora
Ventilação Industrial
Métodos

• IN+EN → Aberturas de entrada e saída.

• IN+EM → Aberturas de entrada e exaustor.

• IM+EN → Insuflador e abertura de saída.

• IM+EM → Insuflador e exaustor(Ventiladores)-


Tiragem mista
Ventilação Industrial
Considerar:
• Ventilação Cruzada
• Efeito Chaminé, Lareira ou Convectivo
• Ventilação Eólica
• Evaporação
• Condução
• Radiação
• VIV-Vib. Induzida por Vórtex
• CRITÉRIOS DE DILUIÇÃO:Odores e Fumaça,
Carga Térmica, Velocidade, Trocas, MUR e
VDC
Ventilação Industrial
Parâmetros¹ e Premissas²
Grandezas Climáticas¹.
Propriedades Físico-Químicas do Ar e/ou da Mistura¹.
Composição do Ar¹.
Mix ou Blend( Ar +Agente)=Mistura².
Necessidades Humanas da Ventilação¹.
Velocidade¹,²
Vazão ou Fluxo²
Separação e Coleta¹,².
Perdas²
Fluxograma¹,².
Lay Out /Encaminhamento²
Ambiente Externo/Comunidade¹
Legislação¹
Norma Técnica¹,².
Equipamentos, Acessórios e Instalações¹,².
Witness Test(Teste Testemunhado)².
Teste de Performance(Desempenho)².
Commissioning(Comissionamento)/Aceitação Técnica²
Ventilação Industrial
Parâmetros¹ e Premissas² (Cont.)

Balanço Mássico e Térmico².


Processo e Produto¹,².
Assistência Técnica²
Descarte¹,².
Controle das Emissões¹.
Inertização¹.
Público Interno¹( colaboradores).
Público Externo( Stakeholders)¹.
Ventilação Industrial
Emissões da Combustão do Óleo Diesel

HC-Hidrocarbonetos não queimados=2,40


NOx-Óxidos de Nitrogênio como N2=11,49 CO-Monóxido
de Carbono=0,40
PM-Material particulado=0,50
SO2-Anidrido Sulfuroso=0,62
CO2-Gás Carbônico=510
N2-Nitrogênio=3.400
O2-Oxigênio=490
H2O-Vapor d’água=180
Os valores são expressos em gramas/HPh
Resolução CONAMA n° 001 de 08/03/90 e veja a norma
brasileira NBR14489
Ventilação Industrial
Emissões da Combustão do Óleo Diesel

-Ar de combustão = 4 a 4,5 m³/kWh ou


20 a 22 kg ar /kg óleo
-Consumo específico = 0,20 a 0,25 kg de
óleo/kWh
-Fator de potência do gerador=0,85
-Rendimento do gerador=93%
-Perdas por irradiação e condução=3%
-Rendimento do motor diesel=35%
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(1)
-Insuflamento=Admissão/Entrada
-Exaustão=Retirada/Tiragem/Saída
-Push-Pull=Ventilação Sopro-Exaustão
-Máquina de
fluxo=Ventilador,Exaustor,Circulador,Soprador,
Insuflador.
-Blower=Ventilador Radial ou Centrífugo.
-Booster=Amplificador/Intensificador.
-Barlavento=Vento Incidente.
-Sotavento=Local 0posto ao Vento Incidente.
-Singularidades=Curvas, Cotovelos, Transições, etc…
-Captor=Coifa=Dispositivo de entrada da mistura no
sistema de ventilação.
-Moega ou Tremonha=Dispositivo tronco - cônico
piramidal para recebimento do material sedimentado.
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(2)

-Lanternim=Construção acima do telhado para permitir a saída


da mistura.
-Shed=Telhado tipo dente-de-serra( permitir a ventilação e
Iluminação)
-Biruta=Dispositivo para determinar a direção dos ventos e
sobre a cumeeira manter a tiragem contínua.
-Plenum=Caixa de equalização de pressão para recebimento ou
distribuição da mistura.
-Ventilador Eólico=Movimentação provocada pelo vento externo
e/ou pelo efeito convectivo interno.
-Domus=Abertura no telhado para permitir a tiragem convectiva.
-Brise ou Brise Soleil=São lâminas horizontais ou verticais fixas
ou giratórias dispostas do lado externo às janelas de forma a
permitirem o direcionamento da iluminação e da ventilação.
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(3)
-Câmara Gravitacional=separador mássico
-Sanca=Moldura em gesso, madeira assentada abaixo da linha
do forro ou laje, permitindo a instalação de iluminação
indireta e saída convectiva para o ático.
-Ciclone=Dispositivo de Separação por centrifugação.
-Câmara Inercial=Dispositivo de Separação
-Hidrocilone=Dispositivo de Separação
-Demister=Filtro Eliminador de Névoa
-Lavadores=Disp. De Tratamento do Ar
-Ejetor=Máquina de Fluxo Combinada
-Sniffer=Filtros de Captura
-Torre de Prato=Disp. De Tratamento do Ar
-Torre de Enchimento=Disp. De Trat. Do Ar
-Scrubber=Sistema de lavagem e inertização de gases ácidos.
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(4)
-Ar Circulado ou Recirculado=Movimentação
-Ar Refrigerado=Controle da Temperatura
-Ar Arrefecido=Cont. de Alta Temp. até a Ambiente
-Ar Condicionado= Cont. de Temp. e UR
-Adsorção=Processo físico de separação
-Absorção=Processo químico de separação
-Ventilação Adiabática=Resfriamento Evaporativo
-Contaminantes=Qualquer agente abaixo do VLT
-Poluentes=Qualquer agente acima do VLT
-Difusão=Processo de separação
-Impactação=Processo de separação
-Intercepção=Processo de separação
-Movimento Browniano=Mov.aleatório
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(5)
-Lamela=Part.Sólidas na forma de minúsculas lâminas.
-Refilo=Part.Sólidas na forma de minúsculas tiras,
cordões, etc…
-Miasma=Subst.Nauseabundas=Excreções corporais
voláteis
-Fumos=Reações de íons metálicos com Oxigênio
-Fumaça=Combustão incompleta de materiais orgânicos.
-Fuligem=Fly-Ash=Combustão incompleta de
hidrocarbonetos.
-Cloramina=Composto de Cloro e Amônia
-Virus=Microorg.protéico que desenvolve dentro de uma
célula viva
-Bactéria=Microorg. Unicelular(colônias)
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(6)
-Fungo=Multiceluar(Vegetal)
-Ração de Ar=Taxa de ar requerida na respiração
-Mist=Neblina( espirro,pulverização,…)
-FOG=Neblina(cerração)
-SMOG= Neblina (Hidrocarbonetos+Luz
Solar+Vapor d’água)=Cumulus Nimbos
-Pneumoconiose=Doenças do Trato Respiratório
-Eritema=Congestão dos Capilares(Vermelhidão)
-Edema=Retenção de água(inchaço)/serosidade
-Enfisema=Dilatação por infiltração de gases nos
tecidos.
-Eczema=Vesículas,Coceira,Comichão(Reações
Alérgicas)=calombos, vergões.
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(7)
-Aerossol ou Aerodispersóide=Part.Sólidas,Líquidas e
Micoorganismos em dispersão no ar
-Lixiviação=Carreamento, Filtragem, Lavagem…
-Metabolismo=Disgestão
-Anoxia=Falta de suprimento de ar
-Hopoxia=Baixo suprimento de ar
-Carcinogênio=Provoca tumor,câncer…
-Dioxina/Furano=Combustão de Biomassa onde há Cloro
-Irritante=Causa bolha, vesícula, vermilhidão
-Asfixiante=Reage com o oxigênio impedindo seu transporte
pelo sangue.
-Tóxico=Interfere parcial ou total no funcionamento de um ou
mais órgãos.
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(8)

-Narcotisante=Anestésico, flutuante, hilariante


-Limalha=Usinagem por plaina, rasqueteamento.
-Teratogênico=Interfere no feto ou embrião
-Névoas=Neblinas com denominação de mist,fog e
smog
-Veloc.Terminal=Veloc. De Equilíbrio
-Veloc.de Captura=Maior que a Vel. Terminal
-Veloc. De Face=Maior que a vel. De Captura
-Ponto Nulo=Região de Movimento Browniano.
-PCB=Bifenila Policlorada( Ascarel)
-DDT=Dicloro-Difenil-Tricloroetano
-CFC=Cloro Fluor Carbono
-HFC=Substitui o CFC=Hidrocarbonetos Fluorados .
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(9)
-Inversão Térmica=Equilíbrio de Temperaturas entre dois níveis.
-Endotérmico=Reações Térm. Internas.
-Exotérmico=Reações Térm. Externas
-Momento de Inércia= Resist. ao movimento
-Efeito “SURGE”= Flutuação
-Efeito caça-e-procura=Efeito “Surge”
-Efeito Giração ou Bombeamento=c.circuíto
-Absorção oral, cutânea e ingestão=formas de contaminação
-Adstringente=…que aperta, fecha,ácido
-SNC=Sistema Nervoso Central
-Coalescente=Junção de duas ou mais partículas(líquido+sólido)
-Deliquescente=Coalescência seguida de liquefação ou
maceração.
Ventilação Industrial
Terminologia e Definições(10)
-Cavaco=Part. Sólida(Usinagem, Furação,Desbate,Etc...)
-Fagulha=Part.Sólida(Polimento,
Lixamento,Esmerilhamento,etc…)
-Névoa=(0,01 a 100 microns)Dispersão mecânica de líquidos e
Condensação de Vapores com a sub-denominação de NEBLINA
-Isquêmico=fluxo arterial insuficiente
-Psicossomático=Influência ou correlação entre as funções
mentais e orgânicas.
-Endêmico=Restrito à uma determinada área e de pouca
ocorrência em tempo longo.
-Epidêmico=Ídem , muita ocorrência em pequeno intervalo de
tempo.
-Pandemia=Ocorrência generalizada
É
Conceito Diluidora

Efeito
Vento
Inversão
Térmica

VENTILAÇÃO
NATURAL

Aberturas
Efeito
Temperatura

Difusão Termossifão/
Vertical Efeito Chaminé ou
Combinado Lareira
Laje ou Forro c/ Portas e
Sancas e Sanefas Janelas Lanternins
Sheds,
Oitões e
Plenuns Air e Empena
Ático cega

Aberturas
Brises e
Domus
Cobogós

Birutas Clarabóias Chaminés


E Shafts
Ventilação Geral Natural

Tipos de Ventilação Geral (VG)


VG – consiste na movimentação de massas de ar através
de espaços confinados.

• VGN – é a VG com indução da entrada e saída do ar de um


recinto sob “forma controlada” de aberturas (janelas, portas
e lanternins). Ocorre com admissão e escape natural do ar.
• VGD – é a VG para o controle da concentração ambiental
de gases, vapores e partículas.

1-Insuflação mecânica e escape natural;
Modos de 2-admissão natural e exaustão mecânica;
VGD 3-insuflação e exaustão mecânicas;
4-admissão e exaustão naturais.
LANTERNINS

Os Lanternins são aberturas, dispostas na cobertura de edificações, para propiciarem ventilação e


iluminação naturais dos ambientes. O funcionamento dos lanternins se deve à diferença de
densidade do ar ambiental ao ganhar calor no recinto. O ar, ao ser aquecido, fica menos denso e
ascende para a cobertura. Quanto maior a altura da cobertura, mais significativa será a ascensão
do ar. Do ponto de vista da ventilação natural, os lanternins apresentam ótimo desempenho
quando aplicados em pavilhões altos onde o processo industrial desprende muito calor e,
eventualmente, poluição.

O uso de lanternins para ventilação natural deve levar em consideração os seguintes fatores:
- Os dimensionamentos das áreas de lanternins devem ser adequados e compatíveis com as
aberturas, para ingresso de ar, no nível inferior da edificação;
- Os ambientes ventilados por lanternins ficam com pressão negativa em relação ao ambiente
externo. Uma eventual poluição nas proximidades do prédio migra para o interior do mesmo;
- Em locais com inverno rigoroso, devem ser tomadas providências de fechamento parcial das
aberturas para melhorar as condições de conforto ambiental nos dias de muito frio.

Atualmente, a indústria disponibiliza uma série de lanternins padronizados que asseguram a


passagem do ar sem criar problemas de infiltrações de água. Os lanternins, quando bem
aplicados e dimensionados, é uma opção de ventilação sem consumir energia.
Ventilação Geral Natural

Infiltração: é o movimento de ar “não controlado” num recinto


por meio de aberturas existentes.
VGN é o deslocamento do ar através do recinto, via aberturas,
umas funcionando como entrada e outras, como saída. As
aberturas devem ser dimensionadas e posicionadas de modo a
gerar um fluxo de ar adequado.

- Δp entre exterior e interior;


- resistência ao fluxo de ar nas
aberturas (perda de carga);
Fluxo de ar depende :
- obstruções internas;
- incidência do vento (localização /
posição) e forma do edifício.
Ventilação por ação dos ventos / distribuição das pressões
Ação dinâmica provocada pelo vento que ao contornar uma edificação cria distribuições não
uniformes de pressões com especial importância nas aberturas onde as diferenças de pressões
promovem escoamentos no sentido das altas para as baixas pressões.
Aproveitamento do Movimento do ar
As posturas municipais(COP) estabelecem exigências mínimas para
a orientação do projeto, por ex. :
1 – superfície iluminante natural dos locais de trabalho deve ser no
mínimo (1/6 ou 1/5) do total da área do piso;
2 – a área de VGN deve ser no mínimo (2/3) da superfície iluminante
natural.
COP do Munícípio e Legislação
Específica.
Normas Técnicas-NBRs
• Projetam-se aberturas de entrada de ar voltadas para o
lado dos ventos predominantes (zona de pressão (+));
• As saídas do ar devem estar nas regiões de baixa
pressão exterior (paredes laterais e oposta aquela que
recebe o vento predominante);
• Projetam-se lanternins e clarabóias ventiladas no telhado
onde a pressão é baixa.
Clarabóia

Instalada sobre base em fibra de vidro, de perfil especial,


acoplável a qualquer tipo de cobertura de unidades industriais
ou comerciais.

Os sistemas de abertura manual ou elétrica, que se instala,


permitem maior ventilação e iluminação constituindo num
investimento em segurança contra incêndio pela retirada de
fumaça do ambiente.
Fluxos de Ar através dos Recintos

1) Posições e dimensões das aberturas exercem grande


influência na qualidade e quantidade da ventilação
interna.
Espaços internos vazios (em planta)

a)fechado, b) e=s c) e>s , d) e<s


Espaços internos parcialmente divididos (em planta)

(Situações reais do
fluxo de ar de
entrada e saída)
2) Influência da disposição das aberturas de E/S do ar em
fachadas opostas (em corte)

(comentar)
3) Influência da vegetação externa na ventilação do recinto.

(comentar)
Casos típicos de Ventilação Natural em galpões.
Efeitos da distância entre obstáculo e edificação com
relação ao sentido da Ventilação Natural interna.
Ventilação natural por diferença de pressão causada pelo vento

Para que a edificação seja ventilada devido à diferença de pressão provocada pelo vento não basta que a mesma seja
simplesmente exposta ao vento. É necessário que os ambientes sejam atravessados transversalmente pelo fluxo de ar,
como mostra a Figura .

Ventilação cruzada
A ventilação cruzada ocorre, essencialmente, devido à existência de zonas com diferentes pressões, ou seja, na face de
incidência do vento existe uma zona de alta pressão e na face oposta, uma zona de baixa pressão.
Torres de vento
São captadores altos, adequados para as casas de tijolos ou blocos. Funciona também
quando não há brisa, porque a temperatura dentro da torre é diferente da temperatura
externa, e o ar quente da casa sempre circula.
Com o vento entrando por um lado da torre e saindo pelo outro, o ar quente dos quartos é
sugado até a torre, fazendo com que o ar fresco entre pelas janelas. No inverno, se fecha as
aberturas entre a torre e os cômodos.
Corte de uma casa com torre, e como construí-la. O teto e as partes cruzadas são de tijolos,
e as laterais são de tijolos vazados. A circulação de ar fresco é regulada através das portas
entre a torre e os cômodos e das janelas das paredes externas. As paredes cruzadas
começam acima das portas ou da abertura do piso mais elevado.
Uma casa do estilo árabe com torres do
Exemplos vento

A brisa nas frestas dos badgirs aspira o bafo morno das


A Bastakiya, com suas torres de vento e ruelas casas, substituído pelo ar refrescado pela transf. de
apertadas, é a região mais antiga de Dubai
Estimativa do Fluxo de Ventilação gerada por
ação direta dos Ventos

O uso dos ventos para produção de ventilação deve


considerar :
• Velocidade média do vento;
• Direção predominante;
• Variações diárias e sazonais;
• Interferências locais por obstruções.
Como base de cálculo, dimensiona-se para uma
velocidade de 50% do valor da velocidade média
sazonal local. Obs.: Dados diários em ( http://www.cptec.inpe.br/ )
Cálculo da Qar (ft3/min) que entra num recinto através de
aberturas

A – aberturas de área total (ft2)


Qv = φ A V
V – 50% da velocidade média sazonal
dos ventos locais (ft/min).

0,5 a 0,6 – p/ ventos


φ (coeficiente de incidência perpendiculares à parede.
nas aberturas)
0,25 a 0,35 – p/ ventos
diagonais
A maior vazão de ar por unidade de área é obtida quando as áreas de
entradas e de saídas corrigidas são iguais. Quando são diferentes, faz-
se o cálculo, considerando-se a menor das áreas de passagem do ar, e
acrescenta-se um aumento de vazão obtido no gráfico adiante:
Gráfico para obtenção do aumento de vazão causado
pelo excesso de área de uma abertura sobre a outra
Exemplo.: Qual a vazão de ar que entra num recinto
perpendicular a uma parede onde há 4 aberturas de (4 x 1,50)
m2 sendo a velocidade média sazonal do vento de 2 m/s ?
A = 4 x (4x 1,50) = 24 m2
V = 0,5 x 2 m/s = 1m/s
Φ = 0,5 vento perpendicular à parede
Vmax = 1,2Vmed ou Vmed=0,833Vmax
Eficiência da abertura = 0,8
Qv = 0,5x24x1x0,833x0,8= 8m3/s = 480 m3/min  17040 ft3/min[cfm]
Esta produção potencial de ventilação pode ser comparada
aos “Padrões de Ventilação Geral”. Atenderia aprox. 340 pessoas em
sala de reuniões.
Aplicação Q (pés3/min/pessoa)
Sala de reuniões 50
Fábricas 10 -16
Laboratórios 20
Fluxo de vento por ΔT (“efeito chaminé”, termossifão, lareira,
convectivo ou por “gravidade”)

É o sistema de VGN pelo qual o deslocamento do ar é


favorecido por aberturas situadas na parte superior do
recinto e causado pela Δρ originadas das ΔT entre ar interno
e externo.

Os ganhos de calor a que o recinto fica submetido


ocasionam a ΔT. O ar aquecido fica mais leve e sobe. Se o
recinto tiver aberturas próxima ao teto, o ar interno, sairá por
cima, enquanto o ar externo entrará pelas aberturas mais
próximas ao piso, estabelecendo o “efeito chaminé”.
Efeito Chaminé
A diferença entre as temperaturas do ar interior e exterior
Esquema de ventilação com
provocam um deslocamento da massa de ar da zona de maior para
efeito chaminé no forro do
a de menor pressão. Quando, nestas condições, existem duas
aberturas em diferentes alturas, se estabelece uma circulação de telhado
ar da abertura inferior para a superior, denominada efeito
chaminé.
Ela não é muito eficiente em casas térreas pois depende da
diferença entre as alturas das janelas. Como depende, também,
das diferenças entre a temperatura do ar interior e exterior, para
climas quentes, especialmente no verão, esse mecanismo de
ventilação pode não ser a forma mais eficiente de gerar conforto
térmico e/ou remover o calor acumulado no interior da edificação.
Neste caso, deve-se dar maior importância à ventilação dos
ambientes pelo efeito do vento.
A movimentação de ar devida ao efeito de chaminé pode ser
estimada pela equação:

Qt = 9,4 A h(Ti  Te ) ( vazão de ar – cfm)

9,4 - cte. para efetividade das aberturas;


7,2 -se as condições do fluxo entre a entrada e saída não forem
favoráveis.
A – área livre das entradas ou saídas, supostas iguais * (pé2).
h - distância vertical entre as aberturas de entrada e saída, medida a
partir de seus centros (pé).
Ti – temperatura média do ar interior na altura das aberturas de saída
(F).
Te - temperatura média do ar externo (F).
* Havendo distribuição desigual de aberturas, utiliza-se a menor área, ou
de entrada ou de saída, e adiciona-se o aumento de vazão obtido no
gráfico de correção para aberturas desiguais.
Combinação dos efeitos da ação direta dos ventos com diferença
de temperatura

A combinação dos efeitos é


efetuada pelo uso do gráfico.
Após o cálculo separado de
Qv e Qt somam-se e obtém-se
QT = vazão total. Calcula-se a
relação (Qt/QT), abscissa do
gráfico, e encontra-se o fator
multiplicador de Qt para se
obter a vazão combinada real
Q T= Q v + Q t =  Q t .
Desenvolver os
cálculos do anexo....
Exaustores Estáticos

Os exaustores estáticos como o próprio nome diz, não giram, por isso não são capazes de
causar o vácuo necessário para a exaustão efetiva do ar quente, apenas aproveitam sua
tendência natural de subir constituindo assim SAÍDAS PARA O AR, mas não em vazões
satisfatórias. Podem melhorar o desempenho dos sheds e lanternins (ver figs. abaixo).
Ventilador de Telhado
Aplicações:
Os Ventiladores de Telhado fazem a exaustão do ar em
ambientes onde ocorrem problemas de calor, presença de fumaça
ou odores indesejáveis. São instalados com facilidade em substituição
a uma telha de cobertura de prédios industriais, oficinas, armazéns,
depósitos, galpões, etc.
Características:
- telha e chapéu são fabricados com resina poliéster reforçada
com fibra de vidro;
- a carcaça do ventilador é feita em chapa de aço;
- a hélice é construída em alumínio fundido com rigoroso
balanceamento estático e dinâmico;
- o motor é especial para exaustão, totalmente blindado, tipo
IP 54, trifásico.
Acabamento/Pintura:
- a carcaça do ventilador recebe duas demãos de primer e duas
demãos de acabamento em esmalte sintético azul;
- telha e chapéu são fornecidos em fibra de vidro translúcida,
permitindo a penetração da claridade natural. A pintura de ambas
é opcional.
Exemplos Típicos de Instalação:
Exaustores Eólicos
São SVGN, que utilizam como força motriz a energia eólica.

São utilizados para combater problemas com calor, fumaça, mal cheiro, gazes
tóxicos e partículas suspensas (poeiras finas).
O calor pode ser gerado de duas maneiras: internamente com irradiações de
máquinas ou pessoas e externamente pela incidência do sol no telhado e paredes.
O calor tem a tendência natural de subir e sua trajetória é barrada pelo forro ou
telhado, a massa de ar quente e a poluição ficam então acumulados poucos
metros abaixo do teto aquecendo as camadas subseqüentes.
O vento incide sobre as aletas de alumínio provocando o giro do globo móvel, este
giro produz um redemoinho na base do Exaustor (logo abaixo do telhado) que
succiona a massa de ar quente.
A Qar do Exaustor Eólico varia com a velocidade do vento. Ventos de 10 km/h (2,8 m/s)
produz cerca de 4000 m3/h, ou seja, com uma leve brisa serão renovados cerca de
4000 m3 de ar. Aumentando a velocidade do vento, aumentará também a vazão do
Exaustor, porém jamais excederá sua capacidade máxima que é de 150 RPM.

Escala de Beaufort
1 – (< 7 km/h) (<1,9 m/s) fumaça inclina
2 – (7 a 12 km/h) (1,9 a 3,3 m/s)
folhas agitam
 Características Técnicas

Globo Giratório 45 Aletas em Alumínio Naval


Anéis, Tampa e Base. Confeccionados em Chapa de Aço Galvanizado nº 24
Mancais Alumínio Fundido
Eixo Aço Trefilado (protegido com PVC)
Protetor de rolamentos Polipropileno sob pressão
Rolamentos dupla blindagem (primeira linha)

Vantagens do Exaustor Eólico


Não consome energia; Totalmente silencioso; Adapta-se a qualquer telhado (Kalhetão,
Chads, Lanternins, Telhas de barro, Telhas de amianto...); Elimina odores e gases tóxicos;
  Ao contrário de outros sistemas estáticos é o único que gira forçando realmente a saída do
  ar quente; Reduz riscos de incêndios, pois além de não utilizar energia elétrica também
não produz fagulhas; Elimina condensações no inverno e retira o calor no verão; Maior
aproveitamento da luminosidade natural; Não entra água, totalmente imune a
vazamentos; Baixíssimo custo de manutenção e instalação; Sua manutenção consiste em
  trocar esporadicamente os dois rolamentos que compõem sua parte móvel; Nos
  Exaustores Eólicos estes rolamentos duram em média 05 anos, em Exaustores Eólicos
100% em alumínio (à prova de corrosão) foi constatado vida útil de 06 anos.
APLICAÇÕES TÍPICAS
Locais com geração de calor interna ou externamente (não climatizado).
São ambientes que não possuem forro, com máquinas que produzem calor quando acionadas e
fluxo relativo de pessoas. A função principal do exaustor neste caso é retirar o calor produzido pelo
corpo humano, irradiado pelas máquinas ou por efeito do sol. Exemplos são : igrejas, armazéns,
mini-mercados, academias de ginástica, gráficas, siderúrgicas, fundições, recauchutadoras,
lavanderias, indústrias de artefatos plásticos, etc...

Criação de Animais
Os animais são os que mais sofrem com o calor, principalmente estando em confinamento,
onde o calor pode ocasionar até mesmo mortandade. O Exaustor Eólico nestes casos ameniza
a temperatura e renova o ar, tornando-o mais fresco e saudável, apropriado para granjas,
currais e cocheiras. No trato com aves existe ainda o problema com as fezes onde ocorre a
liberação de gazes tóxicos provenientes da fermentação.
Não é apenas o calor que pode prejudicar os animais, o frio excessivo também é
proporcionalmente prejudicial, por isso os exaustores quando instalados nestes ambientes
são providos de tampas internas que podem ser fechadas durante a noite ou no inverno.

Locais com problemas de condensação


Existem locais onde vapores condensam-se no forro ou telhado, este fenômeno é mais
freqüente durante o inverno, mas há locais onde sempre que há variação dos níveis de
umidade isso ocorre. O Exaustor Eólico retira os vapores evitando a condensação. Indicado
principalmente para locais que trabalham com armazenagem de produtos que acumulam
umidade como feno e cereais em geral.
EXEMPLO : Um galpão industrial apresenta as dimensões de (30m x 10m x
5m) e os equipamentos dissipam uma quantidade de calor de 3000 Btu/min na
sua operação industrial. A temperatura exterior é de 26 C (80 F) e a interior
deve ser mantida igual a 32,8 C (91 F). A área das aberturas de entradas é
de 7 m2 e das de saída é de 12 m2. O vento sopra perpendicularmente à
fachada, com uma velocidade média de 3,6km/h (197,4 ft/min). Em cada turno
trabalham 40 pessoas. No processo 4 litros/h de água são evaporados no
interior e o gás presente é o CO2. A Umidade relativa deve ser mantida entre
50 a 60%

Analisar as
condições de
ventilação
natural da
fábrica.
É
Conceito Exaustora

É Diluidora
Contingências

VENTILAÇÃO
FORÇADA

Componentes Proj./Inst./Ope
-ração e
Manut.
(>complexidad
Balanceamento e)
Fluxogramas
Ar Natural
Conceito

Ar local ou
ambiente
Ventilação
Adiabática

Contextualização/As-
sociação da Ventilação

Ar Condicionado
Ar Circulado ou
Recirculado

Ar Arrefecido/Aque-
cido Ar Refrigerado
Odores e
Taxa de Ventilação Fumaça

Carga Térmica
Calor Sensível

Monitoramento
do VDC Critérios p/Diluição e
Renovação do Ar +
Agente

Trocas
p/h,min,s ou
tempo p/troca
Monitoramento da
UR ou CL Velocidade do Ar
[m/s]
Remoção ou Adição da umidade do ar

A remoção da água contida no ar pode ser feita por meio de


aparelhos chamados de desumidificadores. Aplica-se em certos
ambientes de trabalho tais como: locais de guarda de documentos,
microfilmes, bibliotecas, certas indústrias químicas, farmacêuticas,
óticas, fotográficas, de papéis, cigarros, plásticos, gráficas,
cervejeiras, etc. que necessitam de ar com baixo teor de umidade,
sem exigirem climatização completa por ar condicionado. Consiste
em retirar calor latente, sem diminuir a TBS.

Lembrando que:
Calor sensível se manifesta por um certo nível de T.
Calor latente causa mudança de estado físico sem alteração
de T e p.
A adição de umidade é obtida pela introdução de água no
estado de vapor.
Desumidificador de ar
Opera pelo princípio da
circulação forçada do ar
ambiente que atravessa uma
serpentina evaporadora de gás
de refrigeração, que estando
com a T abaixo do ponto de
orvalho (*), retém a umidade
por condensação.
(O inverso da desumidificação
é a ventilação adiabática ou
resfriamento evaporativo)
O ar vai perdendo umidade até o limite situado entre [60 – 40]%,
função da T e das condições de infiltração de umidade no local.
(*) É a T sob a qual o vapor d`água contido no ar condensa.
Percebe-se sua atuação quando uma vidraça começa a ficar
embaçada.
3 – Insuflação e exaustão mecânicas
É o sistema de VGD em que ventiladores insuflam e exaustores
removem o ar do recinto. As máquinas podem ser instaladas
diretamente no recinto ou atuando através de sistemas de dutos.
-qualidade do ar insuflado

Vantagens -ventilação mais controlável -distribuição do ar no recinto


(evita circulação parasita)

Desvantagem -custo mais alto

Exemplo de aplicação:
Exemplo de VGD completa ou mista
A instalação de insuflação e exaustão mecânicas em sua forma mais
completa pode fazer a captação do ar em local não-poluído, filtrar, se
necessário, e insuflar em bocas dispostas ao longo de dutos.

(planta baixa)

Vista superior
Ventilação Industrial
Ventilação Local Exaustora
-Finalidades e Aplicações compatíveis com a VGD,
-Dedicada à processos contínuos e bateladas,
-Destinada ao monitoramento de misturas(ar+
agentes ),cujo TLV-TWA<100 ppm, mg/kg ou ml/m3,
odores ou fragâncias e emissões de aerodispersói-
des,
-Possui aplicação específica em processos de transferência de
massa( Transporte Pneumáti-
co e Produção Limpa).
A aplicação da VLE não inibe a VGD e sim , ambas se
complementam,
- O desenvolvimento do Projeto tem maior com-
plexidade devido a maior quantidade de equipa-
tos e fluxogramas específicos em função das va-
riáveis de Processo.
Ventilação Local Exaustora
Estudo do Captor
-É a porta de entrada da mistura(ar+agente),
-Tipos de Captores
-Formato
-Aspectos Construtivos
-Perda de Carga de Entrada
-Velocidades:
-Boca Premente(transição entre o captor e o duto no
caso de diferentes seções)=VT(Veloci-dade de
Transporte).
-Plano da Face(Velocidade de Face)
-Velocidade de Captura
-Velocidade Terminal
-Ponto Nulo
Ventilação Local Exaustora
Estudo do Captor

-Vazão ou fluxo da mistura na captação,


-Influência das abas e chicanas,
-Influência das saias ou fechamento lateral,
-Dimensões máximas e mínimas da seção de face,
-Captores em ilhas, cantos ou laterais,
-Influência de ventos ou distúrbios laterais,
-Características das emissões
-Recomendações de instalação( Manutenção,
limpeza e regulagem de desempenho),
-Materiais utilizados,
-Outros
Ventilação Local Exaustora (VLE)

Objetiva a proteção da saúde do trabalhador, captando os


poluentes (gases, vapores e poeiras tóxicas) na fonte
(operações, processos e equipamentos) antes de sua dispersão
na zona de respiração e no ambiente. Em geral, processa
quantidades menores de ar que VGN e VGD.

Benefícios obtidos
- maior controle de riscos;
- bem-estar, eficiência e segurança do trabalhador retirando do
ambiente uma parcela do calor liberado por fontes quentes;
- controle da poluição do ar da comunidade.
Exemplos de aplicações de SVLE
são sistemas bastante especializados dos ambientes industriais

• Cabines de pintura, jatos de areia, granalha;


• Aparelhos de solda, forja;
• Fogões;
• Tanques p/ tratamento químico;
• Esmeris;
• Máquinas de beneficiamento de madeira;
• Transporte de pó;
• Misturadores;
• Ensacadores; Condicionantes:
• Britadores;
• Peneiras; • no. de fontes muito grande;
• Silos. • não se consegue aproximação adequada
da fonte.
Componentes básicos de um sistema de SVLE

B
E

C D
A Fluxograma
básico

A) Captor: dispositivo de captura do ar contaminado, instalado na origem da


emissão. A qualidade do seu projeto determina o sucesso do SVLE;
B) Sistema de dutos: realizam o transporte dos gases capturados, interliga os
componentes;
C) Ventilador: fornece energia necessária ao movimento dos ar;
D) Equipamento de Coleta e Separação: retém os poluentes impedindo
lançamento na atmosfera (coletores de partículas, filtros, lavadores de gases
e vapores, precipitadores eletrostáticos), são instalados antes ou depois do
ventilador;
E) Atenuador de Ruído e Chaminé.
Sistemas centrais e coletores unitários

 Atende a mais de uma fonte (flexibilidade);

 Recirculam o ar (atenção com a sua


eficiência ! );

 Não precisa projeto de engenharia.


Escolha em catálogo.
Dimensionamento de um sistema (SVLE)
1) Captor: determinar forma, dimensões, posição relativa à
fonte, vazão e energia p/ a captura.
2) Sistema de dutos: arranjo físico, comprimento, dimensões
da seção, singularidades e energia para o fluxo.
3) ECS: tipo, forma e dimensões, energia para o fluxo.
4) Ventilador: escolha da máquina mais adequada para
fornecer a energia total necessária ao processo.
5) Atenuador de ruído.
6) Chaminé.
7) Acessórios e Singularidades
Diagrama de variação das energias em uma instalação de (VLE)

1) pD ; 2) pT = h; 3) pE = pT – pD (podem ser medidas c/ instrumentos)


Funcionamento da instalação (VLE) com lavador de gases

1) Ar com vapores é sugado para a boca de entrada do captor (A);


2) Em (A) atua pressão negativa (inferior à atmosférica = - 40
mmH2O) causada pela depressão (-140 mmH2O) da entrada do
ventilador (linha verde - pressão estática);
3) A patm que atua no ambiente fornece a energia para o transporte
do (ar + vapores) vencendo as perdas de carga ao longo do duto,
curvas e dentro do lavador até (E)-boca de entrada do ventilador;
4) Ao entrar no ventilador por (E) o ar recebe das suas pás a
energia cinética e potencial de pressão para sair em (F);
5) Esta energia mecânica vai fazer o ar escoar no duto de recalque
(F – G) até à saída da chaminé (G), onde volta a atuar a patm,
ainda com uma energia residual de saída devida à velocidade do
fluxo no trecho (F – G).
Princípios do SVLE

Regras básicas na captação de


poluentes na fonte:
-Enclausuramento de operações
ou processos
-A direção do fluxo de ar

Exemplos:
- descarregamento de correias
transportadoras;
- tanques de lavagem.
CAPTORES (COIFAS)

Locais de captura de poluentes dimensionados por fonte poluidora que


com um mínimo de energia promove a entrada destes poluentes para o
sistema de exaustão.

Induzem na zona de emissão de poluentes, correntes de ar em


velocidades tais que assegurem que os poluentes sejam carregados
pelas mesmas para dentro do captor.

As dimensões do processo ou operação determinam as dimensões do


captor e sua forma.
CAPTORES

• Forma e Tipos
CAPTOR ENCLAUSURANTE (ideal)

(Ref. 4, pg 191)

CABINE (permite acesso ao processo industrial)

(Ref. 4, pg 191)
CAPTORES EXTERNOS

(Ref. 4, pg 191)
(Ref. 1, pg 202)
CAPTOR RECEPTOR
(politrizes e esmeris)

(Ref. 4, pg 192)
(Ref. 1, pg 202)
Requisitos de Q dos captores

• obter a Qmin de exaustão (aliviar o ventilador) que permita uma


eficiente captura dos poluentes emitidos pela fonte;

• Qmin tal que induza em todos os pontos de geração de poluentes


uma velocidade de captura maior que a do ar ambiente, e dirigida
para o captor;

• os valores de “V” de captura são determinados com base em


experiências anteriores, ou seja, valores recomendados.
Velocidade de captura

É o valor da velocidade do ar a uma distância do captor que induz


as partículas contaminantes a deslocarem-se na sua direção.

(Ref. 1, pg 201)
Distribuição das velocidades de captura
• O ar se dirige para a boca de aspiração vindo de todas as direções;
• A velocidade de captura decresce com a distância das partículas em
relação à boca do captor;
• As flanges ou abas laterais evita a captura do ar que fica atrás da boca.

(Ref. 1, pg 208)
Definição das velocidades de captura
Elas são definidas com base em experiências anteriores ou valores recomendados:

(Ref. 1, pg 204)
Velocidades de captura recomendadas (ref.9, p. 110)
Vazão (Q) de ar necessária à obtenção da velocidade de captura

Sejam: V – velocidade de captura em M (m/s)


S – área do tubo (m2)
x – distância do ponto de captação à boca (m) ( x  1,5D)

Q – vazão no tubo (m3/s)


1) Boca circular sem flange Q = (10x2 + S)V
2) Boca circular com flange Q = 0,75(10x2 + S)V
(Ref. 1, pg 209)
3) Boca retangulares largas

(Ref. 1, pg 217)
Verificação experimental da velocidade de captura
A velocidade de captura necessária para uma operação específica pode ser obtida
experimentalmente usando um “captor explorador”.

(ref. 9, p. 110)

Com a pE e a curva de calibração pode-se obter a Qar induzida pelo captor. Aproximando
o captor explorador de geração (G), pode-se medir a distância x para a qual ocorre a
captura do contaminante. Com x pode-se verificar a velocidade de captura
recomendada para o tipo de captor.
CAPTOR ENCLAUSURANTE
Pretende-se impedir que os
poluentes emitidos atinjam o
ambiente saindo pelas frestas.
Deve-se manter dentro do captor, pc
 patm. O ar ambiente vai entrar, não
havendo escape de poluentes.
Área aberta =  áreas das frestas
Q = Aaberta x VRec onde VRec  1 m/s
(VRec - veloc. recomendada)
CABINE

Q = Aaberta x VRec onde VRec  1 m/s

(Ref. 4, p.192-198)
Perda de carga num captor
A perda de pressão total de um captor é calculada pela expressão da perda
de carga em acessórios (localizada):
p = K ρ v2 / 2 (Pa)
K - coeficiente de perda de carga do captor;
ρ v2 / 2 - pressão de velocidade no duto de ligação (Pa)

Em face da perda de carga ocorre uma redução na vazão do captor


caracterizada pelo coeficiente de entrada (Ce) que representa a razão entre a
(Qreal / Qteórica) ;
Demonstra-se que : K = (1 – C e2) / Ce2
Tabelas de coeficiente de entrada (Ke) para captores

(Ref. 9, p.116)
(Ref. 9, p.117)
Exemplo de cálculo de perda de carga em captor:

Calcular a vazão e a perda de carga em um captor tipo abertura circular


flangeada com D = 25cm que se destina a exaurir fumos de solda. A distância
de montagem é 40cm.

Usando-se a tab. 6.2 p/ vc (veloc. de captura rec.) e a tab. 6.4 p/ K (coef. de


entrada) c/ ar padrão:
D = 0,25m; x = 0,40m; ρar = 1,2 kg/m³; Vc = 0,75m/s; K = 0,49.
  0, 25 2
Q  0,75V (10 x 2  A)  0,75  0,75  (10  0,4 2  )  0,93 m 3 s
4

D 2 4Q
Q  VA  V V 
4 D 2

2
1 1  4  0,93 
p  K V  0,49   1,2  
2
  105Pa
   0,25 
2
2 2
Captor de coifa clássica (central)
-produtos não tóxicos - fogões, mesas quentes,
Aplicação Usos
- operador não se curva tanques com fervuras, etc.

Coifa Aberta

• Vazão aspirada pelo captor P – perímetro do tanque (pés)


V – velocidade de captura (pés/min)
Q2 = 1,4 P D V (cfm)
D – abertura (altura de montagem) da coifa
acima do tanque (pés)

Coifa baixa D< 90cm  Q1=Q2.

Coifa alta D>90cm  vazão do ar induzido


deve ser considerada.

(Ref. 1, pg 219)
Coifa com Vedação em 3 lados

Usadas quando há corrente de ar laterais

Q = W H V ou Q = L H V

V – velocidade de captura (50 – 500 pés/min)


W, L – dimensões da coifa (pés)
Perda de carga na entrada - pc = 0,25 v2 / 2g
Velocidade no duto: 1000 – 3000 (fpm)

(Ref. 1, pg 223)
Captor cônico de bancada (bico de pato –
concordância entre seções) Captor “portátil” para bancada

(Ref. 1, p. 217) (Por o captor próx. da fonte, pois


Q varia c/ x2 !)
(Ref. 1, p. 220)

Captor de coifa com fenda lateral


(gases ou vapores emitidos por tanques)

(Ref. 1, p. 224)
“Layout” de uma instalação de exaustão
Captores de coifa com fenda
lateral junto à parede (tanques de
onde saem vapores tóxicos)

Captor de coifa central (ilha)


(tanque com vapores tóxicos)

Captor cilíndrico sem flange


(pequena cuba c/ emissão de gases
poluentes)
Captor cônico de bancada (bico
de pato) (bancada de trabalho p/
limpeza de peças de fundição)

Coifa de exaustão clássica aberta


(banho de chumbo e antimônio)

Lavador

Ventilador
(Ref. 1, pg 259)
Motor
Representação isométrica da instalação de exaustão

(Ref. 1, pg 260)
Exemplo: Calcular a vazão do captor de coifa central (ilha) e a perda
de carga na entrada.
A) Dimensões do problema
a = 1,20 + 2 x 0,36 = 1,92 m = 6,30 ft
b = 2,40 + 2 x 0,36 = 3,12 m = 10,23 ft
P = 2(1,20 + 2,40) = 7,2 m = 23,6 ft
D = 0,90 m = 3 ft
B) Velocidade de captura
Adotando-se v = 140 fpm
C) Vazão na coifa
Q2 = 1,4 P D V = 1,4 x 23,6 x 3x 140 = 13880 cfm (Ref. 1, pg 261)
D) Perda de carga
p = K ρ v2 / 2
velocidade recomendada no duto; 2000fpm = 10,2m/s; K=1,04; ρ=1.2kg/m3
p = 64,9 kPa.
E) Diâmetro do duto
d = (4Q / ¶ V)1/2 = 2,97 ft = 0,90m (adotou-se v=2000 fpm)
JATOS PLANOS DE AR
Se originam de saídas tipo frestas c/ importantes aplicações em VI.
Aplicações: ventilação sopro-exaustão e cortinas de ar.

Processos quentes evitar


deflexão do fluxo
ascencional
Emissão do
Conceito Agente

Captação da
Mistura
Configuração

Fluxograma de um
SVLE
Descarga de
Ar Limpo Transporte da
Mistura(Ar +

Descarte Agente)
Seguro Retenção/Separação
Captores Dutos, redes
Acessórios ou tramos

Máquinas de Coletores/Sepa
Fluxo(Ventila- radores
dores)

Componentes de um
SVLE a)Ciclones
e)Torres
de enchimento e prato

b)Filtros
d)Hidrociclones e
Lavadores c)Câm. Inercial e
Gravitacional
Transporte Teste de
Assistência Pneumático Performance
Técnica

Curva de
Operação e Operação
Manutenção

Complementação
Leis dos
sobre a Ventilação
Ventiladores
Materiais Apli-
cados

Assoc./ de
Configuração ventil/separ/colet.
dos Ventiladores Sistemas de
Partida/Acion.
TRANSPORTE PNEUMÁTICO
Sistemas de Transporte Pneumático
→ Diversos tipos de acessórios:

- Alimentador; - Controladores de Nível;

- Válvulas de Entrada e
- Silo Pulmão;
de Respiro;

- Transportador; - Compressores,
Sopradores e Exaustores;
- Linha de Transporte ;
- Válvula Rotativa
- Silo Receptor;
- Ciclones.
Esquema do transporte em Fase densa
Conceito de Força Bruta – Ciclo de Carga
Conceito Fluidizado – Ciclo de Transporte
Figura 3.6: Ajustador de Pressão (Booster)
Conceito Convencional – Ciclo de Transporte
Conceito Linha Cheia – Ciclo de Transporte
Conceito Linha Cheia – Transporte Contínuo
Ventiladores

Centro de Metrologia de Fluidos

IPT
Tipos de Ventiladores
• Categorias:

o Axiais
o Centrífugos
o Axial-centrífugo
o Ventiladores de teto
o Sopradores de fluxo misto
o Ventiladores regenerativos
(Vórtex)
Ventiladores Axiais
Hélice
Ventiladores Axiais

Tubo axial
Ventiladores Axiais
• Fluxo direcionado (Vane axial)
Ventiladores Axiais

Jet-fans
Ventiladores Centrífugos
Pás perfiladas
(Air Foil)
Ventiladores Centrífugos

Pás retas

Sirocco
(pás para frente)
Ventiladores Centrífugos
• Pás para trás (limit load)
Ventiladores de Fluxo Misto
• O escoamento no
interior da carcaça
passa a 45o
Ventiladores Centrífugos

• Carcaça:
em forma de
voluta (caracol)
Ventiladores Vórtex
Pressão Total
• A quantidade de energia específica que o ventilador transfere ao fluido de
trabalho, sob certas condições de referência, é denominada de pressão total.
• A pressão total, por definição, é a soma da pressão manométrica na saída do
ventilador com a pressão dinâmica também na seção de descarga do
ventilador, expressa em comprimento de coluna de água (milímetro ou metro,
mmH2O ou mH2O), ou em Pa.
• PT=PE + PD ou TP = SP + DP(inglês)
• PE = é a própria impendância ou resistência ao fluxo da mistura no sistema de
ventilação
• PD= é a variação da pressão de velocidade ou pressão cinética ou pressão
dinâmica.
• Observação: Ao inverter a rotação de um ventilador centrífugo a vazão
reduz em até 40%, mantendo o mesmo sentido de sucção e recalque.

1 1 1 2
p total  p2  
 ar V 2 
 H 2O g  H 2O g  2 
Curvas Características

• Curvas características de desempenho para um ventilador axial


Leis dos Ventiladores
Q2 N 2
• Vazão de ar: 
Q1 N1

2
PS 2  N 2 
• Pressão Estática:  
PS 1  N1 

3
Pot 2  N 2 
• Potência:  
Pot1  N1 
Variação do Tamanho
• Para ventiladores geometricamente
semelhantes, valem as leis:
3
Q2  D2 
» Vazão :  
Q1  D1 

2
Ps2  D2 
» Pressões :  
Ps1  D1 

5
Pot 2  D2 
» Potência :  
Pot1  D1 
Variação da Densidade

Q2
• Vazão: 1
Q1

Ps2  2
• Pressões: 
Ps1 1

Pot 2  2
• Potência: 
Pot1 1
Eficiência
Eficiência média aproximada dos
ventiladores centrífugos, conforme o tipo
do rotor.Os rotores axiais têm eficiência
entre 40 a 60%
Ventilador Air Foil
Variação da vazão produzida por um
ventilador air foil, em função da largura das
pás.
Ventilador Centrífugo
Projeto da voluta (caracol) de um ventilador
centrífugo.
Ensaio de Ventiladores
• Objetivo:

Levantar as
curvas
características
dos
ventiladores
Ensaio de Desempenho
VALORES MEDIDOS:

• Tbs Temperatura de bulbo seco [ oC ]


• Tbu Temperatura de bulbo úmido [ oC ]
• Patm Pressão atmosférica [mmHg]
• T1 Temp. do ar que entra no vent. [ oC ]
• Tb Temp. do ar que entra nos bocais[ oC ]
• T2 Temp. do ar que sai do ventilador [ oC ]
• N Rotação do rotor [ rpm ]
• P Potência elétrica no motor [W ]
• Q1 Vazão de ar nas condições de entr. [ m3/h ]
• P1 Pressão estática na entrada [Pa]
• P2 Pressão estática na saída [Pa]
Câmaras de bocais – Norma
ISO5801
Ensaios em Câmara de Bocais
• Definidos pela Norma ISO
5801
Ensaio em Duto
• Ventilador recalcando em duto
Ensaio em Duto
Mapeamento de velocidades com o tubo de Pitot
Ensaios Realizados
Ensaios Realizados
Ensaios Realizados
Sistemas de Tratamento do Ar

Os poluentes exauridos do ambiente de trabalho (vapores, gases,


névoas, particulados e poeiras) devem ser coletados ou tratados para
liberação na atmosfera.
Os equipamentos para a coleta ou tratamento de poluentes
do ar podem ser agrupados segundo os mecanismo de:
Coleta e eliminação de PARTÍCULAS

• ação de filtragem (coleta via meio poroso – FILTROS)

• ação da força de gravidade (COLETORES GRAVITACIONAIS ou


de SEDIMENTAÇÃO)

• ação de forças de inércia (COLETORES INERCIAIS)

• ação das forças centrífugas (CICLONES)

• ação de lavagem por água (LAVADORES, câmaras ou torres de


BORRIFO, lavadores VENTURI)

• ação de ionização e atração eletrostática (PRECIPITADORES


ELETROSTÁTICOS)

• Scrubbers, Demisters e Redlers


FILTROS

Um dos mais antigos métodos de remoção de partículas de um fluido gasoso.

Os filtros atuam em virtude dos seguintes mecanismos de interação


com as partículas:
- Impacto inercial: partículas (>3) são coletadas devido sua
inércia impedir de acompanhar o fluxo do ar ao redor dos
filamentos do tecido. O efeito cresce com a massa e velocidade da
partícula. Elas deixam o fluxo e colidem com os filamentos do
tecido. (1 mícron = 10-6 m ).
- Interceptação direta: partículas com  (1 – 3)  que acompanham
o fluxo do ar são retidas nas malhas constituídas por fios
micrométricos do tecido.
- Movimento browniano: partículas entre (0,1 – 1,0)  tocam os
filamentos face seu movimento aleatório. Partículas menores têm
mais mobilidade browniana, expondo-se mais que as maiores à
colisão com os fios.
Plantas em escritórios servem como filtros naturais de ar
Hoje em dia é muito comum ver funcionários de um mesmo escritório
"culparem" o uso do ar-condicionado por problemas respiratórios e doenças
crônicas. Porém, muitas vezes isso acontece por causa das longas horas que
este funcionário passa em um ambiente fechado, que pode sofrer com a
chamada "síndrome do prédio doente".

Esta síndrome acontece em locais que possuem ar-condicionado sem


manutenção e um grande número de máquinas, fazendo com que o ozônio
acumulado no escritório fique preso no ambiente. De acordo com pesquisa
realizada pela Universidade do Estado da Pensilvânia, ambientes fechados
que contam com vasos de plantas, apresentam uma concentração mais baixa.

Um benefício do uso de plantas no ambiente de trabalho é a possibilidade


de ter um filtro natural de ar, capaz de filtrar as impurezas existentes
em um ambiente sem ventilação natural. Por serem locais fechados, os
escritórios possuem como grande vilão os poluentes liberados por aparelhos
eletrônicos como ar-condicionado, impressoras e copiadoras.

Muitas empresas têm investido num serviço que garante a entrega de arranjos
e flores frescas semanalmente nas empresas.

Além de purificar o ambiente, as flores e plantas também podem melhorar o


desempenho no trabalho. Durante pesquisa, homens e mulheres demonstraram
mais pensamento criativo e apresentaram soluções mais originais para os problemas
propostos no ambiente com flores e plantas.
A escolha do filtro depende do tipo de pó e do “diâmetro” médio
() das partículas.
A tabela mostra indicações de tamanho das partículas de
vários materiais:
Cabelo humano (50 - 200 )
Para efeitos comparativos
Limite de visão humana (10 – 40) 

(Ref.1, pg. 288)


Tipos de Filtros
PAINÉIS
usa vários tipos de meio filtrante, conforme a classe, sob forma
de mantas alojadas em armações.

(Ref.1, pg. 285)


FILTROS DE TECIDOS

-Captação de poeira de
- Sacos moagem

- Mangas - Mistura e pesagem de


Formas Aplicações grãos
- Painéis lisos
- Moagem de pedra, argila
- Painéis ondulados e minerais
- Trituração de cimento
- Limpeza por abrasão

• Quando a (C) de partículas é muito alta, usa-se, antes do filtro,


um separador tipo inercial para reter as partículas maiores
• O rendimento dos filtros de tecido supera 93%
Materiais de tecidos usados em filtros industriais
(Ref.1, pg. 292)
FILTROS DE MANGA

Modelo antigo usado em VI: Ar c/


pó entra por dentro da manga e
deixa o pó no lado de dentro do
tecido (“feltro agulhado”- meio
fibroso de grande eficiência de
coleta). A eficiência de retenção
no tecido aumenta c/ o acúmulo
de material coletado que gera
aumento da perda de carga. Neste
tipo, o sistema de limpeza
interrompe a produção fabril.

Chapa perfurada

(Ref.1, pg. 293) www.imapa.com.br


Modelo novo ar c/ pó penetra de fora p/
dentro das mangas e sai pela parte central
da boca superior, deixando o pó no lado
de fora do tecido.

Válvula Rotativa
Equipamento adaptado em filtros e ciclones para
controlar a quantidade de material a ser descarregado
em transporte pneumático ou qualquer outro tipo de
recipiente.
Usa em poeiras finas em
forte (C) em processos
contínuos, limpeza por ar
comprimido com comando
automático.

Filtro automático de mangas


(Ref.1, pg. 296) (Ref.1, pg. 298)
COLETORES GRAVITACIONAIS (de sedimentação)

Câmara metálica de grandes dimensões, em relação às do duto que


nela introduz o ar poluído, com o fim de reduzir a velocidade do fluxo,
permitindo a deposição de partículas relativamente grandes  (100 –
200)  pelo seu peso.
(Coletor gravitacional de 1 câmara)

No fluxo de (E – S) as partículas
maiores vão se depositando no
cone de coleta. O pó acumulado é
retirado periodicamente por A.

(Ref.1, pg. 303)


-Baixo custo -Pré-coletor em indústria
-Pouco desgaste -Coletas de cinzas em
Vantagens Aplicações
-Consomem pouca potência caldeiras a carvão

-Recebem gases com altas T´s -Operações de refino de


metais

Solução para uma maior Solução para uma


deposição de partículas maior deposição de
médias e pequenas pós finos
(coletor de câmaras múltiplas) (coletor de câmaras múltiplas, de chicanas,
placas dispostas alternadas p/ induzir
formação de redemoinhos de eixo
perpendicular ao fluxo)

(Ref.1, pg. 304)


COLETOR DE CÂMARAS INERCIAIS

São câmaras em que se faz o desvio do fluxo do ar e devido à inércia, as


partículas mais pesadas tendem a conservar sua trajetória original caindo em
dispositivo de captura.
- Pré-coletores
Aplicações
-  Є (50-200)

(Ref.1, pg. 306)


COLETORES CENTRÍFUGOS ou CICLONES
Usado para coletar as partículas de maior
tamanho e peso específico funcionando
como pré-coletor, de modo a reduzir a carga
de coleta no coletor principal.
Induzem um movimento rotatório para o gás
de modo que a força centrífuga sendo maior
que o peso e a coesão, resulta num
lançamento das partículas contra as
paredes, separando-as do fluxo do gás.
A entrada do gás é tangencial à periferia da
parte alta do cone de modo a criar um fluxo
helicoidal descendente que ao alcançar a
parte inferior retorna como fluxo helicoidal
ascendente central até a boca de saída na
parte superior do ciclone. As partículas
sólidas em suspensão no ar, sob o efeito da
força centrífuga, tendem a deslocar-se para
a película de ar junto às paredes do ciclone.

(Ref.1, pg 307)
O fluxo é complexo e não existe um
modelo analítico p/ o projeto. Usa-se
modelos experimentais em que os
parâmetros determinantes na
seleção do ciclone são a eficiência e
perda de carga.

Ciclones de veloc, de entrada alta e


de raio pequeno originam grandes
perdas.

Na seleção do ciclone há uma


solução de compromisso entre a
eficiência e a perda de carga.

Em geral se fixa a perda admissível


e se obtém a eficiência como
consequencia.

Δp = K ½ ρar ve2 ;

K = 21,16 (Ae / As )1,21 (SI)


Em vista da complexidade dos fluxos
dentro do ciclone, seu projeto p/
atingir uma dada eficiência de coleta
é muito difícil. Assim, se usa em VI
perfis padrões, a partir do diâmetro
do corpo “d”:

A- alta eficiência;
B- média eficiência.
-Coleta de material
Aplicações particulado ou fibroso

-Baixo custo
-Fácil de projetar ciclones-padrão A e B
Vantagens -Consomem pouca potência
-Fácil construção e manutenção
-Pode usar com T elevada

-Baixo rendimento para  < 5


-Desgaste rápido com pó de alta dureza
Desvantagens e velocidade
-Podem entupir com poeiras pegajosas,
úmidas e em altas C.
LAVADORES
Objetivam a coleta de pó (impactação inercial) ou gases poluentes
(absorção) mesmo em T elevadas, por ação de lavagem c/ líquido lavador.

Usado quando a C de pó é alta e  > 10 , funciona também com  (1 – 10) .

O ar com pó recebe água


pulverizada bombeada do
tanque do lavador. As
partículas em choque
com as gotículas de água
de H2O (20 – 50) , caem
formando lodo. Um
eliminador de gotas
impede as gotículas
saírem do lavador.

(Ref. 1. Pág.317)
O contato íntimo é obtido por via
do fluxo gasoso passar em
contra-corrente pelas gotas
obtidas por nebulização, ou por
meio do aumento da superfície de
contato do líquido c/ ajuda de
material de enchimento. Para
gases sujos é a única alternativa
disponível p/ processos
industriais.

Sua construção exige


conhecimentos tecnológicos
específicos.
Eliminador de Gotas
Executado com perfil especial de polipropileno tipo onda dupla, montagem
modulada em painéis, com dimensões que facilitam a desmontagem e limpeza e com
alta capacidade de reter as gotículas arrastadas pelo ventilador, reduzindo esse arraste
a um percentual ínfimo da vazão de água circulada.

Construído através da união de chapas corrugadas que formam câmaras com o


desenho de "S", pelas quais passa o fluxo de ar, cujas partículas de líquido se chocam
contra as paredes destas, aglomerando-se e sendo eliminadas pela ação da força de
gravidade. Quando montado na horizontal (fluxo vertical de ar), permite que as gotas
drenadas escorram no contrafluxo do ar; quando montado na vertical (fluxo horizontal
de ar), deve ter inclinação entre 5 e 10° em relação à vertical, facilitando a drenagem do
líquido separado. Trabalha com velocidades de 2,5 a 3,5 m/s, em sistemas ar/água, e
apresenta perda de carga de 1,27 mmca e eficiência de remoção de até 99%.
CICLONE ÚMIDO

Ciclone com sistema de


borrifamento de água, as partículas
tendem a escorrer pela superfície
do coletor até o local onde é feita a
coleta do material retido sob a
forma de lodo ou lama.

(Ref.1, pág. 319)


PRECIPITADOR / FILTRO ELETROSTÁTICO

O ar c/ contaminantes em contato com uma alta ddp (entre o fio


ionizador e as placas coletoras) se ioniza, os íons chocam-se com as
partículas contaminantes, carregando-as eletricamente, causando a sua
migração em direção às placas coletoras.

(Ref.4, pág.378)

Unidade de controle de emissão de


particulados finos contidos nos
gases de combustão ou de outras
correntes gasosas (fumaça, poeira)
em processos industriais.
TIPOS
-Alto custo inicial (de
construção complexa)
- Usinas termoelétricas
-Requer espaço (espaço
- Fábricas de cimento entre placas coletoras de
- Aciarias 20-30cm)
Usos - Fundições de metais Desvantagens -Perigos de alta-tensão
não-ferrosos -Só serve para material
- Fábricas de celulose particulado

Características

- Rendimento de coleta em peso de (95 – 99%) para  (0,1 – 200 m);


- Podem tratar gases a altas temperaturas;
-A energia é consumida apenas para carregar as partículas. As veloc. do
ar entre placas é 1,5-3,0 m/s, baixas perdas de carga (10-15 mm H 2O),
cerca de 1/10 dos filtros de manga;
-Vida útil longa / facilidade de limpeza por vibração c/ marteletes
mecânicos
• Separação e coleta de GASES E VAPORES

absorção (dissolução gáslíquido): por líquidos no qual o gás é solúvel


(TORRES de BORRIFO (spray), de ENCHIMENTO, de PRATOS)

adsorção: substâncias de alta porosidade retém poluentes gasosos/fumaças


pela ação de forças de atração moleculares (Van der Waals) e afinidade
química (CARVÃO ATIVADO, ALUMINA ATIVADA, SÍLICA-GEL)
( colunas ou caixas c/ leitos ou camadas de adsorvedor c/ (15-90cm) de espessura. O gás
atravessa os leitos de adsorção c/ v=10m/min (odores) e v=20m/min (solventes) )

incineração de resíduos gasosos ( “FLARES” tochas, INCINERADORES)

condensação de vapores (resfriamento realizado em CONDENSADORES)


Torre Borrifo- o gás contido no ar atravessa a torre de baixo/cima, aspersores
espalham gotículas do solvente (H2O) que absorve o gás, caindo o condensado
em bacia de onde é recirculado. / Torre de Enchimento- o gás passa por leito
de recheio p/ assegurar maior área de contato c/ o solvente que cai de
aspersores do alto da torre (contracorrente) / Torre de Pratos- série de
bandejas (pratos) c/ furos sobre os quais são postos “copos” invertidos que
permitem o gás ascendente borbulhar numa camada fina de líquido solvente
lançado nas bandejas.

Lavador de Gases - Câmara de Borrifo


• Na torre de enchimento, o íntimo contato entre o solvente e o
soluto ocorre ao passar os mesmos por uma camada de recheio.
O material e o formato do enchimento proporcionam um aumento
da área superficial de contato.

• Na torre de pratos os contato entre o solvente e o soluto é feito


em vários pratos.

• Os principais tipos de enchimentos são: anéis de raschig, sela de


berl, anéis pall, sela de intalox e tellerette.
• Nos leitos de adsorção os poluentes são retidos por
substâncias com alta superfície específica (alta porosidade) por
forças de atração moleculares ou por afinidade química.

• Os materiais capazes de adsorver são denominados


adsorvedores. Dentre os principais adsorvedores estão o
carvão ativado, a alumina e a sílica-gel.

• O carvão ativado é uma forma de carbono puro de grande


porosidade, que contem micro poros que adsorvem moléculas,
sem modificar a composição química do produto tratado.

• Esse tipo de carvão é obtido a partir da queima controlada com


baixo teor de oxigênio de certas madeiras, a uma temperatura
de 800°C a 1000°C tomando-se o cuidado de evitar que ocorra
a queima total do material, mantendo assim sua porosidade.
Filtros de carvão ativado
Funcionam segundo o fenômeno físico da adsorção molecular sendo mais
apropriados para eliminar odores desagradáveis. São postos após filtro
convencional ou eletrostático, protegendo-os de poeira, pólen, bactérias e
particulados.

O carvão é de origem vegetal. Casca de coco fornece grande área de


adsorção sem liberação de pó.

O carvão ativado é obtido


através de pirólise
(carbonização)
controlada de materiais
carbonáceos de origem
vegetal, animal ou
mineral com posterior
ativação termoquímica.

A pirólise controlada
propicia a cristalização do
carbono, formando poros
dentro do carvão.
(Ref.1, pg. 303)
Os flares são equipamentos que estão localizados no ponto de emissão dos poluentes e
que promovem a queima destes em espaço aberto. Este equipamento é utilizado quando
os gases combustíveis estão em concentrações próximas ou acima do limite inferior de
inflamabilidade. Podem ser do tipo elevado, localizados na chaminé de saída das
substâncias ou ao nível do solo. Os elevados são à melhor condição para a dispersão dos
poluentes.
São empregados basicamente em refinarias de petróleo e/ou em petroquímicas, servindo
tal equipamento também como dispositivo de segurança. Os efluentes tem poder calorífico
p/ manter a combustão sem o uso de um combustível adicional .

A incineração é um método bastante eficaz na eliminação de gases e vapores de origem


orgânica. A combustão, que é o processo utilizado na incineração, transforma os contaminantes
combustíveis em dióxido de carbono e vapor de água, no caso de combustão completa. A
incineração também pode ser utilizada para a oxidação de compostos inorgânicos como por
exemplo o gás sulfídrico, que é um gás de mau odor.
CONDENSADORES DE VAPORES / coletores de condensação

• Condensadores são dispositivos simples, baratos que usam água ou ar para resfriar
uma corrente de vapor condensado. São usados como dispositivos de pré-
tratamento, antes dos absorvedores e incineradores, para reduzir o volume de gás
total a ser tratado em equipamentos de controle mais caros. Reduzem o custo total do
sistema de controle.

• A condensação de um gás ocorre de três maneiras: (1) em uma dada temperatura, a


pressão do sistema é aumentada (compressão do volume de gás) até que a pressão
parcial do gás iguale a pressão de vapor; (2) em uma pressão fixada, o gás é resfriado
até que a pressão parcial iguale a pressão de vapor; ou (3) usando uma combinação
de compressão e resfriamento do gás até que a pressão parcial iguale a pressão de
vapor.

• Na prática, os condensadores operam através da extração de calor. Os


condensadores diferem na maneira de remover calor e no tipo de dispositivo usado.
As duas diferentes maneiras de condensação são contato direto (ou contato), onde o
meio resfriante com vapores e condensados estão intimamente misturados e
combinados, e indireto (ou superficial), onde o meio resfriante e vapor/condensado
são separados por uma superfície de algum tipo.

• Os condensadores de contato são mais simples, mais baratos de instalar, e requerem


menos equipamentos auxiliares e manutenção. O condensado/resfriado de um
condensador de contato tem um volume de 10 a 20 vezes a superfície condensadora.

• Os condensadores de superfície formam a grande parte dos condensadores usados


para controle de poluição do ar.
Filtros eliminadores de névoas
Eliminam névoa líquida, corrosivas e contaminantes solúveis contidos no ar
ou em fluxo de outros gases, que ocorrem em processos e indústrias
químicas, petroquímicas, têxteis, fertilizantes, etc.

As partículas são
coletadas, agregadas e
coalescem formando
uma lâmina líquida,
que pela pressão
dinâmica do gás,
move-se através do
leito. Formado um
fluxo líquido, este é
drenado por gravidade.

Coalescência - fenômeno físico de crescimento da massa das gotículas


líquidas por contato com outras. (Ref.1, pg. 300)
Eliminador de Névoa de Óleo

Trata-se de um equipamento compacto para a instalação no corpo de máquinas operatriz


(tornos automáticos e outras máquinas), destinado à exaustão e retenção da névoa de ól
proveniente do processo de usinagem.

Funcionamento:
A névoa é aspirada e retida em três estágios através de uma manta
de feltro instalada interiormente. Simultaneamente, por centrifugação
e aglutinação, o óleo é acumulado, drenado e devolvido ao processo.

Vantagens:
- diminui a poluição do ambiente de trabalho;
- elimina a concentração da névoa, reduz a
manutenção das máquinas adjacentes;
- longe do contato com a névoa o operador fica
resguardado de eventuais irritações da pele;
- evita a adoção de um sistema central tornando as máquinas
independentes, com baixo consumo e livres para modificações
de layout;
- recupera o óleo em forma de névoa devolvendo-o ao processo;
- fácil reposição das mantas.

Características Construtivas:
Atende uma vazão de ar de até 800m³/h, com um motor de 1,5 CV,
2 pólos, diretamente acoplado.
Lavador de Gases
Os Lavadores de Gases são destinados à limpeza de gases
via úmida, caracterizados por alta versatilidade e eficiência e baixo
consumo de energia.

Aplicações:
- abatimento de vapores ácidos, básicos, etc.
- controle de odores
- despoluição de tanques de galvanoplastia
- alta eficiência, baixa energia

Funcionamento:
Uma bomba d'água (5) eleva o líquido de lavagem da piscina ao
distribuidor (3) no topo do leito de recheio. O líquido de lavagem
desce por gravidade através do recheio (2), umedecendo-o
continuadamente. Os gases poluídos (1) são forçados em
contracorrente através deste recheio. Como o meio líquido
possui mais afinidade com os poluentes do que com os gases,
estes poluentes passam dos gases para o líquido de lavagem.
Este líquido, geralmente composto de água e reagente,
neutraliza e estabiliza os poluentes.

Eficiência:
A eficiência se relaciona com as concentrações
e propriedades dos poluentes. Com a profundidade
do recheio, tamanho e tipo de corpos de enchimento e
1 - Entrada de Gases 4 - Eliminador de Névoas
reagentes/aditivos do líquido de lavagem. 2 - Recheio 5 - Bomba de Recirculação
3 - Distribuidor d'Água 6 - Depósito de Sólidos
Seleção econômica de coletores p/ contaminantes
sólidos de granulometria conhecida
Obs. Rotoclones são ciclones associados a ventiladores que aumentam a aceleração
centrífuga do pó.

• Seleção de Coletores
CONCLUSÕES
SELEÇÃO e APLICAÇÃO dependem:

- grau de pureza desejado;


-temperatura;
-umidade;
-estado químico;
-estado físico (sólido; líquido, gás, vapor).

PORTANTO, são equipamentos ESPECÍFICOS para cada


TIPO DE SISTEMA.
NORMAS REGULAMENTADORAS
 1) NBR 14679:2001: Sistemas de condicionamento de ar e
ventilação – Execução de serviços de higienização.
Origem: Projeto 04:008.08-001:2000
ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:008:08 – Comissão de Estudo de Ventilação Industrial
Esta Norma foi baseada na Recomendação Normativa ABRAVA I – Renabrava I: 1999. Válida a partir
de 30.05.2001
Palavras-chave: Serviços de higienização. Ventilação. Ar-condicionado

2) NBR 16401:2008: Instalações centrais de ar-condicionado


para conforto – Parâmetros de projeto.

3) NBR 13971:1997: Sistemas de refrigeração, condicionamento


de ar e ventilação – Manutenção programada.

4) NBR 10080: Instalações de ar condicionado para salas de


computadores.
5) NBR 10085: Medições de temperatura em condicionamento de
ar.
6) Recomendação Normativa ABRAVA - Associação Brasileira de
Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento.
7) Recomendações Técnicas da Sociedade Brasileira de Meio
Ambiente Qualidade de Ar de Interiores – BRASINDOOR.
8) Resolução-RE nº 176, de 24 de outubro de 2000, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde.
(estabelece critérios e metodologias de análise para avaliar a qualidade do ar interior em
ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo e relaciona as principais
fontes poluentes químicas e biológicas).

9) Portaria nº 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998, da Agência


Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde.
(estabelece procedimentos de verificação visual do estado de limpeza e manutenção da
integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização para garantir a
qualidade do ar e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados).

10)Resolução 09/2003 da ANVISA.


11) NR-15/2010- Atividades e operações insalubres. Nível de emissão
no ambiente laboral limite de tolerância (anexo 11)
12) ABNT/CB-55 Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e
Aquecimento
Gestor Interino: Carlos Eduardo Marchesi Trombini
Secretaria Técnica: ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado,
Ventilação e Aquecimento
Chefe de Secretaria: Jamile Maria Haddad Zahran
Av. Rio Branco, 1492
Cep: 01206-001 - São Paulo - SP
Fone: (11) 221-5777 Fax : (11) 222-4418
E-mail: cb55@abnt.org.br

Âmbito de atuação do CB: Normalização no campo da refrigeração, ar


condicionado, ventilação e aquecimento compreendendo refrigeração
comercial e industrial, ar condicionado comercial e industrial, ventilação
comercial e industrial e aquecimento convencional e solar, no que concerne à
terminologia, classificação; identificação; desempenho e ensaios de máquinas,
equipamentos e sistemas; projeto, execução e manutenção de sistemas;
conservação de alimentos perecíveis; conforto humano; qualidade do ar e
conservação de energia em ambiente comercial e industrial.
(...isto não é o fim , é o início de
um grande projeto como
profissional de Engenharia.)

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