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28 Crenças da igreja

adventista do sétimo
dia.
SÉRIE IASD FLORESTA / AC
3ª Deus – O Pai
 Deus, o Eterno Pai, é o criador, o originador, o mantenedor e o soberano
de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em
irar-se e grade em constante amor e fidelidade. As qualidades e os
poderes manifestos no Filho e no Espírito Santo também são os mesmos do
Pai.

 Inicia-se o grande dia do julgamento. Tronos flamejantes, com rodas de fogo,

movem-se no local. O Ancião de Dias assume seu assento. Majestoso em

aparência, Ele preside a corte. Sua sacrossanta presença se estende por todo

o vasto recinto da audiência. Grande multidão de testemunhas acham-se em

pé diante dele. Estabelece-se o julgamento, livros são abertos e começa o

exame dos registros das vidas dos seres humanos (Dn 7:9, 10).
 Todo o universo estivera a esperar por esse momento. Deus Pai
executará sua justiça contra todos os pecadores impenitentes. A
sentença é pronunciada: “Fez justiça aos santos do Altíssimo” (Dn
7:22). Louvor transbordante de gratidão e ações de graças reverberam
por todo o Céu. O caráter de Deus é agora contemplado em toda a sua
glória, e seu maravilhoso nome é vindicado por todo o universo.
Lampejos do Pai

 Deus Pai é frequentemente mal compreendido. Muitos parecem


conhecer muito bem a missão de Cristo na Terra, em favor da
humanidade, bem como o papel do Espírito Santo no interior do
indivíduo;

 Mas o que tem o Pai a ver conosco?

 Dentre as várias características do Deus Pai, há de se analisar o Antigo


e o Novo Testamento.

 Será Ele um Deus vingativo, caracterizado pelo preceito: “olho por


olho, dente por dente”? (Êxodo 21:24)
 Um Deus inflexível que requer obras perfeitas – ou estará pronto a
punir?

 Um Deus que aparece em notável contraste com o quadro pintado


pelo Novo Testamento, que é o de um Deus amorável que oferece a
outra face e recomenda que se ande a segunda milha? (Mt 5:39-41)
Deus Pai no Antigo Testamento

 A unidade do Antigo e do Novo Testamentos e o plano da redenção que


ambos apresentam em comum são revelados pelo fato de que é o
mesmo Deus que fala e age em ambos os Testamentos em favor da
salvação de seu povo;

 Hebreus 1:1, 2;

 Embora o Antigo Testamento faça alusão às Pessoas da Divindade, não


faz distinção entre elas. Mas o Novo Testamento deixa claro que
Cristo, ou Deus Filho, foi o agente ativo da criação (Jo 1:1-3, 14; Cl
1:16), e que foi Ele o Deus que conduziu o povo de Israel para fora do
Egito.
Um Deus misericordioso

 Nenhum ser humano pecador conseguiu jamais ver a Deus (Êx 33:20).
Tampouco temos alguma fotografia de sua pessoa. Deus demonstrava
seu caráter pelos seus atos graciosos e pelo quadro de palavras que
Ele proclamou a Moisés:

 Êxodo 34:6-7;

 Ainda assim, há que se observar que a misericórdia não perdoa


cegamente, mas é orientada pelo princípio da justiça. Aqueles que
rejeitam sua misericórdia colherão o fruto da punição que Ele
executará sobre a iniquidade.
O Deus do concerto

 Ansioso por estabelecer relações duradouras, Deus celebrou solenes


concertos com pessoas tais como Noé e Abraão. Esses concertos
revelam um Deus pessoal e amorável, interessado nos assuntos de seu
povo.

 Gênesis 8:22 / 9:11

 A Noé Ele concedeu a certeza de estações atmosféricas regulares e


que jamais a Terra tornaria a ser destruída por um dilúvio;

 Gênesis 15:5-7 / 15:18

 A Abraão Ele prometeu numerosa descendência e uma terra na qual


ele e seus descendentes poderiam habitar.
Um Deus redentor
 Na qualidade de Deus do êxodo, Ele conduziu miraculosamente uma
nação de escravos rumo à liberdade. Esse grande ato redentivo
representa o pano de fundo de todo o Antigo Testamento e constitui
um exemplo de seu ardente desejo em ser nosso redentor;

 Deus não é uma pessoa distante, separada e desinteressada, mas


alguém muitíssimo interessado em nossas ocupações.
Um Deus de refúgio
 Salmos 27:5

 Salmos 46:1

 Davi vislumbrou a Deus como alguém em quem podia encontrar


refúgio – algo muito parecido com as seis cidades de refúgio dos
israelitas, as quais abrigavam os fugitivos inocentes. O tema do
“refúgio”, que é recorrente nos Salmos, retrata tanto a Cristo quanto
ao Pai. A Divindade era um refúgio.

 Salmos 62:8

 O salmista expressou o anseio que sentia por maior comunhão com o


seu Deus.
Um Deus perdoador

 Depois de haver praticado um adultério e um assassinato, Davi clamou


com profunda sinceridade;

 Salmos 51:1,11;

 Ele foi confortado pela segurança de que Deus é maravilhosamente


misericordioso.
Um Deus de fidelidade
 Deus é retratado como amando a Israel da forma como um marido
ama sua esposa. O livro de Oseias salienta pungentemente a
fidelidade de Deus em face da flagrante infidelidade e rejeição por
parte do povo. A contínua disposição perdoadora de Deus revela seu
caráter de incondicional amor;

 Isaías 41:9-10;

 Embora Deus permitisse ao povo experimentar as calamidades


decorrentes de sua infidelidade – na tentativa de corrigir os maus
caminhos de Israel –, Ele ainda os manteve circundados de sua
misericórdia. Ele ainda lhes assegurava
Um Deus de salvação e vingança

 A descrição que o Antigo Testamento faz de Deus como um Deus de


vingança, deve ser compreendida no contexto da destruição de seu
povo fiel por parte dos ímpios. Ao apresentar o tema do “Dia do
SENHOR”, os profetas revelaram os atos de Deus em favor de seu povo
no tempo do fim. Trata-se de um dia de salvação para seu povo, mas
um dia de vingança de seus inimigos, os quais serão destruídos;

 Isaías 35:4.
Um Deus de bondade
 Salmos 146:7-9;

 Quão extraordinário é o quadro de Deus pintado pelos Salmos.

Um Deus que é Pai


 Dirigindo-se a Israel, Moisés referiu-se a Deus como o Pai daquele
povo, o qual havia operado a sua redenção;

 Deuteronômio 32:6

 Pela redenção, Deus adotou Israel como seu filho;

 Deus é nosso Pai tanto pela criação quanto pela redenção.


Deus Pai no Novo Testamento

 O Deus do Antigo Testamento não difere daquele que encontramos no


Novo Testamento. Deus Pai é revelado como o originador de todas as
coisas, o pai de todos os verdadeiros crentes e, em sentido único, o
pai de Jesus Cristo.
O Pai de toda a criação

 Paulo identifica o Pai, distinguindo-o de Jesus Cristo;

 I Coríntios 8:6;

 O apóstolo testifica: “Por esta causa me ponho de joelhos diante do


Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a
terra” Efésios 3:14, 15.
O Pai de todos os crentes

 Nos tempos do Novo Testamento, este relacionamento espiritual de


pai-filhos existe não entre Deus e a nação israelita, senão entre Deus
e o crente individual. Jesus apresentou as linhas-mestras desse
relacionamento o qual é estabelecido mediante a aceitação que o
crente faz de Jesus Cristo;

 Mateus 5-45;

 João 1:12-13.
 Por meio da redenção operada por Cristo, os crentes são adotados
como filhos de Deus. O Espírito Santo propicia a facilitação desse
relacionamento. Cristo veio “para resgatar os que estavam sob a lei, a
fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos,
enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu filho, que clama: Aba,
Pai!” (Gl 4:5, 6; cf. Rm 8:15, 16).
Jesus revela o Pai

 Jesus, o Deus Filho, ofereceu a mais profunda visão do Pai quando – na


qualidade de autorrevelação divina – se tornou em carne humana (Jo
1:1, 14). João declara: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito,
que está no seio do Pai, é quem o revelou” (Jo 1:18). Disse Jesus: “Eu
desci do Céu” (Jo 6:38). “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14:9).
Conhecer Jesus é conhecer o Pai.
Um Deus que dá
 Jesus revelou seu Pai como um Deus doador. Podemos contemplar
suas dádivas na criação, em Belém e no Calvário.

 Na criação, o Pai e o Filho agiram conjuntamente. Deus nos concedeu


a vida, apesar de saber que isso conduziria, afinal, à morte de seu
próprio Filho.

 Em Belém, deu-se a si mesmo ao nos doar seu Filho. Quanta dor


experimentou o Pai ao ver seu Filho amado ingressar em nosso poluído
planeta! Imagine os sentimentos do Pai quando teve de contemplar
seu Filho trocar o amor e a adoração dos anjos pelo ódio dos
pecadores; a glória e felicidade do Céu pelo caminho que o conduziria
à morte na cruz.
 Contudo, é o Calvário que nos propicia a mais profunda compreensão
do Pai. Ele, sendo divino, sofreu as dores de ver-se separado do Filho –
na vida e na morte – e este sofrimento foi muito mais profundo do que
algum ser humano jamais poderia suportar;

 Ele e Cristo sofreram na mesma medida. Poderia ter sido dado maior
testemunho acerca do Pai?

 A cruz revela – como coisa alguma poderia fazê-lo – a verdade a


respeito do Pai.
Um Deus de amor

 O tema preferido de Jesus foi a ternura e o abundante amor do Pai.


Disse Ele: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;
para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque Ele faz nascer
o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt
5:44, 45).

 “Será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois Ele é


benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como
também é misericordioso vosso Pai” (Lc 6:35, 36).
 Ao abaixar-se e lavar os pés de seu traidor, Jesus revelou a amorável
natureza do Pai. Quando contemplamos Jesus no ato de alimentar a
multidão faminta, curando o surdo, concedendo fala ao mudo,
abrindo os olhos ao cego, fazendo andar o paralítico, curando os
leprosos, ressuscitando os mortos, perdoando os pecadores e
expulsando os demônios, vemos o Pai labutando entre os homens,
trazendo-lhes vida, libertando-os, concedendo-lhes esperança e
apontando-lhes a terra restaurada do futuro.

 Cristo sabia que seu ato de revelar o precioso amor do Pai


representaria a chave para conduzir as pessoas ao arrependimento.
 Três das parábolas de Cristo retratam o amorável interesse de Deus
pela humanidade perdida (Lc 15). A parábola da ovelha perdida ensina
que a salvação provém da iniciativa de Deus, e não decorre da busca
que dele façamos. Assim como o pastor ama suas ovelhas e coloca sua
própria vida em risco quando uma delas se extravia, assim – em
medida muitíssimo maior – Deus manifesta seu anelante amor por
todos os perdidos.

 Essa parábola possui também um significado cósmico – a ovelha


perdida representa nosso mundo rebelde, não mais que um mero
átomo no vasto universo de Deus. Como um custo incalculável, Deus
ofereceu seu Filho para poder trazer nosso planeta de volta ao redil, o
que indica que nosso mundo caído é tão precioso para Ele quanto o
restante de sua criação.
 A parábola da dracma perdida enfatiza o imenso valor que Deus
atribui a nós, pecadores;

 Por sua vez, a parábola do filho pródigo destaca o imenso amor do


Pai, que de boa vontade recebe de volta o filho penitente. Se existe
alegria no Céu por um pecador que se arrepende (Lc 15:7), imagine o
gozo que tomará conta do universo por ocasião da segunda vinda de
Cristo!
 Com o coração anelante, o Pai antecipa o segundo advento, quando os
redimidos serão finalmente conduzidos a seu eterno lar. Então será
claramente demonstrado que o envio de “seu Filho unigênito ao
mundo, para vivermos por meio dele” não foi em vão. Somente o
amor insondável e abnegado pode explicar porque, embora ainda
fôssemos seus “inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a
morte do seu Filho”.

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