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e Higiene do Trabalho
Orientação de Estágio:
Aluno:
1. Introdução
2. Enquadramento Teórico
3. Caracterização da Empresa
4. Desenvolvimento do Trabalho
São aqueles gerados pelas condições em que se desenvolve o trabalho e que são
poderão ser ocasionadas pela existência de uma atmosfera perigosa.
• Asfixia;
• Incêndio e explosão;
• Intoxicação.
2.1 Ventilação de Espaços Confinados
A pesquisa básica necessária para compreender as complexidades de ventilar nestes tipos
de ambientes ainda está numa fase embrionária e suscitam várias questões:
• Configuração do espaço;
• Fontes de emissões;
• Natureza de contaminantes;
• Opções de ventilação e equipamento;
• Limitações e restrições para cada espaço.
Até ao momento, não há nenhuma “receita” para ventilação em espaços confinados, longe
disso.
2.2 Ventilação em Atmosferas Perigosas
• Introdução de ar numa atmosfera que está acima do limite superior de
inflamabilidade, dilui parte da atmosfera para o intervalo da sua inflamabilidade. A
presença de uma fonte de ignição pode causar um incêndio ou explosão.
• Numa nuvem de gás ou vapor que seja mais denso que o ar pode acamar em espaços
mais baixos podem desenvolver uma nuvem, por combinação das substâncias, que
poderá ser extremamente difícil de dispersá-la do fundo do espaço.
• Transferir uma substância altamente tóxica para o exterior do espaço pode criar um
perigo de exposição na área de descarga.
A estratégia correcta para ventilar espaços confinados deverá ser considerada como um
assunto de reconhecimento e adequação do que está disponível, completando com o que seja
necessário para estabelecer e manter as condições seguras de trabalho.
2.4 Ventilação Forçada
A que garante uma maior margem de segurança, comparado às vantagens, as desvantagens
são mínimas.
A ventilação forçada é absolutamente requerida para espaços confinados que têm pouca ou
nenhum ventilação natural onde é desenvolvida potencialmente contaminações perigosas.
Os testes envolveram modelos de caixas rectangulares e cubos, dado que estas formas foram
consideradas representativas da geometria em muitos espaços confinados.
Os modelos usados nestes estudos têm uma única abertura no topo próximo de um dos cantos,
de Ø 15 cm, com uma mangueira de ar com Ø interno 5,1 cm e Ø exterior 6,1 cm. Com estas
dimensões correspondia a uma abertura de Ø 61 cm e uma mangueira com Ø interno de 20 cm.
Ventilador tipo BCF 1650 SWSI Ventilador tipo BCF 2700 SWSI
Velocidade do ar [m/s]
28,44 ± 0,67 Ventilador tipo ChB 33 EFACEC
Caudal [m3/s]
31867 m3/h
5,52 ± 0,13
19872 m3/h
4.2.1 Segunda Medição ao Ventilador
Saída de um calção
com 4 saídas de Ø
250 mm, ligado a
uma mangueira de
Ø 500 mm com
cerca de 25 m de
comprimento e 2
curvas a 90º
• Na zona do tanque mais à ré (imagem da esquerda), a dispersão da fonte emissora dos gases
libertados pela soldadura, feita por ar ventilado no local de trabalho é praticamente nula, devido à
distância da mangueira e sua direcção.
• A meio do tanque (imagem do meio), a dispersão da fonte emissora é bastante boa, mas devido à
dimensão enorme e proximidade da mangueira de ventilação era criado uma enorme turbulência
provocando algum desconforto térmico e um aumento dos níveis de ruído.
• Mais à vante do tanque (imagem da direita), o mesmo se verificava com uma dispersão da fonte
emissora dos gases libertados pela soldadura bastante elevada sem qualquer efeito provocado pela
ventilação.
Pesquisa de gases, com um analisador de gases de HC e O2 modelo EAGLE, no interior do
tanque de SLOP EB, a qual estavam a efectuar trabalhos de remoção e limpeza de crude oil.
Objectivos
1ª Situação – medição próximo da substância removida
HC 0 % LEL
O2 20,9 % volume
Mangueira de ventilação de Ø 500 mm, localizada próxima da segunda escoa do tanque em 6 pontos
distintos uns dos outros
Mangueira
Mangueira
5
Velocidade do ar [m/s]
10
Saída da mangueira
15 A 2,5m da mangueira
A 5,0m da mangueira
20 A 7,5m da mangueira
25 A 10m da mangueira
35
0,35 ± 0,14 2,17 ± 0,92
Medição da ventilação do COT 1 EB do navio ARAFURA SEA
Mangueira
6m
0,2
0,4
Velocidade do ar [m/s] Saída da mangueira
0,6 A 4m da mangueira
A 8m da mangueira
0,8 A 12m da mangueira
A 16m da mangueira
1 A 20m da mangueira
Ventilado com uma mangueira de Ø 250 mm, sem qualquer trabalho existente no seu interior.
Mangueira
Distância à mangueira [m]
8m -2 -1
0
0 1 2
Velocidade do ar [m/s] 5
7m Saída da mangueira
10
A 2m da mangueira
A 4m da mangueira
15 A 6m da mangueira
A diferença dos diversos pontos em relação ao anterior, invés de ser junto à escoa, foi a uma altura
de 1,80 m.
Ventilado por uma mangueira Ø 250 mm, suspensa, sem qualquer trabalho existente no seu interior
8m
Mangueira
3
Saída da mangueira
4 A 2m da mangueira
5 A 4m da mangueira
Caudal
Espaço confinado Volume [m3] Velocidade do ar [m/s] n.º de trocas de ar por hora
[m3/s]
NAVIO ARAFURA SEA
SLOP EB 1310 1,87 9,79 5,13
WBT 3BB 1258 0,05 0,28 0,14
D.F. WBT 3BB 1417 0,05 0,01 0,12
Cela D.F. WBT 3BB 177 0,35 2,17 7,11
COT 1EB 8937 0,13 0,56 0,05
NAVIO OVERSEAS MAREMAR
COT 3BB 4075 0,13 2,62 0,11
COT 7BB 4075 0,07 0,97 0,06
1
Grau de concentração [ppm] 0,9
0,8
0,7
0,6
SLOP EB
0,5
WBT 3BB
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 10 20 30 40 50
Caudal formado pelo poluente no recinto
[m3/h]
É fundamental para assegurar a acessibilidade à atmosfera interior e deve ser efectuada antes do
trabalho e durante o decorrer das actividades.
Geralmente recorre-se à ventilação forçada que depende das características do espaço e do tipo e
grau de contaminação.
5. Conclusões e Propostas de Melhoria
Ao introduzir ou alterar certas variáveis associadas à ventilação, podemos
obter daí benefícios conseguindo evitar consequências negativas, sendo o contrário
igualmente verdadeiro.
Ventilação suficiente
Ao introduzirmos diversas mangueiras de ventilação no interior do espaço
confinado, de modo a evitar a concentração de produtos tóxicos, que podem já
existir na atmosfera, ou gerar-se pela concretização de qualquer trabalho, que
ultrapassem valores acima dos limites de exposição admissíveis, iremos aumentar o
domínio de inflamabilidade das substâncias combustíveis no seu interior.
Em contrapartida, podemos criar uma atmosfera tal modo perigosa que pode
originar a asfixia dos trabalhadores no interior do espaço em causa.
2. Avaliação prévia do local a ventilar (o que se pressupõe uma análise de risco ao local e
trabalho). Cada espaço confinado tem a sua própria geometria e particularidades.
7. Fruto das nossas observações foram vistas muitas mangas de plástico rasgadas, cozidas
ou em estado de conservação bastante deficiente, esta situação observa-se com
frequência no convés.
10. Seria conveniente que os Técnicos de SHT façam medições da velocidade do ar nos
locais de trabalho, periodicamente por forma a monitorizar a conformidade
relativamente aos textos normativos do número de renovações de ar necessárias.