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þ Aspectos econômicos, políticos e


culturais
þ Identificação de fatos (discursos, leis,
documentos, intervenções, notícias,
manifestações de entidades e
grupos,etc)
þ Posição dos atores
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þ Rconomia: agro-exportadora, movida


pelo capital comercial
þ Superestrutura político-ideológica:
Rstado liberal-oligárquico(interesses de
São Paulo e Minas / politica café c/leite)
þ Aparecimento das indústrias, precárias
condições de trabalho e de vida das
populações urbanas
 

þ Oeação do Rstado aos movimentos


operários: embriões de legislação
trabalhista (jornada,acidentes,menor) e
previdenciária (caixas de aposentadoria
e pensão)
þ Oeação do Rstado às condições de
saúde da população: combate as
epidemias
 

þ mswaldo Cruz: combate a febre amarela,


vacina contra a varíola, ações sanitárias;

þ mbjeto de atenção do Rstado: a insalubridade


dos portos, a atração e retenção da força de
trabalho, as endemias rurais e o saneamento
urbano (interesses da economia de
exportação)
 

þ Rnfretamento do problema: como ³caso


de polícia´ e posteriormente como
³questão social´
þ Previdência: lei Rloi Chaves
(organizando as CAPs- caixas de
aposentadorias e pensões )
þ Saúde Pública: Oeforma Carlos Chagas
(implantando o Depto. Nacional de
Saúde Pública)
    !"
þ ransição demográfica (redução mortalidade
e envelhecimento da população.)
þ Predomínio das doenças da pobreza e
aparecimento da morbidade moderna
(doenças do coração, neoplasias, acidentes
e violências)
þ Crise da Velha Oepública (frações da
burguesia lutavam pela hegemonia)
þ ³Oevolução de 30´ golpe de estado
þ Industrialização, urbanização e mudanças
nas condições de vida e saúde
    !"
þ Crise do café + Crise Política da Velha
Oepública (frações da burguesia
lutavam pela hegemonia)
þ ³Oevolução de 30´ golpe de estado
þ Industrialização, urbanização e
mudanças nas condições de vida e
saúde
  

wmbito estatal: forma trifurcada (saúde


pública, medicina previdenciária e
saúde do trabalhador)
þ Institucionalização da saúde pública:
Ministério da Rducação e Saúde
þ Medicina Previdenciária e Saúde
ocupacional: Ministério do rabalho
  

wmbito privado: forma fracionada:


þ Medicina liberal

þ Hospitais beneficentes ou filantrópicos

þ Rmpresas médicas (hospitais


lucrativos)
  

þ  : Serviço de Combate às endemias


þ  3: Ministério da Saúde
þ  : Criação do Serviço Rspecial de
Saúde Pública (SRSP) e instalação do
Depto. Nacional de Rndemias Ourais
(depois SUCAM)
  

þ Ações do Ministério da Saúde, SRS e


SMS: concentradas nas campanhas
sanitárias, nos programas especiais
(materno-infantil, tuberculose, endemias
rurais, hanseníase, etc) e na
manutenção de centros, postos de
saúde, maternidades,hospitais
específicos de psiquiatria, tisiologia, etc
para os pobres
  

þ rabalhadores urbanos/Previdência Social:


organização dos IAP por categorias:
marítimos (IAPM), comerciários (IAPC),
bancários (IAPB), transportes e cargas
(IAPRRC), servidores do Rstado (IPASR),
etc.
þ Assistência médico-hospitalar começa a
fornecer as bases para a capitalização do
setor saúde
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 : Golpe Militar
Desenvolvimento via internacionalização
da economia assentada no tripé: capital
nacional, Rstado(financiador da
previdência social) e capital
multinacional.
Modelo econômico: concentrou renda,
reforçou migrações e acelerou a
urbanização sem os investimentos
necessários.
O

 #

þ Capitalização da medicina: privilegiou o


setor privado, comprando serviços
médicos, apoio aos investimentos e
empréstimos com subsídios (unificação
dos IAP/   ± INPS)
þ  3: FUNOUOAL (extensão da
med.previdenciária aos trabalhadores
rurais)
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þ A extensão da cobertura previdenciária de
forma a abranger a quase totalidade da
população urbana e rural
þ m privilegiamento da prática médica curativa,
individual, assistencialista e especializada
þ A criação, através da intervenção estatal, de
um complexo médico-industrial
þ m desenvolvimento de um padrão de
organização da prática médica orientada em
termos de lucratividade, propiciando a
capitalização da medicina e do produtor
privado de serviços de saúde
O

 #
 : Oeformulações adotadas:
þ Separação área previdenciária e área do
trabalho - MPAS
þ Implantação do (PPA) Plano de Pronta Ação
(atendimento de urgência para qualquer
indivíduo)
þ Instituição do Fundo de Apoio ao
Desenvolvimento Social (FAS)
þ Criação do DAAPORV: controle e avaliação
O

 #

þ A ação combinada PPA (mercado


cativo) e FAS(expansão com recursos
subsidiados) = alavancagem do setor
privado/ cresc.de  entre  a 8
þ Setor privado: capital fixo subsidiado,
reserva de mercado, baixíssimo risco
empresarial e nenhuma competitividade
O

 #

þ : V Conferência Nacional de Saúde


Crise do setor saúde:insuficiência,
descoordenação, má distribuição e
ineficácia
O

 #
þ  : Sistema Nacional de Saúde (Lei
 /) x mposição pelos empresários da
saúde
þ Inicio pelas universidades movimento contra-
Hegemônico- Dep. Medicina preventiva
þ Intervenção política nos programas:materno
±infantil, de imunização, de Interiorização das
Ações de Saúde e Saneamento (PIASS),
POmNAN, etc
O

 #

þ  : Lei .3 cria o SINPAS (garantir


a expansão da população
previdenciária e a centralização
administrativa)
þ  : INAMPS- Instituto Nacional de
Assistência Médica Previdenciária
(base para a hegemonia do modelo
privatista)
O

 #

ripé desse modelo:


‡ Rstado como grande financiador via
previdência
‡ Setor privado nacional como maior
prestador
‡ Setor privado internacional como
produtor de insumos
> 
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* 


þ Universidades,mPS,Abrasco, CRBRS, etc


þ Inserção de técnicos do movimento sanitário
no Rstado
þ Programa de Interiorização das Ações de
Saúde e Saneamento no Nordeste:expansão
da rede ambulatorial pública
þ Carreiras de Sanitarista e Agente de Saúde
Pública (p/dar suporte ao programa)
þ Penetração do tema saúde no legislativo.
O

 #

 80: período recessivo e explosão da


crise financeira da previdência social
Governo Figueiredo / VII Conferência
Nacional de Saúde: PORV-SAÚDR
(reorientação do sistema de saúde,
mediante a integração dos ministérios
da saúde e previdência)
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þ Oeforço a atenção primária
þ Participação da comunidade
þ Oegionalização e hierarquização de
serviços
þ Sistema de referência e contra-
referência
þ Integração das ações preventivas e
curativas
O

 #

þ  8: Plano do CmNASP(Conselho


Consultivo de Administração de Saúde
Previdenciária )- omar medidas de curto
prazo e caráter emergencial (implantou AIH
e possibilitou via AIS- Ações Integradas da
Saúde- o acesso aos serviços
previdenciários e de saúde pública para
população não segurada)
þ Ações não suficientes para alterar as
condições de saúde da população.
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þ A prática médica dominante não era capaz
de alterar os perfis de morbimortalidade
þ ms custos do modelo inviabilizaram sua
expansão
þ A ausência de critérios para compra de
serviços aos hospitais privados
þ m modelo gerava superposições,
descoordenações e descontroles

    

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þ Oedução da mortalidade infantil e das


doenças imunopreveníveis
þ Manutenção das doenças do aparelho
circulatório e neoplasias como
principais causas de morte
þ Aumento das mortes por violência
þ AIDS e DRNGUR
 
  

þ Conquista da democracia, demanda pelo


resgate da ³dívida social´
þ Saúde na agenda política da ³Nova
Oepública´
þ 8a Conferência Nacional de Saúde: 000
participantes representantes dos movimentos
sociais, intelectuais, sindicatos, conselhos
regionais e federais de profissionais da
saúde, etc
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þ Crítica ao modelo baseado no paradigma
clínico, individualista e nas práticas
curativista e hospitalocêntrica
þ Conceito ampliado de saúde
þ Saúde como direito de todos e dever do
Rstado
þ Criação do SUS
þ Participação popular (controle social)
þ Constituição e ampliação do orçamento
social
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þ Comissão Nacional de Oeforma


Sanitária:sistematizou as proposições
þ Legislação básica incorporada na
Constituição Federal
þ Incorporação dos princípios e diretrizes
do movimento sanitário no capítulo da
Seguridade Social
O
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þ Formulação que coincidia com a
experiência social-democrata do
³Rstado de Bem-estar´ dos países
europeus (Suécia, Noruega,
Dinamarca) e com a proposta de
³democratização´ das relações sociais
em uma perspectiva socialista
(consciência sanitária)
> 
 

þ Implantação dos Distritos Sanitários


como estratégia organizacional e
gerencial
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þ 8 : mudança no cenário político e


ideológico (no mundo e no Brasil)
þ Ajuste neoliberal e reformas
þ Participação e democratização x
Oacionalização e eficiência
þ Oetrocessos na Gestão Collor
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þ Rpidemia de cólera
þ Agravamento da mortalidade por causas
externas
þ Rrradicação da poliomielite
þ Decréscimo da mortalidade infantil
þ Persistência da tuberculose
þ Rstabilização das taxas de AIDS
þ Rxpansão da Dengue
 
  

þ Promulgação da ³Constituição Cidadã´ e


instabilidade econômica com hiperinflação e
crise fiscal do Rstado
þ mbstáculos a implementação da Oeforma
Sanitária
þ Oecuo dos movimentos sociais,
disseminação da ideologia neoliberal e a
perda de poder aquisitivo dos trabalhadores
de saúde
 


þ mperação descrédito contra o SUS:


pelos dirigentes e mídia, pelas ações
políticas predominantemente
corporativas dos trabalhadores de
saúde
þ Aprovação da Lei mrgânica da Saúde
(lei 8080/ 0) vetos presidenciais
 


þ Lei 8/ 0: complementa a primeira,


recupera artigos vetados e regula a
participação da comunidade no SUS
através de instâncias colegiadas.
mrienta as transferências
intergovernamentais de recursos
financeiros, exige a formulação de
planos de saúde e a criação de fundos
de saúde
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þ Collor: redução dos recursos para a saúde
þ Oeforço ao modelo conservador: expansão
da assistência médica supletiva; reforço a
centralização decisória e ao controle
burocrático; municipalização discriminatória
(³presente de grego´); lógica da produtividade
nos serviços públicos SIH e SIA - SUS
  444

þ Constituições estaduais e leis orgânicas


dos municípios foram elaboradas
þ Conselho Nacional de Saúde instalado
þ mrganização de serviços através dos
distritos sanitários
þ Após o Y  alguns aspectos
da reforma foram retomados: NmBs
m ) 444
þ NmB : preocupação em estabelecer as
bases para que o SUS fosse transformado
em um modelo de atenção centrado na
qualidade de vida das pessoas e no meio
ambiente, bem como da equipe de saúde
com a comunidade. PACS e PSF
þ Financiamento da atenção básica de saúde
(PAB e PAB variável)
þ Oegulação da assistência médica supletiva
(ANS)
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þ Criação da ANVISA
þ Implantação do SImPS
þ Cartão SUS
þ Implementação do Programa de Interiorização
do rabalho em Saúde
þ Atualização da relação nacional de
medicamentos essenciais
þ Aprovação da Lei dos Medicamentos
Genéricos
þ Rmenda Constitucional (RC- )


 
 
 

 
þ Incorporação lenta e gradual da população
brasileira ao sistema de serviços de saúde
þ Participação ambivalente do Rstado no
financiamento, distribuição, prestação e
regulação dos serviços de saúde
þ Fragmentação institucional entre a
assistência médico-hospitalar, a saúde
pública e a saúde ocupacional




þ Centralização da Gestão
þ Oestrições à participação do cidadão e das
organizações da sociedade civil no controle
público do Rstado, dos seus aparelhos e da
sua burocracia
þ Segmentação do sistema com a
conformação contraditória de  subsistemas :
o público (SUS) e o privado (SAMS e outros)



þ Formas diferenciadas de financiamento


e de remuneração dos serviços;
universal e ³excludente´;
³hospitalocêntrico´ e curativo
þ Ainda competem no espaço da
formulação e implementação de
políticas de saúde distintas concepções
de SUS:



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: desenhado pela reforma
sanitária
þ m O O
juridicamente estabelecido
pela Constituição, leis, decretos, etc
þ mO O : refém dos desígnios da ³área
econômica´, do clientelismo e da inércia
burocrática que favorece o mercado para o
seguro-saúde
þ m SUS para pobres: centrado numa medicina
simplificada para gente simples,focalização
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þ Como campo científico


þ Como técnica de análise e formulação
de políticas
þ Como práxis: ação política dos atores
sociais

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