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JOHN LOCKE

BIOGRAFIA

• John Locke foi um filósofo inglês conhecido como o "pai do


liberalismo", sendo considerado o principal representante do
empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato
social
• Nascimento: 29 de agosto de 1632, Wrington, Reino Unido
• Falecimento: 28 de outubro de 1704, High Laver, Reino Unido
PENSAMENTO E LEGADO DE
JOHN LOCKE

Os dois campos nos quais John Locke foi fundamental


foi a filosofia política e a Epistemologia (ramo da
filosofia e ciência que estuda o próprio conhecimento e a
capacidade humana de conhecer e investigar).
AS PRINCIPAIS OBRAS DE
JOHN LOCKE

• Cartas sobre a tolerância;


• Dois Tratados sobre o governo civil;
• Ensaio acerca do entendimento humano;
• Pensamentos sobre a educação;
LEIS DE JOHN LOCKE

“Onde não há lei não há liberdade”


LEI NATURAL
Locke defende os direitos naturais como derivados da lei da natureza e esta é a expressão da
vontade da lei divina. Os direitos naturais são, portanto, universais na medida em que
extensivos a todos os indivíduos, independentemente de posição social ou talentos. Sendo os
seres humanos iguais, é inviável que se cause danos à vida, á propriedade, à saúde e à liberdade
de cada indivíduo. Sua concepção de direitos naturais abarca, portanto, o direito à vida,
proibindo agressões à vida humana visto ser esta parte da obra de Deus, o direito à liberdade
que garante, em princípio, que os indivíduos pautem suas ações sem restrições ou coações e,
por último, o direito de propriedade, decorrência do trabalho de cada indivíduo.
Locke interpreta a lei natural tratando-a como busca para si daquilo que falta, legitimando a
busca por tudo que se entenda como necessário para a própria sobrevivência, independentes no
estado de natureza, e nele, danos não podem ser causados à vida de ninguém. A vida e a
liberdade são, portanto, um direito natural que cada indivíduo possui.
De acordo com o Direito Natural, o ser humano tem direito sobre sua vida, liberdade e bens.
LEI CIVIL
O homem cria o governo civil ou a sociedade política quando através do pacto social, entra num consenso e delega poderes
para um terceiro, para que ele possa instituído de uma coação legítima, garantir a sua segurança e as suas propriedades.
Então, o homem substitui a sua liberdade “irrestrita” e seu poder de empregar a própria força para defender-se a este novo
poder, ou seja, para Estado, que poderá dar solução adequada, justa e imparcial para decidir as eventuais diferenças que o
convívio em sociedade venha produzir.
O governo civil pode obrigar o indivíduo através da lei formal, ele dirá ao homem qual será a reprovação ou que tipo de
sanção ele sofrerá para seus atos criminosos, as pessoas saberão de antemão, antes de cometer um delito qual será o seu
castigo, ao contrário do que ocorre no estado de natureza, onde um indivíduo movido pelas suas paixões poderia repelir
uma ofensa contra sua pessoa de forma imparcial, aplicando um castigo desproporcional a ofensa sofrida.
O governo civil também oferece um juiz conhecido e imparcial, uma pessoa que conhece a norma positivada, e que por ser
terceiro, poderá julgar sem estar influenciado pelo calor da relação litigiosa, aplicando a regra com justiça e equidade.
O governo civil institucionalizado desta forma age em prol da lei e da justiça, pois individualmente o homem se move por
interesses, e nunca seria totalmente justo e imparcial.
Resumindo, qualquer que seja o governo ou a sua forma, ele deverá garantir acima de tudo, a conservação da propriedade
privada, pois para John Locke esta é a única premissa legítima para dar condição à sua existência.
CONCLUSÃO
Este trabalho procurou mostrar que uma das grandes funções da distinção
postulada por Locke entre lei natural e lei civil é fornecer uma base a partir da
qual se é possível criticar e resistir o direito instituído.
Para Locke, a defesa da justiça reclama por uma resistência à estrita legalidade, à
obediência cega ao direito positivo. Isto não implica, por outro lado, que a
justiça dispense a lei civil. Como vimos, Locke confere forte dignidade à
legislação política e afirma que a legalidade é crucial para a manutenção da
justiça. Na medida em que realiza a lei natural, a lei civil é indispensável para a
justiça.
Autoras

• GEOVANA FERNANDES BARROS nº 05


• ANA CLARA DOMINGUES DA SILVEIRA nº 28
SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A
EDUCAÇÃO

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