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O que é MANEJO?

O que é um RECURSO NATURAL?


 São as diversas intervenções humanas
que envolvem o uso dos ecossistemas,
incluindo seus elementos bióticos e
abióticos, para atender interesses
ecológicos, socio-econômicos e
culturais.
 O ideal é que as intervenções sejam
feitas de modo a preservar os serviços
naturais dos ecossistemas.

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 A sociedade humana dispõe de alguns
instrumentos para manejar os recursos
naturais:
 1 – GESTÃO AMBIENTAL
 2 – PLANEJAMENTO AMBIENTAL
 3- ZONEAMENTO AMBIENTAL
 Entenda-se que as intervenções devem
estar legalmente amparadas.

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O período PALEOLÍTICO
(As pedras lascadas)

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 O homem, como nós o conhecemos
atualmente, foi a única criatura que chegou
até os dias atuais.
 As outras espécies do gênero Homo, tais
como Homo habilis, Homo erectus e outros,
foram extintas por diversos motivos.
 Apesar de tudo, sabemos apenas alguns
detalhes dessa história perdida no tempo.
 No entanto, sabemos que eles usavam
diversos recursos da natureza e geravam
muito pouco resíduos.

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 A administração dos bens da natureza deve
ser realizado nos níveis
 LOCAL
 REGIONAL
 NACIONAL
 INTERNACIONAL
 Cabe ao Governo e à comunidade em geral
zelar pelo patrimônio do país.
 O PLANEJAMENTO AMBIENTAL é um processo
racional de tomada de decisões.

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 É um método de aplicação permanente
e contínuo para resolver, de forma
racional, todos aqueles problemas que
afetam a sociedade humana, conforme
seus espaços, sua época e seus
interesses, através de uma previsão
ordenada capaz de prevenir possíveis
consequencias negativas e desastres.

PLANEJAMENTO AMBIENTAL
Definição adaptada da CARTA DOS
Andes – CINVA, 1958.

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 APLICAÇÕES DO PLANEJAMENTO
 Planejamento da paisagem
 Landscape planning (enfoque rural voltado para a
preservação e conservação da paisagem)
 Planejamento do uso do solo
 Land use planning (enfoque urbanístico aplicado
na ordenação de áreas)
 Planejamento de recursos
 Resources planning (água, pesca, floresta)

DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL


PROCESSO RACIONAL DE TOMADA DE DECISÕES MEDIADAS POR
DADOS E INFORMAÇÕES AMBIENTAIS (OREA, 1978)

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Produção
sustentada, com
aproveitamento dos Minimização dos
Maximização da
RN dentro dos riscos e impactos
qualidade ambiental
limites da ambientais
capacidade de
suporte ambiental

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 Será que havia
alguma necessidade
de tanto
planejamento do uso
do espaço quando a
sociedade humana
estava sempre
mudando de lugar
em busca de caça e
de novas plantas?

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 A concentração do CAPITAL nas mãos de uns
poucos, associada à apropriação das FORÇAS
PRODUTIVA, o uso de novas técnicas e a
invenção de novas máquinas, redefiniriam o
modelo de produzir no meio rural e induziria
às aglomerações urbanas e todos os
problemas que conhecemos até hoje.

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 A ciência e a tecnologia passaram a andar
juntas e a orquestrar a produção do
mundo, incentivando o CONSUMISMO.
 A intensidade dos IMPACTOS AMBIENTAIS
aumentaria de modo crescente, embora
não se tivesse na época, uma noção exata
dos malefícios que representavam para a
saúde humana e para os ecossistemas em
geral.
 Não havia o sentimento de poluição como
temos hoje porque a presença da indústria
era sinônimo de EMPREGO.

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 A ECOLOGIA não existia na época da
Revolução-Industrial e por isso não
tínhamos uma visão de que existia uma
INTERAÇÃO entre os diversos
compartimentos da Terra.
 Os conhecimentos sobre a natureza
estavam ainda sendo descobertos.
 Por outro lado, o desenvolvimento
industrial era implementado sem maiores
cuidados socioambientais. A idéia era de
“produzir industrialmente” estava muito
associada à idéia de “progresso”.

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 Do grego “oikos", que significa casa, e "logia",
estudo, reflexão.
 Por extensão seria o estudo da casa, ou de
forma mais genérica, do lugar onde se vive.
 A ECOLOGIA pode estudar interações que
ocorrem em indivíduos, em populações ou
em comunidades.

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 Na segunda metade do século XX
adotamos,uma definição mais ampla que
reconhecia a complexa interação existente:
 “o estudo das relações dos organismos vivos
ao seu ambiente, ou a ciência das inter-
relações que ligam os organismos vivos ao
seu ambiente”

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 AUTO-ECOLOGIA (AUTOECOLOGIA): considera
os organismos (indivíduos) e como estes
reagem aos fatores ambientais.
 DEMOECOLOGIA: estuda cada população
separadamente: como os organismos
crescem, as suas taxas de mortalidade,
sobrevivência, e fatores limitantes que a
influenciam
 SINECOLOGIA: estuda as comunidades e as
relações entre suas populações, como por
exemplo as relações predador-presa,
estudando as várias populações em conjunto.

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 São imensas as possibilidades de
relações entre os seres vivos ou
elementos bióticos (que possuem vida:
genes) e os elementos abióticos (que
não possuem vida.
 Todos eles fazem parte de
ecossistemas dos quais dependem para
sobreviver e para os quais também
contribuem para que haja uma
dinâmica ecológica.

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 Os ecossistemas podem sofrer a
influência de fatores FÍSICOS,
QUÍMICOS e BIOLÓGICOS, de modo
diferenciado:
 AMBIENTES MARINHOS são fortemente
influenciados pela SALINIDADE.
 AMBIENTES TERRESTRES são
influenciados pelo SOLO e pelo CLIMA

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 Quando observamos os fatores
bióticos e abióticos em funcionamento
percebemos que existe uma
DINÂMICA, que tende sempre para o
equilíbrio de todo o sistema,
conhecido como HOMEOSTASE ou
HOMEOSTASIA.
 (Homeo = igual, similar) +
(stasis=ficar parado, estático).

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 A ECOLOGIA como ciência complexa,
procura desvendar e compreender
todas essas nuances aqui
apresentadas, o que implica em
conhecer, com maiores detalhes, quais
são os segredos de funcionamento dos
complexos sistemas da natureza que
permitem a interação de todos os seus
fatores de modo contínuo e constante.

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 Podemos dizer que alguns termos
atualmente usados no vocabulário
ecológico são relativamente recentes tais
como CADEIA ALIMENTAR, PIRÂMIDE
ECOLÓGICA, ECOSSISTEMA, BIOSFERA
 O livro Fundamentos de Ecologia (1971) de
autoria dos irmãos ODUM divulgou
intensamente o tema e passou a ser uma
referência obrigatória no meio acadêmico.

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 Estudos ecológicos podem tratar de
ecossistemas específicos:
 ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS MARINHOS
 ECOLOGIA DE ÁGUA DOCE OU DE ÁGUAS
CONTINENTAIS
 ECOLOGIA TERRESTRE

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 Pode também pesquisar aspectos de um
determinado grupo taxonômico:
 ECOLOGIA ANIMAL
◦ ECOLOGIA DE INSETOS
◦ ECOLOGIA DE CRUSTÁCEOS
◦ ECOLOGIA DE PEIXES
◦ ECOLOGIA DE AVES
 ECOLOGIA VEGETAL etc.

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 Temos ainda ECOLOGIA SOCIAL, ECOLOGIA
PROFUNDA, ECOLOGIA HUMANA, ECOLOGIA
URBANA e tantas outras que possamos
inventar.
 O que ocorre é que está havendo uma
aplicação generalizada do termo para
diferentes temas específicos procurando dar-
lhes uma conotação de interação e
dependência mútua.

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 Muito recentemente – em pleno século XX -
é que passamos a utilizar termos como
AUTO-ECOLOGIA, CADEIA ALIMENTAR,
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS, SINECOLOGIA,
ECOSSISTEMA E BIOSFERA.
 Esse fato mostra que apesar de termos
estimulado as atividades industriais, não
fizemos o mesmo para valorizar os
SERVIÇOS AMBIENTAIS e as regras de
funcionamento da natureza.

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 O modelo de DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL do século XX (do sistema
econômico humano) deve ser visto com
reserva, porque é tendencioso no
privilegiamento dos interesses econômicos,
apesar de se referir a outros parâmetros.
 Por mais eficientes que sejamos do ponto
de vista tecnológico, não suplantaremos e
soluções de eficiência dos sistemas
naturais da Terra, que vem sobrevivendo há
quase cinco bilhões de anos.

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 O modelo ideal para a sobrevivência humana
deve se sustentar, de modo equilibrado,
sobre três pilares fundamentais:
 ECONÔMICO
 SOCIAL
 AMBIENTAL

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 É termo usado como um dos indicadores de
sustentabilidade.
 Quanto mais avançada seja a tecnologia de
um país, maior será a sua pegada
ecológica.
 Componentes envolvidos com a pegada
ecológica consideram a área agrícola
necessária para a produção de alimentos de
origem vegetal, as áreas usadas pela
pecuária (pastagens), áreas de florestas
necessárias para fornecer madeira e afins,
as áreas urbanizadas (construções de
edifícios e estradas), entre outras.

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O QUE JÁ FIZEMOS?
O QUE PODEREMOS FAZER?
 Os conhecimentos obtidos na ECOLOGIA é
que podem nos ajudar a estabelecer novos
modelos de produzir e de consumir, com
base em mudanças comportamentais do
homem.
 Sem os estudos ecológicos fica difícil
desejar conservar qualquer coisa na Terra.
 As gerações futuras poderão não usufruir
dos recursos que hoje ainda existem
disponíveis no planeta, se continuarmos a
degradar os ecossistemas de maneira
desavisada e irresponsável .

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ALERTA VERMELHO
 O mundo perdeu metade de suas áreas
inundáveis - responsáveis pela boa qualidade
da água e alta biodiversidade - no último
século.

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 A extração de madeira e a conversão em
áreas agrícolas já consumiu metade das
florestas mundiais.
 Cerca de 9% das espécies de árvore estão
ameaçadas de extinção

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 Aproximadamente 70% dos principais
estoques pesqueiros marinhos são super-
explorados ou estão no seu limite biológico.O
ritmo de crescimento da pesca está 40%
acima do que os oceanos podem sustentar.

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 Praticamente todas as terras numa margem
de 100 km da zonas costeiras foram de
alguma forma alteradas para uso agrícola ou
urbano,

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 A degradação dos solos já afetou dois terços
das terras agricultáveis, nos últimos 50
anos.O desmatamento nos trópicos supera
os 130 mil km2 anuais.

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 Cerca de 30% das florestas originais do
mundo foram transformadas em áreas
agrícolas

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 Barragens, canais e desvios fragmentam
quase 60% dos maiores rios mundiais

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 Cerca de 20% dos peixes de água doce
estão extintos ou ameaçados

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 Em torno de 500
milhões de
hectares de
savanas, campos e
florestas abertas
da zona tropical e
sub-tropical
queimam todos os
anos.

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 Desde 1980, a economia global já triplicou e
a população cresceu 30%, alcançando 6
bilhões de pessoas

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 Mais de 2,3 bilhões de pessoas convivem com
a escassez de água potável.

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 Se for possível escolher, que nos guie o bom senso, a
coerência, o equilíbrio.
 Cada um de nós tem e terá a sua cota de participação na
construção do futuro próximo ou distante, bom ou ruim.

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 Não tenho tempo para caminhar!
 Não tenho tempo para pensar!
 Não tenho tempo para viver!
 Só para sobreviver...
 Não tenho tempo,
 Não tenho,
 Não.
.

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