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DESENVOLVIMENTO II
Profa. Ma. Ana Ramyres Andrade de Araújo
Introdução à teoria de Jean Piaget
■ A teoria piagetiana não se pretendia uma teoria da educação, mas trouxe grandes
contribuições para este campo;
■ A Epistemologia Genética é a teoria construída por Piaget que visa entender como
acontece o desenvolvimento cognitivo dos sujeitos;
■ Heteronomia: as regras são impostas coercitivamente. A regra deve ser cumprida para
manter a ordem e não podem ser flexíveis. Ex.: não cumprir a ordem pode ser entendido
como ser “mau” (a criança acredita que será castigada se não fizer o que for dito);
■ “Afetivamente, a construção de uma escala de valores lhe permite não só ir além do círculo
restrito do seu meio ambiente, como também construir o eixo central da sua personalidade
(...) Graças a estes dois instrumentos, as operações formais e a hierarquia “pessoal” de
valores, o adolescente desempenha um papel fundamental na nossa sociedade que é o de
libertar a nova geração da geração mais velha. Isto leva o indivíduo a tentar desenvolver aquilo
que ele adquiriu na sua infância, que seja novo e que em parte o libere dos obstáculos que
decorrem das imposições dos adultos” (PIAGET, 1963, P. 20 -21, grifo nosso).
O desenvolvimento cognitivo no
adolescente
■ O pensamento egocêntrico do adolescente liga-se diretamente aos seus conflitos, já que,
ao encarar o mundo real, ele se depara com uma série de incoerências. Ex.: os pais
pedem para que o adolescente não tenha comportamentos de risco como beber e dirigir,
mas acabam dirigindo e bebendo;
■ A insatisfação faz gerar o desejo de mudança tão latente nos adolescentes e a busca
pelas modificações se dá a partir de um rompimento com o que foi construído pelas
gerações passadas.
O desenvolvimento cognitivo no
adolescente
■ Vygotsky aponta que o processo de formação de conceitos é importante para o
desenvolvimento e divide este processo em três fases:
“A formação dos conceitos é resultado de uma complexa atividade em que todas as funções
intelectuais fundamentais participam. (...) A presença de um problema que exige a formação de
conceitos não pode por si só ser considerada como causa do processo embora as tarefas que a
sociedade coloca os jovens quando estes entram no mundo cultural, profissional e cívico dos
adultos sejam um importante fator para a emergência do pensamento conceitual. Se o meio
ambiente não coloca os adolescentes perante tais tarefas, se não lhes fizer novas exigências e
não estimular o seu intelecto, obrigando-os a defrontarem-se com uma sequência de novos
objetivos, o seu pensamento não conseguirá atingir os estágios do desenvolvimento mais
elevados ou atingi-lo-á apenas com grande atraso.” (VYGOTSKY, 1991, p. 49 – 50).
Referências: