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Cinética de reações

Fenolftaleína - NaOH

Disciplina: Físico-química II
• Fenolftaleína (𝐶20 𝐻14 𝑂4 )
− 2−
𝐻2 𝑃(𝑎𝑞) + 2𝑂𝐻(𝑎𝑞) → 𝑃(𝑎𝑞) + 2𝐻2 𝑂(𝑙)
Incolor Rosa
2− − 3−
𝑃(𝑎𝑞) + 2𝑂𝐻(𝑎𝑞) → 𝑃𝑂𝐻(𝑎𝑞)
Rosa Incolor

• Lei da velocidade (Segunda Ordem)

𝑇𝑎𝑥𝑎 = 𝑘2 [𝑃2− ]𝑚 [𝑁𝑎𝑂𝐻]𝑛

[NaOH]>>[Fenolftaleína]

[NaOH] const.

• Lei da velocidade (Pseudoprimeira ordem)

𝑇𝑎𝑥𝑎 = 𝑘1 [𝑃2− ]𝑚
𝑘1 = 𝑘2 [𝑁𝑎𝑂𝐻]𝑛
 Métodos para determinação [ 𝑃−2 ]
• Transmitância: razão entre a quantidade de luz que atravessa um meio e a quantidade
de luz que sobre ele incide.

𝑇 = 𝐼ൗ𝐼𝑜 ou 𝑇 = 𝐼ൗ𝐼𝑜 𝑥 100

• Absorbância : é a capacidade intrínseca dos materiais em absorver radiações em


frequência específica.

𝐴 = − log 𝑇 ou 𝐴 = log(𝐼𝑜ൗ𝐼)

Fonte: http://plato.if.usp.br

𝐴 = 𝑎𝑏𝑐 (Lei de Beer)

𝑎 = absorbitividade molar em unidades de L mol−1 cm−1


𝑏 = comprimento da radiação que atravessa a solução
𝑐 =concentração da solução

Lei da Velocidade

𝑇𝑎𝑥𝑎 = 𝑘2 [𝐴𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏â𝑛𝑐𝑖𝑎]𝑚 [𝑁𝑎𝑂𝐻]𝑛


Objetivo

• Mostrar que a reação é de primeira ordem em relação a fenolftaleína, de


primeira ordem em relação ao NaOH e de segunda ordem global.
Procedimento Experimental

Materiais e Reagentes
• Solução Padrão de fenolftaleína;
• Solução Padrão de NaOH 0,3 mol/L ;
• Solução Padrão de NaCl 0,3 mol/ L;
• Espectrofotômetro;
• Béquer;
• Proveta;
• Pipeta graduada de 10 mL;
• Cronômetro.
Procedimento Experimental
• Preparação das soluções-padrão
Solução padrão de fenolftaleína
Diluiu-se
1ml de solução de 4ml de álcool
fenolftaleína etílico

Solução padrão de NaOH 0,3 mol/L ;


Solução padrão de NaCl 0,3 mol/L ;

Balão volumétrico de
50mL

Calibração do espectofotômetro
Procedimento Experimental
• Experimento 1
Encheu-se a cubeta com
solução de NaOH 0,3 mol/L Começou-se a contagem
e adicionou-se uma gota de apartir da absorção de 0,60
fenolftaleína

• Experimento 2

Preparou-se a solução de Encheu-se a cubeta com


NaOH 0,2mol/L : 20ml de 0,3 solução de NaOH 0,2 mol/L
mol/L + 20 ml de 0,3mol/L e adicionou-se uma gota de
fenolftaleína

Começou-se a contagem
apartir da absorção de 0,60
Procedimento Experimental

• Experimento 3
Encheu-se a cubeta com
Preparou-se a solução de
solução de NaOH 0,1 mol/L
NaOH 0,1mol/L : 10ml de 0,2
e adicionou-se uma gota de
mol/L + 10 ml de 0,3mol/L
fenolftaleína

Começou-se a contagem
apartir da absorção de
0,60
• Experimento 4
Encheu-se a cubeta com
Preparou-se a solução de solução de NaOH 0,2 mol/L
NaOH 0,05 mol/L : 10ml de e adicionou-se uma gota de
0,1 mol/L + 20 ml de 0,3mol/L fenolftaleína
 Resultados e Discussões
Tabela 1 – Experimento parte 1. Tabela 2 – Experimento parte 2.
EXPERIMENTO 1 EXPERIMENTO 2
Tempo (min) Absorbância (A) Tempo (min) Absorbância (A)
0,0 0,600 0,0 0,600
0,5 0,501 1,0 0,500
1,0 0,426 2,0 0,419
1,5 0,357 3,0 0,352
2,0 0,305 4,0 0,296
2,5 0,260 5,0 0,250
3,0 0,240 6,0 0,211

Tabela 3 – Experimento parte 3. Tabela 4 – Experimento parte 4.


EXPERIMENTO 3 EXPERIMENTO 4
Tempo (min) Absorbância (A) Tempo (min) Absorbância (A)
0,0 0,600
0,0 0,600
2,0 0,500
2,0 0,551
4,0 0,419
4,0 0,517
6,0 0,352
8,0 0,296 6,0 0,483

10,0 0,250 8,0 0,456


12,0 0,211 10,0 0,433
Resultados e Discussões
• Ordem de reação em relação a fenolftaleína.

Gráfico 1 – Tempo (min) x ln (A).

0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5

-0.2

-0.4 y = -0.3139x - 0.5358


R² = 0.9928 • 𝑡𝑎𝑥𝑎 = 𝑘1 [𝑃−2 ]𝑚
-0.6
ln (A)

• [𝑃−2 ] ≅ 𝐴𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏â𝑛𝑐𝑖𝑎
-0.8

-1

-1.2

• 𝑌 = 𝑎𝑥 + 𝑏
-1.4

-1.6
Tempo (min) −𝑘1 = 𝑎

𝑘1 =0,3139
 Resultados e Discussões
Gráfico 2 – Tempo (min) x ln (A). Gráfico 3 – Tempo (min) x ln (A).
0 0
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0
-0.2 -0.2

-0.4 -0.4
y = -0.1739x - 0.518 y = -0.0869x - 0.518
-0.6 R² = 0.9998 -0.6
R² = 0.9998
-0.8 -0.8
ln (A)

ln(A)
-1 -1

-1.2 -1.2

-1.4 -1.4

-1.6 -1.6

-1.8 -1.8 Tempo (min)


Tempo (min)
Gráfico 4 – Tempo (min) x ln (A).
0
0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0
-0.1

-0.2

-0.3 y = -0.0324x - 0.5242


R² = 0.9936
-0.4
ln (A)

-0.5

-0.6

-0.7

-0.8

-0.9
Tempo (min)
 Resultados e Discussões

Tabela 5 – Avaliação de 𝑘1 para cada experimento.


Experimento [NaOH] (mol/L) 𝑘1
1 0,300 0,3139
2 0,200 0,1739
3 0,100 0,0869
4 0,050 0,0324
 Resultados e Discussões

• Ordem de reação em relação ao NaOH e


determinação de 𝒌𝟐 .

Tabela 6 – Determinação 𝑑𝑒 𝑘2 para cada experimento.

A B C
Experim [NaOH] 𝑘1 𝑘1 𝑘1 𝑘1
𝑘2 = 𝑘2 = 𝑘2 =
ento (mol/L) [𝑁𝑎𝑂𝐻]0 [𝑁𝑎𝑂𝐻]1 [𝑁𝑎𝑂𝐻]2
1 0,300 0,3139 0,3139 1,046 3,488
2 0,200 0,1739 0,1739 0,869 4,347
3 0,100 0,0869 0,0869 0,869 8,690
4 0,050 0,0324 0,0324 0,648 12,960
Resultados e Discussões

• Ordem de reação em relação ao NaOH e


determinação de 𝒌𝟐 .

Tabela 6 – Determinação 𝑑𝑒 𝑘2 para cada experimento.

A B C
Experim [NaOH] 𝑘1 𝑘1 𝑘1 𝑘1
𝑘2 = 𝑘2 = 𝑘2 =
ento (mol/L) [𝑁𝑎𝑂𝐻]0 [𝑁𝑎𝑂𝐻]1 [𝑁𝑎𝑂𝐻]2
1 0,300 0,3139 0,3139 1,046 3,488
2 0,200 0,1739 0,1739 0,869 4,347
3 0,100 0,0869 0,0869 0,869 8,690
4 0,050 0,0324 0,0324 0,648 12,960
 Conclusões

• Foi possível obter as constantes 𝑘1 para cada etapa


do experimento.

• Obteve-se uma curva linear para todos os 4


experimentos.

• Verificou-se a relação de dependência linear


proporcional entre a [NaOH] e as constantes 𝑘1 .

• Observou-se a relação entre as constantes 𝑘2 e a


ordem de reação para NaOH.

• Constatou-se que a reação é de primeira ordem


tanto para fenolftaleína quanto para o NaOH e de
segunda ordem global.
 Referências bibliográficas
• [1] ATKINS, Peter; PAULA, Julio de. Physical Chemistry: Thermodynamics,
Structure and Change. 10. ed. New York: W.h. Freeman And Company, 2014.
1035 p.
• [2]http://www.usp.br/cpc/v1/imagem/conteudo_revista_conservacao_arquivo_p
df/maferretti.pdf
 Aplicações
• Princípios e aplicações de espectroscopia de fluorescência de Raios X (FRX) com
instrumentação portátil para estudo de bens culturais

Este artigo discute os aspectos gerais da técnica FRX no âmbito de suas


possibilidades de emprego e da metodologia de uso. Destaca a eficácia do
espectrômetro como instrumento adequado para efetuar uma rápida e eficiente
seleção preliminar dos materiais que compõem os objetos, que podem vir
posteriormente a ser analisados com outras técnicas de caracterização mais
sofisticadas.
Apresentam-se ainda três estudos de caso sobre análises de ligas de cobre em
manufatos antigos: a porta bizantina da Basilica di San Paolo Fuori Mura, em Roma;
os objetos do Deposito de Trèstina e as moedas tardo-romanas do Tesouro de
Misurata. Demonstra-se que no estudo destes objetos, apesar de não terem sido
realizadas medidas quantitativas, foi possível obter de modo não destrutivo dados
importantes a respeito das características de algumas partes da estrutura original
das peças mencionadas, como é o caso das moedas romanas, sobre as quais as
análises fundamentaram importantes estudos históricos que trouxeram novas e
relevantes informações a respeito das políticas monetárias da época.

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