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Gestao Ambiental 15
Gestao Ambiental 15
AMBIENTAL
CONCEITOS E INSTRUMENTOS
Política Ambiental
É o conjunto de objetivos, diretrizes e instrumentos de ação
de que o Poder Público dispõe para produzir efeitos
desejáveis sobre o meio ambiente.
• OBJETIVOS:
Escala sustentável, Alocação eficiente e Distribuição justa
(equidade de direitos)
• DIRETRIZES:
- Promoção do DS (ambiental/ econômico/ social)
- Necessidade de controle e participação social
- Fortalecimento do SISNAMA
- Princípio da Transversalidade
CENÁRIO: Políticas
HOJE:
Políticas macroeconômicas (crescimento econômico/
renda/emprego/consumo)
Constituição de 1988
enfatizou que as atividades potencialmente poluidoras
dependem de prévio licenciamento por órgão do
SISNAMA
Em 1981 a Lei 6.938 estabeleceu a Política Nacional
do Meio Ambiente que tem como objetivo a
preservação, melhoria e recuperação da qualidade
ambiental propícia à vida, visando assegurar condições de
desenvolvimento socioeconômico.
REQUISITOS
• Diagnóstico dos resíduos gerados ou administrados, definição dos
procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de
resíduos sob a responsabilidade do gerador, identificação das soluções,
metas etc
RESPONSABILIDADE DOS GERADORES E DO
PODER PÚBLICO
• Art. 25. O poder público, o setor empresarial e a
coletividade são responsáveis pela efetividade das
ações voltadas para assegurar a observância da Política
Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais
determinações estabelecidas nesta Lei e em seu
regulamento.
• Art. 26. O titular dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos é responsável
pela organização e prestação direta ou indireta desses
serviços, observados o respectivo plano municipal de
gestão integrada de resíduos sólidos, a Lei nº 11.445, de
2007, e as disposições desta Lei e seu regulamento.
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
• Art. 30. É instituída a RESPONSABILIDADE
COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS
PRODUTOS, a ser implementada de forma
individualizada e encadeada, abrangendo os
FABRICANTES, IMPORTADORES,
DISTRIBUIDORES E COMERCIANTES, OS
CONSUMIDORES E OS TITULARES DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos, consoante as
atribuições e procedimentos previstos nesta
Seção.
LOGÍSTICA REVERSA
• Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar SISTEMAS DE
LOGÍSTICA REVERSA, MEDIANTE RETORNO DOS PRODUTOS
APÓS O USO PELO CONSUMIDOR, de forma independente do
serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,
os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
• I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros
produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso,
observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos
previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos
órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;
• II - pilhas e baterias;
• III - pneus;
• IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
• V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista;
• VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes
POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS
HÍDRICOS (PNRH): Lei 9433/1997
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
• Adoção da bacia hidrográfica como unidade de
planejamento;
É a unidade territorial para a implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema
de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
INSTRUMENTOS DA PNRH
- PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
- ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA EM CLASSES DE
USO
- OUTORGA DE DIREITO DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS
- COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA
- SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS
HÍDRICOS
DIRETRIZES GERAIS DE AÇÃO para
implementar a PNRH
I - a GESTÃO SISTEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS, sem
dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade;
II - a ADEQUAÇÃO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ÀS
DIVERSIDADES FÍSICAS, BIÓTICAS, DEMOGRÁFICAS,
ECONÔMICAS, SOCIAIS E CULTURAIS das diversas regiões do
País;
III - a INTEGRAÇÃO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS COM
A GESTÃO AMBIENTAL;
IV - a ARTICULAÇÃO DO PLANEJAMENTO DE RECURSOS
HÍDRICOS COM O DOS SETORES USUÁRIOS E COM OS
PLANEJAMENTOS REGIONAL, ESTADUAL E NACIONAL;
V - a ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS COM
A DO USO DO SOLO;
VI - a integração da GESTÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS com a
dos SISTEMAS ESTUARINOS E ZONAS COSTEIRAS.
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL: Lei 9795/1999
DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INSTITUI A POLÍTICA
NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
VOLTADAS PARA:
I - a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em
espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de
informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente;
II - a ampla participação da escola, da universidade e de
organizações não-governamentais na formulação e execução de
programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-formal;
III - a participação de empresas públicas e privadas no
desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria
com a escola, a universidade e as organizações não-governamentais;
IV - a sensibilização da sociedade para a importância das unidades de
conservação;
VI - a sensibilização ambiental dos agricultores;
VII - o ecoturismo.
POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO
BÁSICO: Lei 11445/2007
Saneamento básico: conjunto de serviços, infra-
estruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-
estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água
potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos
instrumentos de medição;
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e
instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final
adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu
lançamento final no meio ambiente;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-
estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e
limpeza de logradouros e vias públicas;
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades,
infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas
pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de
vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais
drenadas nas áreas urbanas;
Os serviços públicos serão prestados com
base nos PRINCÍPIOS BÁSICOS:
– Universalização do acesso;
– Integralidade;
– Componentes: abastecimento de água, esgotamento
sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo de
águas pluviais urbanas;
– Articulação com outras políticas públicas;
– Eficiência e sustentabilidade econômica;
– Transparência das ações (sistema de informações);
– Controle social;
– Segurança, qualidade e regularidade;
– Integração das infra-estruturas e serviços com a
gestão eficiente dos recursos hídricos.
Objetivos da PNSB
I - contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais, a
geração de emprego e de renda e a inclusão social;
II - priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e ampliação dos serviços e
ações de saneamento básico nas áreas ocupadas por populações de baixa renda;
III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras
populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais;
IV - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental às populações rurais e de
pequenos núcleos urbanos isolados;
V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se
segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação
benefício-custo e de maior retorno social;
VI - incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da prestação
dos serviços de saneamento básico;
VII - promover alternativas de gestão que viabilizem a auto-sustentação econômica e financeira
dos serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação federativa;
VIII - promover o desenvolvimento institucional do saneamento básico, estabelecendo meios
para a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes, bem como do
desenvolvimento de sua organização, capacidade técnica, gerencial, financeira e de
recursos humanos, contempladas as especificidades locais;
IX - fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, a adoção de tecnologias apropriadas e
a difusão dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento básico;
X - minimizar os impactos ambientais relacionados à implantação e desenvolvimento das ações,
obras e serviços de saneamento básico e assegurar que sejam executadas de acordo com
as normas relativas à proteção do meio ambiente, ao uso e ocupação do solo e à saúde.
Instrumentos da PNSB