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TRABALHO DE ANTENAS E

PROPAGAÇÃO
MÉTODOS DE PREDIÇÃO DE PROPAGAÇÃO

ALUNA: ALINE MENDONÇA SILVA


AS RECOMENDAÇÕES ITU-R

• Conjunto
de normas técnicas internacionais desenvolvidas pelo Setor de
Radiocomunicações ITU;
• Resultado de estudos realizados por Grupos de Estudo de Radiocomunicações
sobre:
• O uso de serviços sem fio, incluindo novas tecnologias populares de comunicação móvel;
• A gestão do espectro de radiofrequências e das órbitas dos satélites;
• A utilização eficiente do espectro de radiofrequências por todos os serviços de
radiocomunicações;
• Radiodifusão terrestre e por satélite de radiocomunicações;
• Propagação de radiofrequência;
• Sistemas e redes para o serviço fixo por satélite, para o serviço fixo e o serviço móvel;
• Operação espacial, exploração de satélite-satélite, meteorologia-satélite e serviços de
radioastronomia;

• São aprovadas pelos Estados Membros da ITU e sua implementação não é


obrigatória;
• Desenvolvidos por especialistas das administrações, operadores, indústria e
outras organizações da área de radiocomunicações – grande reputação.
RECOMENDAÇÃO ITU-R P.1144-6
• Guia para a aplicação dos métodos de propagação de Radiocomunicações -
Grupo de Estudo 3;
• É do período de 02/2012, porém existe uma versão mais atualizada (ITU-R
P.1144-9), de 12/2017;
• Contém métodos de previsão de propagação;
• Recomendações:
• Informações contidas na Tabela 1 sejam usadas para orientação sobre a aplicação
dos vários métodos de propagação contidos na Série IT de Recomendações da ITU-
R (desenvolvida pelo Grupo de Estudo de Radiocomunicações 3);
• Informações contidas na Tabela 2 e no Anexo 1 sejam usadas para orientação sobre
o uso dos vários mapas digitais de parâmetros geofísicos necessários para a
aplicação dos métodos de propagação na recomendação 1;

• Para cada recomendação da Tabela 1, tem-se colunas de informações


associadas, sendo elas:
• Aplicação: serviço para o qual a Recomendação é pretendida;
• Tipo: situação à qual a Recomendação se aplica, como ponto-a-ponto, ponto-a-
área, etc;
• Saída: o valor do parâmetro de saída produzido pelo método da Recomendação;
• Frequência: a faixa de frequência aplicável;
• Distância: a faixa de distância aplicável;
• % tempo: os valores percentuais de tempo aplicáveis, porcentagem de tempo em
que o sinal previsto é excedido durante um ano médio;
• % localização: a faixa de localização percentual aplicável, porcentagem de locais
dentro de um quadrado com 100 a 200 m de lado que o sinal previsto é excedido;
• Altura do terminal: faixa de altura da antena terminal aplicável;
• Dados de entrada: lista de parâmetros utilizados pelo método da Recomendação; é
ordenada pela importância do parâmetro;

• As informações na Tabela 1, já são fornecidas nas próprias Recomendações,


no entanto, a Tabela permite que os usuários examinem rapidamente os
recursos (e limitações) sem a necessidade de pesquisar no texto.
• Tabela 1 - Métodos de previsão de propagação de radiofrequência ITU-R;
• Tabela 2 - Produtos digitais ITU-R para métodos de previsão de propagação
de radiofrequência;
• Para fácil referência, a Figura abaixo mostra a relação entre os mapas
geofísicos (caixas pretas) e os efeitos de propagação (caixas brancas).
• Anexo 1A - Interpolação bi-linear em uma grade trapezoidal: Deve-se definir
duas variáveis auxiliares e logo em seguida calcular.
• Anexo 1B - Interpolação bi-linear em uma grade quadrada: Dados valores
de I, determinar I(r,c), onde r é o número de linha fracionária e c é o número
de coluna fracionária.
• Anexo 2 – Interpolação bi-cúbica: Dados valores de I, determinar I(r,c), onde r é
o número de linha fracionária e c é o número de coluna fracionária;
• Passo1: Para cada linha x, calcular o valor interpolado na coluna fracionária
desejada c;
• Passo 2: calcular I(r, c) interpolando as interpolações unidimensionais, na mesma
maneira que as interpolações de linha.
RECOMENDAÇÃO ITU-R P.1546-5
• Método para previsões ponto-a-área para serviços terrestres na faixa de
frequência de 30 MHz a 3000 MHz;
• É do período de 09/2013;
• Descreve um método para previsões de propagação de rádio ponto-a-área
para serviços terrestres na faixa de frequência de 30 MHz a 3000 MHz;
• Utilizado em circuitos de rádio troposféricos através de trajetórias terrestres,
vias marítimas e/ou vias mistas terrestres-marítimas até 1000 km de
comprimento, para alturas de antenas de transmissão eficazes inferiores a
3000 m.
• Método baseado na interpolação/extrapolação de curvas de força de
campo derivadas empiricamente como funções de distância, altura da
antena, frequência e tempo percentual;
• Inclui correções para os resultados obtidos a partir desta
interpolação/extrapolação para considerar a limpeza do terreno e
obstruções de interferências terminais;
• As curvas de propagação nos Anexos 2, 3 e 4 representam os valores de
intensidade de campo para 1kW de potência radiada em frequências
nominais de 100, 600 e 2000 MHz, em função de vários parâmetros;
• A interpolação ou extrapolação dos valores obtidos deve ser usada para
obter valores de intensidade de campo para qualquer frequência requerida
usando o método dado no Anexo 5, tópico 6.
• Intensidademáxima de campo: curvas têm limites superiores sobre o valor
possível da força de campo. Estes limites são definidos no Anexo 5, § 2 e
aparecem como linhas tracejadas nos gráficos reproduzido nos anexos 2, 3 e
4;
• Tabulaçõesbaseadas em computador: pretende-se que as implementações
computacionais do método utilizem forças de campo tabeladas disponíveis no
Departamento de Radiocomunicações;
• Método passo a passo: o procedimento detalhado passo-a-passo a ser
utilizado na aplicação desta Recomendação é dado no Anexo 6;
• Designação de antenas: o termo “antena de transmissão/ base” lida com o
conceito de antena de transmissão e de antena de estação base. Da mesma
forma, o termo “antena receptora/móvel” lida com o conceito de uma antena
receptora e uma antena móvel. Mais informações sobre a designação dos
terminais podem ser encontradas no Anexo 5, § 1.1.
• Alturada antena de transmissão/base: leva em conta a altura efetiva da
mesma, que é a altura da antena acima da média do terreno entre as
distâncias de 3 a 15 km na direção da antena receptora/móvel. A altura da
antena, h1, a ser usada para cálculos é obtida usando o método dado no
Anexo 5, § 3;
• Alturasde antena de transmissão/base usadas para curvas: As curvas de
força de campo versus distância nos Anexos 2, 3 e 4, e as tabulações
associadas, são dadas para valores de h1 até 1200m. Para 10m < h1<
3000m, usa-se as duas curvas apropriadas, conforme descrito no anexo 5,
tópico 4.1. Para 0 < h1 < 10 m, usa-se o Anexo 5, § 4.2. Se h1 for negativo,
usa-se o Anexo 5, § 4.3.
• Variabilidade de tempo: As curvas de propagação representam os valores
de força de campo excedidos para 50%, 10% e 1% do tempo. Um método
para interpolar entre estes valores é dado no Anexo 5, § 7;
• Método de caminho misto: casos em que a trajetória de rádio é feita tanto
em terra como no mar, usando o método do Anexo 5, § 8;
• Efeito
da antena de transmissão/base de blindagem de interferência: Se a
mesma estiver sobre ou adjacente ao terreno em que há desordem, a
correção dada no Anexo 5, § 10 deve ser aplicada;
• Correção do ângulo de afastamento do terreno: para caminhos terrestres,
deve ser feita uma correção no ângulo de afastamento para melhor precisão
das intensidades de campo previstas, levando-se em consideração o terreno
próximo à antena receptora/móvel. Correção presente no Anexo 5, § 11;
• Além disso, no Anexo 1 é mencionada a indicação para correção baseada
em espalhamento troposférico, correção para diferença de altura da antena,
distâncias horizontais menores que 1 km, perda de transmissão básica
equivalente, variabilidade do índice de refração atmosférica e
compatibilidade com o método de Okumura-Hata;
• No Anexo2, as curvas de intensidade de campo versus distância mostradas
são 100 MHz. Podem ser utilizados na gama de 30 MHz a 300 MHz, mas o
procedimento indicado no Anexo 5, § 6 deve ser utilizado para obter uma
precisão melhorada.
• NoAnexo 3, as curvas de intensidade de campo versus distância são para
uma frequência de 600 MHz. Podem ser utilizados na gama de 300MHz a
1000MHz, mas o procedimento indicado no Anexo 5, § 6 deve ser utilizado
para obter uma precisão melhorada;
• No Anexo 4, da mesma forma dos anexos anteriores, as curvas para uma
frequência de 2000 MHz, mas podem de 1000 MHz a 3000 MHz. Os
procedimentos para precisão estão no Anexo 5, § 6.
•O Anexo 5 é sobre informações adicionais e métodos para implementar o
método de previsão, descreve etapas separadas do cálculo, embora não
necessariamente na ordem. Uma descrição passo a passo do método geral
fornecido no Anexo 6 deve ser seguida;
• Seções 2 a 7: Como as intensidades de campo são extraídas das famílias de curvas com
interpolação para distância, h1, frequência e porcentagem de tempo;
• Seção 8: Como as forças de campo são combinadas para um caminho misto terrestre;
• Seções 9 a 14: Correções a serem adicionadas às previsões de força de campo para
precisão adicional;
• Seção 15: Descreve o método para caminhos menores que 1 km;
• Seções 16 a 18: Fornecem informações auxiliares.
• No Anexo 6, tem-se o procedimento passo a passo para a aplicação desta
recomendação, que deve ser aplicado aos valores derivados das tabelas de
força de campo versus distância disponíveis no Departamento de
Radiocomunicações, além dos valores obtidos nas curvas. A Tabela 4 contém
uma lista de parâmetros de entrada (e seus limites) que serviriam de base
para derivar valores das tabelas de força de campo versus distância;
• No Anexo 7, é feito o ajuste para diferentes regiões climáticas. As curvas
dadas nos Anexos 2, 3 e 4 baseiam-se em medições em climas temperados,
para outras regiões do mundo o gradiente de refratividade atmosférica
vertical é significativamente diferente.
• No Anexo 8, tem-se comparação com o método Okumura-Hata, que é dado
por

• Onde E = intensidade de campo, f = frequência em MHz, H1 = altura da


antena efetiva da estação base acima do solo (m) na faixa de 30 a 200 m,
H2 = altura da antena da estação móvel acima do solo (m) no intervalo de 1
a 10m, d = distância em km e
REFERÊNCIAS

• https://www.itu.int/dms_pubrec/itu-r/rec/p/R-REC-P.1546-5-201309-I!!PDF-
E.pdf
• https://www.itu.int/dms_pubrec/itu-r/rec/p/R-REC-P.1144-6-201202-
S!!PDF-E.pdf

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