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REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Definição, processo de produção, tipos,


características técnicas, normatização.
Revestimentos Cerâmicos
1) DEFINIÇÃO
Revestimentos por placas cerâmicas são
produtos obtidos a partir do processamento de
queima de argilo-minerais, podendo ou não ser
esmaltados. Podem ser classificados em pisos e
paredes, dependendo para isso de suas
características específicas.
Revestimentos Cerâmicos
2) PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS
CERÂMICOS
 Proteção dos elementos de vedação;
 Qualidade do acabamento final;
 Isolamento térmico e acústico;
 Segurança ao fogo;
 Aspecto estético e visual adequado;
 Estanqueidade a água e aos gases;
 Durabilidade do material;
 Higiene .
Revestimentos Cerâmicos
3) CLASSIFICAÇÃO DAS PLACAS CERÂMICAS
 Quanto à fabricação:
- Extrudadas
- Prensadas

 Quanto ao acabamento superficial:


- Esmaltadas
- Não esmaltadas
Revestimentos Cerâmicos
 Quanto à textura:
- Lisas
- Rugosas

 Quanto à cor:
- Cores claras ou frias
- Cores escuras ou quentes
Revestimentos Cerâmicos
4) PROCESSO DE PRODUÇÃO
Via-Seco Via- Úmido
Revestimentos Cerâmicos
I. Extração da matéria-prima
II. Pré - secagem
III. Mistura
IV. Moagem a úmido
- constitui na moagem das matérias-primas em
presença de água;

- permite a homogeneização de um amplo espectro de


matérias-primas, moendo-as finamente;
Revestimentos Cerâmicos
- quanto aos equipamentos, são empregados moinhos
de bolas contínuo ou descontínuo;

- os elementos mascinantes são de material cerâmico


ou seixos de sílix;

- o revestimento interno destes moinhos pode ser de


silix, alta alumina ou borracha;
Revestimentos Cerâmicos
- ao final do processo de moagem obtém-se uma
suspensão aquosa das matérias-primas finamente
moída (barbotina), com conteúdo de água que varia de
30 a 40%. Visão interna do
Moinho descontínuo Moinho contínuo moinho contínuo
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V. Atomização
- nesta etapa retira-se água em excesso na barbotina,
formando um grão de tamanho e forma definida que se
deforma e proporciona ótima eficiência de prensagem.
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Pó atomizado
Revestimentos Cerâmicos
Atomização
Revestimentos Cerâmicos
VI. Prensagem
- é a operação de conformação baseada na
compactação de um pó granulado contido num interior
de uma matriz rígida ou de um molde flexível, através
da aplicação de pressão;

- no processo de prensagem o pó atomizado é


alimentado em cavidades da prensa e submetido a uma
pressão específica, tendo uma forma definida.
Revestimentos Cerâmicos
 Objetivos da prensagem

 obter peças uniformes, de acordo com as dimensões


e a geometria pré-estabelecidas.

 contribuir na obtenção de uma microestrutura


adequada às características finais desejadas.
Revestimentos Cerâmicos
 Vantagens da prensagem
 menor desperdício de material durante a
conformação;
 alta resistência mecânica à cru;
 alta produtividade;
 facilidade de secagem;
 redução das contrações;
 redução drástica do tempo de secagem;
 diminuição da plasticidade requerida à massa.
* principal desvantagem é a limitação quanto ao
formato de peças.
Revestimentos Cerâmicos
Revestimentos Cerâmicos
Funcionamento de uma prensa
Revestimentos Cerâmicos
VII. Secagem
- o termo secagem aplicado para produtos cerâmicos é
entendido como sendo a remoção de água de um
material sólido;

- na secagem ocorre perda de massa e retração pela


remoção gradativa de umidade;
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 Tipos de secadores
Secador a rolo Secador vertical contínuo
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VIII. Esmaltação
- Setor responsável por todas as aplicações sobre o
suporte cerâmico, garantindo-lhe beleza estética e
outras características para seu uso;

- O processo de esmaltação varia para cada tipo de


produto, podendo ter várias aplicações e quanto maior
este número mais complexo será o processo.
Revestimentos Cerâmicos
 Preparação de esmaltes e tintas
- setor responsável pela produção dos esmaltes,
engobes e tintas que serão utilizados na fabricação dos
materiais.
- os esmaltes e engobes cerâmicos são produzidos
através de uma formulação pré-estabelecida de
matérias-primas cruas, aditivos, fritas e água.
- a preparação dos esmaltes e engobes cerâmicos se
dão através da mistura das matérias-primas e,
subsequente, moagem das mesmas através do
equipamento chamado moinho de bolas.
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Setor de preparação de esmaltes e tintas
Revestimentos Cerâmicos
 Engobe : É uma camada que se aplica sobre um
suporte cerâmico, constituído por uma mistura de
argilas, caulins e materiais não plásticos como
feldspato, quartzo, fritas fundentes, etc.

Função :
o eliminar defeitos superficiais da formação da peça.
o esconder ou mascarar a cor da peça cerâmica.
o impermeabilizar a placa cerâmica após queima.
o Impedir reações indesejadas entre o esmalte e o
corpo cerâmico.
Revestimentos Cerâmicos
 Esmaltes : É uma camada de vidro moído que se
aplica em peças cerâmicas na forma de uma camada
homogênea que apresenta um certo grau de
durabilidade.
Função :
o impermeabilizar;
o facilitar a limpeza;
o agregar valor estético;
o aumentar a resistência à ataques químicos;
o aumentar a resistência mecânica.
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 Tintas : São coberturas vítreas que são aplicadas
sobre o esmalte através de processos cerâmicos.São
constituídos de fritas moídas, corantes e veículos.

Função :
o estética;
o formar a estampagem de um desenho.
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 Tipos de aplicações de esmaltes e engobes
 Véu campana
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 Cabine de disco

 Sfumatura (cabine de pistola)


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 Aplicação da decoração

Serigráfica Plana Serigráfica Rotativa

Rotativa Tela Silicone Rotocolor


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Impressão digital
Revestimentos Cerâmicos
IX. Queima

- é a etapa mais importante, pois nesta etapa se


manifestam todas as operações realizadas durante a
fabricação;

- aparecem defeitos ocasionados pelas etapas


anteriores que até então não eram perceptíveis.

- o forno a rolo é o tipo de forno mais utilizado na


queima de placas cerâmicas.
Revestimentos
Forno a rolo
Cerâmicos
Forno a rolo Rolos cerâmicos

Troca de rolos
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X. Classificação
- consiste em classificar os materiais (em classes)
devido à presença ou não de defeitos;

- a classificação dos produtos cerâmicos pode ser


realizada em linhas automáticas, semi-automáticas e
manual para peças especiais e terceira queima.
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 Instrumentos de medição para classificação
- Paquímetro : medir distâncias lineares
individualmente de uma peça.
- Relógio comparador : medir curvas.
- Plucômetro ou dataplucômetro : medir
simultaneamente todas as distâncias lineares de uma
peça.
- Colorímetro : medir a diferença de cor em relação a
um padrão.
- Luxímetro :medir a intensidade de brilho.
- Planar e calibre : medir planaridade e distâncias.
Revestimentos Cerâmicos
 Defeitos

- Superficiais : abrangem todos os defeitos que


resultam na deterioração da superfície do revestimento
cerâmico.

- Dimensionais : comprimento, largura, espessura,


retitude lateral, curvatura (planaridade)
Revestimentos Cerâmicos
 Critérios de classificação para aspecto superficial

Qualidade ´´ A `` : NBR 13818 - produtos com no


mínimo, 95% das peças isentas de defeitos visíveis,
quando observadas na distância padrão de 1,0 m.
Qualidade ´´ C `` : todas as peças que apresentam
defeitos visíveis de média intensidade.
Qualidade ´´ D `` : defeitos visíveis de alta
intensidade, podendo conter produto descaracterizado.

XI. Expedição
Revestimentos Cerâmicos
5) CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
- Algumas características dos revestimentos cerâmicos
vêm da massa, outras são determinadas pelo esmalte.

 Massa - absorção de água, expansão por umidade e


a resistência ao peso (mecânica) e ao gelo.

 Esmalte - resistência a abrasão (PEI), manchas e


substâncias químicas.
Revestimentos Cerâmicos
Características técnicas dos revestimentos cerâmicos
Revestimentos Cerâmicos
5.1) Absorção de água

- Medida conforme porosidade da massa, tendo


influência direta na resistência ao peso (mecânica), ao
impacto, a abrasão profunda, a química e ao gelo.

- Esse índice originou a classificação dos 5 grupos


cerâmicos - Poroso, Semi poroso, Grês, Semigrês e
Porcelanato.
Revestimentos Cerâmicos
Classificação das placas cerâmicas quanto a absorção de água
Revestimentos Cerâmicos
Ensaio de resistência a absorção de água - NBR 13818
Revestimentos Cerâmicos
5.2) Resistência à flexão

- Essa medida indica a capacidade da placa cerâmica


em suportar esforços exercidos por cargas através do
tráfego de pessoas, objetos, móveis, equipamentos
ou veículos, que possam levar à rupturas ,
esmagamentos e quebras

- Quanto menor a absorção de água e maior a


espessura da peça, maior a resistência à flexão.
Revestimentos Cerâmicos
Classificação das placas cerâmicas quanto a resistência à flexão
Revestimentos Cerâmicos
Ensaio de resistência à flexão - NBR 13818
Revestimentos Cerâmicos
5.3) Resistência à abrasão - PEI

- Propriedade da placa cerâmica que indica a


resistência a riscos e ao desgaste da camada de
esmalte, provocada pelo tráfego intenso de pessoas,
objetos, equipamentos rodados e veículos.
- Existem dois métodos de avaliação de resistência à
abrasão: para produtos esmaltados (PEI) e para não
esmaltados.
Revestimentos Cerâmicos
Classificação das placas cerâmicas quanto a resistência à abrasão superficial.
Revestimentos Cerâmicos
Classificação das placas cerâmicas quanto a resistência à abrasão profunda
Revestimentos Cerâmicos
5.4) Características dimensionais
- As normas técnicas controlam a tolerância da
dimensão dos lados, medidos e agrupados em faixas
chamadas calibres. A norma técnica também fornece
limites máximos para fora de esquadro, curvatura,
empenamento e espessura.

Curvatura

Empenamento
Revestimentos Cerâmicos
Ensaio dimensional - Datapulcômetro
Revestimentos Cerâmicos
5.5) Resistência ao risco - Dureza Mohs

- Essa característica está relacionada diretamente com


o esmalte.
- Revestimentos brilhantes têm baixa resistência ao
risco, no entanto revestimentos rústicos são mais
resistentes ao risco.
- A Dureza Mohs varia de 0 a 10.
Revestimentos Cerâmicos
Dureza Mohs
Revestimentos Cerâmicos
5.6) Resistência ao atrito

- Quanto mais áspero e rugoso, maior é a resistência


ao escorregamento e maior o seu coeficiente de atrito.

- Segundo as normas, um piso para ser considerado


antiderrapante o coeficiente tem que ser maior que 0,4.
Revestimentos Cerâmicos
Classificação do grau de atrito da cerâmica
Revestimentos Cerâmicos
Ensaio de determinação do coeficiente de atrito
Revestimentos Cerâmicos
5.7) Resistência ao manchamento

- Determina o quanto uma superfície poderá reter a


sujeira e a sua respectiva facilidade de remoção de
manchas quando submetidas a ação generalizada dos
diversos produtos que estão sujeitos em seu ambiente.

- Os produtos esmaltados são normalmente mais


fáceis de limpar.
Revestimentos Cerâmicos
Classificação dos revestimentos cerâmicos de acordo com facilidade
de limpeza.
Revestimentos Cerâmicos
Tipos de manchas e produtos para limpeza.
Revestimentos Cerâmicos
5.8) Resistência ao ataque químico

- É a capacidade que a superfície cerâmica tem de não


alterar sua aparência quando em contato com
determinados produtos químicos.
- Classificação dos produtos cerâmicos de acordo com
a resistência a agentes químicos:
• Classe A: elevada resistência a produtos químicos.
• Classe B: média resistência a produtos químicos.
• Classe C: baixa resistência a produtos químicos.
Revestimentos Cerâmicos
Especificação do revestimento em função da resistência a agentes
químicos.
Revestimentos Cerâmicos
Ensaio de resistência ao ataque químico.
Revestimentos Cerâmicos
5.9) Resistência à gretagem

- O gretamento ocorre em placas esmaltadas quando a


expansão/dilatação do corpo da placa cerâmica não é
acompanhada pela camada de esmalte superficial.

- Refere-se à fissuras da superfície esmaltada,


similares a um fio de cabelo.

- O ideal é que a massa dilate menos do que o esmalte.


Revestimentos Cerâmicos
Ensaio de resistência à gretagem.
Revestimentos Cerâmicos
5.10) Resistência à dilatação

 Dilatação térmica
- Ocorre em locais sujeitos a aquecimento (variação de
temperatura) e é um fenômeno reversível.
Ensaio de dilatação térmica.
Revestimentos Cerâmicos
 Expansão por umidade (EPU)

- Também chamada de dilatação higroscópica, é


portanto o aumento de tamanho da placa cerâmica
na presença de umidade.

- Este efeito é uma característica que depende


sobretudo da absorção de água da placa cerâmica.

- É um processo irreversível.
Revestimentos Cerâmicos
5.11) Resistência ao choque térmico
- Característica que indica se o revestimento é capaz
de resistir às variações bruscas de temperatura sem
apresentar danos.

5.12) Resistência ao gelo


- O dano provocado pelo gelo deve-se ao fato de a
água congelada nos poros da peça aumentar de
volume e, consequentemente, danificar a peça.
Revestimentos Cerâmicos
6)TIPOS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

 Azulejos - peças porosas, destinadas a


revestimentos de paredes e vidradas em uma das
faces. Apresentam características de elevada
porosidade e retração nula, consequentemente, grande
estabilidade dimensional.

 Pisos - mais compactos que os azulejos, tendo sua


utilização em pisos de interiores e exteriores.
Revestimentos Cerâmicos
 Pastilhas - peças de pequena dimensão, coladas em
folha de papel ou unidas por ponto de resina para
facilitar o assentamento utilizados principalmente no
revestimento de fachadas.
 Peças decorativas (especiais) - conferem
acabamento e aspecto estético agradável ao serviço.
 Porcelanatos - produto compacto, homogêneo,
denso, esmaltado e não-esmaltado, para chão e parede
que caracteriza-se por apresentar uma absorção quase
nula resultante da elevada compactação na prensagem
e da alta temperatura de queima.
Revestimentos Cerâmicos
 TIPOS DE PORCELANATOS
1. Porcelanato Técnico : placa cerâmica não
esmaltada que apresenta absorção de água menor ou
igual a 0,1%. Recebe polimento mecânico ou não
podendo apresentar acabamento lateral (retificado) ou
não.

2. Porcelanato esmaltado : placa cerâmica


esmaltada que apresenta absorção de água menor ou
igual a 0,5%, podendo receber acabamento lateral
(retificado) ou não.
Revestimentos Cerâmicos
 IMPORTANTE
Os porcelanatos polidos são produtos que possuem
maior suscetibilidade as manchas quando comparados
com os porcelanatos esmaltados, pois em sua
superfície podem existir microporosidades, que surgem
pela ação do polimento. Para este tipo de produto, a
especificação incorreta em função de seu local de uso,
a limpeza e manutenção inadequada podem causar
manchas
Revestimentos Cerâmicos
 PRINCIPAIS DIFERENÇAS - PORCELANATO X
CERÂMICAS ESMALTADAS PARA REVESTIMENTO
- uso de matérias-primas mais nobres.
- processo de fabricação altamente tecnológico.
- baixos valores de absorção de água.
- resistência mecânica superior.
- alta resistência ao desgaste por abrasão.
- expansão por umidade praticamente nula.
- ótima resistência química.
- disponibilidade de peças de grandes formatos.
Revestimentos Cerâmicos
7) DEFEITOS CERÂMICOS

 Defeitos de fabricação
 Defeitos de logística
 Defeitos de colocação
Revestimentos Cerâmicos
7.1) Defeitos de fabricação
 Trinca mecânica
Geralmente tem origem no setor de prensagem,
porém choques entre as peças durante a linha de
produção podem gerar trincas.
Revestimentos Cerâmicos
 Trinca de choque térmico
Tem origem na etapa de queima do produto,
especificamente entre a troca da zona de queima e de
resfriamento do forno. Em alguns casos não é
visualizado na classificação.
Revestimentos Cerâmicos
 Pingo de óleo
O defeito tem origem no setor de prensagem,
causado por vazamentos de óleo hidráulico das
prensas por sobre as peças.
Revestimentos Cerâmicos
 Falha de decoração
Defeitos originários do setor de esmaltação e
decoração das peças no ato de aplicação de esmaltes,
tintas, granilhas, etc.
Revestimentos Cerâmicos
 Contaminação (grumo) de massa
São grumos de massa que passam pelo
peneiramento do pó e quando prensados, ficam na
superfície das peças.
Revestimentos Cerâmicos
 Retração de esmalte
Defeito tem origem na etapa de queima do produto
em virtude de tensões superficiais e diferenças de
dilatação entre esmalte e massa.
Revestimentos Cerâmicos
 Lateral lascada
Defeito ocasionado por choques entre peças em todo
o percurso da linha de produção.
Revestimentos Cerâmicos
 Empenos e pontas caídas e levantadas
Defeitos causados por diferenças de dilatação entre
massa e esmalte, rolos sujos, regulagens de forno e/ou
choques entre peças na etapa de queima.
Revestimentos Cerâmicos
 Esfoliado
Defeito tem origem na etapa de prensagem por
variações de umidade ou excesso de ar entre as
partículas.
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7.2) Defeitos de logística

 Quebras e pontas quebradas


Problemas durante o transporte e/ou choques no
setor de expedição e estocagem no fabricante ou
revenda.
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7.3) Defeitos de colocação

 Mão de obra não qualificada


Revestimentos Cerâmicos
 Imperfeições na base
Desníveis, rachaduras e contaminantes na base de
assentamento, geram trincas e má fixação das peças
cerâmicas.
Revestimentos Cerâmicos
 Aplicação da argamassa colante
Em cerâmicas com dimensão superior a 30x30, a
aplicação do cimento cola deve ser feita pelo sistema
de dupla camada, ou seja, base e tardoz.
Revestimentos Cerâmicos
 Trinca estrutural da base
São rachaduras na base de assentamento (piso ou
parede) que provocam também a fissura no
revestimento cerâmico.
Revestimentos Cerâmicos
8) CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
1º) O primeiro critério a ser observado é a superfície
onde o revestimento será aplicado: piso ou parede. Em
paredes, pode-se usar peças com menor resistência à
abrasão, pois o risco de desgaste é reduzido, enquanto
que para revestimentos de pisos ocorre o contrário.

2º) Em segundo lugar, deve-se observar a que tipo de


uso se destina o ambiente que será revestido:
residencial, público ou industrial.
Revestimentos Cerâmicos
3º) Outro fator que influencia a escolha do revestimento
cerâmico é o clima. Em regiões onde o inverno é
rigoroso e existe o risco de congelamento, recomenda-
se o uso de cerâmicas com absorção de água inferior a
3% e baixa expansão por umidade.

4º) A escolha do revestimento também é influenciada


pelo custo do material.

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