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Sexualidade,

história e cultura
Cultura

 Como as pessoas se conhecem e se aproximam?


 Com as pessoas namoram?
 Como as pessoas se casam?
 Quais são as visões predominantes sobre família?
 Quais são as visões predominantes sobre amor?
 Quais são as visões predominantes sobre sexo?
 Quais são os padrões de gênero predominantes?
Índia
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Brasil

 Como as pessoas se conhecem e se aproximam?


 Com as pessoas namoram?
 Como as pessoas se casam?
 Quais são as visões predominantes sobre família?
 Quais são as visões predominantes sobre amor?
 Quais são as visões predominantes sobre sexo?
 Quais são os padrões de gênero predominantes?
O que é sexualidade?
* Sexualidade é um conceito amplo, que abrange como as pessoas
experienciam e significam seus corpos, prazeres, relacionamentos,
fantasias e desejos.
* Para reconhecer como a sexualidade se expressa na história de
cada um(a), é preciso considerar os padrões normativos, as regras,
os valores e crenças de cada cultura.
* A sexualidade se expressa de formas múltiplas e plurais. Não há
uma forma única, “normal” e “correta” a qual todos(as) devem se
encaixar.
História da Sexualidade:
Foucault
* O sexo é uma força natural
* Essencialmente positiva
* Infelizmente, reprimida pela cultura
* Precisamos buscar a liberação
* Seja pela revolução, seja pela ciência
* Nosso potencial intrínseco para o prazer
precisa ser realizado de forma espontânea
Hipótese repressiva:
contestação
1) A sexualidade não é uma característica ou
fato natural na vida humana, mas uma
categoria construída, relacionada a fatores
históricos, sociais e culturais;
2) O século XIX não teve como aspecto
principal a intensa repressão da sexualidade,
mas sim, uma imensa proliferação dos
discursos sobre o sexo e
3) A repressão da sexualidade não se dá
apenas por silenciamentos, por proibições e
interdições, mas sim pelo modo como,
colocado em discurso, o sexo passa a ser
controlado, administrado e normatizado.
História da Sexualidade
Foucault
“Trata-se, em suma, de interrogar o caso de uma
sociedade que desde há mais de um século se
fustiga ruidosamente por sua hipocrisia, fala
prolixamente de seu próprio silêncio, obstina-se
em detalhar o que não diz, denuncia os poderes
que exerce e promete liberar-se das leis que a
fazem funcionar. (. . .) A questão que gostaria de
colocar não é por que somos reprimidos mas, por
que dizemos, com tanta paixão, tanto rancor
contra nosso passado mais próximo, contra nossa
presente e contra nós mesmos, que somos
reprimidos?”
(FOUCAULT, 1988, p. 14).
História da Sexualidade
Foucault
“Nessas estratégias, de que se trata? De uma luta
contra a sexualidade? De um esforço para
assumir seu controle? De uma tentativa de
melhor regê-la e ocultar o que ela comporta de
indiscreto, gritante, indócil? De uma maneira de
formular, a seu respeito, essa parte de saber que
poderia ser aceitável ou útil, sem mais? De fato
trata-se antes, da produção da sexualidade”.
(FOUCAULT, 1988, p. 100).
História da Sexualidade
Foucault
“Não se deve concebê-la como uma espécie de
dado da natureza que o poder é tentado a pôr em
xeque, ou como um domínio obscuro que o saber
tentaria, pouco a pouco, desvelar. A sexualidade é
o nome que se pode dar a um dispositivo
histórico”.
(FOUCAULT, 1988, p. 100).
Inquisição
 A caça às bruxas teve seu ápice entre 1580
e 1630
 Condenação dos saberes e práticas das
mulheres relacionados à sexualidade, aos
corpos, aos prazeres, aos cuidados com a
saúde e com a dor
 Práticas contraceptivas, infanticídio,
influência na potência dos homens,
tamanho do clitóris
 Bruxas definidas como demoníacas, como
dotadas de uma luxúria insaciável
 Panfletos alertavam sobre os perigos

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