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Depressão

Trabalho desenvolvido no âmbito de UC de Terapia Ocupacional.

Docente: Ana Louro


Discentes:
Ana Soares, nº33300
Susana Correia nº30518
Depressão

 Depressão é uma perturbação na qual são experienciadas emoções de angústia, tristeza, frustração,
desânimo, desmotivação, resultantes de experiências traumáticas vividas no passado, das quais ainda não
nos conseguimos libertar, por serem muito fortes emocionalmente.

 Muitas vezes, essas experiências colidem com os nossos valores, com as nossas crenças, com os nossos
objetivos, criando então conflitos emocionais.

 Vivemos, assim, muito tempo com este peso, com estas sensações e sentimentos, dia após dia, acumulando
emoções negativas, o que nos leva a um estado de absoluta incapacidade para lidar com este estado
emocional negativo. Quando chegamos a este estado emocional, ficamos sem recursos mentais, sem energia
para estabelecermos os nossos objetivos, para vivermos de uma forma feliz.
Depressão nervosa

 A depressão nervosa é um tipo de perturbação do humor. O Humor pode ser definido


como uma emoção difusa e persistente que modifica a perceção do mundo. O humor afeta
o modo de agir (o comportamento).

 O humor poderá também afetar o modo como se sente em relação a si próprio(a) e em


relação à vida em geral. A depressão é um estado de humor triste e infeliz, impossível de
controlar. Mais do que uma alteração quantitativa, é uma alteração qualitativa. Poderá
sofrer de uma depressão caso se sinta bastante triste há, pelo menos, dois meses.
Sinais e sintomas de depressão nervosa

 Concentração e atenção reduzidas;

 Estima e autoconfiança reduzidas;

 Ideias de culpa e de inutilidade;

 Visões pessimistas do futuro;

 Ideias ou atos auto lesivos ou suicídio;

 Alterações do sono;

 Alterações do apetite;

 Cansaço marcante após esforços apenas leves é comum.


Prevenção

 A consulta ao médico deve ser precoce no tempo, pois deste facto vai em parte depender o
tempo de tratamento. Não tomar os chamados calmantes, de forma correta, pode levar a
um agravamento dos sintomas depressivos.

 Ter em atenção os efeitos secundários da terapêutica, nomeadamente na utilização de


máquinas ou condução.
Riscos e Complicações

 Incapacidade para manter uma vida de relação satisfatória.

 Tomada de decisões precipitadas e com repercussões negativas futuras.

 Suicídio.
Tratamento da depressão nervosa

 Poderá ser necessário efetuar análises ao sangue, fazer raios-x, um ECG ou uma TAC.

 Poderá e deverá ainda necessitar de tomar medicamentos para controlar a depressão –


antidepressivos.

 Começará por ser observado(a) numa clínica ou num consultório médico. Poderá ser necessário
consultar o médico 1 a 4 vezes por mês.

 Se pensar em magoar-se a si próprio(a) ou em magoar outras pessoas, contacte imediatamente o


médico.

 Poderá ser necessário recorrer ao internamento hospitalar para ser submetido(a) a tratamentos.
Depressão nas pessoas idosas

 É nas idades avançadas que a depressão atinge os mais elevados índices de morbilidade e mortalidade, na
medida em que assume formas incaracterísticas, muitas vezes difíceis de diagnosticar e, consequentemente,
de tratar.

 Existem diversos estudos que demonstram que os idosos apresentam, na sua maioria, depressões atípicas, não
se encaixando por isso nos padrões das classificações existentes. (COHEN e EISDORFER, 1997).

 SIMÕES (1996) afirma que, no idoso, os sintomas iniciais do quadro depressivo não são relativamente
específicos, tais como a astenia, perturbações de sono, tristeza e ansiedade, desinteresse por hábitos e/ou
prazeres habituais.
A depressão no idoso institucionalizado

 A situação de depressão nos idosos, torna-se ainda mais grave se analisarmos a questão dos residentes em
instituições. Estes, estão separados do seu ambiente familiar habitual, rodeados de pessoas estanhas e muitas
vezes isolados da atualidade cultural e, evidentemente, experimentando a incómoda sensação de abandono,
dependência e inutilidade.

 A baixa qualidade de vida oferecida pela maior parte das instituições também contribui para o agravamento
do estado afetivo dos idosos levando, muitas vezes, a estados depressivos graves.

 Este problema revela-se de grande importância, uma vez que a população mundial está cada vez mais

envelhecida (prevendo-se que assim continue) e o número de idosos institucionalizados a aumentar.


Conclusão

 A depressão é uma doença que se tem vindo a aumentar de forma significativa e atingindo as diversas faixas etárias, desde
crianças e jovens a adultos e idosos.

 Atinge a população independentemente da sua situação económica ou estatuto social, afetando todo o sistema emocional e
sendo causada por diversos fatores sociais, sendo que as mulheres são as que possuem maior risco de apresentar
depressão.

 Chegamos a conclusão de que é uma doença que tem tratamento, recorrendo a soluções farmacológicas ou não
farmacológicas.

 A depressão incapacita e cria problemas no seio familiar, social e económico, tendo de existir uma grande compreensão,
carinho e ajuda por parte de todos aqueles que lidam no seu dia-a-dia com esta doença e com a pessoa que a possui.

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