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Depressão é uma perturbação na qual são experienciadas emoções de angústia, tristeza, frustração,
desânimo, desmotivação, resultantes de experiências traumáticas vividas no passado, das quais ainda não
nos conseguimos libertar, por serem muito fortes emocionalmente.
Muitas vezes, essas experiências colidem com os nossos valores, com as nossas crenças, com os nossos
objetivos, criando então conflitos emocionais.
Vivemos, assim, muito tempo com este peso, com estas sensações e sentimentos, dia após dia, acumulando
emoções negativas, o que nos leva a um estado de absoluta incapacidade para lidar com este estado
emocional negativo. Quando chegamos a este estado emocional, ficamos sem recursos mentais, sem energia
para estabelecermos os nossos objetivos, para vivermos de uma forma feliz.
Depressão nervosa
Alterações do sono;
Alterações do apetite;
A consulta ao médico deve ser precoce no tempo, pois deste facto vai em parte depender o
tempo de tratamento. Não tomar os chamados calmantes, de forma correta, pode levar a
um agravamento dos sintomas depressivos.
Suicídio.
Tratamento da depressão nervosa
Poderá ser necessário efetuar análises ao sangue, fazer raios-x, um ECG ou uma TAC.
Começará por ser observado(a) numa clínica ou num consultório médico. Poderá ser necessário
consultar o médico 1 a 4 vezes por mês.
Poderá ser necessário recorrer ao internamento hospitalar para ser submetido(a) a tratamentos.
Depressão nas pessoas idosas
É nas idades avançadas que a depressão atinge os mais elevados índices de morbilidade e mortalidade, na
medida em que assume formas incaracterísticas, muitas vezes difíceis de diagnosticar e, consequentemente,
de tratar.
Existem diversos estudos que demonstram que os idosos apresentam, na sua maioria, depressões atípicas, não
se encaixando por isso nos padrões das classificações existentes. (COHEN e EISDORFER, 1997).
SIMÕES (1996) afirma que, no idoso, os sintomas iniciais do quadro depressivo não são relativamente
específicos, tais como a astenia, perturbações de sono, tristeza e ansiedade, desinteresse por hábitos e/ou
prazeres habituais.
A depressão no idoso institucionalizado
A situação de depressão nos idosos, torna-se ainda mais grave se analisarmos a questão dos residentes em
instituições. Estes, estão separados do seu ambiente familiar habitual, rodeados de pessoas estanhas e muitas
vezes isolados da atualidade cultural e, evidentemente, experimentando a incómoda sensação de abandono,
dependência e inutilidade.
A baixa qualidade de vida oferecida pela maior parte das instituições também contribui para o agravamento
do estado afetivo dos idosos levando, muitas vezes, a estados depressivos graves.
Este problema revela-se de grande importância, uma vez que a população mundial está cada vez mais
A depressão é uma doença que se tem vindo a aumentar de forma significativa e atingindo as diversas faixas etárias, desde
crianças e jovens a adultos e idosos.
Atinge a população independentemente da sua situação económica ou estatuto social, afetando todo o sistema emocional e
sendo causada por diversos fatores sociais, sendo que as mulheres são as que possuem maior risco de apresentar
depressão.
Chegamos a conclusão de que é uma doença que tem tratamento, recorrendo a soluções farmacológicas ou não
farmacológicas.
A depressão incapacita e cria problemas no seio familiar, social e económico, tendo de existir uma grande compreensão,
carinho e ajuda por parte de todos aqueles que lidam no seu dia-a-dia com esta doença e com a pessoa que a possui.