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MANUFATURA
SENSORES E TRANDUTORES
INDUSTRIAIS
SENSOR INDUTIVO
Um campo magnético alternado e de alta freqüência é gerado a partir do
núcleo da bobina do oscilador (circuito LC ressonante) e enviado em direção
ao exterior do sensor, produzindo uma área delimitada na superfície ativa do
sensor, a qual é denominada de região ativa. Quando uma tensão é aplicada
no sensor, o oscilador inicia o processo de emissão do campo magnético, o
qual define uma taxa de corrente de consumo.
Quando um objeto condutor é introduzido em frente à região ativa do
sensor, o fenômeno denominado corrente parasita (eddy current) produz uma
queda na energia oriunda do oscilador provocando atenuação na amplitude da
oscilação do campo magnético e alteração na corrente de consumo do sensor
indutivo. A diferença entre os estados de oscilação sem atenuação e com
oscilação atenuada é comparada eletronicamente produzindo um sinal binário
de controle
SENSOR INDUTIVO
a. Faceado b. Saliente
Sensores Indutivos: simbologia e
características técnicas
a. Contagem de peças
b. Posição de cames
c. Velocidade e sentido
de rotação
d. Atuador
rotativo e. prensa
AUTOMAÇÃO DA
MANUFATURA
SENSORES CAPACITIVOS
SENSOR CAPACITIVO
O princípio de funcionamento é baseado na alteração da capacitância elétrica
de um capacitor.
Mediante a aproximação de um objeto ou elemento (metal, plástico, vidro,
madeira, água) na região ativa do sensor, ocorre uma alteração do dielétrico
entre as armaduras do condensador provocando a emissão de um sinal binário
de controle.
Um campo eletrostático parasita é criado entre um eletrodo ativo e outro
aterrado. Usualmente, um terceiro eletrodo também está presente com o
objetivo de compensar efeitos da umidade local.
SENSOR
CAPACITIVO:
Diagrama de blocos
1 – Oscilador
2 – Demodulador
3 – Estágio de disparo do sinal
4 – Led de indicação de estado
5 – Estágio de saída com circuito de proteção
6 – Tensão externa
7 – Tensão de suprimento interna e constante
8 – Região ativa
9 – Sinal de saída
SENSOR CAPACITIVO
A alteração da capacitância essencialmente depende dos seguintes fatores:
A distância do elemento em relação à região ativa do sensor (distância de
comutação);
Dimensões do objeto;
Constante dielétrica do objeto;
Quando um objeto é introduzido na superfície ativa do sensor, a capacitância
do capacitor aumenta com a constante dielétrica do material em proporção à
distância entre o objeto e o sensor.
Distâncias maiores são obtidas com a água e com materiais eletricamente
condutores. Materiais não condutores, com constante dielétrica inferior, devem
ser posicionados mais próximos à superfície ativa do sensor.
SENSORES CAPACITIVOS: Constante dielétrica de vários materiais
SENSOR CAPACITIVO
A sensibilidade (distância de comutação) da maioria dos sensores
capacitivos pode ser ajustada por meio de um potenciômetro. Com isto, é
possível suprimir a detecção de certos materiais, como por exemplo,
determinar o nível de fluido através de uma parede de vidro.
Detalhes de montagem (faceado ou saliente) devem ser observados
principalmente no que concerne a possibilidade de interferência externa. Além
disso, como os sensores capacitivos podem detectar todos os tipos de
materiais, eles podem igualmente detectar líquidos ou granulados; isto
significa que estão sujeitos a perturbações tais como, poeiras, cavacos,
respingos, etc.
A influência da umidade é bastante significativa, principalmente em
decorrência do alto valor da constante dielétrica da água ( = 81). Por outro
lado, os sensores capacitivos possuem a capacidade de poder detectar objetos
através de paredes não metálicas, inclusive níveis de fluidos diversos e outros
materiais em reservatórios de armazenamento. Entretanto, nestes casos, a
espessura da parede deve ser inferior a 4 mm e a constante dielétrico do
material a ser detectado deve ser no mínimo, quatro vezes superior a
constante dielétrica da parede do recipiente.
SENSOR CAPACITIVO: exemplos de aplicação
Exemplo 1 Exemplo 2
SENSOR CAPACITIVO: exemplos de aplicação
Monitoração durante o enrolamento de fiação e cabos elétricos: Os
sensores capacitivos podem ser empregados na monitoração durante o
enrolamento de fios e cabos elétricos, que freqüentemente apresentam pequeno
diâmetro e cujo material de confecção normalmente é o cobre. A distância de
comutação é acentuadamente reduzida quando são empregados sensores
indutivos para a realização da tarefa. Da mesma forma, os sensores óticos
apresentam maiores chances de falhar em comparação aos sensores capacitivos.
SENSORES ÓTICOS
SENSORES ÓTICOS
São sensores que emitem um feixe de luz e reagem à presença de objetos que
se posicionam à sua frente. Possuem um emissor de impulsos rápidos de luz
vermelha ou infravermelha e um receptor.
Os sensores óticos de proximidade empregam princípios óticos e eletrônicos
para detecção de objetos. O diodo (LED) é um emissor de luz caracterizado
pela sua robustez, tamanho reduzido, de fácil modulação e elevada vida útil.
Fotodiodos ou fototransitores são empregados como elementos receptores.
O feixe de luz que sai e/ou chega ao sensor ótico pode ser conduzido por um
cabo de fibra ótica de vidro ou polímero devido à reduzida atenuação de luz
proporcionada por estes materiais.
A luz infravermelha (invisível) é utilizada quando um desempenho elevado
da luz é requerido como, por exemplo, para traspassar distâncias elevadas.
Além disso, a luz infravermelha é menos suscetível a interferências (luz
ambiente).
Faixa espectral de emissão de luz
Diagrama de blocos de sensores óticos
SENSOR DE BARREIRA
Os sensores óticos de barreira enviam um sinal de saída somente quando um
objeto se interpõe entre o emissor e receptor. Nesta condição, o receptor não
recebe o feixe de luz do emissor e comuta enviando um sinal de controle
indicando a presença de um objeto.
As falhas ocorridas no emissor do sensor são identificadas pelo receptor
como a presença de objeto. Esta característica pode ser importante em
aplicações que visam a prevenção de acidentes.
Nos sensores de barreira, a unidade de emissão é separada do receptor,
necessitando realizar as ligações elétricas separadamente.
SENSOR DE BARREIRA
Os receptores possuem transistores de saída PNP ou NPN e, em alguns casos,
relés. A faixa de abrangência entre emissor e receptor é determinada pelo
tamanho da abertura dos dispositivos de emissão e recepção do feixe de luz do
sensor.
SENSOR DE BARREIRA
Vantagens
Elevada confiabilidade em decorrência da emissão permanente de luz durante as
paradas de operação
Ampla faixa de operação
Objetos pequenos podem ser detectados mesmo a grandes distâncias
Possibilidade de operação em ambientes agressivos
Os objetos podem apresentar reflexão difusa, retro-reflexão (espelhados) ou
baixo nível de translucidez
Facilidade de posicionamento
Desvantagens
Módulos e conexões elétricas separadas (emissor e receptor)
Não podem ser empregados com materiais completamente transparentes.
Nota: Quando o sensor de barreira for utilizado para detectar materiais
transparentes, é possível ajustar a sensibilidade do sensor por meio de um
potenciômetro, de forma que o receptor será desativado quando o objeto ocasionar
a interrupção do feixe de luz oriunda do emissor.
SENSOR DE BARREIRA
Exemplos de aplicação:
SENSOR DE RETRO-REFLEXÃO
Os sensores óticos de retro-reflexão enviam um sinal de saída somente
quando um objeto se interpõe entre o emissor e receptor. Nesta condição, o
receptor não recebe o feixe de luz do emissor e comuta enviando um sinal de
controle indicando a presença de um objeto.
No sensor de retro-reflexão o emissor e o receptor são montados juntos.
Contudo, um objeto refletor é utilizado para reflexão do feixe de luz
proveniente do emissor.
Objetos transparentes e
resplandecentes podem, em
alguns casos, não ser
detectados. Objetos
reflexivos devem ser
posicionados visando
impedir que o seu reflexo
atinja diretamente o
receptor.
SENSOR DE RETRO-REFLEXÃO
Eventuais falhas que possam ocorrer com o emissor, são identificadas pelo
receptor como presença de objeto.
Os sensores de retro-reflexão apresentam uma maior faixa de abrangência,
quando comparados com os sensores de reflexão de difusa. Por via de regra, a
faixa de abrangência próxima ao refletor é ligeiramente inferior à faixa normal
de reflexão, sendo dependente da distância do sensor (ao refletor) e do ajuste do
potenciômetro.
O desempenho do refletor
pode deteriorar com o tempo
e contaminação.
Temperaturas elevadas,
acima de 80C, podem
deformar permanentemente
peças plásticas limitando a
faixa de operação e a
eficiência do sistema de
medição.
SENSOR DE RETRO-REFLEXÃO
Vantagens:
Elevada confiabilidade em decorrência da emissão permanente de luz, mesmo
durante as paradas de operação;
Fácil instalação e ajuste;
Podem operar com objetos transparentes ou reflexivos, contanto que uma
percentagem suficiente de luz seja absorvida pela superfície do material;
Na maioria dos casos, estes sensores apresentam maior faixa de operação quando
comparados com sensores de reflexão difusa.
Não necessitam de instalação elétrica adicional, uma vez que emissor e receptor
estão instalados numa mesma peça.
SENSOR DE RETRO-REFLEXÃO
Exemplos de aplicação:
A distância de comutação
depende, sobretudo, da capacidade
de reflexão do material a ser
detectado. Tamanho, acabamento
superficial, forma, massa específica
e cor do objeto, bem como o
ângulo de incidência da luz,
determinam a intensidade da
reflexão, de modo que pequenas
distâncias, na faixa de alguns
decímetros, são alcançadas entre o
objeto e o sensor.
SENSOR DE REFLEXÃO DIFUSA
O plano de fundo (background) normalmente absorve ou ocasiona o desvio
da luz emitida. Assim sendo, quando um objeto não está presente, a luz
refletida pelo plano de fundo deve apresentar intensidade de resposta abaixo do
limiar estabelecido para comutação do sensor a partir do receptor.
De modo semelhante, a eficiência do sensor depende da diferença de reflexão
entre o objeto e o plano de fundo. Quando um leve contraste é observado, faz-
se necessário um ajuste no potenciômetro de modo que a detecção confiável de
objeto seja possível mesmo nestas circunstâncias.
Pequenas distâncias entre o
sensor e objeto demandam
pequena superfície de reflexão,
da mesma forma que grandes
distâncias entre o sensor e
objeto demandam grande
superfície de reflexão.
Falhas no emissor são
identificadas como ausência de
objeto.
SENSOR DE REFLEXÃO DIFUSA
Objetos de reflexão difusa, reflexivos e translúcidos podem ser detectados
com este modelo de sensor. Objetos transparentes, como vidros, plásticos e
películas podem ser detectados por sensores de reflexão difusa. Entretanto, o
objeto deve ser alinhado verticalmente em relação ao sensor.
Outros tipos de material são pouco reflexivos, geralmente não devem ser
detectados por este modelo de sensor. Materiais feitos de borracha de cor preta,
materiais pretos com superfície rugosa, tecido preto, metal polido são alguns
exemplos. Neste caso, uma distância muito pequena é requerida entre o objeto e
o sensor.
SENSOR DE REFLEXÃO DIFUSA
Exemplos de aplicação:
Identificação da posição
de objetos
SENSORES DE TEMPERATURA
SENSORES DE TEMPERATURA
Termorresistores
Os termistores são utilizados nas mais diversas aplicações, tais como na indústria
química, farmacêutica, alimentares e bebidas, uso doméstico, entre outras. Para essa
ampla utilização, os termistores podem ser montados em vários tipos de poços de
medição, adaptando-os ao tipo de utilização.
SENSORES DE TEMPERATURA
Termopar
Composto de dois fios de metais diferentes unidos em uma das pontas. Quando a ponta dos
fios unidos está sob uma temperatura diferente da outra extremidade do termopar há uma
tensão elétrica (da ordem de mV) provocada pela diferença de temperatura.
Os valores de tensão decorrente do efeito são muito pequenos, da ordem de mV. Cada liga
metálica oferece uma variação de tensão dentro de uma faixa de temperaturas, por isso, para
cada aplicação deve-se utilizar a liga metálica apropriada. A tabela da figura 7.17 apresenta os
tipos de ligas mais comuns existentes, bem como suas principais características.
AUTOMAÇÃO DA
MANUFATURA
SENSORES DE VAZÃO
SENSORES DE VAZÃO
Placa de Orifício
A placa de orifício funciona restringindo a tubulação onde a medição é realizada. Esta
restrição é provocada pelo orifício que é feito em uma placa de pouca espessura e
aplicada no tubo. Com a restrição da placa o fluxo é obrigado a mudar de velocidade,
e, em consequência provocar um diferencial de pressão.
Equação de Bernoulli
SENSORES DE VAZÃO