Trabalho de Física

Antônio Caiana 8°A

Introdução

A descoberta do elétron representa um marco significativo na história da ciência. O

elétron é uma partícula fundamental e um dos principais constituintes do átomo.
Descobrir sua existência e propriedades teve impacto em várias áreas da ciência e
alterou a compreensão da estrutura da matéria.

Neste texto, vamos explorar a história do descobrimento do elétron, as principais

teorias que contribuíram para esse avanço, e explicar as propriedades do elétron.

A história do descobrimento do Elétron

Em meados do século XIX, acreditava-se que todos os átomos eram indivisíveis, ou

seja, não podiam ser divididos em partículas menores. No entanto, isso foi
desafiado por experimentos realizados pelo cientista britânico, Joseph John
Thomson.

Thomson foi o primeiro a demonstrar a existência de partículas subatômicas. Ele

utilizou um dispositivo chamado de tubo de raios catódicos que consistia em um
tubo de vidro evacuado, contendo dois eletrodos: um ânodo e um cátodo. Quando
uma diferença de potencial elétrico era aplicada entre os dois eletrodos, um feixe de
partículas era emitido a partir do cátodo e viajava em direção ao ânodo. Este feixe
foi chamado de raios catódicos.

Thomson notou que os raios catódicos eram desviados quando passavam por um
campo magnético. Este fenômeno só poderia ser explicado pela presença de
partículas com carga negativa nos raios catódicos, que foram chamados de
elétrons.
Thomson continuou seus experimentos e, em 1897, mediu a razão carga-massa do
elétron e descobriu que sua carga era negativa. Isso marcou um avanço significativo
na compreensão da estrutura do átomo.

A Teoria do Átomo de Thomson

Thomson desenvolveu uma teoria sobre a estrutura do átomo que ficou conhecida
como o modelo do pudim de ameixa. Ele postulou que os elétrons eram
incorporados em um mar de carga positiva, que era responsável pela estabilidade
do átomo.

Essa teoria foi revolucionária na época, pois contradisse a concepção ainda vigente
de que os átomos eram indivisíveis e foi o ponto de partida para novas teorias e
experimentos sobre a natureza da matéria.

A descoberta dos Raios X

Os cientistas estavam bastante entusiasmados e animados com a descoberta dos

elétrons e com os estudos de Thomson. Isso criou uma busca intensa por novas
fontes de irradiação, além dos já conhecidos raios catódicos.
Em 1895, um físico alemão chamado Wilhelm Conrad Röntgen descobriu uma nova
fonte de radiação que ele chamou de raios X. Röntgen usou um tubo de vácuo
semelhante ao usado por Thomson, que estava sendo estudado por diversos
pesquisadores na época.

Ele observou um brilho fluorescente em um pedaço de papelão revestido com um

material fosforescente que estava próximo do tubo de raios catódicos. Na tentativa
de explicar esse fenômeno, Röntgen concluiu que os raios catódicos poderiam estar
gerando uma nova forma de radiação.

Os raios X provaram ser mais poderosos do que os raios catódicos no estudo da

estrutura da matéria, pois conseguiram penetrar objetos opacos. Essa descoberta
foi fundamental para a ciência e contribuiu para o estudo de muitas áreas da
medicina, inclusive para a descoberta de novas doenças.

Wilhelm Conrad Röntgen

A Teoria do Átomo de Rutherford

Em 1909, um físico neozelandês chamado Ernest Rutherford realizou uma série de

experimentos que alterariam a compreensão da estrutura do átomo.

Em cooperação com seus colaboradores, o discípulo Hans Geiger e o assistente

Ernest Marsden, Rutherford realizou experimentos com o objetivo de estudar a
trajetória das partículas alfa, que são partículas pesadas com carga positiva que
tinham sido descobertas por Rutherford alguns anos antes.
As partículas alfa foram lançadas em finas lâminas de ouro, com o objetivo de
observar o seu comportamento. Esperava-se que elas passassem através da lâmina
sem desvios. No entanto, os resultados experimentais surpreenderam Rutherford e
sua equipe. Algumas partículas alfa foram desviadas em ângulos muito grandes.

Esses desvios pareceram indicar que os átomos eram compostos principalmente de

espaço vazio. Rutherford concluiu que a maioria da massa do átomo estava
concentrada em um pequeno núcleo central, positivo, ao redor do qual os elétrons
se moviam em órbitas.

Essa descoberta mudou totalmente a compreensão da estrutura do átomo, que

passou a ser representado por um núcleo com prótons e nêutrons e pelos elétrons
em órbita em torno do núcleo.

Conclusão

A descoberta do elétron e a compreensão de sua estrutura pelos cientistas foram

fundamentais para o desenvolvimento da Física e da Química modernas. Essa
partícula fundamental provou ser crucial para a compreensão da estrutura da
matéria e para o desenvolvimento das tecnologias atuais.

A ciência evoluiu bastante nas últimas décadas, e novas descobertas são feitas
constantemente. Espera-se que as descobertas futuras sejam ainda mais
surpreendentes e transformem a maneira como entendemos o universo.