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O expressionismo no

cinema
Marina Stuchi
marinastuchi@gmail.com
A gênese do cinema expressionista
• Rompimento com o realismo;
• Claro-escuro das sombras;
• Cenografia delirante;
• Cenários em telas pintadas;
• Filme rodado inteiramente em estúdio;
• Concentração da interpretação e da
fisionomia.
O Gabinete do Doutor Caligari de
Robert Wiene (1919)
Atores:
Werner Krauss – Dr Caligari
Conrad Veidt – Sonâmbulo

Cenógrafo:
Hermann Warm
Pintores:
Walter Reimann
Walter Rohrig

Cartaz original de Ledll Bernhard


Cenários expressionistas
Werner Krauss

Conrad Veidt
Da aurora à meia-noite de Karl Heinz
Martin (1920)

• Cenários, maquiagem e figurino


foram realçados com manchas
brancas ou escuras;
• Visão interior: vemos com os
olhos do Caixa;
• Ernst Deutsch: interpretação
expressionista.
Nosferatu, uma sinfonia do horror
F.W. Murnau (1922)
• Rompe com o caligarismo
• Dispensa os cenários artificiais,
filmagens ao ar livre, utiliza
construções góticas como locações.
• Personagens fantásticos
• Atração pelo que é obscuro e indeterminado.
A última gargalhada
F.W. Murnau (1924)
• Corrente realista do expressionismo no
cinema: “kammerspiel”;
• Interpretação de Emil Jannings expressionista;
• Inovações na narrativa cinematográfica;
• Utilização de cenários;
• Diretor de fotografia: Karl Freund.
Metrópolis
Fritz Lang (1926)
• Expressionismo mesclado ao
Realismo Social;
• Espaço: amplidão, verticalidade,
monumentalismo;
• Multidões, Coro;
• Interpretação carregada, importância
do corpo à estrutura cênica.
M. O vampiro de Dusseldorf
Fritz Lang (1931)

•Cinema falado;
•Linguagem cinematográfica: montagem
paralela;
•Reflexos e sombras: expressam
atmosfera e emoção;
•Cenário baixo e opressivo;
•Coro: criminosos como massa compacta;
•Quadro histórico-social.

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