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Sensibilização
A Hanseníase é uma
doença infecciosa,
causada por uma
bactéria;
epiderme
Afeta principalmente
a pele e os nervos
derme periféricos;
nervo A Hanseníase
progride lentamente
subcutâneo com um período médio
de incubação de 3
anos;
O que é Hanseníase?
Pode afetar todas as
idades e ambos os sexos.
Os portadores de
Hanseníase podem ter uma
vida normal
Se detectada
precocemente e tratada
com poliquimioterapia, a
Hanseníase não leva a
deformidades.
Detecção
49.026 casos novos = 2,77 / 10.000 Hab.
MINAS GERAIS
2003
PREVALÊNCIA
5 163 Casos ou 2,8/10 000 habitantes
DETECÇÃO
3 323 Casos Novos ou 1,79 /10 000 habitantes
Taxas de Prevalência de Casos de Hanseníase
Minas Gerais - 2003
TAXA DE DETECÇÃO DE HANSENÍASE
MINAS GERAIS - 2003
Hanseníase – Agente etiológico
Mycobacterium leprae
• Armauer Hansen em
1873
•Parasita intracelular
•Alta infectividade e
baixa patogenicidade
•Não é cultivável
•Reprodução em 12 a
15 dias
M.leprae Seres humanos
A transmissão da Hanseníase se
dá através da respiração.
A fonte de contágio é um portador
de hanseníase multibacilar que
não esteja em tratamento.
Meio ambiente
Th1 Th
2
T V
D
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Podem ser planas ou elevadas
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Não tem sensibilidade ao calor, dor ou toque
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Geralmente não doem e não coçam
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Nódulos eritematosos ou cor da pele, ou espessamento difuso,
brilhante, liso da pele.
Principais nervos periféricos
acometidos na Hanseníase
Ulnar
O comprometimento dos
troncos nervosos é observado
Radial
quando houver:
cutâneo Espessamento
Dor espontânea ou à
palpação
Fibular
Alteração da função
sensitivo-motora da área
de inervação.
Tibial posterior
Critérios diagnósticos da Hanseníase
• lesões ou áreas de pele, com
alteração de sensibilidade
• comprometimento neural com
espessamento de nervo,
acompanhado ou não de
alteração de sensibilidade
e/ou de força muscular
• baciloscopia positiva para
M.leprae
OMS/MS
Critérios diagnósticos da Hanseníase
Palpação de nervos
Ulnar
Fibular
Tibial
Posterior
Critérios diagnósticos da Hanseníase
Hanseníase – diagnóstico clínico
• Teste de sensibilidade
• Teste de Histamina
• Teste de Pilocarpina
Como classificar a Hanseníase?
A Hanseníase pode ser classificada em paucibacilar ou multibacilar
de acordo com o número de lesões cutâneas
IMUNIDADE E ESPECTRO DA HANSENÍASE
V D T
Imunidade celular
Imunidade humoral
Lesões da pele
Baciloscopia
Dano neural
Classificando a Hanseníase -
Paciente apresentando
5 lesões cutâneas são
classificados como
paucibacilares.
Hanseníase paucibacilar
INDETERMINADA
forma inicial
poucas lesões
lesão de ramúsculos
cutâneos
Diagnóstico diferencial
MHI
Tinea corporis
TUBERCULÓIDE
lesões em pequeno número,
bem delimitadas
dano neural precoce
Diagnóstico diferencial
MHT
Dermatite seborreica
Necrobiose lipoídica
Granuloma anular Tinea corporis
Classificando a Hanseníase -
Pacientes com mais
de 5 lesões cutâneas
são classificados
como multibacilares
Hanseníase multibacilar
DIMORFA
instabilidade imunologica
lesoes numerosas, lesao
foveolar
dano neural precoce
Diagnóstico diferencial
Eritema
polimorfo
MHD
Linfoma
cutâneo
Hanseníase multibacilar
VIRCHOWIANA
Numerosos BAAR, globias
Numerosas lesões, mal
delimitadas
Dano neural progressivo,
mais tardio
Doença sistêmica
Diagnóstico diferencial
MHV
Lues secundária
Linfoma cutâneo
Neurofibromatose
Esquemas de Poliquimioterapia
Tratamento de adulto / PB -
Dose supervisionada: rifampicina
e dapsona
Dose auto-administrada:
dapsona
Tratamento completo: 6 blisteres
(6 meses)
Tratamento de adulto/MB -
Dose supervisionada: rifampicina,
clofazimina e dapsona
Dose auto-administrada: dapsona e
clofazimina
Tratamento completo: 12 blisteres
(12 meses)
Surtos reacionais da Hanseníase
São episódios inflamatórios agudos
e sub-agudos de hipersens ibilidade
ao M.leprae. Podem ocorrer antes,
durante ou após o tratamento da
Hanseníase.
Os surtos reacionais podem ser do
TIPO 1 (REAÇÃO REVERSA) e do
TIPO 2 (ERITEMA NODOSO
HA NSÊNICO).
Nos dois tipos
pode ocorrer
dor e/ou
espessamento
dos nervos
(NEURITE).
20
15
Taxa de deteccão
10
Taxa de prevalência
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
HANSENÍASE - TAXAS DE PREVALÊNCIA E DE DETECÇÃO EM
MINAS GERAIS - 1991 A 2003
25,0 Taxa /10.000 hab
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001 2002 2003
PREVALÊNCIA 22,2 18,1 17,1 13,3 11,1 6,9 4,5 3,8 3,4 3,2 2,5 3 2,8
DETECÇÃO 1,48 1,74 1,83 1,39 1,50 1,62 1,75 1,67 1,75 1,64 1,46 1,8 1,79
PREVALÊNCIA DETECÇÃO
HANSENÍASE - TAXAS DE PREVALÊNCIA, DE DETECÇÃO E
TENDÊNCIA DA DETECÇÃO EM MINAS GERAIS
1986 - 2003
PREVALÊNCIA /10.000 DETECÇÃO/10.000
30,0 4,00
3,50
25,0
3,00
20,0
2,50
15,0 2,00
1,50
10,0
1,00
5,0
0,50
0,0 0,00
86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001 2002 2003
PREVALÊNCIA 27,1 25 24,5 22,4 22,7 22,2 18,1 17,1 13,3 11,1 6,9 4,5 3,8 3,4 3,2 2,5 3,0 2,8
DETECÇÃO 1,03 1,12 1,21 1,11 1,24 1,48 1,74 1,83 1,39 1,50 1,62 1,75 1,67 1,75 1,64 1,46 1,80 1,79
COBERTURA DO CONTROLE DE HANSENIASE
EM MINAS GERAIS - JUNHO 2002
MINAS GERAIS
VARGINHA %MUNICIPIOS
UNAÍ %UBS
UBERLÂNDIA
UBERABA
UBÁ
TEÓFILO OTONI
SETE LAGOAS
POUSO ALEGRE
PONTE NOVA
PEDRA AZUL
PATOS DE MINAS
PASSOS
MONTES CLAROS
MANHUMIRIM
LEOPOLDINA
JUIZ DE FORA
ITUIUTABA
ITABIRA
GOV.VALADARES
DIVINÓPOLIS
DIAMANTINA
CEL.FABRICIANO
BELO HORIZONTE
BARBACENA
ALFENAS
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Hanseníase – Eliminação como problema de saúde
pública
NÍVEL DE COMPETÊNCIA
MUNICIPIO/REGIONAL
ESTADO/REGIONAL/CENTRO DE REFERENCIA
CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL
HIERARQUIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO
DE MEDICAMENTOS E INSUMOS