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Externalidades e
Bens Públicos
Tópicos para discussão
•Externalidades
•Formas de corrigir falhas de mercado
•Externalidades e direito de propriedade
•Recursos de propriedade comum
Capítulo 18 ©2017 by
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
Tópicos para discussão
•Bens públicos
•Preferências privadas por bens públicos
•Negativas
• As ações de algum indivíduo ou
empresa impõem custos a outro
indivíduo ou empresa
•Positivas
• As ações de algum indivíduo ou
empresa geram benefícios para outro
indivíduo ou empresa
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades
•Externalidades negativas e ineficiência
•Situação
• Uma usina de aço despeja efluentes
em um rio
• A quantidade de efluentes gerados
pela usina pode ser reduzida por meio
da diminuição do nível de produção de
aço (estamos supondo uma função de
produção de proporções fixas)
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Externalidades
Externalidades negativas e ineficiência
•Situação
• O custo marginal externo (CMgE) é
o custo imposto aos pescadores que
trabalham no rio, para cada nível de
produção de aço.
• O custo marginal social (CMgS) é
igual ao CMg mais o CMgE.
Capítulo 18 ©2006 by
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Externalidades Custo externo
Na presença de externalidades A diferença é o A empresa maximizadora de lucro
negativas, o custo marginal social custo marginal produz em q1, enquanto que
(CMgS) é maior que o custo marginal. externo CMgE. o nível eficiente é q*.
CMg CMgSI
S = CMgI
A produção competitiva do
setor é Q1 , enquanto Custo social
que a produção eficiente é Q*. agregado da
P* externalidade
negativa
P1 P1
CMgEI
CMgE
D
q* q1 Produção da Empresa Q* Q1 Produção do setor
Externalidades
Externalidades negativas e ineficiência
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades
Capítulo 18 ©2017 by
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
Externalidades Benefícios externos
Valor Na presença de externalidades
BMgS positivas (os benefícios do
Pormar de laranja para os vizinhos),
Um proprietário interessado
o benefício marginal social
apenas no próprio bem-estar
BMgS é maior do que o
investe q1 em reparos. O nível
benefício marginal D.
eficiente de reparos
D q* é maior. O preço mais elevado
P1 desestimula novos reparos.
P1 CMg
P*
q1 q* produção
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Formas de corrigir falhas de mercado
• Suposição: a poluição causa uma falha de
mercado
• Tecnologia de produção de proporções fixas
• É necessário reduzir a produção para
reduzir as emissões de poluentes
• Pode-se usar um imposto sobre a
produção para reduzir o nível de produto
• A substituição entre insumos é possível,
desde que a tecnologia de produção seja
modificada
Capítulo 18 ©2006 by
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Formas de corrigir falhas de mercado
Suponha: O nível eficiente de emissões
1) Mercado competitivo
2) Decisões de produção e emissão independentes
Reais pagos
3) Escolha do nível de produção que maximiza lucros
por unidade
de emissão CMgE
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Formas de corrigir falhas de mercado
Padrão de emissão e taxas
Reais
por unidade
O nível eficiente de emissões
de emissão CMgE
Padrão
Taxa
3
CMgR
E*
Nível de emissão
12 26
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Luiz Roberto
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Formas de corrigir falhas de mercado
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Formas de corrigir falhas de mercado
Padrão de emissão e taxas
Dólares
por unidade
de emissão CMgS
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Formas de corrigir falhas de mercado
Quando as taxas são mais adequadas
Imposto por O efeito de um padrão de
unidade de CMgR1 redução de 7 unidades para
emissão ambas as empresas
CMgR2 é ilustrado. O padrão não é
eficiente pois CMgR2 < CMgR1.
6
A solução minimizadora de custo
Com um imposto de $3, as emissões da
é uma redução de 6 unidades
5 Empresa 1 cairiam de 14 para 8. As emissões
para a empresa 1, e 8 para a da Empresa 2 cairiam de 14 para 6.
empresa 2; CMgR1= CMgR2 = $3. CMgR1 = CMgR2: solução eficiente.
4
3,75
3
Custos de redução
2,50 da Empresa 1
aumentam
2 Custos
de redução
da Empresa 2
1 diminuem
Nível de
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 emissão
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Formas de corrigir falhas de mercado
Padrões de emissões versus taxas
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Formas de corrigir falhas de mercado
Quando os padrões são mais adequados
Sob informação
Dólares por C incompleta, a taxa é $7
unidade de 16 (redução de 12,5%).
Custo
emissão As emissões aumentam para 11.
marginal
14 social
ABC é o aumento
12 no custo marginal social menos
E
a diminuição no custo de
10 redução das emissões.
A
D
8 B Sob informação
incompleta, o padrão é 9
(redução de 12,5%).
6 ADE < ABC
4 Custo marginal
de redução
2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 Nível de emissão
Capítulo 18 ©2017 by Slide 20
Luiz Roberto Coelho Nascimento
Formas de corrigir falhas de mercado
Padrões de emissões versus taxas
• Resumo
• Os padrões são preferíveis quando a
curva de CMgS é muito inclinada e a
curva de CMgR é pouco inclinada.
• Sob informação incompleta, os padrões
propiciam maior grau de certeza a
respeito dos níveis de emissão, mas
menor grau de certeza a respeito do custo
de redução das emissões.
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Formas de corrigir falhas de mercado
Padrões de emissões versus taxas
• Resumo
• Os impostos propiciam maior grau de
certeza a respeito do custo e menor grau
de certeza com relação às emissões.
• A preferência entre as duas políticas
depende da natureza da incerteza e das
inclinações relativas das curvas de custo.
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Formas de corrigir falhas de mercado
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Formas de corrigir falhas de mercado
Exemplo: Custos e benefícios da redução
na emissão de dióxido de enxofre
• Custos da redução das emissões
• Conversão de carvão e petróleo para gás
natural
• Instalação de equipamentos de controle de
emissão
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
Formas de corrigir falhas de mercado
Custos e benefícios da redução na
emissão de dióxido de enxofre
•Benefícios da redução das emissões
• Saúde
• Redução na corrosão
• Melhorias de caráter estético
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Formas de corrigir falhas de mercado
Redução nas emissões de dióxido de enxofre
Dólares por 60
unidade de
Observações
redução
•CMgR = CMgS ao nível de 0,0275
•0,0275 é pouco inferior ao nível observado de emissão
•Aumento na eficiência econômica
40
20
Concentração
de dióxido de
enxofre (ppm)
0 0,02 0,04 0,06 0,08
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
Formas de corrigir falhas de mercado
Exemplo: A permuta de emissões e o ar puro
• ‘Bolhas’
• A empresa tem liberdade para controlar como
quiser cada fonte individual de poluição, desde que
o limite total de poluição não seja superado.
• ‘Compensações’
• Novas fontes de emissões devem ser
compensadas pela redução das fontes de
emissões existentes
• 2.000 compensações desde 1976
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Formas de corrigir falhas de mercado
A permuta de emissões e o ar puro
• Custo da redução de 85% nas emissões de
hidrocarbonetos pela DuPont
• Opções:
• Redução de 85% das emissões em cada fábrica
(custo total = $105,7 milhões)
• Redução de 85% das emissões em cada fábrica,
com possibilidade de permutas internas entre
fontes de emissão (custo total = $42,6 milhões)
• Redução de 85% das emissões em cada fábrica,
com possibilidade de permutas internas e externas
(total custo = $14,6 milhões)
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Formas de corrigir falhas de mercado
A permuta de emissões e o ar puro
Capítulo 18 ©2006 by
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Pearson Education do Brasil
Formas de corrigir falhas de mercado
• Reciclagem
• As famílias podem jogar fora vidros e outros
tipos de lixo a um custo muito baixo.
• O baixo custo da geração de lixo cria uma
divergência entre os custos privados e
sociais do lixo.
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Formas de corrigir falhas de mercado
O volume eficiente de reciclagem
Custo Sem intervenção no mercado, Com um depósito reembolsável, o
(dólares) o nível de lixo será m1 CMg aumenta e
e m1 > m*. CMg = CMgS = CMgR.
CMgS
CMgRe
CMg + reembolso
por unidade
CMg
0 4 m* m1 8 12 Lixo
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Formas de corrigir falhas de mercado
Depósitos reembolsáveis
A oferta agregada de vidro é Sr Os depósitos causam o
dada pela soma das ofertas deslocamento de Sr para S’r
$ de vidro novo (Sv) e e de S para S’.
de vidro reciclado (Sr). S’r
Sv
Na ausência de depósitos, o
preço do vidro é P e
Sr é M1.
S
S’
P
O preço cai para P’ e
P’ o volume de vidro reciclado
aumenta para M*.
M1 M* Quantidade de vidro
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Externalidades e direito de propriedade
• Direito de propriedade
• Conjunto de regras legais que descrevem o
que as pessoas ou empresas podem fazer
com aquilo que lhes pertence
• Por exemplo:
• Se os residentes às margens de um rio
fossem proprietários do rio, eles
controlariam as emissões que ocorrem
rio acima.
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Capítulo 18 ©2017 by
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Externalidades e direito de propriedade
Lucros (diários) com formas alternativas de emissões
Lucro Lucro dos Lucro
da empresa pescadores total
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Negociação e eficiência econômica
• Hipóteses
• A empresa paga pelo filtro
• Os pescadores pagam pelo tratamento de
água
• Solução eficiente
• Comprar o filtro e não construir a fábrica
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Negociação com direitos de propriedade alternativos
Direito de despejar Direito à água
efluentes ($) limpa ($)
Sem cooperação
Lucro da fábrica 500 300
Lucro dos pescadores 200 500
Com cooperação
Lucro da fábrica 550 300
Lucro dos pescadores 250 500
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Negociação e eficiência econômica
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Solução legal – ação de indenização
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Solução legal – ação de indenização
• Conclusão
• Os processos por danos implicam um
resultado eficiente.
• Pergunta
• De que forma a existência de informação
imperfeita afetaria o resultado?
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Externalidades e direito de propriedade
Exemplo: O teorema de Coase na prática
• Negociação de uma solução eficiente
• Em 1987, vazamentos de lixo na costa de
Nova York (200 toneladas) poluíram as
praias de Nova Jersey
•O custo potencial de uma briga judicial
entre as cidades levou a uma solução
negociada mutuamente vantajosa.
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Recursos de propriedade comum
• Ar e água
• Peixes e populações animais
• Minerais
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Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Recursos de propriedade comum
Na ausência de controle,
o número de peixes por mês
é FC e CP = BMg.
Benefícios, Mas os custos privados
custos subestimam os
(dólares Custo marginal social
verdadeiros custos.
por peixe) O nível eficiente de peixe/mês
é F* e CMgS = BMg (D)
Custo privado
Demanda
•Solução
• Propriedade privada do recurso
•Pergunta
• Sob que circunstâncias a propriedade
privada do recurso não é viável?
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Recursos de propriedade comum
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Recursos de propriedade comum
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Recursos de propriedade comum
•Pesca eficiente
•9,2 milhões de libras
•D = CMgS
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Recursos de propriedade comum
O lagostim como recurso de propriedade comum
C
Custo
(dólares
Custo marginal social
por libra)
2,10
Custo privado
0,325
Demanda
Pesca de lagostim
9,2 11,9 (milhões de libras)
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento Slide 51
Bens públicos
•Pergunta
• Sob que circunstâncias o governo deve
substituir as empresas como produtor
de bens e serviços?
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Bens públicos
• Em Mercado de concorrência perfeita não se
produz com um nível de produção socialmente
ótimo, na presença externalidades;
• Na presença de externalidades positivas, os
consumidores tomam decisões de compra com
base em benefícios marginais privados, que
são inferiors aos benefícios marginais sociais.
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Bens públicos
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Bens públicos
O bem público é um bem subofertado pelo
Mercado;
Bem público ao ser ofertado beneficiam todos
os consumidores, ainda que consumidores
individuais não paguem nada pela provisão
desse bem.
Os bens públicos reúnem duas características:
a) Não rival e b) Não excludente
Capítulo 18 ©2017 by
Luiz Roberto Coelho Nascimento
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Bens públicos
• Não rival
• O custo marginal de prover o bem para um
consumidor adicional é zero para qualquer
nível de produção.
• O consumo de um indivíduo não reduz a
quantidade que pode ser consumida pelos
demais.
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
- Defesa nacional
- Os parques público
- Os sinais de radio e televisão;
- As obras de arte expostas em local públicos.
• Excludente
- Os consumidores podem ter acesso negado
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
• Nem todos os bens produzidos pelo governo são
bens públicos Não excludentes e Não rivais
• Alguns desses bens são não EXCLUDENTES, mas
RIVAIS:
• Educação pública – capacidade limitada - rival
• Parques – uso de uma longarina
Alguns desses bens são EXCLUDENTES, mas não
RIVAIS:
• Um canal de TV paga é excludente e não rival
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
Provisão eficiente de bens públicos
Benefícios Quando um bem é não disputável, o benefício marginal social
(dólares) de seu consumo (D) é determinado por meio da soma
vertical das curvas de demanda individuais pelo bem.
7,00
D2
4,00 A produção eficiente ocorre
ao nível de 2 unidades,
onde CMg = BMg. O BMg é
$1,50 + $4,00 = $5,50.
D
1,50
D1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Produção
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
$400 CM = 400
$200
$170
Preço (R$)
$160
$130
$130 G
$70
D2
$50 K
CM = 50
$30 D1
H
30 70 100 150 200
Quantidade de bem público
Capítulo 18 ©2006 by
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Pearson Education do Brasil
Bens públicos
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
• Bens públicos e falhas no mercado
• O problema dos caronas
• A provisão de alguns bens ou serviços
necessariamente beneficia todos os indivíduos.
• Os indivíduos não têm incentivo a pagar o valor
que atribuem ao bem pelo direito de consumí-lo.
• Os caronas subestimam o valor de um bem ou
serviço com o objetivo de usufruir de seus
benefícios sem ter de pagar por eles.
Capítulo 18 ©2006 by
Luiz Roberto
Slide 68
Bens públicos
• Bens públicos e falhas no mercado
• O problema dos caronas
- O problema do carona torna difícil para um mercado
privado fornecer bens públicos de modo eficiente;
- Alternativamente recorre-se a organizar esforços
efetivos para recolher volutariamente os recursos,
qunado o número de pessoas envolvidas no
pagamento de um projeto é pequeno.
Capítulo 18 ©2006 by
Luiz Roberto Slide 69
Bens públicos
• Bens públicos e falhas no mercado
• O problema dos caronas
Capítulo 18 ©2006 by
Luiz Roberto Slide 70
Bens Públicos
Bens públicos e falhas no mercado
• Estabelecimento de uma companhia de combate
a pernilongos
• Como a produção da companhia poderia ser
medida?
• Quem deveria contribuir para o financiamento
das atividades da companhia?
• Seria viável a instalação de “medidores de
mosquitos”?
Capítulo 18 ©2006 by
Slide 71
Luiz Roberto
Bens públicos
Exemplo: A demanda por ar puro
Capítulo 18 ©2006 by
Slide 72
Luiz Roberto
Bens públicos
A demanda por ar puro
Capítulo 18 ©2006 by
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Luiz Roberto
Bens públicos
A demanda por ar puro
Dólares
Renda alta
3.000
2.500
Renda média
2.000
1.000
500
Óxido de nitrogênio
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (ppcm)
Capítulo 18 ©2006 by
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Pearson Education do Brasil
Bens públicos
Capítulo 18 ©2006 by
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Pearson Education do Brasil
Preferências privadas por bens públicos
Capítulo 18 ©2006 by
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Pearson Education do Brasil
Preferências privadas por bens públicos
Determinando o nível de gasto
Disposição
em pagar com educação
O nível eficiente de gastos com educação é
determinado pela soma da disposição a pagar
por educação de cada um dos três cidadãos.
AW
W1 W2 W3
Despesas em
educação por aluno
0 600 1.20 1.800 2.400 (em dólares)
0
Capítulo 18 ©2006 by
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Pearson Education do Brasil
Preferências privadas por bens públicos
Determinando o nível de gasto
com educação
Disposição
em pagar
A regra de votação pela maioria gera um resultado eficiente?
•W1 vota pelo nível de $600 de gasto
•W2 e W3 votam por $1.200
O nível preferido pelo votante mediano sempre vencerá uma
eleição baseada na maioria dos votos.
AW
W1 W2 W3
Despesas em
educação por aluno
0 600 1.200 1.80 2.400 (em dólares)
Capítulo 18 0 by
©2006
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Pearson Education do Brasil
Preferências privadas por bens públicos
•Pergunta
• A opção do votante mediano sempre será
eficiente?
•Resposta
• Se dois dos três indivíduos preferirem
$1.200, haverá gasto excessivo.
• Se dois dos três indivíduos preferirem
$600, haverá nível muito baixo de gasto.
Capítulo 18 ©2006 by
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Pearson Education do Brasil
Preferências privadas por bens públicos
Capítulo 18 ©2006 by
Slide 80
Pearson Education do Brasil
Resumo
• Uma externalidade ocorre quando um produtor
ou consumidor influencia as atividades de
produção ou consumo de outros indivíduos de
uma maneira que não esteja diretamente
refletida no mercado.
• A poluição é um exemplo de externalidade que
pode ser corrigida pelo estabelecimento de
padrões de emissão de poluentes, impostos
sobre emissões ou permissões negociáveis de
emissão, ou então pelo incentivo à reciclagem.
Capítulo 18 ©2006 by
Slide 81
Pearson Education do Brasil
Resumo
Capítulo 18 ©2006 by
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Pearson Education do Brasil
Resumo
• É provável que os mercados privados não sejam capazes de ofertar
níveis eficientes de bens não disputáveis ou não exclusivos. Os bens
públicos possuem ambas essas características.
• Um bem público é ofertado eficientemente quando a soma vertical das
demandas individuais pelo bem é igual ao seu custo marginal de
produção.
Capítulo 18 ©2006 by
Slide 83
Pearson Education do Brasil
Resumo
Capítulo 18 ©2006 by
Slide 84
Pearson Education do Brasil
Fim do Capítulo 18
Externalidades e
Bens Públicos