Você está na página 1de 28

-BOA NOVA: O âmago ou essência do Evangelho de Jesus —

também conhecido pela expressão Boa nova (do, aungelion, onde,


eu= bom, e –angelion= mensagem, noticia)

-Significa, literalmente, “boa mensagem”, “boa notícia”4— é


encaminhar a Humanidade terrestre ao bem.

-Assim, a missão de Jesus, se resume em “(…)


transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua
doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento.
-GESB – Estuda aos domingos a tarde essa obra
-Todos os domingos (2019) as palestras serão baseadas nesse livro
-Escrito por Humberto de Campos

-Livro que melhor explica a passagem de Jesus pelo plano físico e


seus profundos e simples ensinamentos

-Evangelho é um modo de vida pela prática do bem, amor,


caridade

-Os ensinamentos de Jesus transcendem qualquer processo


religioso
-1938: Humberto de Campos traz essa “reportagem dos seus
estudos na espiritualidade, focalizando a trajetória intima de
Jesus, nos bastidores dos Evangelhos

-Trata da ambiência onde vivia Jesus, desde sua infância, os


bastidores da intimidade do Cristo e a personalidade dos
discípulos.
-Riqueza de detalhes

-Jesus vai tratando as fragilidades e dificuldades dos


discípulos e nos proporcionando ensinamentos para
nossa autotransformação

-Bartolomeu tendia a tristeza e depressão, Tomé achava


que precisava se valer dos poderosos para a divulgação
da ideias de Jesus
-Focaliza as figuras femininas na vida de Jesus:
Joana de Cusa, Maria de Magdala e Maria (relata drama da sua
vida após o drama de Jesus no Calvário)

-Dia a dia de Jesus como amigo, filho, companheiro de


viagem, educador de consciências

-Com um pouco de concentração esse livro nos leva a


conversar com Jesus
Autor: Humberto de Campos
-1886-1934 (48 anos)
-Origem humilde, maranhense, perdeu pai
aos 6 anos
-Começou a trabalhar cedo
-Aos 17 a já escrevia jornal
-Jornalista, escritor e político
-1919: Academia Brasileira de Letras
-40 livros escritos quando encarnado
-Não espírita
-Desdenhou da obra “Parnaso” Chico Xavier
-Após 2 anos desencarne começou a enviar
obras pelo Chico
Obras Encarnado
Além de Poeira, publicou: Os países - 1933
Da seara de Booz - crônicas - 1918 Poesias completas - reedição poética - 1933
Vale de Josaphat - contos - 1918 À sombra das tamareiras - contos -1934
Tonel de Diógenes - contos - 1920 Sombras que sofrem - crônicas - 1934
A serpente de bronze - contos - 1921 Um sonho de pobre - memórias - 1935
Mealheiro de Agripa - 1921 Destinos - 1935
Carvalhos e roseiras - crítica - 1923 Lagartas e libélulas - 1935
A bacia de Pilatos - contos - 1924 Memórias inacabadas - 1935[4]
Pombos de Maomé - contos - 1925 Notas de um diarista - séries 1935 e 1936
Antologia dos humoristas galantes - 1926 Reminiscências - memórias -1935
Grãos de mostarda - contos - 1926 Sepultando os meus mortos - memórias -
Alcova e salão - contos - 1927 1935
O Brasil anedótico - anedotas - 1927 Últimas crônicas - 1936
Antologia da Academia Brasileira de Contrastes - 1936
Letras - participação - 1928 O arco de Esopo - contos - 1943
O monstro e outros contos - 1932 A funda de Davi - contos - 1943
Memórias 1886-1900 - 1933 Gansos do capitólio - contos - 1943
Crítica (4 séries) - 1933, 1935, 1936 Fatos e feitos - 1949
Diário secreto (2 vols.) - memórias - 1954
Obras enviadas pelo Chico Xavier
1936 - Palavras do Infinito
1937 - Crônicas de Além-Túmulo
1938 - Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho
1940 - Novas Mensagens
1941 - Boa Nova
1943 - Reportagens de Além-Túmulo
1945 - Lázaro Redivivo
1948 - Luz Acima
1951 - Pontos e Contos
1958 - Contos e Apólogos
1964 - Contos Desta e Doutra Vida
1966 - Cartas e Crônicas
1969 - Estante da Vida
1988 - Relatos da Vida
1989 - Histórias e anotações
-Em 1944 a viúva e os 3 filhos movem um processo contra
FEB e Chico Xavier afim de obter os direitos autorais dos
livros atribuídos a Humberto de Campos

-A partir desse fato começa usar pseudônimo de IRMÃO X


INTRODUÇÃO: NA ESCOLA DO EVANGELHO

-Humberto de Campos dá interessantes explicações


sobre as razões que o levaram a escrever

...Quanto à gênese dessas páginas ...sou o primeiro a


reconhecer que os meus temas não são os mesmos...

“As páginas do Conselheiro XX são muito diversas da


que vazei as emoções novas que a dor, como lâmpada
maravilhosa, me fazia descobrir, no país da minhalma.”
INTRODUÇÃO: NA ESCOLA DO EVANGELHO

- -Logo no segundo parágrafo, diz: “…não faço


referência ao sabor mitológico”.

1. Esta introdução esclarece que Humberto procurará


nos mostrar Jesus como ele realmente é. Sem os
enganos que as religiões, ao assimilar conceitos
mitológicos, cometeram ao transformar as verdades
Cristãs.
2. Destacando o recado para os amigos encarnados que “… não
conseguem atinar com as realidades da sobrevivência…”, vejamos
que:

a) Em sua perfeição, o Evangelho de Jesus não precisa sequer da crença em


Deus, para ser vivido;
b) Quantos ateus vivem uma vida de plena prática da Caridade, mesmo não
crendo em Deus?
c) Quando um cientista ateu dedica toda a sua vida na busca da cura de
doenças, na busca da solução dos problemas energéticos ou da poluição, vive
em plena Caridade, mesmo que para ele após a morte só exista o nada;
d) Mas, mesmo que eles não saibam, serão muito bem recebidos no mundo
dos Espíritos, pois como Jesus nos ensinou, não é a crença que conta, mas o
bem que se faz.
3.Referindo-se às esferas mais próximas da Terra , diz Humberto:
“escolas numerosas se multiplicam para os desencarnados”.
Aqui o autor espiritual mostra o esforço feito na espiritualidade
para o nosso esclarecimento.

Humberto chama de “os folclores do céu” feitos heroicos e


abençoados que são referência nos planos espirituais.

a) Tudo o que acontece de importante em todo o nosso processo evolutivo fica


devidamente arquivado, para nossa pesquisa;
b) Foi deste arquivo que Humberto de Campos (Espírito) coletou as informações
contidas em seu livro, sendo, portanto, informações reais;
c) Esclareça-se que tais informações só podem ser acessadas por Espíritos com
condições para isso, e sempre com finalidades muito úteis para uma
coletividade.
4. Diferentemente de suas crenças como encarnado, ao escrever
“Boa Nova” diz Humberto: “Hoje não mais cogito de crer, pois sei”.

5. Sabendo da verdade sobre Jesus e relembrando analogias que


colegas protestantes faziam sobre o Mestre, Humberto descreve
Jesus como a rocha dos séculos a nos sustentar em nossa
regeneração.
...um dia, palestrando com alguns amigos protestantes, notei que classificavam
a Jesus como “rocha dos séculos”. Sorri e passei, como os pretensos espíritos
fortes de nossa época, aí no mundo. Hoje, porém, já não posso sorrir, nem
passar.
Sinto a “rocha” milenária, luminosa e sublime, que nos sustenta o
coração atolado no pântano de misérias seculares. E aqui estou para lhe prestar
o meu preito de reconhecimento com estas páginas simples, cooperando com
os que trabalham devotadamente na sua causa divina, de luz e redenção.
Jesus vê que no vaso imundo de meu espírito penetrou uma gota
de seu amor desvelado e compassivo. O homem perverso, que
chegava da Terra, encontrou o raio de luz destinado à purificação
de seu santuário. Ele ampara os meus pensamentos com a sua
bondade sem limites...
...como Bartolomeu, já possuo o bom ânimo para enfrentar os
inimigos de minha paz, que se abrigam em mim mesmo. Tenho a
alegria do Evangelho, porque reconheço que o seu amor não me
desampara. Confiado nessa proteção amiga e generosa, meu
Espírito trabalha e descansa.
6. Finalizando sua introdução, Humberto diferencia duas classes
de Espíritos: “…Espíritos esclarecidos e Espíritos evangelizados,
e eu agora, peço a Deus que abençoe a minha esperança de
pertencer ao número destes últimos”.

a) Esclarecido, aqui, tem o sentido de culto;


b) Mas a cultura, por si só, não torna ninguém sábio;
c) Sabedoria é usar bem o conhecimento que tem;
d) É melhor ser sábio com menos cultura, do que ter muita
cultura e usá-la de forma errada;
e) E a sabedoria verdadeira nos levará sempre à Humildade, que
nos tornará aptos a adquirir toda a cultura que quisermos, pois
com Caridade e Humildade, sempre usaremos nosso
conhecimento para o bem, adquirindo cada vez mais sabedoria.
-O nascimento de Jesus ocorreu durante o reinado do
imperador romano Augusto (Caio Júlio César Otávio),
-a Era de Ouro de Augusto, ante a beleza e harmonia
existentes se comparada a épocas anteriores ou
posteriores.

-A chegada do Cristo envolveu a Terra em excelsas


vibrações celestiais, sendo que a Era de Augusto consistiu,
na verdade, do século do Evangelho ou da Boa Nova

Ia chegar à Terra o Sublime Emissário. Sua lição de


verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como
chuva de bênçãos magníficas e confortadoras.
-Portoda parte levantavam-se templos e monumentos
preciosos, jardins suntuosos, palácios e santuários

-O hino de uma paz duradoura começava em Roma e suas


províncias, acompanhado de amplas manifestações de alegria
por parte da plebe anônima e sofredora.

- A cidade dos Césares se povoava de artistas, de espíritos


nobres e realizadores.

- Em todos os recantos, permanecia a sagrada emoção de


segurança, enquanto o organismo das leis se renovava,
distribuindo os bens da educação e da justiça.
-A alma coletiva do Império sentia estabilidade e alegria como
nunca

-Surgem numerosas inteligências: Vergílio, Horácio,Ovídio,


Salústio, Tito, Lívio, Mecenas

-Havia tranquilidade geral (pax romana), criavam se leis de


harmonia e justiça

-Por algum tempo não havia movimentos de destruição e


morticínio
-Acercavam se de Roma e do mundo, não mais espíritos belicosos
como Alexandre ou Aníbal, mas aqueles que se vestiriam dos
andrajos de PESCADORES, para servirem de base indestrutível aos
eternos ensinos de Jesus.

-Imergiam nos fluidos do planeta os que preparariam a vinda do


Senhor e os que se transformariam em seguidores humildes e
imortais dos seus passos divinos.
-Depois dessa festa dos corações, qual roteiro indelével para a
concórdia dos homens, ficaria o Evangelho como o livro mais vivaz
e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente
do céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das
abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do
amor, da coragem e da perene alegria.

-É por esse motivo que o Evangelho de Jesus, sendo livro do amor


e da alegria, começa com a descrição da gloriosa noite de Natal e
termina com a profunda visão da Jerusalém libertada, entrevista
por João, nas suas divinas profecias do Apocalipse.

Você também pode gostar