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LÍNGUA PORTUGUESA

Gênero Textual:
MAPAS
Prof. Edson Munck Jr.
Em nosso cotidiano, diversas são as esferas de produção da linguagem e é justamente por isso que há, também,
uma multiplicidade de gêneros textuais. Você lembra o que é um gênero textual? Sempre que fazemos uso de nossa
língua, seja na forma escrita, seja na forma oral, estamos produzindo enunciados. Essas enunciações são produzidas
de acordo com condições, finalidades, temas e estilos. O enunciado, portanto, é uma unidade fundamental da
língua e está sempre inscrito nas relações sociais. Esses aspectos em conjunto concretizam-se em forma de gêneros
textuais.
Assim como sabemos que são inúmeras as esferas de produção de linguagem, podemos confirmar também a
multiplicidade de gêneros possíveis. Nos supermercados, por exemplo, encontramos vários: placas, panfletos,
letreiros, indicações de ofertas, cupom fiscal etc. Assim, de situação em situação, em todo e qualquer ambiente
social, há gêneros em formatos diversos. Fica evidente, portanto, que os gêneros textuais são formados a partir de
necessidades e desejos de comunicação dos indivíduos em uma esfera social.
Tendo isso em vista, podemos afirmar que sempre haverá novos gêneros textuais, pois as interações sociais e de
comunicação estão em constante transformação. Um exemplo disso são os infográficos.
Em conjunto com a evolução tecnológica, nós, seres sociais, estamos inseridos em uma movimentação
extremamente dinâmica, que exige, cada vez mais, maior competência na capacidade de leitura e apresentação de
conhecimento crítico em relação aos diversos assuntos que circulam em nosso dia a dia. Essa é uma das razões pelas
quais estamos conectados, o tempo todo, a um dispositivo que nos permite acessar informações e nos
expressarmos a respeito dos acontecimentos em nossa sociedade.
É a partir desse novo modo de vida que o gênero textual infográfico ganha prestígio. Muito utilizado pela mídia
jornalística, é unânime que esse gênero é um recurso eficaz, visto que torna o assunto fácil, de forma rápida e
dinâmica, de ser compreendido.
O que é um infográfico?

Por info entendemos informação, e por gráfico entendemos imagem, ilustração etc. Dessa forma, podemos dizer que
a arte da infografia é caracterizada por ilustrações explicativas sobre determinado tema. A partir dessa definição,
confirmamos a popularidade desse gênero no mundo atual.
Porém, esse gênero não ganhou destaque apenas nos meios de comunicação. Nas salas de aula, os infográficos
auxiliam, com sucesso, nos processos de leitura, reflexão crítica e produção de textos.
Elementos infográficos: Textos, quadros, legendas, números, ícones, fundos, tabelas, ilustrações, fotografias e mapas.
Enciclopédicos: infográficos centrados em explicações mais universais, como funcionamento do corpo humano, o que
são partidos políticos etc.
Específicos: infográficos que tratam de assuntos que são mais específicos. São frequentemente utilizados quando é
necessário explicar um novo procedimento cirúrgico; após algum acontecimento e é necessário retratar como é o
novo cenário de determinado local, entre outras situações.
Objetivos
Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc. na (re)construção
dos sentidos dos textos de divulgação científica e retextualizar do discursivo para o
esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário,
transformar o conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto
discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e
analisar as características das multissemioses e dos gêneros em questão.
História do Bairro Santo Antônio

Localizado na Região Sudeste da cidade, o bairro Santo Antônio é o berço da ocupação do território de Juiz de Fora. Surgiu às
margens do Caminho Novo da Estrada Real no início do Século XVIII, aberta pelo bandeirante Garcia Rodrigues Paes. Inicialmente, o
lugar era conhecido como Morro da Boiada. Ali surgiu o arraial de Santo Antônio do Paraibuna.
Havia na ocasião uma capela dedicada ao santo e também um cemitério. Também havia ranchos e pousadas, e muitas casas de pau
a pique espalhadas pelo morro. Não existem mais vestígios desses lugares e, hoje, ninguém sabe informar exatamente onde
ficavam. Todas as terras que formam a região pertenceram a Antônio Dias Tostes.
Com a abertura da Estrada Nova do Paraibuna pelo engenheiro alemão Henrique Halfeld, por volta de 1836, a cidade foi planejada
para que sua ocupação se desse na margem direita do Rio Paraibuna, em direção ao Alto dos Passos, ao longo da atual Avenida Rio
Branco (antiga Rua Direita). Com isso, uma nova igreja-matriz foi construída (a atual Catedral Metropolitana) e a imagem do santo
padroeiro Santo Antônio foi deslocada da capelinha antiga do Morro da Boiada para o novo templo. Com a construção da Estrada
União e Indústria (também na margem direita), em 1861, por Mariano Procópio, houve o abandono do trecho do Caminho Novo na
região da Boiada, provocando durante décadas seu abandono e estagnação.
Os loteamentos que surgiram ali com suas quadras e arruamentos fizeram desaparecer todos os sinais históricos do antigo Morro
da Boiada, de onde originou o atual bairro Santo Antônio.
Atividade
Cruzadinhas
Caça Palavras

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