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Obrigado!
Fábio M. Júnior
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SUMÁRIO
A Negra......................................................................................................................8
Alma e Tinta.............................................................................................................11
Colheita de Café......................................................................................................16
O Lavrador de Café.................................................................................................17
O Tocador de Berimbau...........................................................................................20
Afro Brasileiro..........................................................................................................22
Ligação de Máscaras...............................................................................................25
Tirinha: Preconceito.................................................................................................30
Racismo e Discriminação........................................................................................31
Atividade de Colagem..............................................................................................33
Baiana Acarajé.........................................................................................................34
Instrumentos Musicais.............................................................................................36
Máscara 1 - Pontilhada............................................................................................41
Máscara 2 - Pontilhada............................................................................................42
Máscara 3 - Pontilhada............................................................................................43
Máscara 4 - Pontilhada............................................................................................44
Máscara 5 - Pontilhada............................................................................................45
Tatuagem Tribal.......................................................................................................50
Máscaras Africanas.................................................................................................52
Símbolos Africanos..................................................................................................54
Capoeira..................................................................................................................58
Afroteca....................................................................................................................62
A influênciA dA Arte TribAl AfricAnA nA
ObrA de Pintores ModernistAs
Quando a rtistas e colecionadores do O cidente se interessaram pela Arte Africana, não apreciavam sua função
s ocial ou e spiritual. A arte a fricana era simplesmente vista como um gênero ingênuo com um f orte impacto visual.
Hoje, as qualidades mais refinadas da arte t ribal africana, como as qualidades de boa
arte de qualquer continente, são mais claramente compreendidas e assumiram a sua verdadeira posição na arte da h
umanidade. Infelizmente, no entanto, a maioria das obras de arte africanas tradicionais são agora produzidas para o
comércio turístico.
No início do século XX, artistas como P ablo Picasso e André Derain foram inspirados pelos
desenhos a bstratos que descobriram em m áscaras tribais africanas. Eles colecionaram e
usaram essas obras de arte para influenciar seus próprios estilos de cubismo e fauvismo, a
partir de visitas a uma exposição de A rte Africana, no Museu do Homem de Paris, em 1905.
Com efeito, eles usaram a cultura africana para refrescar aquela tradição cansada de pintura
na arte ocidental.
FORMATO – As máscaras africanas assumem muitas formas. Eles podem ser ovais,
c irculares, retangulares, alongados, em forma de coração, animal ou h umano, ou qualquer combinação destes.
InterpretAção de Texto
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2- No início do século XX, artistas como ablo Picasso e André Derain foram inspirados
P
pelos desenhos a bstratos que descobriram em m áscaras tribais africanas.
T arsila do Amaral pintou a tela “A N egra” quando estudava em P aris. A a rtista buscou mostrar em
sua a rte um ambiente tipicamente t ropical B rasil, fato este facilmente identificável através da
do
gigantesca folha da b ananeira em diagonal semi curvada que se entrelaça a figura da negra.
A figura sentada, de b raços cruzados e pernas grossas e toscas,tem uma aparência imóvel, como de
uma imagem estática que a memória traz de volta do p assado. O olhar triste parece invocar a t
risteza,
a m elancolia e o pessimismo; fatores dos quais muitos n egros vieram a morrer. Na época recebia o
nome de B anzo; hoje é a conhecida “depressão”.
Em A Negra temos elementos c ubistas no fundo da tela e ela também é considerada antecessora
da A ntropofagia na pintura de Tarsila. Essa negra de seios grandes, fez parte da i nfância de
Tarsila, pois seu pai era um grande f azendeiro, e as negras, geralmente filhas de e scravos, eram
as amas- secas, espécies de babás que cuidavam das crianças.
Partindo-se dessa relação texto e contexto, a tela - A Negra, de Tarsila do Amaral, está associada ao
fato de que no período da escravidão, as negras africanas eram exploradas de todas as formas,
inclusive como “amas de leite” dos filhos dos p atrões.
Na interpretação da tela de Tarsila, através das pernas cruzadas da negra é possível depreender que a
mesma possa estar protegendo-se contra a a gressão física de seus senhores, contra o abuso
sexual
que sofria dentro da c asa grande, fechando o sexo. Era comum os senhores engravidarem as
mucamas na mesma época que engravidavam suas esposas, para que estas amamentassem seus
filhos ,portanto a p intura em si denuncia a condição dos negros na sociedade da época, o enorme
seio sugere ser a mulher "ama-de-leite",que muitas vezes tinha o próprio f ilho vendido para que
pudesse amamentar o filho e/ou filha de seu dono ;as pernas cruzadas sugere a mulher se
protegendo,fechada ao sexo,visto que as "mucamas"muitas vezes tinham de "servir" aos seus
"donos".
conhecidas as
Negras.
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AlmA de TintA
Tatuar-se é mais que gravar na pele uma mensagem. É eternizar na carne algo que você acredita com tanta fé
que não pode deixar que o tempo apague. É uma forma de louvar ao corpo, dando-o vida e o fazendo-o um
recipiente de emoções.
A tatuagem é fruto de dois corações, um que sente, e outro que cria. O tatuado é mais que uma tela em
branco, é um apaixonado disposto a lutar contra a dor e a desaprovação. A primeira é temporária, e alguns
juram que sequer a sentem. Mas a segunda é mais difícil, por não ter um por que. Só nos resta a esperança
que um dia as pessoas percebam que é melhor carregar no corpo uma imagem do que um preconceito.
Se você acha que tatuagem dói,precisa conhecer a arte na pele dessas tribos africanas.
Pode ser apenas alguns detalhes sutis no rosto, no peito ou nos braços. Ou, como
sinal compartilhado de beleza e força, pode haver também padrões intrincados de
pontos e linhas, formando um conjunto incrivelmente elaborado. Mas a importância
aqui não é apenas estética: a escarificação é um processo
ritualístico de suma importância em diversas tribos africanas.
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2 – A importância não é apenas estética. A _ _ é um processo ritualístico de suma
importância para as tribos africanas.
Consolidado como um dos mais talentosos sambistas da primeira metade do século 20,
Heitor dos Prazeres descobriu outro dom até então adormecido: a pintura.Com a morte
da esposa, Dona Glória, com quem se casou em 1931 e teve três filhas, o artista usou
a tinta e o pincel como ferramentas de vazão para a tristeza. A partir de 1937, Heitor
dos Prazeres começou a se projetar como pintor e incentivado pelos amigos marcou
presença em diversas exposições.
Heitor dos Prazeres em suas pinturas gostava de retratar a vida nas favelas cariocas;
crianças brincando de soltar balões e pipas, pular corda e jogar argolas, homens
jogando sinuca e baralho, jovens em festas juninas. Rodas de samba eram muito
comuns em seus quadros.
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ColheitA de CAfé / PortinAri
A colheita do café é o
símbolo do trabalho e o
homem aquele que exerce a
ação simbólica dentro de um
contexto social estruturado
na tela.
Observando a ilustração de Debret (1826), poderíamos ficar contidos em uma simples roda de pessoas, mas nosso
grande Debret via muito mais que um tocador de berimbau. Ele também nos mostra a união, o equilíbrio e o fascínio
que este instrumento causa. Percebemos que o sol estava alto e mesmo assim a atração desse tocador magnetizava
as pessoas aos acordes melódicos do berimbau.
Hoje vemos grandes rodas de capoeira, rodeadas de centenas de pessoas embaladas pelos acordes do berimbau.
Essa arte só faz crescer e num passe hipnótico transmite as ondas do futuro: alegria, união e fraternidade.
Debret nos revela o equilíbrio na composição, com cinco pessoas de cada lado e a maioria de mulheres atraídas pelo
toque de berimbau, o tocador despretenciosamente vai passando e levando o Santo Graal para o futuro.
O berimbau ainda precisava encontrar sua guardiã, a capoeira. Minha impressão é que os Orixás fazem esse
casamento no silêncio do tempo, deixando para a humanidade esse grande presente.
Fonte: w ww.capoeiranews.com.br
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FestA de São João / Heitor dos PrAzeres
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4) O que sugere a expressão do rosto das crianças? Para onde elas estão olhando?
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6) Quais as cores que o pintor usou na tela? São cores claras ou escuras?
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7) Qual é a cor das crianças? Você se acha parecido com alguma delas?
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Afro – BrAsileirA / Heitor dos PrAzeres
4) O que sugere a expressão do rosto das crianças? Para onde elas estão olhando?
6) Quais as cores que o pintor usou na tela? São cores claras ou escuras?
7) Qual é a cor das crianças? Você se acha parecido com alguma delas?
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O PApel dAs MÁscArAs nA CulturA AfricAnA
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GAbArito:
Observe As mÁscArAs e ligue Ao conjunto correspondente:
CriAnçAs com BAlão / Heitor dos PrAzeres
4) O que sugere a expressão do rosto das crianças? Para onde elas estão olhando?
6) Quais as cores que o pintor usou na tela? São cores claras ou escuras?
7) Qual é a cor das crianças? Você se acha parecido com alguma delas?
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TirinhA
LeiA A tirinhA e respondA As questões AbAixo:
C) Qual a reação da amiga ao ouvir a frase “Porque eu lhe disse que era: Alta, magra e loira”?
Todo mundo é iguAl
Existem algumas pessoas que acham que uns são melhores que os
outros por causa da cor de pele. Aí maltratam quem é diferente
delas, ofendem e às vezes, até dizem que os outros não têm os
mesmos direitos. Mas é fácil perceber que uma pessoa assim não
pensa direito.
É isso mesmo: não faz diferença! Os altos e os baixos têm os mesmos direitos!
E do mesmo jeito, uma pessoa de outra cor de pele também não é nem melhor nem pior. Todo mundo
é igual e tem os mesmos direitos.
A pessoa pode ter a pele diferente, o cabelo de outro jeito, os olhos de uma forma que você nunca viu.
(…) Mas isso não é motivo para pensar que uma aparência é melhor que outra. Sabe por quê? Porque,
apesar de sermos diferentes, somos todos seres humanos!
Todo mundo é igual: conversando sobre racismo, de Ivan Alcântara. São Paulo: Escala Educacional, 2004
Compreensão de texto
1) Qual é o título do texto?
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5) Podemos considerar que uma pessoa seja melhor do que outra? Justifique sua resposta.
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GAbArito
Ivan Alcântara.
5) Podemos considerar que uma pessoa seja melhor do que outra? Justifique
sua resposta.
B) Qual a reação do menino ao ouvir a dona dizer: “Passo tudo! Relógio, bolsa...”?
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RAcismo e DiscriminAção /
SkAbAndo
Apenas uma imagem será o suficiente?
Para você julgar o que há na sua frente
Procure saber o que querem lhe propor
Esqueça sua raça, esqueça sua cor
ATIVIDADE
7) _ não é gay.
8) _ não é sujo.
9) O Branco pede _ .
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GAbArito
Fonte: Glória Porto Kok. A escravidão no Brasil colonial. São Paulo, Saraiva, 1997.
2) Por que os escravos de serviços urbanos eram os que tinham maior possibilidade de
conseguir alforria?
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1- Nas cidades, os escravos podiam trabalhar como artesãos, escravos domésticos ou escravos de
serviços urbanos.
2- Os escravos de serviços urbanos passavam o dia na rua alugando os seus serviços, e eram
responsáveis, sobretudo, pelo transporte de mercadorias e de passageiros.
SAXOFONE
ZUMBI DOS PALMARES
VAmos colorir o desenho com bAstAnte cApricho!
ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO MOTORA
VAmos AcompAnhAr o movimento do Zumbi?
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ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO MOTORA
VAmos AjudAr o Zumbi A encontrAr suA cAsA (O QUILOMBO)
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ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO MOTORA
COBRINDO E COLORINDO
CubrA os pontilhAdos e dê um belo colorido As MÁscArAs AfricAnAs
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ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO MOTORA
COBRINDO E COLORINDO
CubrA os pontilhAdos e dê um belo colorido As MÁscArAs AfricAnAs
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ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO MOTORA
COBRINDO E COLORINDO
CubrA os pontilhAdos e dê um belo colorido As MÁscArAs AfricAnAs
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ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO MOTORA
COBRINDO E COLORINDO
CubrA os pontilhAdos e dê um belo colorido As MÁscArAs AfricAnAs
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ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO MOTORA
COBRINDO E COLORINDO
CubrA os pontilhAdos e dê um belo colorido As MÁscArAs AfricAnAs
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PINTURA DIRIGIDA
Pinte o desenho conforme A legendA
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PINTURA DIRIGIDA
Pinte o desenho conforme A legendA
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PINTURA DIRIGIDA
Pinte o desenho conforme A legendA
TAtuAgem TribAl
Fonte: h ttps://tudocommoda.com/piercing-tattoo/tatuagem-tribal-feminina/
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GAbArito
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VAmos conhecer os símbolos AfricAnos
AtividAde
Associe cAdA símbolo AfricAno A umA letrA de nosso AlfAbeto e decifre A frAse:
GABARITO
a) ( ) os movimentos ágeis e cadenciados de ataque não eram utilizados pelos escravos nas brigas e nas
fugas.
c) ( ) essa união incomodava os donos e feitores, por isso a prática da capoeira passou a ser legalmente
proibida.
e) ( ) a capoeira é preservada até hoje, mantendo sua coreografia, música, ritmo e beleza.
GABARITO
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O QUE ESTÁ FALTANDO ?
Ligue As MÁscArAs AfricAnAs pArA completAr o que estÁ fAltAndo:
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