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E.E. Santos Dumont / Divinópolis – MG.

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Obrigado!

Fábio M. Júnior

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SUMÁRIO

A Mulher no Espelho – Picasso .................................................................................4

As Duas Fridas – Frida Kahlo.....................................................................................6

Os Girassóis – Van Gogh...........................................................................................8

O Passeio – Monet...................................................................................................10

Mona Lisa – Da Vinci................................................................................................12

Retrato de Madame Matisse – Henri Matisse...........................................................14

A Noite Estrelada – Van Gogh..................................................................................16

Gótico Americano – Grant Wood..............................................................................18

Abaporu – Tarsila do Amaral....................................................................................20

Jardim – Joan Miró...................................................................................................22

Mestiço – Portinari....................................................................................................24

O Grito – Edvard Munch...........................................................................................26

Madona Sistina – Rafael Sanzio...............................................................................28

O Quarto em Arles – Van Gogh................................................................................30

As Meninas – Diego Velázquez................................................................................32

O Farol – Anita Malfatti.............................................................................................34

Mondrian – Biografia.................................................................................................36

A Persistência da Memória – Dalí.............................................................................38

René Magritte – Biografia.........................................................................................40

Uma Tarde de Domingo na Ilha Grande de Jatte – Georges Seurat.......................42

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A Mulher no Espelho / Pablo Picasso

Leia o Texto Abaixo com Atenção:

A obra de Pablo Picasso “A Mulher no Espelho”, é representada geometricamente, no estilo cubista. Percebe-se a
bipolaridade da personagem, pois a imagem refletida no espelho é antagônica à sua imagem real. Fora do espelho a
personagem tem sua face dividida em duas: Uma parte com a expressão saudável e outra com a expressão
extremamente fria e distorcida.

Na imagem refletida no espelho, temos a imagem de uma mulher misteriosa, de aspecto assustador (causado pelos
tons escuros de roxo e preto). A cor vermelha em sua fronte passa a sensação de alguém movido pela ira e a lágrima
que escorre em sua face não é de tristeza ou melancolia, mas de ira.

A ideia principal da obra, diz respeito ao verniz social muitas vezes utilizado para esconder nossas frustrações e
anseios, e passar a imagem de que somos pessoas felizes e satisfeitas com a vida que levamos.

Os braços estão entrelaçados entre a mulher e sua imagem, como se ambas se confortassem.

Os corpos deformados e desproporcionais mostram que a personagem perdeu sua jovialidade, a sua beleza física.

O poeta francês Jacques Rigaut disse: “Não esqueça que não posso ver a mim mesmo. Meu papel é limitado a ser
aquele que olha no espelho.” Como se trata de uma obra simbólica, a análise pode ser levada para o campo
psicológico. A mulher que olha para o espelho vê outra pessoa que não ela mesma e tenta consolá-la, embora na sua
própria face essa amargura esteja bem evidente.

O arquétipo do espelho sempre esteve presente na arte, seja na Grécia Antiga, no mito de Narciso, ou na Idade
Média onde a Igreja Católica alertava contra os malefícios de seu uso, pois o espelho estava intimamente ligado ao
pecado da vaidade. Nessa obra, Picasso faz sua leitura particular sobre o espelho, nos lembrando de que muitas
vezes a imagem que tentamos mostrar para os outros, nem sempre corresponde à nossa própria imagem.

Fonte: https://artrianon.com/2016/09/13/obra-de-arte-da-semana-o-misterio-da-mulher-no-espelho-de-pablo-picasso/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e encontre a
solução da cruzadinha:

1- Obra famosa de Pablo Picasso.


2- Objeto presente na pintura.
3- A imagem refletida da personagem
foi pintada com tons
____________.
4- O autor Pablo Picasso passa uma
leitura individual sobre o espelho,
mostrando que muitas vezes
mostramos outra __________ às
pessoas.
5- Emoção presente na imagem
refletida da personagem.
6- Estilo da obra “A Mulher no
Espelho”.
7- Cor presente na obra, que
representa a ira do reflexo da
personagem.
8- Característica que se percebe na
personagem.
9- Poeta francês que disse a frase
“Não esqueça que não posso ver a
mim mesmo...”
10- Cor presente na obra.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra “A
texto: Mulher no Espelho”:

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As Duas Fridas / Frida Kahlo

Leia o Texto Abaixo com Atenção:

Na obra As duas Fridas, de 1939, Frida Khalo mostra-se como uma mulher dividida pela dor lacerante do corpo e da instabilidade
dos seus relacionamentos, e que ao mesmo tempo é intensa, apaixonada e repleta de esperança.

O quadro mostra duas Fridas sentadas sobre um sofá de cordas sem encosto, uma ao lado da outra de mãos dadas. Ao fundo
temos um céu muito escuro e talvez tempestuoso dando-nos a ideia de que naquele instante a autora não vislumbrava um
horizonte claro, um futuro, mas sim uma eminente tempestade. As duas Fridas olham para o mesmo lugar, com olhar altivo,
concentrado e enigmático. A pele de cada uma diferencia-se através da tonalidade, uma é um pouco mais escura do que a outra,
assim como as expressões faciais. A de pele mais clara tem um rosto mais suave e feminino.

Mais uma vez Frida Kahlo usou um vestido para fazer a diferença na sua obra, os vestidos sempre foram peças importantes na
composição dos seus quadros. No seu diário está relatado que no dia do seu casamento, ela optou por um vestido verde com
uma capa vermelha, cores da bandeira do México. Nesta obra uma das Fridas apresenta um vestido branco, com detalhes florais
em vermelho, gola alta, mangas trabalhadas, talvez influência da viagem que a pintora fizera a Paris. A outra Frida usa um
vestido quotidiano, com cores fortes, poucos detalhes e uma barra enfeitada, tipicamente um vestido de Frida.

Um detalhe marcante no quadro é a exposição do coração em ambas as Fridas, que se interligam por uma artéria. O coração da
Frida com traje tipico aparece inteiro, ainda que fora do corpo, mas inteiro, enquanto que a outra está com o coração partido.

O detalhe das mãos mostra quem estava a apoiar quem. A Frida de coração inteiro é quem segura a mão da outra, e na mão
esquerda ela tem um pequeno retrato de Diego Rivera. Mesmo com o coração partido, a parte feminina e delicada de Frida
Kahlo, não está morta. A forte, masculinizada através de expressões e o modo de sentar-se, ainda mantém uma artéria ligada e
levando vida ao coração partido da doce.

Muitos dizem que Frida era uma artista surrealista, eis a resposta dada por ela: "Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu
não era. Nunca pintei sonhos. Eu pintei minha própria realidade".

Quinze anos depois te ter pintado "As duas Fridas", a autora faleceu depois de contrair uma forte pneumonia. Foi encontrado
um último bilhete em sua casa, que dizia: "Espero que a minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida".

Fontes: obviousmag.org

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e encontre a
solução da cruzadinha:

1- Obra criada em 1939.


2- Movimento artístico que
diziam que Frida trabalhava
em suas obras.
3- Móvel presente na pintura.
4- Frida disse que suas obras
retravam sua ___________.
5- Motivo da morte de Frida
Kahlo.
6- Sentimento da personagem
Frida que utiliza vestido
branco.
7- Objeto presente na mão
esquerda da Frida, de coração
inteiro.
8- Principal motivo pelo qual
Frida escolheu para seu
casamento, um vestido verde
com uma capa vermelha.
9- Característica do rosto da
Frida mais “feminina”.
10- Tonalidade do céu presente
ao fundo do cenário.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra “As Duas
texto: Fridas”:

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Os Girassóis / Van Gogh

Leia o Texto Abaixo com Atenção:

Esta é uma de quatro pinturas dos girassóis que datam entre agosto e setembro 1888. Van Gogh pretendia usar as pinturas para
decorar a sala de Gauguin, na casa amarela de Arles, no sul da França. Ele e Gauguin trabalharam juntos entre outubro e
dezembro de 1888.

Van Gogh escreveu para seu irmão Theo em agosto de 1888: “Sou intenso nisso, pintando com o entusiasmo de um marselhês
comendo bouillabaisse, o que não vai surpreendê-lo quando você sabe que o que eu estou pintando são alguns girassóis. Se eu
levar a cabo esta ideia, haverá uma dúzia de painéis. Então a coisa toda será uma sinfonia em azul e amarelo. Estou trabalhando
nisso todas as manhãs desde o nascer do sol, pois as flores desaparecem tão rapidamente. Estou agora na quarta pintura de
girassóis. Este quarto é um arranjo com 14 flores … dá um efeito singular.”

As flores moribundas são construídas com pinceladas grossas (impasto). O impasto evoca a textura das cabeças das sementes.
Van Gogh produziu uma réplica desta pintura em janeiro de 1889, e talvez outra no ano seguinte. As várias versões e réplicas
permanecem muito debatidas entre os estudiosos de Van Gogh.

Este é, provavelmente, o quadro mais conhecido de Van Gogh, considerado uma façanha em termos técnicos, pois é quase todo
pintado em amarelo. Esta cor, aliás, foi a sua favorita – preferência que se manifestou em Paris, sob a influência da arte
japonesa.

Brilhante e chocante, este simples vaso de girassóis explode com uma intensa vibração. As pinceladas foram feitas com tinta
espessa, que Van Gogh aplicava como um escultor aplica argila para fazer um relevo.

As cores, sombras de amarelo e marrom, e a técnica expressam um belo mundo de esperança e sol. Na época em que este
quadro foi pintado, no entanto, este mundo estava escapando lenta mas inexoravelmente das mãos do pintor em
desespero. Talvez a superfície do quadro, agitada, quase maníaca, reflita o estado de espírito do artista, que se aproximava do
final trágico de sua vida breve.

Pintor que adorava a natureza e era capaz de enxergar pura beleza nas coisas simples, Van Gogh afirmava que preferia pintar
árvores vistas através de uma janela a pintar visões imaginárias.

Holandês de nascimento, Van Gogh terminou sua vida emocionalmente carregada em 29 de julho de 1890, na cidade francesa
de Auvers-sur-Oise.

Fonte: https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/girassois-van-gogh/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Foi provavelmente o
quadro mais conhecido
de Van Gogh.
2- Irmão de Van Gogh.
3- Nacionalidade de Van
Gogh.
4- País onde ficava a casa
que Van Gogh pretendia
decorar.
5- Algo que Van Gogh
adorava.
6- Evoca a textura das
cabeças das sementes.
7- Trabalhou junto com Van
Gogh.
8- Característica da tinta
que Van Gogh utilizava.
9- Cor presente no quadro
“Girassóis”
10- Local onde Van Gogh
preferia pintar árvores.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra “Os
texto: Girassóis”:

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O Passeio / Claude Monet

“O Passeio” ou “Mulher com Sombrinha” é também conhecido como Madame Monet e o Filho, ou ainda como Camille e Jean
na Colina, está entre os quadros mais famosos do pintor.

Esta obra pertence a uma série de pinturas de Monet durante os Verões 1875 e 1876 e que representam o jardim da sua nova
casa em Argenteuil e campos cobertos de papoulas perto de Colombes e Gennevilliers
.
A sua primeira esposa Camille e o seu filho Jean, que teria aproximadamente 8 anos, servem de modelo para a obra.
O mais incomum é que ambos são vistos de baixo para cima.

Este enquadramento mais casual é uma influência direta da fotografia, que no período de desenvolvimento do impressionismo
começava a ser explorada pelos artistas.

O dia está ensolarado e o céu cheio de nuvens brancas, passando ao observador uma sensação de tranquilidade e frescura, pois
a luz e a brisa parecem ultrapassar os limites da tela.

O pequeno Jean, distante da mãe, aparece mais ao fundo, à esquerda, com o seu chapeuzinho redondo e com as mãos nos
bolsos, como se a sua presença fosse apenas acidental, sendo a mãe a personagem mais importante da cena.
Embora os seus traços sejam apenas esboçados, ele mostra-se bastante sério, mantendo um olhar distante.
A vegetação cobre-lhe quase que metade do corpo, enquanto ele parece focar algo distante.

A presença do vento na pintura pode ser percebida através do esvoaçar das vestes de Camille e do dobrar da vegetação.
Os seus pés não são vistos, pois estão cobertos pela relva e flores.
Mesmo assim, Camille mostra-se vaporosa e parece flutuar, levada pela sua sombrinha delicada, mas firme, colocada à direita
do seu corpo.

O seu olhar parece dirigir-se ao espectador.


Observando o céu e a relva, notamos que o artista usou longas e rápidas pinceladas, principalmente ao pintar as nuvens, como
se não tivesse tempo a perder, se quisesse captar aquele momento, pois a presença do vento ainda torna as nuvens mais
fugidias.

O vento agita a roupa da modelo, assim como o seu véu, balança a sombrinha, dobra a vegetação e brinca com as nuvens.
Doze anos após a pintura em que Camille e Jean serviram de modelo e sete anos após a morte de Camille, Monet voltou ao
mesmo tema, só que dessa vez sem a presença de uma criança.
Suzanne Hoschedé, uma das filhas da sua companheira Alice, serve de modelo.

Fonte: https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/almoco-dos-remadores-pierre-auguste-renoir/
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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Movimento artístico que


começou a ser explorado
pelos artistas.
2- Observando a imagem,
percebemos que o olhar de
Camille se dirige a quem?
3- Pessoa que serviu como
modelo, anos após a criação
de “A Mulher com
Sombrinha”.
4- Local onde ocorreu a cena
da pintura.
5- Uma das peças da roupa de
Camille.
6- Sua presença é percebida
através do esvoaçar das
vestes de Camille.
7- Esposa de Claude Monet.
8- Elemento presente na
pintura, onde o artista usou
pinceladas rápidas e longas.
9- Filho de Claude Monet.
10- A imagem mostra um
enquadramento feito de
baixo para cima, que
caracteriza uma...

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra “O
texto: Passeio”:

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Mona Lisa / Leonardo Da Vinci

A Gioconda ou a Mona Lisa é um dos retratos mais emblemáticos da história da pintura. Pintada por Leonardo da Vinci
no século XVI, entrou nas coleções da corte francesa para depois fazer parte das obras expostas no Museu do Louvre.
Antes de visitar o Louvre e poder contemplar as obras, saiba mais sobre essa famosa pintura que é tão aclamada.

É comum falar da Mona Lisa como uma obra que Leonardo da Vinci, convidado pelo rei Francisco Primeiro, teria levado
com ele para a França. A história menciona que um retrato feminino estava com o artista e cientista italiano enquanto se
hospedou no castelo de Clos Lucé (também chamado de manoir do Cloux) ao lado de Amboise (castelo do Loire)..

A Mona Lisa fez, portanto, parte das coleções reais para ser exposta no castelo de Versalhes durante o reinado de Luís
XIV. Ela chegou ao Louvre apenas em 1797.

A técnica de composição da Mona Lisa faz dela uma das obras mais estudadas na história da arte e pelos artistas
aprendizes. É apreciada pelo seu enquadramento muito moderno como um retrato que poderíamos fazer hoje em dia.
Mais sutilmente, efeitos de ótica são criados pelo posicionamento dos olhos da jovem mulher e seu sorriso discreto.
Alguns dizem que temos a impressão de sermos constantemente observados pela Mona Lisa, qualquer que seja a
posição de onde se olha. Esta brincadeira demonstra os conhecimentos científicos e anatômicos de Leonardo da Vinci.

O fundo é também um caso a se estudar. A técnica do sfumato é utilizada para criar uma perspectiva que se funde de
maneira suave.

São sem dúvida os seus mistérios que permitiram à Mona Lisa adquirir tal fama. Mas é realmente Lisa que é ali
representada? Diz-se que quem encomendou o quadro de Leonardo da Vinci era um nobre instalado em Florença. Duas
vezes viúvo, Francesco del Giocondo casou em 1495 com uma jovem mulher de nome Lisa. Foi esta história que deu o
nome a este pequeno quadro de uma dimensão de 77x53 cm. No entanto, uma outra teoria diz que a jovem mulher
representada é ninguém menos que a favorita de Giuliano di Medici, líder da República Florentina. Até agora o mistério
está sem solução.

A Mona Lisa ficou popular junto ao grande público quando se deu grande publicidade ao seu roubo, em 1911. A
imprensa se aproveitou do acontecimento: perguntado-nos quem poderia ter roubado a Mona Lisa, por que ela e
sobretudo como? O quadro foi reencontrado, o culpado era um Italiano muito chauvinista de nome Vincenzo Peruggia. O
seu ato tinha como intenção devolver a obra ao seu país natal.

Fonte: https://www.pariscityvision.com/pt/paris/museus-de-paris/museu-do-louvre/mona-lisa-historia-misterios
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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Também conhecida como


“Gioconda”.
2- A pintura famosa “Mona
Lisa” até hoje causa
muitos ________.
3- Seu posicionamento
causa a sensação de
sermos observados
constantemente por
“Mona Lisa”.
4- Característica do sorriso
de “Mona Lisa”.
5- Castelo onde foi exposta
a obra “Monalisa”.
6- Pintou a obra famosa
“Mona Lisa”.
7- É um caso a se estudar
sobre a obra “Mona
Lisa”.
8- Fato que fez a obra
“Mona Lisa” ficar
conhecida ao público.
9- Museu que recebeu a
obra “Mona Lisa”.
10- Sobrenome do autor da
obra.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do texto: Colora com capricho o desenho da obra
“Mona Lisa”:

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Retrato de Madame Matisse / Henri Matisse

A obra “Retrato de Madame Matisse” também conhecida como “A Linha Verde”, foi pintada por Henri Matisse em 1905. É um
retrato da sua esposa, Amélie Noellie Parayre. ´

É uma pintura de uma grande audácia cromática, que rompe com a representação realista das formas, da luz e da perspectiva,
valorizando toda a potência expressiva da cor. Esta obra foi exibida durante o Salão de Outono de 1905, junto a trabalhos de
pintores como André Derain, Albert Marquet ou Maurice de Vlaminck. Os participantes desta exposição seriam baptizados
como Les fauves ("as feras") pelo uso estridente da cor e distorção das formas. Actualmente o quadro encontra-se no Museu
Nacional de Arte da Dinamarca, em Copenhaga.

O grupo fauvista defendia que um quadro, antes de ser a realidade retratada, era ele próprio uma realidade. Em “Retrato de
Madame Matisse”, não temos uma mulher, mas uma pintura, que segue as suas próprias regras pictóricas, conforme a
sensibilidade do artista. Trata-se de um retrato com um marcado tratamento anti naturalista da cor, que se emprega livremente,
sem nenhuma intenção descritiva. A cor é o foco principal do pintor, que prescinde de outros aspectos como a perspectiva.
Matisse utiliza tons puros, sem misturas ou nuances. Em “Retrato de Madame Matisse”, temos oito áreas de cor. Destaca-se a
oposição entre o vermelho e o verde, cores complementares, presentes no fundo e repetidas nas roupas de Madame Matisse.
Nesta obra, a posição da cabeça é bastante convencional. O espaço, no entanto, é arbitrário, sem regras de perspectiva ou
sugestão de profundidade. Tudo está na superfície, vibrando com os tons puros. As formas são simplificadas e a modelagem do
rosto de Madame Matisse é bastante rudimentar.
Uma linha verde vertical separa a face de Madame Matisse em duas partes. Esta linha equilibra o rosto. Sem ela, as
sobrancelhas e olhos escuros tornariam o retrato pesado. A linha verde actua como linha de sombra, separando a metade
iluminada da que se encontra na penumbra. Matisse sugere o contraste entre ambas as secções alternando cores quentes e
frias.

Fonte: https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2015/10/analise-da-obra-retrato-de-madame.html

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Retrato de Madame
Matisse também é
conhecida como...
2- Autor da obra “A Linha
Verde”.
3- Cor presente na pintura.
4- Onde se localiza o Museu
Nacional de Arte da
Dinamarca?
5- De que se trata a pintura?
6- É arbitrário e sem regras
de perspectiva.
7- O que a linha presente na
figura equilibra?
8- O que Amélie era de
Henri?
9- Grupo que defendia a
idéia de que um quadro
era real por ele próprio.
10- A pintura apresenta um
contraste entre cores
quentes e...

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra “Retrato
texto: de Madame Matisse”:

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A Noite Estrelada / Van Gogh

A Noite Estrelada é uma pintura de 1889 do artista holandês Vincent Van Gogh. Foi feita utilizando a técnica de óleo sobre tela,
mede 73 x 92 cm e se encontra atualmente no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, nos EUA.

Van Gogh realizou esse trabalho quando estava internado por vontade própria no sanatório Saint-Rémy-de-Provence, na França.
Durante a estadia na instituição, não era permitido ao artista que pintasse em seu quarto onde dormia, pois havia um cômodo
especial para isso. Por conta disso, ele faz a tela utilizando esboços, a memória e imaginação para reproduzir a vista de seu
dormitório.

Antes de produzir a tela - que viria a se tornar uma de suas mais famosas obras - Van Gogh escreveu ao irmão, Theo:

Observando o céu pela janela antes do amanhecer, notei que estava límpido, nada além de uma estrela muito grande, que só
poderia ser a Estrela d’Alva.

Através de pesquisas, foi constatado que naquele ano e local o planeta Vênus (também chamado de Estrela d'Alva) estava
realmente mais brilhante e aparente do que o comum. Portanto, provavelmente tal estrela foi de fato retratada no quadro.

O pintor abusou do brilho para retratar as estrelas. Inserindo-as em intensos redemoinhos de luminosidade - conseguidos com o
uso das cores amarela e branca - Van Gogh consegue passar a impressão de que as estrelas agitam-se no azul profundo do céu.

A lua é retratada com um poderoso tom alaranjado e um halo brilhante que se propaga por toda a tela como oscilações em um
mar revolto. O astro mostra-se fora de centro e adiciona uma sensação de derretimento à composição.

O céu aparece na obra como uma enorme onda, o que cria uma sensação de atordoamento e vertigem. Podemos perceber que
o pintor elabora uma reprodução estilizada da via Láctea.

O agrupamento de casas surge na tela de maneira tímida, quase que pressionado pela impressionante força do cosmos -
representado pelo firmamento. Algumas pinceladas amarelas indicam poucas luzes acesas, um contraste à energia das luzes das
estrelas.
A torre da igreja apresenta uma tentativa provocadora e frágil de uma conexão entre o céu e o ser humano.

Nessa área da pintura, Van Gogh representa o vale de Saint-Rémy-de-Provence. À direita, é perceptível um milharal, notado pela
presença de alguns reflexos dourados.

Os ciprestes são árvores bastante interessantes do ponto de vista plástico. Van Gogh apreciava essas formas fluidas e retratou-
as em outras obras. Aqui, notamos um caráter flamejante, quase como labaredas de fogo lambendo a noite.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/a-noite-estrelada/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Pintura feita pelo artistas


Van Gogh.
2- Cidade onde se encontra
o museu de Arte
Moderna.
3- Cor presente na obra “A
Noite Estrelada”.
4- Material utilizado na tela.
5- Tipos de árvores
presentes na tela de Van
Gogh.
6- Irmão de Theo.
7- Elemento presente na
pintura, feito com tom
alaranjado.
8- Construção presente na
obra e que representa a
conexão entre o céu e o
ser humano.
9- Característica das formas
utilizadas por Van Gogh.
10- País onde Van Goh ficou
internado.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do texto: Colora com capricho o desenho da obra “A
Noite Estrelada”:

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Gótico Americano / Grant Wood

Grant DeVolson Wood, pintor norte americano, nasceu em Anamosa, Iowa a 13 de Fevereiro de 1891 e faleceu a 12
de Fevereiro de 1942. Grant Wood, ficou conhecido pelo facto de nas suas obras representar a vida rural americana,
mais propriamente a vida do Midwest americano.

A sua família mudou-se para Cedar Rapids após a morte do seu pai em 1901. Pouco tempo depois, Wood para ajuda
a família começa a trabalhar como aprendiz numa loja de ferramentas, conciliando este trabalho com os
estudos. Entre 1920 a 1928 fez quatro viagens à Europa, onde estudou vários estilos de pintura, especialmente o
impressionismo e pós-impressionismo. Mas foi o trabalho de Jan Van Eyck que mais o influenciou passando a
assumir a clareza desta nova técnica e a incorporá-la nas suas novas obras.

A obra Gótico Americano (American Gothic), foi pintada em 1930, é um óleo sobre tela e encontra-se em Chicago, no
Art Institute of Chicago.Na obra American Gothic, Wood representa uma simples casa de campo de estilo neogótico
que encontrou no Iowa do Sul, a Casa Dibble, que o impressionou. Ele realizou esta obra a partir da imagem de que
se lembrava. Utilizou a sua irmã e o seu dentista como modelos para o casal que representaria um agricultor e a sua
filha de meia idade. Este retrato foi pintado em 1930, na época da Grande Depressão e a obra pode ser interpretada
nesse contexto. Durante a Grande Depressão muitos agricultores foram expulsos das suas terras, deixando-os sem
escolha a não ser mudarem-se para a cidade e juntarem-se aos restantes desempregados tentando encontrar
trabalho. O casal de American Gothic pode ser interpretado como um homem e uma mulher diante da possibilidade
de serem forçados a abandonarem as suas terras. Olhando atentamente para o homem é evidente que ele não tem
intenção de deixar a sua fazenda. Atrás dele, a mulher de meia-idade parece não estar tão confiante como o
homem. Ela está preocupada e está fora de foco, pois ela não está a olhar directamente para o espectador, olha
para um ponto indefinido, na esperança de uma mudança positiva.

Com esta obra, Wood foi acusado de satirizar os naturais do Midwest, mas o artista afirmou que tinha feito o
quadro como uma homenagem à dignidade puritana e simples que encontrava na América das pequenas cidades.
Por residir muito tempo no Iowa, Wood foi um dos expoentes do Regionalismo, uma forma de realismo comum no
sul dos E.U.A. durante os anos 30, baseada na ideia de acabar com a dependência cultural dos artistas americanos
em relação à arte europeia.O seu estilo de linhas rígidas, firmemente delineadas e modeladas, foi inspirado no
Gótico e nos mestres primitivos do Renascimento, que Wood estudou na Europa, nos anos 20. Esta composição de
Wood, Gótico Americano, tem sido utilizada para diversas sátiras à vida rural ou mesmo citadina dos americanos,
assim como é hoje tido como um ícone artístico conhecido a nível mundial.

Fonte: https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2013/08/analise-da-obra-gotico-americano-de.html

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Pintura feita em 1930.


2- Estilo que foi inspiração
para o pintor Wood,
através de usas linhas
rígidas e modeladas.
3- Está presente na pintura.
4- Considerado uma forma
de realismo.
5- Local onde os
personagens da pintura
se encontram.
6- Ao observar a pintura,
como a mulher de meia-
idade se sente?
7- Foram expulsos de suas
terras durante a grande
depressão.
8- Quantas viagens Wood
fez na Europa entre 1920
e 1928?
9- Ficou conhecido por
representar a vida rural
americana em suas
obras.
10- Cidade onde nasceu
Grant Devolson Wood.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do texto: Colora com capricho o desenho da obra “Gótico
Americano”:

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Abaporu / Tarsila do Amaral

Abaporu é uma clássica pintura do modernismo brasileiro, da artista Tarsila do Amaral.

O nome da obra é de origem tupi-guarani que significa “homem que come gente” (canibal ou antropófago), uma junção dos
termos aba (homem), pora (gente) e ú (comer).

A tela foi pintada por Tarsila em 1928 e oferecida ao seu marido, o escritor Oswald de Andrade.

Os elementos que constam da tela, especialmente a inusitada figura, despertaram em Oswald a ideia de criação do Movimento
Antropofágico.

O Movimento consistia na deglutição da cultura estrangeira, incorporando-a na realidade brasileira para dar origem a uma nova
cultura transformada, moderna e representativa da nossa cultura.
Esta obra marca a fase antropofágica da pintora Tarsila de Amaral, movimento artístico que ocorreu entre 1928 e 1930.
É possível identificar traços característicos da artista, como a escolha de cores fortes e inclusão de temas imaginários ou
alteração da realidade.

Na pintura vemos um homem com grandes pés e mãos, e ainda o sol e um cacto. Estes elementos podem representar o trabalho
físico que era o trabalho da maioria naquela altura. Por outro lado, a cabeça pequena pode significar a falta de pensamento
crítico, que se limita a trabalhar com força mas sem pensar muito, sendo então uma possível crítica para a sociedade daquela
época.

O homem representado transmite uma certa melancolia, pois o posicionamento da cabeça e expressão denotam alguma tristeza
ou depressão.

Além disso, o pé grande também pode revelar uma forte conexão do ser humano com a terra.
Em frente, um cactus explodindo em uma enorme flor.

Ao fundo, o céu azul, e o sol, um círculo amarelo, entre a figura e o cactus, de cor esverdeada. Essas cores, parecem remeter,
intencionalmente, as cores da bandeira brasileira.

Alguns críticos sugerem que Abaporu, seria uma reescritura de O Pensador, de Auguste Rodin.

Fonte: https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/abaporu-de-tarsila-do-amaral/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Sinônimo do termo
“homem que come
gente”.
2- Movimento característico
da figura produzida por
Tarsila do Amaral.
3- As cores presentes na
obra “Abaporu”
representam as cores da
bandeira de que país?
4- Sentimento transmitido
pelo personagem da
pintura.
5- Característica das cores
presentes na obra.
6- Movimento artístico
brasileiro.
7- Autor da obra “O
Pensador”.
8- Elemento da natureza
presente na pintura.
9- Tonalidade da cor do
“cactus”.
10- Marido de Tarsila do
Amaral.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra
texto: “Abaporu”:

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O Jardim / Joan Miró

Este é “O Jardim” multicolorido do artista Joan Miró. Podemos perceber diversos elementos.

Trata-se de um jardim pintado por Miró em 1977. Nele vemos várias espécies de pássaros e flores surrealistas com um céu azul
ao fundo e uma estrela acima das aves. Duas figuras da obras apresentam feições que lembram um rosto humano. Uma delas,
na base da pintura, lembra uma cobra enquanto a figura à esquerda lembra uma pessoa. Vemos por toda a obra figuras muito
coloridas, fluídas e fantasiosas, características também presentes em praticamente todas as obras do artista.

Joan Miró i Ferrà (Barcelona, 20 de abril de 1893 — Palma de Maiorca, 25 de dezembro de 1983) foi um importante escultor e
pintor surrealista catalão.

Quando jovem frequentou a Escola de Belas Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus
estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas fauvismo e dadaísmo.

No início dos anos 20, conheceu o fundador do movimento em que trabalharia toda a vida, André Breton, entre outros artistas
surrealistas. A pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos
remetem a uma fantasia naïf, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição
surrealista em 1925.

Em 1928, viajou para a Holanda, tendo pintado as duas obras Interiores holandeses I e Interiores holandeses II. Em 1937,
trabalhou em pinturas-mural e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: Números e constelações
em amor com uma mulher. Mais tarde, em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura. Nas suas obras, principalmente as
esculturas, utiliza materiais surpreendentes, como a sucata.

Três anos depois, rumou pela primeira vez aos Estados Unidos. Nos anos seguintes, durante um período muito produtivo,
trabalhou entre Paris e Barcelona.

Fonte: https://soareskafe.blogspot.com/2014/05/joan-miro-o-jardim.html

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Escultor e pintor
surrealista.
2- Uma das tendências
modernistas.
3- Fundador do Movimento
Surrealista.
4- Pintura produzida em
1924.
5- Característica das
figuras.
6- Uma das profissões de
Joan Miró.
7- País onde Joan Miró fez
uma de suas viagens.
8- Material que já foi
utilizado por Joan Miró.
9- Joan Miró nasceu em...
10- Estão presentes na
pintura “O Jardim”.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do texto: Colora com capricho o desenho da obra
“O Jardim de Miró”:

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Mestiço / Portinari

“Mestiço” pintado em óleo sobre tela – 1934 – pertence ao acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. No quadro pintado
por Portinari, mostra um personagem em uma lavoura de café, trabalhando no campo.
No primeiro plano, o homem aparece sem camisa, com os braços cruzados. Pela cor de sua pele, seus traços, olhos puxados e
fundos, lábios grossos e grandes e nariz largo de que se trata de um mestiço mulato, nascido de uma mistura entre brancos e
negros.

Outros traços marcantes são suas mãos grandes e unhas sujas, visto que o homem é um trabalhador braçal, tem os traços fortes
e definidos, estatura alta e aparência forte. Com o homem em primeiro plano e a linha do horizonte ao fundo, é possível afirmar
que trata-se de uma obra bidimensional e figurativa.

O quadro Mestiço causou um impacto dramático na maioria das pessoas, devido aos traços carregados de contrastes entre
branco e preto e o grande expressionismo das cores.
Buscando referências em composições italianas e nos tempos de infância, quando trabalhava em cafezais paulistas, Portinari
retrata a figura do lavrador mestiço, com os braços cruzados.

A cabeça e as mãos em formas gigantes dão convencimento à narrativa e tornam monumental e glorificado o trabalho realizado
por classes operárias. Enquanto isso, as tonalidades da pintura em marrom e o roxo dos campos cultivados remetem à vitalidade
da terra.

As pedrinhas localizadas à direita, e o tronco colocado à esquerda, também mostram as referências de pintores italianos que
Portinari usou, neste caso para dar profundidade à imagem.

No fundo, com o muro de bananal à direita e a cerca do cafezal à esquerda, uma inspiração da perspectiva geométrica utilizada
no Renascimento, que pode ser também observada pelo formato sólido da casa, em contraposição ao morro, à esquerda.

Fonte: https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/mestico-candido-portinari/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Tonalidade de cor
presente na obra.
2- Período artístico que
caracteriza a perspectiva
geométrica presente na
obra.
3- Está presente ao fundo, à
direita do personagem da
tela.
4- Está presente na pintura.
5- Autor da obra “Mestiço”.
6- Acervo a que pertence a
tela “Mestiço”.
7- Local onde o personagem
trabalha.
8- Característica da cabeça
e mãos do personagem
da tela.
9- Característica dos olhos
do personagem.
10- Estatura do personagem
da tela.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra
texto: “Mestiço”:

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O Grito / Edvard Munch

O Grito é a obra-prima do pintor norueguês Edvard Munch. Pintada pela primeira vez em 1893, a tela foi ganhando três novas
versões com o passar do tempo.

Historicamente a obra de Munch é classificada como iniciadora do expressionismo (um importante movimento modernista da
primeira parte do século XX). As suas telas são densas e abordam temas difíceis como a solidão, a melancolia, a ansiedade e o
medo.

O quadro O Grito é uma obra de arte expressionista que simboliza o sentimento de angústia do ser humano.

Esta é uma das pinturas mais populares de todos os tempos e é uma obra que revela várias características de Munch: a força
expressiva das linhas, redução das formas e o valor simbólico da cor.

Nesta pintura, é possível ver três pessoas: uma em destaque com uma expressão de angústia e duas mais longe, no fundo de
uma ponte. É possível ver o céu pintado com cores quentes e um lago.

Esta obra de arte revela alguém em desespero e se enquadra com o sentimento do artista, que durante a sua vida enfrentou
vários problemas psicológicos e vários conflitos familiares.

As formas distorcidas e a expressão do personagem revelam a dor e as dificuldades que a vida pode apresentar, resultando no
grito, uma forma de expressão desse sentimento.

Uma entrada no diário de Munch, com a data de 22 de Janeiro de 1892, conta o episódio em que o artista estava passeando em
Oslo perto de um fiorde com dois amigos e ao passar por uma ponte, sentiu um misto de melancolia e ansiedade.

O artista teve uma crise nervosa em 1908, quando morava em Berlim e, por isso, decidiu voltar para a Noruega, onde viveu os
últimos 20 anos da sua vida em solidão.

Fonte: https://www.culturagenial.com/quadro-o-grito-de-edvard-munch/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Características das cores


do céu.
2- Movimento modernista
que caracteriza a obra “O
Grito”.
3- Quantidade de pessoas
presentes na tela.
4- Nacionalidade de Munch.
5- Característica das
‘formas’ do personagem
principal da tela.
6- As telas de Edvard
Munch, tem como
característica, abordar
sentimentos. Dentre
eles...
7- Foi lá que Munch viveu os
últimos anos de sua vida.
8- Elemento da natureza
presente na obra.
9- Obra prima de Edvard
Munch.
10- São ‘expressivas’ na obra.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra
texto: “O Grito”:

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Madona Sistina / Rafael Sanzio

A Madona Sistina é mais uma das obras encomendadas a Rafael pelo papa Júlio II, que queria doá-la à Igreja de São Sisto, de
Piacenza. É também uma das mais famosas de suas madonas. Ela se parece por demais humana, descalça e sem a tradicional
auréola que acompanha a Virgem e os Santos tradicionalmente.

Na composição, a Virgem com o Menino nos braços conversa com Santa Bárbara (reconhecível pela torre à direita dela, da qual
vemos uma pequena parte) e São Sisto sobre uma grande nuvem, tendo às costas uma nuvem azulada formada com as
cabecinhas de vários querubins, agora menos elaborados do que os apresentados em a Madona de Foligno.

São Sisto, que foi papa no século III e mártir, coloca-se como intermediário entre os fiéis e a Virgem. Pelo gestual de sua mão
direita, tem-se a impressão de que ele está pedindo à Madona que olhe pelos fiéis. Observando com acuidade essa mesma mão
do santo, percebe-se que ela tem seis dedos e não cinco. Teria Sisto tal anomalia, ou foi um erro de Rafael, ou representa uma
simbologia especial?

Por sua vez, Santa Bárbara (santa cristã tida como virgem e mártir, sendo invocada como a protetora contra os relâmpagos e
tempestades) dirige seu olhar para baixo, dando a entender que ali se encontram os fiéis, que se imagina estar abaixo da
balaustrada, num plano inferior.

A Virgem carrega o filho como num gesto de entrega, como se pressagiasse a sua doação para salvar a humanidade. Ela traz
uma expressão triste e preocupada, e tanto o seu olhar como o do Menino parecem perdidos, fitando algo distante. Pela
posição de seus pés e pelas dobras de sua veste tem-se a impressão de que ela está em movimento, descendo das nuvens.

São Sisto é o único a apresentar uma auréola. Sua tríplice coroa encontra-se no topo do parapeito que parece delimitar o espaço
divino do terreno.

Na parte central inferior, dois anjinhos alados assistem descontraidamente a conversação entre a Virgem e os santos, como se
estivessem apoiados numa balaustrada. Esses dois sapequinhas tornaram-se extremamente populares. São replicados e
vendidos em pequenos quadros que ornamentam, principalmente, quartos de crianças. Estão entre as imagens mais
reproduzidas em todo o mundo. Observem que ao serem desmembrados da composição, eles parecem olhar para o céu.

Uma suntuosa cortina verde abre-se para os lados, por detrás da Virgem. É possível ver a corda que sustenta as duas partes.

A obra é de uma simplicidade tocante. É também uma das pinturas mais admiradas e estudadas por filósofos e poetas.

Fonte: https://virusdaarte.net/rafael-sanzio-madona-sistina/
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Exercícios
Leia as dicas abaixo e encontre
a solução da cruzadinha:

1- Admiravam a obra “Madona


Sistina”.
2- Função que São Sisto exerceu
entre Santa Bárbara e os fiéis.
3- Sentimento da virgem santa ao
entregar seu filho, para salvar
a humanidade.
4- Santa Bárbara foi invocada
como protetora, contra...
5- Autor da obra “Madona
Sistina”.
6- Pelo gesto de sua mão, faz o
pedido para que Madona
Sistina olhe pelos fiéis.
7- Os dois anjinhos olham para
o...
8- Papa que encomendou a obra
“Madona Sistina”.
9- Sustenta as duas partes da
cortina, por detrás da virgem.
10- É carregado por Madona
Sistina.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas Colora com capricho o desenho da obra
do texto: “Madona Sistina”:

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O Quarto em Arles / Van Gogh

A obra “Quarto em Arles” não é uma só obra. Ela apresenta três versões, todas pintadas nos últimos anos de sua vida, entre
1888 e 1889. Atualmente, as três versões estão em museus. A primeira obra está exposta no Museu van Gogh em Amsterdã,
Holanda. A segunda versão da pintura encontra-se no Instituto de Artes de Chicago e a terceira pode ser apreciada no Museu de
Orsay, em Paris.

O quarto em questão ficava na Casa Amarela, um casarão na cidade de Arles, no sul da França, onde van Gogh foi morar em
1888, alugando quatro cômodos, dois no térreo e dois no andar superior. Aos poucos, foi mobiliando e decorando a casa com
quadros que pintava, sobretudo da série “Girassóis”.

Na tentativa de analisar a obra, muito se falou sobre os objetos apresentados em pares : travesseiros, cadeiras, portas, quadros
nas paredes, jarras de água. O discurso mais comum é o da “espera de um amigo” que, no caso, seria Paul Gauguin, grande
pintor e uma conturbada amizade de van Gogh. Existe também a possibilidade de estar à “espera de um amor”, que ele estaria
querendo após ter sido recusado por algumas mulheres no decorrer da vida. Mas van Gogh também poderia estar
representando a “espera do amado irmão Theo”, que o apoiou financeiramente e afetivamente até o último de seus dias. Mais
uma possibilidade de explicação dos famosos pares de objetos seria o de estar sempre guardando um espaço para um outro
irmão que nasceu morto um ano antes de seu próprio nascimento e de quem herdou o nome e, por consequência, um fardo
perpétuo.

De qualquer maneira, a obra tinha o objetivo de trazer uma sensação de repouso e descanso, conforme o artista escreveu a seu
irmão Theo: “Desta vez é simplesmente um dormitório; só que a cor deve predominar aqui, transmitindo, com a sua
simplificação, um estilo maior às coisas, para sugerir o repouso ou o sono. Em resumo, a presença do quadro deve acalmar a
cabeça, ou melhor, a imaginação. As paredes são de um violeta pálido. O chão é de quadros vermelhos. A madeira da cama e
das cadeiras é de um amarelo de manteiga fresca; o lençol e os travesseiros, limão verde muito claro. A colcha é vermelha
escarlate. O lavatório, alaranjado; a cuba, azul. As portas são lilases. E isso é tudo – nada mais neste quarto com as persianas
fechadas. O quadrado dos móveis deve insistir na expressão de repouso inquebrantável. Os retratos na parede, um espelho,
uma garrafa e algumas roupas. A moldura – como não há branco no quadro – será branca.”

Fonte: http://artenarede.com.br/blog/index.php/o-quarto-em-arles-de-vincent-van-gogh/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Obra utilizada para


decorar a casa.
2- Cor da madeira da cama.
3- País onde está a primeira
versão da obra “Quarto
em Arles”.
4- Observando a imagem
da obra, o que está ao
lado da cama?
5- A obra se baseia em um
casarão localizado em
que cidade?
6- Cor dos travesseiros.
7- Autor da obra “Quarto
em Arles”.
8- Sensação que a obra
tinha como objetivo
trazer.
9- Móvel presente na obra.
10- Cor das paredes.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas Colora com capricho o desenho da obra
do texto: “O Quarto em Arles”:

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As Meninas / Diego Velázquez

O título data apenas do século 19 e pouco diz sobre o significado desta tela que se transformou em perene desafio a análises e
interpretações. O cenário é o estúdio do artista: a Infanta Margarida-Teresa, a filha de cinco anos do rei Felipe IV da Espanha,
está no centro da tela, cercada por suas damas de honra, um casal de criados, uma anã e uma criança.

O reis Felipe IV e a rainha Mariana da Áustria aparecem refletidos no espelho, bem atrás da cabeça da infanta, e são os modelos
que o pintor mira orgulhoso diante do grande cavalete, no último e mais belo de seus autorretratos. Olhando os soberanos, na
verdade o pintor olha para o espectador que contempla sua tela. Ao autorretratar-se enquanto pinta o quadro com o par real,
Velázquez propõe o tema do quadro dentro do próprio quadro e é atraído para o interior de um jogo labiríntico entre os espaços
interior e exterior.

A imagem do rei e da rainha no espelho tem suscitado muitas controvérsias. Alguns acreditam que represente os soberanos
posando para o artista. Outros, apenas o reflexo de um retrato pendurado na parede oposta. Mas não há documentação a
respeito de nenhuma tela como esta de autoria de Velázquez. Qualquer que seja a interpretação, o espelho é um hábil recurso
para sugerir a presença dos soberanos. Os demais planos são gradualmente mais opacos e estão submersos em distâncias
criadas pelo movimento da luz. Esta obra também aponta para o futuro, porque Velázquez conferiu à luz um papel de destaque,
antecipando assim a questão fundamental dos impressionistas.

A anã Mari Bárbola aparece no canto direito da tela. Os traços pesados dela criam um patético contraste com a delicadeza da
infanta. O outro anão é Nicolás de Pertusato, que apoia o pé nas costas do cão tranquilo, fato que indica familiaridade e
despreocupação em relação a tudo o que o rodeia, como se no palácio fosse normal assistir às sessões de pintura de Velázquez.
Os retratos dos bobos da corte formam um núcleo importante da produção retratística do pintor e serão muito admirados por
Goya e Manet.

As mãos do artista parecem que se movimentam com rapidez entre a paleta e a tela. A Cruz da Ordem de Santiago em seu peito
é uma adição posterior, pois esta honraria lhe foi concedida em 1659. No vão da escada, que abre para um novo espaço para
além da composição, enquadra-se uma figura parada no meio dos degraus. Trata-se de José Nieto, primeiro-chefe tapeceiro da
rainha e futuro hóspede-mor do palácio. Um outro jogo de ilusões, de imagens que se entrecruzam.

Velázquez é um dos maiores pintores de retratos de todos os tempos, e este quadro é considerado a obra-prima de seus últimos
anos. Foi pouco influenciado por outros artistas, embora em 1623 tenha sido nomeado pintor da corte de Madri e tenha
entrado em contato com as obras de Ticiano da coleção real espanhola. Também encontrou Peter Paul Rubens, que
compartilhou seu estúdio por algum tempo e que, segundo se acredita, inspirou Velázquez a visitar a Itália. Velásquez era um
profundo e sensível apreciador de caracteres. Essa obra barroca se caracteriza pela harmonia de cores e tons e por sua
combinação única do realismo com a atmosfera.

Fonte: http://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/as-meninas-velazquez/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Aparece no canto direito da


tela.
2- Está no centro da tela.
3- O quadro “As Meninas” de
Velazquez foi considerado
sua...
4- Sobrenome do autor da
obras “As Meninas”.
5- “As Meninas” de Diego
Velásquez é uma obra...
6- Pessoa que está parada no
meio dos degraus.
7- Reflete a imagem do rei
Felipe IV e a rainha Mariana.
8- Função em que foi Velázquez
foi nomeado em 1623.
9- País que Velázquez visitou,
sendo inspirado por Peter
Paul Rubens.
10- O que Margarida Teresa era
do rei Felipe IV?

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra
texto: “As Meninas”:

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O Farol / Anita Malfatti

‘Pintávamos na ventania, ao sol, na chuvarada e na neblina. Eram telas e telas. Era a tormenta, era o farol, eram as casinhas dos
pescadores escorregando pelos morros, eram as paisagens circulares, o sol e a lua e o mar’. (Anita Malfatti)

‘O maior progresso que realizei na minha vida foi nessa ilha e nessa época de ambientes muito especiais. Eu vivia encantada com
a pintura’. (Anita Malfatti)

A composição O Farol, obra da pintora Anita Malfatti, situa-se entre as suas obras mais famosas. É também conhecida como O
Farol de Monhegan. Foi pintada na ilha de Monhegan, na costa leste estadunidense, ao ar livre, quando era aluna do professor
Homer Boss, que permitia que seus alunos expressassem-se com liberdade, espalhando-se pelo local. Anita retrata o farol da
ilha e as casinhas próximas a ele.

A pintora traz à tona, nesta obra e em algumas outras, as influências expressionistas aprendidas durante o tempo em que
passou estudando na Alemanha. Ela distribui sobre a tela uma infinidade de cores fortes e vibrantes, que repassam um grande
dinamismo.

O céu de O Farol traz uma infinidade de cores, destacando as pinceladas enérgicas e ligeiras da pintora, que passam a sensação
de certa agitação, embora embaixo reine tranquilidade. As pinceladas de cor branca levam luminosidade ao céu da pintura. Esta
obra também nos lembra o artista holandês Vincent van Gogh.

Esta pintura faz parte das obras da artista, expostas na Semana de Arte Moderna. Anita Malfatti expôs 53 trabalhos, entre
figuras: Tropical (1917), A Estudante Russa (ca.1915), O Japonês (1915-1916), O Homem Amarelo (1915-1916), A Mulher de
Cabelos Verdes (1915-1916)]; paisagens: O Farol de Monhegan (1915), A Ventania (1915-1917), A Palmeira, O Barco (1915);
gravuras : Boneca Japonesa, Anjos de Rubens, O Burrinho; caricaturas e desenhos: Festa no Trianon, Impréssion de Matisse, O
Movimento.

Fonte: https://virusdaarte.net/anita-malfatti-o-farol/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e encontre
a solução da cruzadinha:

1- Anita expôs 53 trabalhos


durante a semana da arte
moderna, dentre elas...
2- Obra de Anita Malfatti.
3- Período artístico que
influenciou a pintora.
4- País onde Anita Malfatti
estudou e teve influências
expressionistas.
5- Ilha em que foi pintada a obra
“O Farol”.
6- Sensação causada na pintura,
através das pinceladas
enérgicas e ligeiras.
7- Cor que leva luminosidade ao
céu da pintura.
8- Ao observar a imagem da obra,
percebemos a presença de...
9- Possui obras famosas.
10- Característica das cores
utilizadas na obra “O Farol”.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra
texto: “O Farol”:

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Mondrian / Pintor

Holandês nascido na cidade de Amersvoot em sete de março de 1872, Piet Mondrian consolidou-se como um dos artistas mais
importantes do período Modernista no início do século XX. Seu verdadeiro nome era Pieter Cornelis Mondrian, filho de um
diretor de uma escola e criado conforme os costumes Calvinistas, Mondrian seguiu a carreira artística mesmo contrariado pelo
pai.

Em 1892 a 1894 estudou artes finas em Amsterdã. Suas primeiras pinturas eram constituídas de paisagens serenas com cores
escuras. Aos poucos, estas paisagens começaram a ganhar cores vivas, influência do pintor, também holandês, Jan Toorop. No
início do século XX, encantou-se por obras e técnicas de Pontilhismo, Fovismo e Cubismo que vão influenciar seu estilo para o
resto da vida. Nesse mesmo período rompeu com o Calvinismo e abraçou a Teosofia.

Sua aproximação com a Teosofia e seu encontro com o Cubismo foram o ponto crucial da sua carreira, pois abandonou as
formas naturais, dedicando-se ao estudo das formas abstratas. A Teosofia como crença mística que envolve religião, filosofia e
ciência inerentes a culturas e religiões variadas, era popular entre os pintores abstratos.

Em 1912, Mondrian mudou-se para Paris em plena Primeira Guerra Mundial, e em 1917 juntamente com o amigo Theo Van
Doesburg formaram um grupo de artistas e publicaram a revista De Stijl (O Estilo). Foi nessa revista que o artista tornou popular
sua teoria sobre as formas artística que mais tarde chamou de Neoplasticismo.

Fortemente influenciado pelas crenças Teosófilas, Mondrian defendia a ideia de que a arte não poderia se limitar a reproduzir a
natureza mas expressar uma experiência transcendental e a pureza de harmonia. Ou seja, para Mondrian a arte deveria ter
formas e cores puras em oposição as linhas orgânicas da natureza, assim como é possível observar no quadro “Composição em
vermelho, preto, azul e amarelo” de 1928.

Suas pinturas geométricas abstratas não tinham centro, Mondrian defendia que as margens da obra são tão importantes quanto
o centro. Suas pinturas representam linhas pretas horizontais e verticais em fundo branco, as quais formavam quadrados e
retângulos onde acrescentava, geralmente, cores primarias. Essas linhas retas verticais e horizontais sugeriam, conforme
Mondrian, a calma e a forma surgida de duas forças opostas. Ligadas a formas simples e cores puras, o artista desejava que sua
arte exprimisse as leis objetivas do universo.

Mondrian fez exposições em Paris e Berlim, ganhando fama internacional. Em 1940 mudou-se para Nova Iorque onde seus
quadros começaram a ganhar mais liberdade, deixando de lado as linhas negras para unir as áreas com cores vivas.

Fonte: https://www.infoescola.com/biografias/piet-mondrian/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e encontre
a solução da cruzadinha:

1- Característica das formas das


pinturas de Mondrian.
2- Característica das linhas
presentes nas obras de
Mondrian.
3- Cidade onde Mondrian fez
exposições.
4- Eram constituídas de paisagens
serenas com cores escuras.
5- Mondrian utiliza vermelho,
amarelo e azul, que são
consideradas cores...
6- Nacionalidade de Piet
Mondrian.
7- Crenças que influenciaram Piet
Mondrian.
8- Cidade em que Mondrian foi
morar em 1912.
9- Foi contrariado pelo pai.
10- Característica das cores que
Mondrian usava em suas
obras.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do texto: Colora com capricho o desenho abaixo, utilizando
as cores primárias: Vermelho, Azul e Amarelo e
Preto nos contornos.

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A Persistência da Memória / Salvador Dalí

A Persistência da Memória é um quadro do pintor surrealista Salvador Dalí, produzido em menos de cinco horas, com dimensões
pequenas de 24cm x 33cm, em 1931.

Dalí estava indisposto para ir ao cinema com sua mulher e amigos e, nesse tempo que ficou em casa, pintou um dos quadros
mais famosos da história da arte. A obra está exposta no Museu de Arte Moderna (MoMa), em Nova York, desde 1934.

O surrealismo é uma escola artística que nasce na literatura e que prega uma grande liberdade na criação. Afastando-se do
formalismo e buscando no inconsciente, no que foge à realidade, a sua matéria-prima.

O termo foi cunhado por André Breton e se encontra no contexto dos movimentos modernistas europeus. Com forte influência
das teorias psicanalíticas de Freud, o surrealismo tenta se afastar da lógica e da razão nas produções artísticas.

O resultado é uma arte simbólica, cheia de elementos que saem da racionalidade, despindo objetos cotidianos de sua lógica
normal.

Os relógios que se derretem representam um tempo que passa de forma diferente. Ao contrário dos relógios normais, que
marcam com precisão a passagem dos segundos, estes relógios de Dalí possuem marcações diferentes pois seus ponteiros estão
derretidos e trazem uma noção distorcida dos segundos.

Quando olhamos para os relógios, reconhecemos este objeto, porém, ele nos causa estranheza, pois está destituído do seu
formato e uso convencionais. Essa estranheza gera uma reflexão sobre o próprio objeto e a sua função.

O único relógio que não está deformado é o que está virado para baixo e tem formigas sobre ele. Salvador Dalí não gostava
muito de formigas e esse insetos estão relacionados à putrefação nas suas obras. Isso mostra como o objeto cotidiano é
desprezado por Dalí e pela vanguarda surrealista. Muitos acreditavam que a arte representativa estava decadente e que a
fotografia havia tomado o lugar de uma pintura realista.

A pintura abstrata é uma forma de superar e de dar sentido para as artes plásticas. A saída encontrada foi deslocar o objeto,
deformá-lo, buscar modos novos de representá-lo. Esse recurso, além de ser uma outra forma de representar o objeto, promove
a meditação e a reflexão sobre coisas que passam despercebidas no nosso cotidiano.

Fonte: https://www.culturagenial.com/a-persistencia-da-memoria-de-salvador-dali/

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Apesar de ser simbólica,


os elementos saem da...
2- Museu em que está
exposta a obra.
3- Pintou a obra “A
Persistência da
Memória”.
4- Museus em que está
exposta a obra.
5- Cidade onde se localiza o
museu de arte moderna.
6- São derretidos.
7- Estão presentes no
relógio que está virado
para baixo.
8- Dalí foi um pintor...
9- Quantidade de relógios
presentes na obra.
10- A obra é considerada
uma pintura...

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas Colora com capricho o desenho da obra
do texto: “A Persistência da Memória”:

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René Magritte

Entres os grandes nomes do movimento surrealista está o de René François Ghislain Magritte, conhecido como René Magritte. O
artista que nasceu em Lessines no dia 21 de novembro de 1898 é considerado um dos mais importantes artistas surrealistas
belgas. Ficando ao lado, em grau de importância, com Paul Delvaux, colega com a mesma nacionalidade.

Nascido no ano de 1898 era filho de Léopold Magritte, o mais novo da família, e sua mãe era Régina. Ainda na infância sofreu
um grande trauma ao ver o corpo da mãe ser retirado das águas de um rio no qual ela cometeu suicídio. O episódio aconteceu
no rio Sambre.

Esse episódio da infância não fez com que René deixasse de seguir a sua vida normal. No ano de 1916 entrou na Académie
Royale des Beaux-Arts, na cidade de Bruxelas. Lá o jovem ficou durante 2 anos estudando e também neste período que ele
conheceu a mulher com quem acabou se casando, Georgette Berger.

René se casou com Georgette no ano de 1922 e como chefe de família teve o seu primeiro emprego em uma fábrica de papel de
parede. Até o ano de 1926 fez outros trabalhos, entre eles, como designer de anúncios e cartazes. Depois disso assinou um
contrato com a Galerie la Centaure, que ficava em Bruxelas e a pintura deste ponto da sua vida passou a ser a sua atividade
principal.

Já no ano de 1926 com o contrato com a galeria, Magritte pintou a sua primeira obra surrealista, “Le Jockey Perdu” e no ano
seguinte, suas obras foram colocadas em uma exposição.

As obras de René Magritte podiam ser classificadas como surrealismo realista ou realismo mágico. O que ele aprendeu imitando
a vanguarda, porém, acabou indo buscar uma linguagem mais poética para as suas pinturas e encontrou em Giorgio de Chirico,
pintor metafísico, inspiração.

As obras de Magritte tinham um pouco da sua “travessura”, um bom exemplo disso, é a pintura intitulada “A queda”, que se
pode observar homens estranhos que usam chapéu de coco e que caem do céu, mas se observa um olhar sereno no rosto de
cada um deles.

Fonte: https://cultura.culturamix.com/arte/rene-magritte

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Exercícios
Leia as dicas abaixo e
encontre a solução da
cruzadinha:

1- Primeira obra surrealista


de Magritte.
2- Pai de Magritte.
3- Colega de Magritte.
4- Movimento artístico em
que se classificam as
obras de Magritte.
5- Objeto que aparece na
obra de Magritte, que
está presente na página
anterior.
6- Objeto utilizado pelos
homens da obra “A
Queda”.
7- O que Magritte sofreu
durante sua infância?
8- Principal atividade de
Magritte.
9- Foi imitada por René
Magritte.
10- Se casou com Georgette.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra
texto: “Lâmpada do Filósofo”:

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Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte / Georde Seurat

Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte – é uma pintura a óleo de Georges-Pierre Seurat, considerada a sua obra mais
destacada, realizada em 1884. Retrata a Ilha de Grande Jatte. A Grande Jatte é uma das ilhotas que se encontra no meio do rio
Sena.

A atração que Seurat sentia pelo local devia-se, primeiramente, à sua localização privilegiada, que permitia visualizar de vários
ângulos alguns bairros da cidade de Paris. Na época de Seurat, a Grande Jatte era uma área de lazer bastante frequentada por
pessoas de diferentes grupos sociais, que vinham de Paris em barcos a vapor passar as tardes de domingo.

Era, também, um conhecido local de prostituição. A escolha deste tema por Seurat dá continuidade ao trabalho dos
impressionistas em retratar as áreas de lazer e a vida contemporânea de Paris.

As grandes dimensões da obra e as poses rígidas das figuras humanas dão um ar monumental a uma cena do cotidiano burguês.
Antes de pintar a tela, Seurat realizou cerca de 23 esboços e 38 telas preliminares.

Durante seis meses, foi todos os dias à Ilha, pintando a paisagem nos dias de menor movimento e as figuras humanas nos fins de
semana e feriados. Encontramos na obra 48 pessoas, 8 barcos, 3 cães e 1 macaco.

O macaco sempre foi um animal de interesse para Seurat, estando presente em alguns dos seus esboços. Na obra destacam-se
algumas figuras:

A jovem com uma sombrinha: figura imponente, traz um macaco preso por uma coleira – era comum pessoas abastadas
possuírem macacos como animais de estimação, mas não levá-los a passear em locais públicos. A mulher que está pescando: a
ilha era um local conhecido de prostituição. Como a prática era proibida, algumas mulheres fingiam atividade menos suspeitas,
como a pesca.

Não se sabe ao certo se esta mulher representaria uma prostituta, mas a associação é feita por inúmeros críticos de arte.

A menina de branco: é a única personagem da obra Uma Tarde de Domingo na Ilha de La Grande Jatte a olhar diretamente para
o observador, e também o único elemento do quadro que não está coberto pela técnica pontilhista. O branco parece
resplandecer no centro da tela. A obra Uma tarde de domingo na ilha da Grande Jatte tornou-se a maior representante do
pontilhismo. Esta técnica caracteriza-se pelo uso de pequenas manchas verticais e horizontais juntamente com pontos de cor,
que justapostos provocam uma mistura ótica nos olhos. A técnica é uma consequência das experimentações realizadas pelos
impressionistas anos antes.

Fonte: https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/tarde-de-domingo-na-ilha-de-grand-jatte-george-seurat/
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Exercícios
Leia as dicas abaixo e encontre
a solução da cruzadinha:

1- Experimentaram as técnicas
do pontilhismo.
2- Técnica de pintura ausente na
menina de branco.
3- Foram feitos por Seurat antes
de pintar a tela.
4- Rio onde se encontra a Ilha de
Grande Jatte.
5- Eram possíveis de serem
visualizados do local onde se
retrata a cena da pintura.
6- Autor da obra “Uma Tarde de
Domingo na Ilha de Grande
Jatte.
7- Cidade onde se retrata a obra.
8- Objeto utilizado por uma
jovem, presente na obra.
9- Animal presente na pintura.
10- Material da tinta utilizada na
pintura “Uma Tarde de
Domingo na Ilha de Grande
Jatte”.

Após fazer a leitura, encontre as palavras grifadas do Colora com capricho o desenho da obra
texto: “Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte”:

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