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Recriando um cenário barroco 1

Detalhes do Barroco brasileiro 4

Arquitetura neobarroca 7

10
Índice – 7ª série

Impérios pré-colombianos

Rococó é a moda 13
I
7ª série

Recriando cenas neoclássicas 16

Curvas e circunferências animadas 19

Personagens de Goya em cena 22

Fragmentos expressivos do Romantismo 25

Retratos sociais 30

Cartazes da Art Nouveau 33


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Orientações metodológicas
Com a Lei 9 394/96, o ensino de Arte tornou-se obrigatório nos diversos níveis de educação básica, considerando sua condição de conhecimento
humano e histórico. Tratada anteriormente como mera experiência de sensibilização e conhecimento genérico, a disciplina atualmente objetiva
promover o desenvolvimento cultural e estético dos alunos, por meio de práticas de produção e apreciação artísticas, fundamentais à sua formação e a
seu desempenho social.
Fundamentado na legislação vigente e nos princípios básicos de ação pedagógica constantes dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o material de
Arte da Editora Dom Bosco sistematiza o processo criativo de ensino e aprendizagem, para dar suporte teórico e prático às aulas desta disciplina. A
metodologia adotada permite que o aluno compreenda a arte como conhecimento voltado para um fazer e apreciar artístico e estético, bem como para
uma reflexão sobre sua história e contexto social.
O material abrange quatro aspectos fundamentais:
— história da arte — estudo do contexto, dos fatos artísticos e das diferentes formas de manifestações plásticas;
— análise — apreciação, reflexão, entendimento e releitura de obras;
— estética — filosofia que busca o conhecimento da arte por meio de reflexão sobre ela;
— fazer artístico — produção de trabalhos de arte.
Os conteúdos apresentados no material de arte favorecem o desenvolvimento de projetos interligados às diferentes áreas de conhecimento,
articulados sob a perspectiva das três categorias que organizam a construção do pensamento crítico: intenção, comparação e trabalho criador.
Pela análise da categoria da intencionalidade, o aluno é levado a compreender a intenção do artista ao compor determinada obra, como se deu a
escolha do material que a constitui e a significação histórico-social das diferentes correntes artísticas.
Pela comparação analítica entre diferentes produções artísticas, o aluno compreende a variedade de tendências, o modo como as obras foram
concebidas pelo homem em diferentes momentos da história e a função que exercem em cada sociedade.
O trabalho criador é resultado da articulação entre a intenção e a comparação. Depois de observar e analisar linguagens artísticas,
compreendendo-as quanto à diversidade histórico-cultural, o aluno está apto para escolher e manipular materiais, criando ou recriando a própria obra.
Mediante reflexão, reelaboração imaginativa e experiências realizadas no decorrer do processo, de acordo com a realidade cultural do aluno,
pretendemos fomentar a idéia de que vivemos numa sociedade multicultural, na qual podemos confrontar valores, crenças e competências culturais.

Encaminhamento metodológico
Para o pleno desenvolvimento do trabalho proposto, é necessário observar alguns aspectos importantes quanto aos procedimentos de criação
(liberdade de expressão), à aplicabilidade dos conhecimentos, às formas de avaliação e à condução dos projetos na sala de aula.

Criação
II
Tanto os temas do referencial teórico quanto as técnicas desenvolvidas por meio de projetos permitem que o aluno adquira conhecimentos teóricos
7ª série
e práticos sobre arte. Tais conhecimentos possibilitam que ele compreenda os processos da arte, organize a realidade e se envolva na construção ativa
da sua capacidade intelectual, para operar com símbolos, idéias, imagens e representações.

Aplicabilidade dos conhecimentos


O desenvolvimento dos temas fundamenta-se em conceitos e conteúdos relevantes da história da arte e na possibilidade de troca de experiências
entre aluno e professor. Assim, o aluno é levado à análise de contextos históricos e socioculturais distintos; à leitura e à reflexão de obras de arte que
caracterizem determinados estilos e períodos artísticos; à compreensão dos diferentes processos da Arte; e à reestruturação do espaço plástico. A
relação desses elementos com o espaço e o tempo é que possibilita a concepção de diferentes formas plásticas. Por meio dessa sistemática, ele
aprende a apreender, a reler e a ler criticamente a realidade.

Avaliação
O professor deve acompanhar e orientar cada etapa da evolução do trabalho dos alunos.
Em conjunto com eles, ao final de cada projeto, também lhe cabe avaliar a produção, observando o grau de compreensão individual e coletivo.

Condução dos projetos


Preparação do professor
1. Ler com atenção todo o projeto antes de aplicá-lo.
2. Executá-lo seguindo todos os passos a fim de detectar as possíveis dificuldades antes de realizá-lo com a turma.
3. Observar a disponibilidade do material necessário antes de iniciá-lo.
4. Organizar a sala de aula, dispondo os móveis, materiais e espaço para armazenagem e secagem dos trabalhos, bem como forrando as mesas
com papel Kraft, sempre que necessário.
5. Promover clima de confiança, descontração e liberdade com responsabilidade.
6. Observar atitudes e dificuldades dos alunos durante o processo.

Execução
1. Iniciar cada projeto pelo referencial teórico, explorando as concepções prévias, as imagens e informações contidas no material. Promover
momentos de reflexão, pesquisa, visita a museus, galerias de arte, ateliês, monumentos, bibliotecas, sites e motivar o aluno à descoberta, ao
desenvolvimento cultural e à apreciação da arte.
2. O próximo passo é o fazer artístico. Por meio de projetos de trabalho, buscar expandir a experiência e a consciência criativa em todos os
aspectos das artes visuais, através de pintura, desenho, gravura, escultura, arquitetura, fotografia e outras modalidades artísticas.
Seguindo passo a passo os procedimentos, o aluno explora idéias e técnicas novas. É importante ressaltar que é ele quem decide o resultado de
seu trabalho. Habilidades e responsabilidades são evidenciadas nas decisões individuais.
O espaço de registro é destinado a estudo, pesquisa e síntese do trabalho.

Estrutura do material
O material de arte desenvolvido para o Ensino Fundamental consta de Manual do Professor e Material do Aluno.
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No Manual do Professor, a organização das informações está estruturada em três partes:
— Caracterização — ficha com dados gerais sobre o projeto (técnica a ser desenvolvida, tempo de duração em número de aulas, estratégia a ser
adotada para a execução da técnica, material necessário e sugestões de material alternativo).
— Organização e descrição das ações — referencial teórico composto de textos explicativos (quadros comparativos, linhas do tempo, tabelas,
gráficos, esquemas, hipertextos, etc.), com enfoque na história da arte, contextualizados histórica, cronológica e socioculturalmente, direcionados para
a reflexão e análise de movimentos artísticos, tendências culturais e obras de arte; e roteiro explicativo para a execução do projeto de trabalho.
— Referências bibliográficas — relação de livros, periódicos, sites e outros materiais para consulta e/ou pesquisa complementar.
O Material do Aluno compõe-se de uma pasta contendo folhas de projeto.
— No Ensino Fundamental (5ª a 8ª série), as folhas de projeto apresentam referencial teórico e procedimentos para a execução do projeto. Nas folhas
há espaço destinado ao registro, isto é, ao estudo da técnica — pintura, desenho, gravura, escultura, atividades de recorte e colagem.

Programação
Duração
Tema Técnica Objetivos Aspectos abordados
mínima
Recriando um Montagem gráfica – compreender as características da – características da pintura barroca
2 aulas
cenário barroco com recorte e pintura barroca como reflexo do período – articulação de elementos visuais
colagem histórico
– articular os elementos estudados com o
fazer artístico

Detalhes do Barroco Modelagem em argila – conhecer características regionais do – peculiariedades da arte brasileira 3 aulas
brasileiro Barroco brasileiro – exploração volumétrica
– compreender o contexto cultural da – articulação temporal com a história e a
1º bimestre época como manifestação social na cultura
história brasileira
– recriar características barrocas de modo
pessoal e expressivo por meio de
modelagem
Arquitetura Desenho com recorte – apreciar as características da arquitetura – percepção espacial e exploração 3 aulas
neobarroca e colagem barroca, associando-a à gráfica
contemporaneidade – características da arquitetura barroca
– recriar espaços arquitetônicos – articulação temporal
agregando elementos barrocos aos III
atuais
7ª série
Impérios Construção de – conhecer as manifestações artísticas e – cultura dos incas, maias e astecas
3 aulas
pré-colombianos maquete em isopor culturais dos principais povos latino-
americanos anteriores à colonização
européia
– vivenciar a construção tridimensional por
meio de maquete
– resgatar a história e a mitologia das
principais civilizações pré-colombianas
Rococó é a moda Pintura e decoração – conhecer algumas características da – aspectos decorativos da arte
4 aulas
de mobiliário arte rococó, bem como o contexto – contexto aristocrático do século XVIII
2º bimestre cultural em que esse estilo artístico está – recriação da visualidade de um objeto
inserido
– recriar plasticamente elementos
decorativos desse período artístico
Recriando cenas Desenho, pintura e – compreender acontecimentos históricos – aspectos cenográficos da arte
3 aulas
neoclássicas colagens sobre do século XVIII na Europa e sua neoclássica
murais coletivos repercussão na arte – gestualidade
– articular elementos e características – integração de grupo
cenográficas da pintura neoclássica – expressão plástica sobre grandes
com o contexto contemporâneo superfícies
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Curvas e Confecção de – articular conhecimentos da área – ritmo e movimento
2 aulas
circunferências desenho animado geométrica com a arte – articulações entre a geometria e a arte
animadas – vivenciar a imagem seqüenciada e o – imagem seqüenciada
movimento visual, pela apreciação de
obras neoclássicas
– explorar a abstração da forma
3º bimestre Personagens de Teatro de bonecos – integrar a expressão artística da música, – diversidade na alma do artista 5 aulas
Goya em cena do teatro e das artes plásticas Francisco Goya
– explorar aspectos cênicos da obra de – imaginação criadora
Goya – espírito de equipe
– criar contexto contemporâneo para as – integração das linguagens cênica,
imagens e os personagens estudados plástica e musical
Fragmentos Pintura sobre tela – compreender o Romantismo como – contexto social do século XIX 3 aulas
expressivos do reflexo da complexidade social do século – importância da paisagem nesse
Romantismo XIX período
– interpretar a leitura estética da – noções de composição
paisagem, articulando-a com a – harmonia de cores
contemporaneidade
– experimentar a produção e a
manipulação de cores, bem como de
tonalidades, pela mistura de tintas

Retratos sociais Fotografia – vivenciar relações com o trabalho por – arte enquanto reflexo de condições
3 aulas
4º bimestre meio da fotografia sociais
– articular o contexto industrial do século – contexto do século XIX
XIX e início do XX com o contemporâneo – observação e apreciação de detalhes
cotidianos
– exploração da fotografia

Cartazes da Art Confecção de – compreender o contexto sociocultural do – complexidade do século XIX


3 aulas
Nouveau cartazes final do século XIX e suas manifestações – a importância da comunicação visual
artísticas como reflexo das mudanças – articulação entre arte e recursos da
culturais informática
– explorar a comunicação visual criativa
pela produção de cartazes
– explorar recursos gráficos da informática

IV
7ª série
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Arte
Recriando um cenário barroco 1

Caracterização

Tema / Atividade recriando um cenário barroco


Técnica montagem gráfica com recorte e colagem
Objetivo(s) – compreender as características da pintura barroca como reflexo do período histórico
– articular os elementos estudados com o fazer artístico
Duração mínima duas aulas

Estratégia recorte e colagem sobre papel, desenho com lápis de cor


Material necessário para cada aluno, envelope com identificação, lápis de cor, lápis grafite 2B, borracha, cola
branca, tesoura, cartolina preta tamanho A3; para toda a sala, revistas e jornais

Material alternativo giz de cera substitui lápis de cor, papel dupla face preto substitui cartolina preta

Parmigianino — Madona do colo


1
longo — 1536 — óleo sobre 7ª série
madeira — 216 x 132 cm — Galeria
de Uffizi, Florença

Descrição das ações

Referencial teórico
Com a valorização crescente do ser humano e da natureza, impulsionando o desenvolvimento científico,
artístico e cultural nos séculos XV e XVI, acreditava-se que a pintura tinha atingido o ápice da perfeição. O
Renascimento espalhava-se pela Europa, e os grandes mestres mostravam como combinar beleza e
harmonia. Vários artistas, além de imitá-los, queriam superá-los, inventando regras. Nessa época, Período
do Maneirismo, imitava-se a maneira de pintar de Michelangelo, Rafael Sanzio, Leonardo da Vinci e Ticiano.
Na obra Madona do Colo Longo, de Francesco Mazzola, que se popularizou como Parmigianino (1503—1540), observa-se que,
apesar da tentativa de imitar os grandes mestres, a figura de mulher é aristocrática, sem a docilidade das madonas de Rafael. A
distribuição dos personagens não é harmoniosa, como nas obras de Michelangelo, considerando que os anjos estão amontoados
num canto do quadro, sobrando espaço no outro. As figuras não são proporcionais: a Virgem de membros excessivamente
compridos e de longo pescoço inspirou o nome do quadro.

Mesmo nesse período de imitação, surgiram grandes artistas, como Jacopo


Robusti ou Tintoretto (1518—1594), cujas obras têm a marca da dramaticidade
e dos intensos contrastes de luz e sombra. Observam-se essas características em
A Anunciação.

Jacopo Tintoretto — A anunciação — 1583/1587 —


óleo sobre tela — 421,6 x 544,8 cm — Scuola
Grande di San Rocco, Veneza
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Outro artista importante do período foi o grego Domeniko Theotokopoulos ou


El Greco (1541—1614). Suas figuras têm formas alongadas, movimentos
extasiados, cores brilhantes, até sobrenaturais. A obra
O Enterro do Conde de Orgaz ilustra bem as características do artista.

El Greco — O enterro do conde de


Orgaz — 1586 — óleo sobre tela —
487,7 x 360,7 cm — San Tomé, Toledo

Estilo que sucedeu o Maneirismo, o Barroco (1600—1750) uniu a técnica


avançada do Renascimento com a emoção e dramaticidade do Maneirismo.
Refletiu período de muitos questionamentos a respeito de valores religiosos,
políticos e sociais. A pintura barroca representa emoções, dramaticidade e
movimento, nas composições em diagonal, indicando ações.
A origem do nome é controvertida, de sentido original pejorativo. Barroco
2
7ª série significa absurdo ou grotesco, em razão da ostentação exuberante e livre, vista
inicialmente como arte de mau gosto.
O primeiro grande pintor desse período foi Michelangelo Merisi da
Caravaggio (1573—1610), que procurava imprimir realismo na pintura. Seus
personagens são pessoas simples, até rudes. A principal característica dos
quadros é o forte contraste de luz e sombra, como se observa na obra
A Dúvida de Tomé. A luz incide como numa cena teatral, sendo dirigida de foco
específico, em oposição ao Renascimento, em que a luz é difusa e homogênea. Caravaggio — A dúvida de Tomé — 1599 — óleo sobre tela —
107 x 146 cm — Stiftung Shlösser und Gärten Potsdam —
Sanssouci, Potsdan

Na Espanha, o Barroco teve em Diego Velásquez (1599—1660) seu maior


pintor. Utilizando técnica apurada, luminosidade e colorido, ficou marcado como
um dos gênios da pintura universal.
Em Roma, estudou os grandes mestres do Renascimento e, de volta à
Espanha, tornou-se respeitado membro da corte. Sua principal tarefa era pintar o
rei e sua família.
Num dos primeiros trabalhos, O Aguadeiro de Sevilha, pintou de modo tão real
que parece ser possível tocar os objetos. Nas cores predominam os tons de
castanho e cinza, que, apesar de sóbrios, revelam intensa luminosidade.

Diego Velásquez — O aguadeiro de Sevilha —


1619/1620 — óleo sobre tela — 106,7 x 81 cm —
Wellington Museum, Apsley House, Londres
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Na corte espanhola, Velásquez produziu uma de suas obras consagradas —
As Meninas. Na tela aparece o próprio Velásquez pintando enorme quadro. O espelho
ao fundo reflete o rei e a rainha posando para o retrato, com a filha de cinco anos
ladeada por damas de honra, anões e um cachorro. A luz que entra pela janela e porta
ao fundo ilumina a cena.
A obra de Velásquez caracteriza-se pela harmonia de cores e tons.

Diego Velásquez — As meninas — 1656 —


óleo sobre tela — 318 x 276 cm — Museu
do Prado, Madri

A princesa Margarida foi retratada por Velásquez várias vezes, e revela os hábitos
aristocráticos da época.

Diego Velásquez — A infanta Margarida —


óleo sobre tela — 212 x 147 cm — Museu do
Prado, Madri

Neste projeto será feita a releitura de uma das obras de Velásquez.


Releitura não é cópia, e sim, trabalho criativo. Interpreta-se a obra com
estilo próprio, criando-se uma nova, tendo em vista que a essência deva 3
7ª série
permanecer. Pablo Picasso, artista espanhol, fez isso com As Meninas, de
Velásquez. Sobre o mesmo tema fez uma série de 44 variações. O quadro,
também intitulado As Meninas, feito muitos anos depois, é uma
interpretação cubista sobre o original de Velásquez, por quem Picasso tinha
profunda admiração e que foi tema de muita pesquisa e estudo.
Pablo Picasso — As meninas — 1957 — óleo sobre tela — 194 x 260 cm — Museu
Picasso de Barcelona, Barcelona

Todo estilo e obra de arte se tornam contemporâneos quando atribuem-se a eles novas maneira de ler, de interpretar e de se
relacionar sensivelmente com a produção e o artista. Esta proposta visa a aproximar o aluno do contexto barroco com atenção aos
detalhes e aos elementos usados por Velásquez, porém numa ótica contemporânea e acessível à expressão pessoal do aluno.

Procedimentos

1. Propicie aos alunos análise minuciosa 4. Na aula seguinte, entregue os 8. Fazem a complementação com lápis
das obras de Diego Velásquez envelopes, cartolina preta, cola de cor. Faça com que percebam as
presentes no referencial teórico. branca, tesoura, lápis de cor e lápis linhas e a profundidade da cena.
grafite 2B.
2. Com lápis grafite 2B, tesouras, 9. Os alunos expõem seus trabalhos e
revistas e jornais, os alunos criam 5. Identificam a cartolina no verso com comparam o ambiente original da
um novo quarto para o quadro lápis grafite 2B. obra de Velásquez com o criado na
As Meninas. releitura.
6. Montam a composição antes de
3. Recortam cuidadosamente os iniciar a colagem, procurando a 10. Peça que anexem a composição à
elementos escolhidos para a melhor posição para os elementos. folha do projeto.
composição e guardam em
7. Colam os elementos.
envelope identificado.
Arte
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Detalhes do Barroco brasileiro


2

Caracterização

Tema / Atividade detalhes do Barroco brasileiro


Técnica modelagem em argila
Objetivo(s) – conhecer características regionais do Barroco brasileiro
– compreender o contexto cultural da época como manifestação social na história brasileira
– recriar características barrocas de modo pessoal e expressivo por meio de modelagem

Duração mínima três aulas

Estratégia criação de relevo sobre placa de argila


Material necessário para cada aluno, lápis grafite 2B, 1/2 kg de argila, esteque de madeira, fio de náilon, faca
plástica, pincel; para toda a sala, tinta plástica em cores variadas, papel Kraft, potes com
4 água, panos de limpeza, sacos plásticos
7ª série
Material alternativo palitos de sorvete ou fósforos substituem esteque de madeira; jornal, o papel Kraft; tinta
guache, a tinta plástica

Descrição das ações

Referencial teórico
A colonização do Brasil foi marcada pela importação de modelos europeus que
influenciaram a cultura, a organização social e as manifestações artísticas.
Da fase inicial desse período até meados do século XVII, restam exemplares de
construção, como a Casa da Torre de Garcia D’Ávila, na Bahia, na qual se
reconhece a arquitetura rústica da época.

À medida que a Colônia se desenvolvia, ia surgindo uma arquitetura requintada, de


características ligadas à igreja católica. Construíram-se muitos conventos, mosteiros e
igrejas entre os séculos XVI e XIX. Algumas regiões brasileiras tiveram acelerada a
arquitetura elaborada e ricamente decorada.
A parte externa da Igreja de São Francisco, em Salvador, assemelha-se às
construções européias.
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Detalhes internos, feitos em talha dourada na igreja, ilustram o estilo barroco na Madeira ou pedra esculpidas com
Bahia. aplicação de uma película de ouro.

A Igreja de São Francisco possui três naves, a Altar lateral do Sagrado Coração de Detalhe da arcada do altar do Sagrado Coração de Jesus Detalhe de um atlante (personagem
central bem mais alta que as laterais. Jesus — Igreja de São Francisco, mitológico esculpido)
Salvador

O Barroco no Brasil adquiriu características peculiares, revelando detalhes só aqui


encontrados, graças à miscigenação cultural.
Atualmente, a arte barroca brasileira é admirada internacionalmente pela
autenticidade.

5
7ª série

Detalhe da fachada da Igreja


Nossa Senhora da Guia,
Cabedelo, Paraíba

Percebe-se a nítida influência tropical na presença de frutas da


região nas talhas.

Retábulo do altar-mor da Capela de Nossa Senhora da


Conceição, Santana do Parnaíba

A região de Minas Gerais guarda exemplares de arquitetura, escultura e pintura que


mostram verdadeira integração e perfeição artísticas. Um dos maiores é a Igreja de São
Francisco de Assis, em Ouro Preto, Minas Gerais, uma das obras de Antônio Francisco
Lisboa — o Aleijadinho, considerado o maior artista do Barroco brasileiro.
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A fachada assemelha-se a um rendilhado, minuciosamente esculpido por Aleijadinho.

Formalmente, o Barroco terminou em 1816, com a chegada da missão artística francesa ao Brasil. Para muitos, esse estilo
marcou o início da arte colonial brasileira, formando e definindo parte de nossa cultura.
Detalhes que ilustram alguns elementos largamente utilizados durante o Barroco:

Detalhes dos sobrados erguidos no século XVIII, Retábulo do altar-mor da Capela de Santo Antônio em Detalhe da fachada da Igreja de Santa Maria dos Anjos
São Luís do Maranhão São Roque no século XVI (século XVII), Penedo
6
7ª série

A partir das referências visuais, os alunos criarão, em placa de argila tamanho 15 x 15 cm, composição em relevos modelando
argila e explorando volumes, numa referência a detalhes do Barroco estudados no referencial, podendo acrescentar outros que
desejarem.
Explore visualmente as imagens e peça-lhes que comentem a respeito.

Procedimentos

1. Os alunos forram as mesas com 4. Identificam os trabalhos, cobrem a 8. Sugira a representação de formas
papel Kraft e recebem 1/2 kg de argila com panos úmidos e sacos humanas, frutas e vegetais.
argila para amassar até lhe dar plásticos, bem como organizam a
9. Os alunos dão acabamento ao
plasticidade, deixando-a com sala.
trabalho, alisando a argila com as
espessura aproximada de 8 a 10 mm.
5. Na próxima aula, os alunos forram mãos molhadas e colocando as
Cortar a argila com fio de náilon. as mesas com papel Kraft. placas para secar.
2. No espaço do registro, esboçam 6. Devolva-lhes as placas para 10. Organizam a sala e os materiais
desenhos dos elementos escolhidos continuarem a criar relevos e utilizados.
com lápis grafite 2B. volumes na argila.
11. Na aula seguinte, forram as mesas
3. Em seguida, transferem as idéias do 7. Com as facas plásticas fazem com papel Kraft e pintam as
espaço do registro para a placa de reentrâncias e vivenciam composições com tinta plástica em
argila, com esteques de madeira. criativamente a construção cores variadas, usando pincel.
volumétrica.
12. Organize exposição dos trabalhos
em local de destaque na escola.
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Arte
Arquitetura neobarroca 3

Caracterização

Tema / Atividade arquitetura neobarroca


Técnica desenho com recorte e colagem
Objetivo(s) – apreciar as características da arquitetura barroca, associando-a à contemporaneidade
– recriar espaços arquitetônicos agregando elementos barrocos aos atuais
Duração mínima três aulas

Estratégia reconstrução de fachada a partir de desenho, recorte e colagem de novos elementos


Material necessário para cada aluno, folha de papel canson tamanho A4 identificada, palito de churrasco,
tesoura, cola branca, lápis grafite 2B; para toda a sala, nanquim escolar preta, revistas para
recorte, clipes de papel, papel Kraft
Material alternativo caneta hidrocor substitui o nanquim; jornal, o papel Kraft
7
7ª série

Descrição das ações

Referencial teórico
Arquitetura e pintura do século XVII enfatizaram o movimento e os efeitos decorativos. As cidades
tiveram maior preocupação urbanística; palácios e igrejas apresentavam saliências e reentrâncias,
cuja incidência da luz provocava efeitos de claro-escuro.
No Barroco, arquitetos, como o italiano Francesco Borromini (1599—1667), construíram igrejas
esplendorosas, utilizando predominantemente curvas nas fachadas, o que dá impressão de movimento
às paredes.

Igreja de San Carlo, Roma

O interior das igrejas impressiona pela suntuosidade. Contribuiu


para isso a abundância de elementos decorativos — policromia,
aplicação de ouro, violentos contrastes de luz e sombra.

Interior da Igreja de Santa Inês,


Praça Navona, Roma
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O artista italiano Gian Lorenzo Bernini (1598—1680), além de


arquiteto, foi escultor, pintor, urbanista, teatrólogo, compositor e
cenógrafo. Sua principal obra na arquitetura foi a Praça de São Pedro,
no Vaticano, cercada por duas grandes colunatas cobertas dispostas em
semicírculo, como se fossem os braços da Igreja acolhendo os
peregrinos que chegam ao local.

Na escultura, Lorenzo Bernini foi o artista que marcou o estilo barroco.


Na obra O Êxtase de Santa Teresa, representou o momento em que a
santa tem a visão de um anjo que lhe crava uma espada de ouro no
coração para infundir-lhe o amor divino. A escultura, em mármore,
representa drama, emoção e movimento. Santa e anjo flutuam nas
ondulações das nuvens, parecendo pairar no céu, sem nenhum apoio
visível, recebendo luz do alto, de onde brotam raios dourados. As
8
7ª série
roupagens são tratadas de maneira inteiramente nova: em vez de caídas,
à maneira clássica, estão revoltas, aumentando o efeito de movimento da
pintura. Com intensa expressão facial de êxtase, o anjo olha docemente
para a santa desfalecida.

Gian Lorenzo Bernini — O êxtase de Santa Teresa — 1645/1652 —


mármore — altura 350 cm — Capela Cornaro, Igreja de Santa Maria
della Vittoria, Roma

Outra característica da arte barroca é a integração entre a arquitetura e a escultura. Os conjuntos escultóricos, as fontes e a
elaboração do paisagismo eram freqüentes.

Fachada do pavilhão de caça de Stupinigi — Turim Vista aérea do pavilhão de caça de Stupinigi — Turim

Por esta proposta, o aluno fará articulação entre os elementos que mais lhe chamaram a atenção nas imagens vistas no
referencial. Irá recriar uma fachada arquitetônica conforme a escolha de imagem do anexo, acrescentando elementos e
complementando-a com desenhos e colagem de recortes de revistas.
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Procedimentos

1. Compare as fachadas 4. Reservam seus recortes, anexando-os 8. Organizam a sala e os materiais


representadas no anexo para ao canson identificado com clipes. utilizados.
recorte a outros contextos
5. Na aula seguinte, devolva as folhas 9. Na aula seguinte, devolva as
arquitetônicos, a fim de que os
e distribua cola branca. composições aos alunos.
alunos identifiquem
particularidades da arte barroca. 6. Os alunos montam suas 10. Forram as mesas com papel Kraft e
composições mesclando imagens aplicam nanquim escolar sobre a
2. Os alunos escolhem uma ou mais
barrocas com recortes atuais, composição com o palito de
fachadas para desenvolver o
recriando a arquitetura e o churrasco.
trabalho.
paisagismo. Mencione que o nanquim serve
3. Recortam a fachada escolhida e, para dar realce à composição.
7. Com lápis grafite 2B, desenham
sobre o canson, planejam o
detalhes que se integrem aos 11. Ao final, todos expõem os trabalhos
trabalho, retirando de revistas
recortes. para apreciação da turma.
elementos que irão ajudar a
reconstruir a fachada.

Anotações

9
7ª série
Arte
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Impérios pré-colombianos
4

Caracterização

Tema / Atividade impérios pré-colombianos


Técnica construção de maquete em isopor
Objetivo(s) – conhecer as manifestações artísticas e culturais dos principais povos latino-americanos
anteriores à colonização européia
– vivenciar a construção tridimensional por meio de maquete
– resgatar a história e a mitologia das principais civilizações pré-colombianas
Duração mínima três aulas

Estratégia construção de maquete de monumentos das civilizações pré-colombianas


Material necessário para cada quatro alunos, placa de isopor tamanho 50 x 70 cm e 1,5 cm de espessura,
retalhos e bolas de isopor de vários tamanhos, lápis grafite 2B, folha de papel sulfite tamanho
10 A3, etiqueta adesiva; para toda a sala, cola para isopor, estilete, tinta guache em cores
7ª série
variadas, pincel, papel Kraft, facas plásticas

Descrição das ações

Referencial teórico
O final do século XV e o início do XVI foram marcados pelas grandes
navegações e descobertas de terras por parte dos europeus, em especial
espanhóis e portugueses.
Nesse período, a América foi desbravada por conquistadores que nela
encontraram civilizações organizadas social, cultural e economicamente.
Elas viveram desenvolvimentos diferentes quanto à história e à
geografia, com repercussão nas artes.
O povo olmeca, o mais antigo da região do México (1100 a.C. a 200 d.C.),
tem como registros artísticos mais significativos as esculturas rústicas e
monumentais. Observe as imensas proporções desta cabeça, que mede
2,70 x 1,90 m, construída entre 850 e 150 a.C.

Cabeça monumental — cultura olmeca


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Os maias, um dos maiores impérios conhecidos, surgiram na região


da Guatemala em 600 a.C. Sua civilização era altamente desenvolvida,
com estrutura social rígida e hierarquizada. Construíram cidades,
palácios e pirâmides escalonadas.
O período clássico dos maias revelou-se em Tikal, que existiu até o
século X de nossa era e desapareceu. A floresta invadiu as ruínas da
cidade, hoje estudadas por diversos pesquisadores.

11
7ª série

Há exemplos dessa arquitetura em várias


regiões da Guatemala.
As pirâmides, revestidas de tijolos, possuem
escadarias que levam a um templo retangular.
Observe a imagem da pirâmide de Kukulkan ou
El Castillo, em Chichén Itzá.

Os palácios, construídos em forma retangular, usavam riquíssimas ornamentações —


afrescos, relevos e peças de cerâmica decoradas, com temas fantasiosos e geométricos;
a serpente era forma bastante utilizada pelos maias.
Outro destaque das civilizações pré-colombianas: os astecas fundaram a cidade de
Tenochtitlán, no México. Ergueram templos luxuosos, em formas piramidais. Formavam
uma organização rígida com poder absoluto dos sacerdotes e imperadores. O império
asteca desenvolveu-se entre os séculos XIV e XVI.
Suas esculturas apresentavam expressões amedrontadoras, como mostra a estátua
de Xochipilli, deus das flores, da dança e do folguedo.
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Manifestação mais conhecida dos astecas: o calendário do sol — ou


pedra do sol — com 3,6 m de diâmetro, descoberto no local do Templo
de Tenochtitlán (1790).

Na região do Peru, desenvolveu-se o grande Império dos Incas,


com capital em Cuzco. Ao ser conquistado pelos espanhóis, toda a
estrutura de pedras das construções foi aproveitada pelas edificações
coloniais. As cidades do povo inca, embora monumentais, tinham
simplicidade e funcionalidade. Uma das características de sua
arquitetura eram as portas em forma de trapézio.
Atualmente se percebe a imponência dessa civilização pela cidade
de Machu Picchu, de construção misteriosa em local de difícil acesso;
pouco se sabe de sua origem.

Nesta proposta, os alunos irão criar coletivamente volumes com isopor, reconstituindo fragmentos das cidades pré-colombianas,
acrescentando-lhes detalhes decorativos.
12
7ª série
Incentive os alunos a pesquisarem mais imagens e detalhes da arte dos maias, astecas e incas, inclusive de outras culturas da
região, visando a ampliar os referenciais para a maquete.

Procedimentos

1. Divida a turma em grupos de quatro 4. Os alunos iniciam a montagem da 8. Com tinta guache em cores variadas
alunos. cidade, esculpindo pedaços de e pincéis, eles pintam a maquete,
isopor com faca plástica e estilete. explorando as cores de modo
2. Depois de analisar as imagens das
criativo.
estruturas e dos detalhes das 5. Identificam o trabalho com etiqueta
cidades pré-colombianas, os alunos adesiva e lápis grafite 2B. 9. Ao final, organizam a sala e os
fazem esboço da maquete com lápis materiais utilizados.
6. Colam as formas criadas com cola
grafite 2B, na folha de sulfite A3.
para isopor e colocam a maquete 10. Organize exposição dos trabalhos
3. Na aula seguinte, disponibilize para secar em local arejado. no pátio da escola. Apresente
placa, retalhos, bolas de isopor de Organizam, então, a sala e os cartazes sobre cada cultura para
vários tamanhos e cola para isopor. materiais utilizados. acompanhar as composições.

7. Na aula seguinte, os alunos forram


as mesas com papel Kraft.

Outras possibilidades
Os alunos exploram a colagem de fibras, vegetais secos e outros elementos para revestir o isopor, alternando-a com o uso de
tinta guache ou substituindo-a.
Para dar acabamento diferenciado, aplicam massa plástica sobre a placa de isopor (à base de água). Depois de seca, pintam
com tinta guache ou tinta plástica em cores variadas.
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Arte
Rococó é a moda 5

Caracterização

Tema / Atividade rococó é a moda


Técnica pintura e decoração de mobiliário
Objetivo(s) – conhecer algumas características da arte rococó, bem como o contexto cultural em que
esse estilo artístico está inserido
– recriar plasticamente elementos decorativos desse período artístico

Duração mínima quatro aulas

Estratégia pintura e decoração sobre peça de mobiliário antigo


Material necessário para cada quatro alunos, móvel de madeira usado (cadeira, mesa, cabide, banqueta, outros),
tinta látex branca, pincel fino, pincel grosso, bandejas de isopor, rolinhos de espuma,
pigmentos coloridos para tinta à base d’água (tipo xadrez), lápis grafite 6B; para toda a sala, 13
papel Kraft, lixa de madeira; para uso do professor, máquina fotográfica 7ª série

Material alternativo objetos que permitam aderência de tinta látex substituem o móvel

Descrição das ações

Referencial teórico
A arte rococó, que surgiu na França, caracterizou-se pelo uso de elementos decorativos em excesso,
na pintura, arquitetura, escultura ou em objetos do cotidiano.
Em continuidade ao Barroco, o estilo rococó perdeu a dramaticidade e expressou leveza, delicadeza,
tornando-se arte aristocrática, cujos valores e interesses ficavam distantes do povo. Seu efeito decorativo
carregava-se em curvas, flores, conchas, laços e outras formas.

Antoine Watteau — O lisonjeador — 1708 —


painel decorativo do Hotel de Nointel, Paris

Na pintura, desapareceram os fortes contrastes de claro e escuro, adotando-se


a luz difusa, as cores suaves em tom pastel.
Temas religiosos e épicos cederam lugar a temas seculares e fúteis,
ambientados em jardins, parques ou interiores luxuosamente decorados.
Antoine Watteau (1684—1721) nasceu em Valenciennes (França) e traduziu
bem o Rococó, representando a vida ociosa e extravagante da corte de Luís XV,
em que não havia privação nem preocupações. Em Festa num Parque, pintou a
trivialidade da existência vivida alegremente em parques de sonhos, em que as
damas são lindas e delicadas, e os cavalheiros, esbeltos e graciosos.
Antoine Watteau — Festa num parque — 1719 — óleo sobre tela —
127,6 x 193 cm — Wallace Collection, Londres
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Alguns artistas desse período procuravam uma arte que representasse


sentimentos genuínos, e não apenas futilidades. O artista inglês Joshua
Reynolds (1723—1792) estudou na Itália e adotou o estilo dos grandes
mestres italianos em pinturas da aristocracia inglesa. Na obra Miss Bowles
com seu Cão, Reynolds captou o caráter doce e terno da criança e seu
singelo amor pelo cachorrinho de estimação.
A pintura representava cenas leves e elegantes, conforme gosto
aristocrático da época.

Joshua Reynolds — Miss


Bowles com seu cão —
1775 — óleo sobre tela —
91,8 x 71,1 cm — Wallace
Collection, Londres

Estas peças de mobiliário são exemplos do estilo


rococó. Eram planejadas para integrar a arquitetura,
14
7ª série
utilizando variados recursos de ornamento e pintura para
atingir o efeito desejado.

Divã com tapeçaria de Beauvais — de Boucher — Museu do Louvre, Paris

Cômoda projetada por Charles Boulle


Gabinete de ébano — Museu do Louvre, Paris
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O termo rococó originou-se do francês


rocaille — forma de decoração baseada em
diferentes estilizações de conchas, muito
utilizadas por decoradores. Na escultura
rococó há abrandamento das formas e as
linhas são suaves e graciosas. Surgiram no
período as primeiras estatuetas decorativas
de porcelana.

O Rococó começou a declinar com o início da Revolução Francesa, quando Napoleão subiu ao poder.
As mudanças sociais, econômicas e políticas não comportavam uma arte decorativa voltada apenas para as minorias.
Por esta proposta, os alunos irão vivenciar a decoração de peça de mobiliário, articulando os elementos vistos com a
imaginação criadora. Recriarão, assim, o colorido e o efeito decorativo do mobiliário.
Providencie previamente peças simples de mobiliário feitas de madeira, que estejam em desuso: banquetas, cadeiras,
pequenas mesas, moldura de quadro, outras.

15
Procedimentos 7ª série

1. Depois de estudar as características 4. Os alunos dão uma demão de tinta 9. Pintam os efeitos com tinta látex em
do Rococó, estimule os alunos a, látex branca na peça, utilizando cores variadas e pincel fino,
em grupos, escolherem o móvel e pincel e rolinhos de espuma. explorando a intensidade do colorido.
decidirem a forma pela qual irão
5. Colocam a peça para secar em local 10. Auxiliam na organização da sala e
recriar o efeito decorativo.
arejado e auxiliam na organização dos materiais utilizados.
2. Os alunos lixam o móvel com lixa de da sala e dos materiais utilizados.
11. Na aula seguinte, disponibilize os
madeira até retirar toda a pintura
6. Na aula seguinte, devolva as peças materiais necessários à conclusão
original.
aos grupos e misture a tinta aos dos trabalhos.
Preferencialmente, trabalhe com
pigmentos nas bandejas de isopor,
os alunos ao ar livre, em razão da 12. Tire fotos das peças para anexá-las
até atingir as cores desejadas.
poeira que se formará no às folhas do projeto.
ambiente. 7. Cada equipe desenha no móvel os
13. Com as peças de mobiliário, crie
efeitos decorativos escolhidos, com
ambiente exótico em sala e convide
3. Na aula seguinte, forram o chão lápis grafite 6B.
outras turmas para prestigiar a
com papel Kraft e, sobre ele,
8. Solicite que explorem novos exposição.
colocam o móvel.
elementos para somar aos do
Rococó.

Outras possibilidades
Aplicar massa de papel machê, criando relevos em móveis ou objetos que permitam aderência da cola branca.
Arte
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Recriando cenas neoclássicas


6

Caracterização

Tema / Atividade recriando cenas neoclássicas


Técnica desenho, pintura e colagem sobre murais coletivos
Objetivo(s) – compreender acontecimentos históricos do século XVIII na Europa e sua repercussão na arte
– articular elementos e características cenográficas da pintura neoclássica com o contexto
contemporâneo

Duração mínima três aulas

Estratégia criação coletiva de murais com silhuetas em desenho, pintura, recorte e colagem
Material necessário para cada quatro alunos, 2 m de papel bobina de gramatura grossa, pincel, tinta guache em
cores variadas, tesoura, cola branca, papel lustro colorido, papel laminado dourado e
prateado, fita adesiva, lápis grafite 2B, giz de cera colorido; para toda a sala, papel Kraft
16
7ª série

Descrição das ações

Referencial teórico
O Neoclassicismo, uma reação ao Barroco e ao Rococó, surgiu por múltiplos fatores, dentre os quais
a reação natural a tudo que é excessivo. Considerado como volta do estilo clássico, foi alimentado por
escavações nas cidades romanas de Herculano e Pompéia (soterradas em 79 d.C. pela erupção do
vulcão Vesúvio) e por explorações arqueológicas aos monumentos gregos.
Obteve mais aceitação nas academias de arte, sobretudo na França, ambiente ideal para seu
desenvolvimento, graças aos tempos agitados da Revolução Francesa e do Império de Napoleão.
O principal pintor desse estilo, o francês Jacques-Louis David (1748—1825), artista oficial do
Império, pintou o conquistador francês em várias situações, como no quadro Bonaparte Atravessando
os Alpes.

Jacques-Louis David — Bonaparte


atravessando os Alpes — 1801 —
272 x 232 cm — Museu de
Versalhes, Paris

Em O Juramento dos Horácios, David registrou o momento em que três irmãos fazem
a promessa de lutar até à morte em defesa de Roma. Observa-se nessa pintura a
vestimenta inspirada em modelo clássico e a cena em ambiente de arquitetura grega.
A arte neoclássica afirmava e refletia os valores do Império napoleônico. Ela retomou a
imitação dos modelos clássicos greco-romanos e recaiu na técnica e nas convenções
acadêmicas.

Jacques-Louis David — O juramento dos


Horácios — 1784/1785 — óleo sobre tela —
330 x 425 cm — Museu do Louvre, Paris
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A obra A Morte de Sócrates sugere cena


teatral com representação plástica minuciosamente
trabalhada, como a fotografia. O tema resgata
passagem histórica da Grécia Clássica pelos
filósofos da época.

Jacques-Louis David — A morte de Sócrates — 1787 — 1,28 x 1,96 m — Museu Metropolitano, Nova York

Nota-se um cuidado primoroso com a representação fotográfica, evidenciando detalhes e texturas dos tecidos, das rendas e de
cada elemento dos quadros.

17
7ª série

Jacques-Louis David — Madame Récamier — 1800 —


1,72 x 2,42 m — Museu do Louvre, Paris

Ingres — Mademoiselle Rivière — 1805 — Ingres — Bonaparte como primeiro cônsul — 1804 —
Museu do Louvre, Paris 2,26 x 1,44 m — Museu de Belas Artes, Liège

O Arco do Triunfo, na Praça da


Estrela, em Paris, construído para
celebrar a vitória de Napoleão
Bonaparte em Austerlitz, e a Porta de
Bradenburgo, em Berlim, construída
para comemorar os feitos do rei
Frederico II, são dois monumentos que
evidenciam a retomada dos modelos
clássicos.
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O Neoclassicismo também se refletiu no Brasil com a


vinda da família real portuguesa e da missão artística
francesa.
No Brasil, o estilo predominou durante o Império.
Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843—1905),
artista brasileiro nascido na Paraíba, é o mais conhecido
pintor com características neoclássicas. Em sua famosa
obra, O Grito do Ipiranga, o gesto imponente de Dom
Pedro I proclamando a libertação do Brasil da Coroa
portuguesa é mostrado de maneira grandiosa e heróica.

Pedro Américo — O grito do Ipiranga — 1888 — 760 x 415 cm — Museu Paulista, São Paulo

Na abordagem histórica da arte é preciso haver integração do contexto estudado com a realidade e o cotidiano do aluno, para
que este se aproprie dos conhecimentos por meio de interpretação e expressão pessoal.
Nesta proposta, os alunos irão explorar aspectos cênicos e gestuais das pinturas neoclássicas, podendo simular as cenas
propostas pelas imagens e confeccionar murais coletivamente, sobre papel bobina.

Procedimentos
18
7ª série

1. Depois da exploração cênica das misturando objetos vistos nos 10. Os alunos usam os materiais
imagens, divida os alunos em quadros a outros do contexto atual. necessários para colorir as
grupos de no máximo quatro composições. Podem mesclar
7. Identificam os trabalhos com lápis
integrantes. técnicas de desenho, pintura,
grafite 2B, enrolam o papel e
recorte e colagem.
2. Os alunos colam as folhas de papel auxiliam na organização da sala e
bobina na parede, com fita adesiva. dos materiais utilizados. 11. Organizam a sala e os materiais
utilizados.
3. Escolhem as cenas que irão recriar 8. Na aula seguinte, devolva os
e posicionam um dos integrantes da trabalhos aos grupos e solicite que 12. Na aula seguinte, disponibilize os
equipe na frente do papel. forrem as mesas com papel Kraft. materiais para que os grupos
concluam os trabalhos.
4. Os integrantes da equipe decalcam 9. Distribua os materiais necessários
a silhueta do colega com lápis para a pintura das composições: 13. Ao final, guardam os materiais e
grafite 2B. pincéis, tinta guache em cores organizam a sala.
variadas, tesouras, cola branca,
5. Exploram partes do corpo no papel. 14. Exponha os trabalhos na escola.
papel lustro colorido, papel
6. Com lápis grafite 2B, eles laminado dourado e prateado, gizes
programam e desenham elementos de cera coloridos.
para o cenário a ser recriado,

Anotações
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Arte
Curvas e circunferências animadas 7

Caracterização

Tema / Atividade curvas e circunferências animadas


Técnica confecção de desenho animado
Objetivo(s) – articular conhecimentos da área geométrica com a arte
– vivenciar a imagem seqüenciada e o movimento visual, pela apreciação de obras
neoclássicas
– explorar a abstração da forma
Duração mínima duas aulas

Estratégia confecção de desenho animado com a temática geométrica de curvas, círculos e circunferências
Material necessário para cada aluno, três folhas de papel sulfite tamanho A4, canetas hidrocor em diversas cores,
tinta guache colorida, pincel, pote com água, lápis grafite 2B, clipes para papel, estilete
19
7ª série

Descrição das ações

Referencial teórico
Considera-se o círculo como a primeira forma geométrica representada
na arte, desde as primeiras civilizações. Ele se associa à forma da lua e do
sol, reverenciados por povos primitivos e da Antiguidade.
A forma circular aparece desde a Pré-História na estrutura das primeiras
habitações. Edificadas em pedra na forma circular, compunham cones
truncados.

Nuragues — Aldeia de Barumini, Sardenha

As linhas curvas freqüentemente estão presentes nas artes plásticas,


como efeito decorativo ou parte da estrutura.
Na Catedral de Wells, as curvas se integram pela estrutura e pela
decoração da arquitetura.

Detalhe da Catedral de Wells, Inglaterra


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Na obra Uma Eleição: Carregando o Deputado, os


personagens da cena estão estruturados com linhas
curvas e sinuosas, sugerindo ação.

Hogarth — Uma eleição: carregando o deputado — 1753/1754 — 1,01 x 1,27 m —


Museu de Sir John Soanes, Londres

Na arte moderna e contemporânea, a forma circular e as linhas


curvilíneas ganharam maior liberdade e foram fontes de pesquisa
20
7ª série
para diversos artistas.
As composições da artista americana Bridget Riley provocam o
efeito de vibração óptica, representando idéia de movimento e
sinuosidade das linhas.

Bridget Riley — Current — 1964 — 58 ¼ x 58 ¼ — Museu de Arte Moderna, Nova York

Artistas como Mary Vieira, Ubi Bava e Lygia Pape exploram efeitos do movimento com a forma circular. Na obra Do Círculo ao
Quadrado, o artista propõe a animação da forma que parece girar e se estabiliza ao se tornar quadrado.

Mary Vieira — Poly-volume — 1962 — disco plástico Lygia Pape — Livro da criação: sistema planetário — 1960 Ubi Bava — Do círculo ao quadrado — 1957 — óleo sobre tela
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Fontes inesgotáveis de utilização e pesquisa, as formas circulares estão presentes em todas as artes visuais. Por sua dinâmica,
sugerem movimento e ação.
Por esta proposta, os alunos irão integrar conhecimentos adquiridos ao desenho geométrico para produzir um desenho
animado com temática de círculo, circunferência e linhas curvas.

Procedimentos

1. Explore as imagens do referencial 3. Em seguida, cortam as folhas com 6. Identificam as folhas com lápis
com os alunos. Eles identificam estilete, separando as partes do grafite 2B e auxiliam na organização
círculos, circunferências, linhas papel. da sala e dos materiais utilizados.
curvas, semicírculos e demais
4. Juntam todas as partes e prendem 7. Na aula seguinte, devolva os
elementos estudados.
com clipes para papel. trabalhos e solicite que transfiram as
2. Após exploração, disponibilize duas imagens do esboço para as partes
5. Com a terceira folha de papel sulfite
folhas de papel sulfite tamanho A4 de papel sulfite, utilizando lápis
e lápis grafite 2B, fazem o
para cada aluno e solicite que grafite 2B.
planejamento da história e a divisão
dobrem as folhas em quatro partes.
da folha em oito partes. Eles 8. Em seguida, os alunos pintam as
esboçam as etapas da animação composições explorando o aspecto
nessa folha, usando formas criativo, com canetas hidrocor em
circulares e linhas. diversas cores, tinta guache colorida
Peça-lhes para criarem seqüência e pincéis. 21
7ª série
dos movimentos, como acontece 9. Ao final, agrupam as folhas com
nas histórias em quadrinhos. clipes para papel e folheiam o
bloquinho, apresentando aos
colegas o efeito da animação.

Outras possibilidades
Sugerir efeitos de sonoplastia na apresentação dos movimentos dos desenhos.

Anotações
Arte MENU PRINCIPAL

Personagens de Goya em cena


8

Caracterização

Tema / Atividade personagens de Goya em cena


Técnica teatro de bonecos
Objetivo(s) – integrar a expressão artística da música, do teatro e das artes plásticas
– explorar aspectos cênicos da obra de Goya
– criar contexto contemporâneo para as imagens e os personagens estudados

Duração mínima cinco aulas

Estratégia confecção de bonecos e roteiro com sonoplastia para apresentação cênica


Material necessário para toda a sala, papel sulfite tamanho A4, lápis grafite 2B, palitos de churrasco, papelão,
tinta guache colorida, pincéis, potes com água, canetas hidrocor e papel lustro em cores
22 variadas, lápis de cor, gizes de cera coloridos, sisal, cola branca, fita adesiva, tesouras,
7ª série revistas para recorte, lã colorida, papel Kraft; para uso do professor, máquina fotográfica

Descrição das ações Rembrandt Harmenszoon van Rijn


(1606—1669), nascido na Holanda, foi
Referencial teórico pintor, gravador e desenhista.
Considerado um dos principais
Francisco José Goya y Lucientes (1746—1828), pintor espanhol, é um capítulo à parte
pintores do Barroco, demonstrou
na história da Arte, porque não se insere em qualquer classificação estilística. Ele seguia habilidade para retratar o caráter humano.
caminho próprio, com influência de Velásquez e Rembrandt. Seu principal recurso técnico foi o jogo de
claro-escuro, concentrando luz no rosto
dos personagens. Isso se observa no
quadro Filósofo Meditando. Luzes e
Goya começou a carreira trabalhando para
sombras criam atmosfera mística, mas o
a Manufatura Real de Santa Bárbara, pintando espaço de trabalho do filósofo é iluminado.
cartões que seriam usados como modelo na
fábrica real de tapeçaria.
Mais tarde se tornou concorrido retratista da
corte espanhola. No quadro A Família do
Conde de Osuña, pintou os amigos que o
ajudaram a ingressar nos círculos da
aristocracia. Nessa obra Goya representou a
união descontraída e afetuosa da família.

Rembrandt — Filósofo meditando — 1633 — óleo


sobre tela — 29 x 33 cm — Museu do Louvre, Paris

Francisco Goya — A família do conde de Osuña — 1788 —


óleo sobre tela — 225 x 174 cm — Museu do Prado, Madri
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Por ser crítico de injustiças sociais e de falhas humanas, Goya fez de sua arte um protesto social,
retratando a aristocracia sem piedade. Na maioria pintou os modelos de modo diferente: feições que
demonstram vaidade e ambição, feiúra e vazio, como no detalhe do quadro Rei Fernando VII de
Espanha.

Francisco Goya — Rei Fernando VII de


Espanha (detalhe) — 1814 — óleo sobre tela —
207 x 140 cm — Museu do Prado, Madri

Em A Família de Carlos IV, Goya foi especialmente cruel na representação:


o rei com aspecto de suíno e a rainha insipidamente distraída. A monarquia
espanhola era tão fútil que não reparava em Goya registrando toda a sua
ostentação. Esse quadro é uma homenagem a Velásquez. Goya retratou-se à
esquerda, atrás de uma tela, observando a cena, como fez Velásquez na obra
As Meninas.

Francisco Goya — A família de Carlos IV — 1800 — óleo sobre tela —


Museu do Prado, Madri

23
Na obra O Colosso, Goya faz analogia entre o gigante e a força da paz
7ª série
vencendo a guerra, num questionamento contra as guerras e conquistas
napoleônicas.

Francisco Goya — O colosso — 1808/1812 —


115,5 x 104,7 cm — Museu do Prado, Madri

Goya ocupa lugar especial na história da arte, por suas figuras fantasmagóricas e expressões contorcidas de dor e de horror.

Francisco Goya — Bruxaria — Museu do Prado, Madri


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O fascínio do artista pelas festas populares ficou registrado em várias


pinturas e gravuras. Observe detalhes festivos e sinistros presentes na obra
O Enterro da Sardinha.

Francisco Goya — O enterro


da sardinha — 1815/1820 —
83 x 62,2 cm — Academia de
São Francisco, Madri

Neste projeto os alunos farão integração entre teatro, música e artes visuais, desenvolvendo proposta de teatro de bonecos com
tema escolhido segundo os enfoques da obra de Goya: fantasia sinistra, mitologia, cenas cotidianas da família real, festas
populares. Os alunos criarão personagens e roteiro com sonoplastia para encenar história baseada nas obras do pintor.

24
7ª série

Procedimentos

Sugestão ao professor — Por ser 4. Com os roteiros prontos, definem o 8. Organizam a sala e os materiais
uma atividade de criação mais número de personagens e as utilizados.
elaborada, as aulas deverão ser características de cada um.
9. Na aula seguinte, iniciam a
trabalhadas de acordo com o ritmo 5. Fazem o registro dos personagens confecção do cenário. Disponibilize
da turma. em folhas de papel sulfite A4, papel Kraft, tinta guache em cores
utilizando lápis grafite 2B. variadas e pincéis, para que pintem
1. Inicie a aula explicando a proposta
os cenários da apresentação
aos alunos. Em seguida, eles 6. Na próxima aula, devolva as folhas
previstos no roteiro.
escolhem o tema para a de papel sulfite aos grupos e
representação, de acordo com as disponibilize os materiais para a 10. Certifique-se de que todos os
obras de Francisco Goya. confecção dos personagens: palitos alunos fiquem responsáveis pela
de churrasco, papelão, tinta guache pintura de parte do cenário.
2. Com folhas de papel sulfite tamanho
colorida, pincéis, potes com água,
A4 e lápis grafite 2B, os alunos 11. Organizam a sala e os materiais
canetas hidrocor e papel lustro em
fazem o roteiro da apresentação. utilizados.
cores variadas, lápis de cor, gizes
A estruturação da história pode ser
de cera coloridos, sisal, cola 12. Na próxima aula, concluem a
dividida em grupos de cinco alunos,
branca, fita adesiva, tesouras, montagem dos cenários e ensaiam
cada qual ficando responsável por
revistas para recorte e lã colorida. a peça com os personagens.
uma cena da peça.
7. Os alunos dividem as tarefas, a fim 13. Na aula seguinte, apresentam a
3. Os alunos trocam idéias sobre os
de estimular a autonomia e a peça para outras turmas da escola.
roteiros e os produzem.
responsabilidade. 14. Faça o registro da apresentação
com máquina fotográfica.
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Arte
Fragmentos expressivos do Romantismo 9

Caracterização

Tema / Atividade fragmentos expressivos do Romantismo


Técnica pintura sobre tela
Objetivo(s) – compreender o Romantismo como reflexo da complexidade social do século XIX
– interpretar a leitura estética da paisagem, articulando-a com a contemporaneidade
– experimentar a produção e a manipulação de cores, bem como de tonalidades, pela
mistura de tintas

Duração mínima três aulas

Estratégia pintura em tela com tinta acrílica


Material necessário para cada aluno, tela de 20 x 25 cm, pincéis fino e grosso, tinta acrílica nas cores magenta,
ciano, amarela, branca e preta, bandejas de isopor, papel Kraft, folha de papel sulfite tamanho
A4, lápis grafite 2B, tesoura 25
7ª série

Descrição das ações

Referencial teórico
Cronologicamente o Romantismo se situa entre os anos
de 1820 e 1850 e surge como reação ao Neoclassicismo,
que se gastou na imitação dos modelos greco-romanos.
O termo romantismo vem de um renovado interesse por
lendas medievais, os romances. Estavam em voga histórias
góticas de horror, como Frankenstein, de Mary Shelley, e
O Corcunda de Notre-Dame, de Victor Hugo.
Os artistas românticos afastaram-se da disciplina
intelectual do Neoclassicismo, enfatizando o sentimento na
criação. As conseqüências disso foram mais
espontaneidade e liberdade nas composições e técnicas
aplicadas. A pincelada ficou mais solta, pastosa e irregular.
Na arquitetura renasceu o estilo gótico. Exemplo disso é
o edifício do Parlamento, em Londres. Após um incêndio
que destruiu a antiga Câmara, organizou-se um concurso
para restaurá-la. Os ingleses escolhidos para realizar a
tarefa foram Sir Charles Barry (1795—1860), que determinou
o formato e a distribuição do edifício, e Augustus Welby
Northmore Pugin (1812—1852), que o auxiliou, cuidando da
decoração da fachada e do interior.
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Outra característica do Romantismo são as


narrativas de lutas heróicas.
O artista francês Théodore Géricault (1791—1824)
foi quem melhor as retratou. Em A Jangada da
Medusa, o artista descreveu uma catástrofe real: a
fragata francesa Méduse naufragou por
incompetência do capitão; representou o momento em
que as vítimas, numa jangada, avistam um navio ao
longe. O efeito claro-escuro do navio ao fundo,
brilhando como farol, em contraste com as nuvens de
tempestade e ondas escuras, confere ao quadro uma
agitação heróico-dramática e inquietante.

Théodoro Géricault — A jangada da medusa — 1819 — pintura a óleo —


491 x 716 cm — Museu do Louvre, Paris

Esse quadro gerou enorme sensação, pois era visível a


paixão romântica pela realidade da época.
Depois da morte precoce de Géricault, aos 33 anos, o
artista francês Eugène Delacroix (1798—1863) assumiu a
liderança do movimento romântico.
26
De espírito revolucionário, Eugène pintou A Liberdade
7ª série
Conduzindo o Povo, reportando à Revolução Francesa, de
1830: cidadãos pertencentes a todas as classes sociais,
inclusive trabalhadores, revoltaram-se contra a dissolução
do Parlamento e a restrição da liberdade de imprensa.
A luminosidade do colorido e os contrastes entre claro e
escuro dão dinamismo e tensão à obra. Para Delacroix a
cor tinha um significado emocional.

Eugène Delacroix — A liberdade conduzindo o povo — 1830 — óleo sobre tela —


260 x 235 cm — Museu do Louvre, Paris

Delacroix visitou o Marrocos para documentar hábitos e


costumes locais e estudar as cores resplandecentes, as
roupagens românticas do mundo árabe. Na obra A Cavalaria
Árabe Fazendo uma Investida, o artista usou cores quentes e
luminosas, que dão movimento à cena: um corcel empinado em
primeiro plano está prestes a lançar-se impetuosamente em
direção ao inimigo.

Eugène Delacroix — A cavalaria árabe fazendo uma investida — 1832 —


óleo sobre tela — 60 x 73,2 cm — Museu Fabre, Montpellier
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O século XIX ficou marcado pela valorização da


natureza, que se tornou tema de pesquisa de vários
artistas. John Constable (1776—1837) buscou contato
direto com a paisagem, expressando-a de maneira
singular. O Santuário Neolítico de Stonehenge, na
Inglaterra, é um exemplo. Observe o céu e o efeito
atmosférico que o artista revela na obra.

John Constable — Stonehenge — aquarela sobre papel —


Museu Vitória e Alberto, Londres

Joseph M. William Turner (1775—1851), pintor inglês,


fez da paisagem um universo de imaginação, tratando-a
27
com maestria.
7ª série
O efeito de luminosidade da obra O Terraço de
Mortlake é surpreendente, especialmente pela cena de
vibração da luz solar.

Joseph M. William Turner — O terraço de Mortlake — 1826 —


92 x 122 cm — Galeria Nacional de Arte de Washington

Observe o movimento de espiral que o artista


usou para criar a atmosfera de movimento nesta
cena.

Joseph M. William Turner — Barco a vapor numa tempestade de neve — 1842 —


91 x 122 cm — Tate Gallery, Londres
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Turner criou, pelas pinceladas soltas e sem contorno, uma forma de representação que se aproxima da abstração. Observe os
detalhes na obra Chegada a Veneza.

28
7ª série

Joseph M. William Turner — Chegada a Veneza — 1843 — 62 x 94 cm —


Tate Gallery, Londres

Cada detalhe da imagem é expressivo na mistura e combinação de cores.

Por esta proposta, os alunos irão vivenciar a pintura em tela conforme enquadramento paisagístico de que tenham gostado.
Para isso, escolhem a imagem que desejam trabalhar e o detalhe que pretendem reinterpretar com a pintura.
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Procedimentos

1. Antes de iniciar a pintura em tela, os 3. Adaptam a moldura ao detalhe 8. Como a tinta acrílica seca
alunos fazem uma moldura de selecionado na obra escolhida e rapidamente, oriente-os para não
enquadramento, utilizando papel exploram a imagem que desperdiçá-la ou demorar para
sulfite A4 dividido em quatro partes representarão na tela. retocar o local desejado.
iguais.
4. Com lápis grafite 2B, eles 9. Os alunos não precisam reproduzir
transferem para a tela elementos, todas as cores. Poderão dar
marcas ou formas presentes no interpretação pessoal ao trabalho.
espaço demarcado.
10. Organizam a sala e os materiais
5. Identificam as telas com lápis grafite utilizados.
2B, organizam a sala e os materiais
11. Na aula seguinte, concluem as
utilizados.
pinturas utilizando os mesmos
2. Numa das partes, eles traçam 6. Na aula seguinte, os alunos forram procedimentos da aula anterior.
retângulo de 2,0 x 2,5 cm no centro as mesas com papel Kraft. Devolva
e recortam essa área. 12. Ao final, organize com eles mostra
as telas e disponibilize pincéis,
dos trabalhos, discutindo sobre a
bandejas de isopor e tinta acrílica
escolha dos detalhes e a
nas cores amarela, magenta, ciano,
representação pictórica de cada
branca e preta.
aluno.
7. Sobre as bandejas, colocam
29
porções de tinta. Comente sobre a 7ª série
possibilidade de sua mistura formar
outras cores e tons.

Anotações
Arte
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Retratos sociais
10

Caracterização

Tema / Atividade retratos sociais


Técnica fotografia
Objetivo(s) – vivenciar relações com o trabalho por meio da fotografia
– articular o contexto industrial do século XIX e início do XX com o contemporâneo
Duração mínima três aulas

Estratégia registro fotográfico de detalhe do local de trabalho e elaboração de memorial


Material necessário para cada quatro alunos, máquina fotográfica, filme fotográfico de 12 poses, duas cartolinas,
canetas hidrocor em cores variadas, cola branca, tesoura, etiqueta adesiva para identificação
dos alunos

30
7ª série

Descrição das ações

Referencial teórico
Com o crescimento dos centros urbanos e do processo de industrialização, novos
ideais estéticos se desenvolveram na segunda metade do século XIX. A arte assumiu
caráter realista e voltou-se para nova realidade urbana e social. O subjetivismo deu lugar
à representação realista e objetiva.
O nome do movimento realista originou-se da exposição individual — Le Réalisme —
realizada pelo artista francês Gustave Courbet (1819–1877) num barraco de Paris.
O realismo de Courbet marcou uma revolução na arte. Ele queria ser discípulo da
natureza, expressando a verdade e retratando a vida cotidiana das classes populares,
como na obra Moças Peneirando Trigo. Mitos e heróis da Antiguidade foram substituídos
por trabalhadores urbanos e rurais em suas condições de vida.

Gustave Courbet — Moças peneirando trigo — 1854 — óleo


sobre tela — 131 x 167 cm — Museu Nacional de Belas Artes,
Rio de Janeiro

Na obra Os Britadores de Pedra, os personagens estão representados sem


revelar os rostos, numa espécie de documento social do cotidiano. Eles parecem
apáticos, envolvidos pelo trabalho.

Gustave Courbet — Os britadores de pedra — 1851 — óleo sobre


tela — 159 x 259 cm — Antiga Galeria de Pintura de Dresda
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Considerada a mais precoce representação da


desumanização ocorrida com o transporte coletivo moderno, a
obra Vagão de 3ª Classe, de Honoré Daumier, faz referência a
uma cena cotidiana de trabalhadores esprimidos num vagão
de trem.

Honoré Daumier — Vagão de 3ª classe — 1862 — 62 x 90 cm — Museu Metropolitano de Arte, Nova York

Outro artista que trouxe para a arte a vida de


trabalhadores foi o francês Jean-François Millet (1814—1875).
As Respigadeiras, por exemplo, retrata pessoas trabalhando
num campo de feno. O contorno das figuras é simples,
31
contrastando com o brilho dourado do ambiente banhado de
7ª série
sol. Millet caracterizou o ritual da tarefa das camponesas,
mostrando-as em movimento.

Jean-François Millet — As respigadeiras — 1857 — óleo sobre tela — 83,8 x 111 cm —


Museu d’Orsay, Paris

No Brasil, José Ferraz de Almeida Júnior (1850—1899), nascido em Itu, estado


de São Paulo, é considerado o primeiro pintor realista. Pioneiro nesse estilo,
registrou o homem simples do campo, seu ambiente, costumes e modo interiorano
de vida. Em Caipira Picando Fumo, Almeida Júnior retrata o homem com olhar
pensativo, gestos simples, as mãos desgastadas pelo trabalho no campo.

A obra de Almeida Júnior, rica e variada, consiste em retratos, temas regionais,


históricos e religiosos, paisagens e pinturas do gênero.

José Ferraz de Almeida Júnior — Caipira picando fumo — 1893 —


óleo sobre tela — 202 x 141 cm — Pinacoteca do estado de São Paulo
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A escultura, da mesma forma que a pintura, procurou


recriar temas da realidade, sem idealizar os
personagens. Teve, muitas vezes, intenções políticas de
revelar questionamentos e injustiças sociais. Auguste
Rodin (1840—1917) foi o escultor desse período que
mais se destacou pelos personagens que parecem
estar em movimento.

Auguste Rodin — Os burgueses de Calais — 1895 — Jardins do Parlamento


Britânico, Londres

A arquitetura realista tem direta relação com a Revolução Industrial e baseia-se na utilização de novos materiais
industrializados, como o ferro e o vidro. O Palácio de Cristal, que abrigou a Primeira Feira Industrial Mundial, em Londres, com uma
área de 85 km2, acabou destruído por incêndio em 1935. Essa construção marcou a concepção arquitetônica que surgia nessa
época.
32
7ª série Por esta proposta, os alunos irão desenvolver um projeto fotográfico em visita a um local de trabalho escolhido pelo professor.
Registrarão detalhes interessantes das situações de trabalho observadas, conforme a disponibilidade de sua região: fábricas,
feiras, escritórios, laboratórios, outras.
É uma oportunidade para os alunos vivenciarem realidades sociais de sua região e refletirem sobre valores humanos e
estéticos.

Procedimentos

1. Durante a primeira aula, converse 4. Cada aluno bate três fotografias do 7. Criam legendas para as imagens.
com os alunos sobre os locais de local.
8. Dispõem as fotos e o texto escrito de
visitação e o cuidado que terão para
5. Na próxima aula, com os filmes modo ordenado e visualmente
efetuar o registro, a fim de não
previamente revelados, os alunos agradável.
atrapalhar a atividade profissional
elaboram o memorial, utilizando
das pessoas. 9. Organize, com o auxílio dos alunos,
cartolinas, canetas hidrocor em
espaço para apreciação dos
2. Na aula seguinte, organizados em cores variadas, cola branca e
trabalhos pelas demais turmas da
grupos de quatro alunos, leve-os tesouras.
escola.
em visita ao local escolhido.
6. Em cada cartaz, organizam a
Identifique as equipes com etiquetas
experiência da visita com as
adesivas.
impressões e os resultados
3. Em seguida, tiram fotografias, fotográficos.
selecionando ângulos e posições
interessantes.
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Arte
Cartazes da Art Nouveau 10

Caracterização

Tema / Atividade cartazes da Art Nouveau


Técnica confecção de cartazes
Objetivo(s) – compreender o contexto sociocultural do final do século XIX e suas manifestações
artísticas como reflexo das mudanças culturais
– explorar a comunicação visual criativa pela produção de cartazes
– explorar recursos gráficos da informática

Duração mínima três aulas

Estratégia criação coletiva de cartazes com recortes e pintura


Material necessário para cada aluno, lápis grafite 2B, régua, pincéis fino e grosso, tubo de cola branca; para cada
três alunos, folha de papel canson tamanho A2, tinta nanquim, microcomputador, tesoura; 33
para toda a sala, papel lustro e tinta plástica em cores variadas, folhas de papel sulfite A4 7ª série

Material alternativo cartolina substitui papel canson; tinta guache, a tinta plástica

Descrição das ações

Referencial teórico
O movimento Art Nouveau floresceu a partir de 1890, contrapondo-se
à esterilidade artística da era industrial, que influenciou a arte,
mecanizando a criação.
A produção Art Nouveau reuniu diversas tendências: idéias de
industrialização, arte oriental, artes decorativas e iluminuras medievais.
Os arquitetos experimentaram novos tipos de materiais e ornamentos.
Victor Horta (1861—1947), arquiteto belga, nas escadas do Hotel
Tassel, em Bruxelas (Bélgica), explorou o efeito de curvas sinuosas em
estruturas de ferro, aliadas a elementos mais modernos, como vidro e aço.
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O estilo Art Nouveau é adequado particularmente para a decoração de interiores.


Caracteriza-se pela profusão de elementos inspirados na natureza.
René Lalique (1860—1945), artista francês, criou jóias com pérolas e cores
suaves, representando flores, plantas e animais frágeis e delicados, como na peça
A Mulher Libélula.

René Lalique — A mulher libélula — Museu Gulbenkian, Lisboa

A página de ilustração do livro Grammar of Ornament mostra que


o decorativismo teve neste período seu desenvolvimento máximo.

34
7ª série

O artista americano Louis Comfort Tiffany (1848—1933)


estudou pintura e desenvolveu um método de produção de
vidros ornamentais para luminárias, vitrais, jarras e vasos. Em
suas composições aparecem motivos naturais: de abajures
caem cascatas de hera de vidro pintado, e de vasos, flores de
lótus.

Louis Comfort Tiffany — obra


sem nome — Museu das Artes
Decorativas, Paris

Tiffany também projetou vitrais nos quais substitui imagens


bíblicas por papoulas, pavões, folhagens e flores, como na
composição Vinhedo.

Louis Comfort Tiffany —


Vinhedo — 1905 —
Metropolitan Museum of
Art, Nova York
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O artista francês Émile Gallé (1846—1904) criou jarros em vidro com linhas sinuosas,
inspiradas na natureza floral.

Émile Gallé — obra sem


nome — Museu das Artes
Decorativas, Paris

O movimento Art Nouveau procurou preservar o contato do artista com a natureza, executando um trabalho artesanal habilidoso.

35
7ª série

Destacaram-se alguns artistas que desenvolveram produção


pictórica e também contribuíram com cartazes e ilustrações de
livros, influenciados pela gravura japonesa e pelos elementos
decorativos da época. Dentre eles, Henri de Toulouse-Lautrec
(1864—1901) registrou as noites parisienses e os eventos a que
assistiu.
Lautrec utilizava como técnica para produção de cartazes a
litogravura — impressão de desenhos gravados em pedra
calcária e que utiliza uma prensa. Como as cores deviam ser
impressas em pedras separadas, ele só usava três ou quatro em
cada cartaz, o que se harmonizava com a simplicidade do
desenho, garantindo o impacto das imagens.
Conheça o cartaz Moulin Rouge: La Goulue de Lautrec, que
ilustra um dos grandes locais de encontro de Paris no final do
século XIX.

Toulouse-Lautrec — Moulin Rouge: la Goulue — 1891 — Museu Toulouse-Lautrec, Albi


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Aprecie outras composições desse artista e identifique, juntamente com os alunos, características semelhantes quanto à
diagramação e ao processo de produção de cartazes.

Toulouse-Lautrec — Divan Japonais — 1893 — cartaz em Toulouse-Lautrec — Jane Avril no Jardin de Paris — 1893 — Toulouse-Lautrec — Aristide Bruant no Ambassadeurs —
litogravura cartaz — 80 x 95,2 cm 1892 — cartaz — 149,9 x 99,6 cm

Toulouse-Lautrec sintetizou a efervescência desse período e o florescimento de linguagens artísticas que foram aperfeiçoadas
no século XX.
36 Nesta proposta, os alunos irão desenvolver, a partir de referências visuais da Art Nouveau, cartazes para comunicação visual
7ª série
de um evento que será realizado na escola ou na cidade.

Procedimentos

1. Após apreciação e comentários 3. Os alunos transferem o desenho do 6. Na aula seguinte, concluída a


sobre os cartazes do referencial espaço do registro para o papel colagem das letras, eles criam
teórico, converse com os alunos canson, marcando as áreas sem ilustrações por meio de desenhos e/ou
sobre a modernização dos recursos forçar o traçado, de modo a utilizar o recortes de revistas e/ou montagem
gráficos como facilitador do trabalho espaço de maneira bem-planejada. com papel lustro colorido.
humano. Estabeleça relações entre
4. Eles identificam o papel no verso e 7. Utilizam cola, tesouras, pincéis, tinta
os cartazes antigos e atuais.
organizam a sala de aula. plástica em cores variadas,
2. Os alunos organizam-se em grupos nanquim, retalhos de papel e outros
5. Na aula seguinte, nos
de, no máximo, três pessoas. materiais que julgarem necessários
microcomputadores, eles elaboram
Peça-lhes que escolham o tema e o à produção dos cartazes.
as frases para os cartazes. Após a
esbocem no espaço do registro,
escolha de fonte e tamanho, 8. Organizam mostra dos cartazes
utilizando lápis grafite 2B.
imprimem e fazem os recortes do para apreciação do grupo.
material para colar no papel canson.

Outras possibilidades
O computador pode ser substituído por letras desenhadas à mão e coloridas com tinta guache ou nanquim.

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