Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Niterói - RJ
2020
ÁLISSON HENRIQUE LOUIS DE VARGAS – RA 2078327
Niterói – RJ
2020
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................... 04
4 OPERÁRIOS .......................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO
Operários, foi a primeira obra da artista com a acepção social tão evidente e
referência à cultura brasileira com particularidades cubistas.
5
2 TARSILA DO AMARAL
No dia 17 de janeiro de 1973, em São Paulo, Tarsila falece aos seus 86 anos
de idade.
6
3 MODERNISMO BRASILEIRO
que não tenha participado com alguma exposição na “Semana de 22”, influenciou
categoricamente para a evolução da arte moderna brasileira, pois criou obras que
retratavam a realidade brasileira e que indicavam novas tendências.
De acordo com a nota anunciada, o Correio Paulistano (1922, n.p.) disse que a
intenção era aperfeiçoar o ambiente artístico e cultural da cidade com "[...] a perfeita
demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura
sob o ponto de vista rigorosamente atual.”
[...] O que a distingue dum Almeida Junior, por exemplo, e que é a inspiração
de seus trabalhos que versa temas nacionais. Afinal obras que nem o Grito
do Ipiranga ou a Carioca só possuem de brasileiro o assunto. Técnica,
expressão, comoção, plástica, tudo encaminha a gente para outras terras de
por trás do mar. Em Tarsila, como aliás em toda a pintura de verdade, o
assunto é apenas mais uma circunstância de encantação; o que faz mesmo
aquela brasileirice imanente dos quadros dela é a própria realidade plástica:
um certo e muito bem aproveitado caipirismo de formas e de cor, uma
sistematização inteligente do mau-gosto excepcional, uma sentimentalidade
intimista, meio pequenta, cheia de moleza e de sabor forte. [...]. (AMARAL,
2003, p. 18).
9
A Semana de Arte Moderna pôs São Paulo no foco das polêmicas em nível
nacional e projetou os artistas brasileiros internacionalmente em conformidade com
os eventos que agitavam o cenário das artes.
Zilio ressalta Tarsila como a artista brasileira que conseguiu chegar mais perto
dos movimentos da vanguarda europeia deste período e que alcançou uma absorção
fidedigna:
4. OPERÁRIOS
A partir daqui, foi feita uma análise da obra em partes através do software
AutoCAD e suas respectivas ferramentas.
A imagem abaixo demonstra a importação da cópia da obra para o programa e
o início de sua decomposição.
O passo seguinte foi criar uma espécie de matriz com a forma, denominada de
“bloco”, agilizando a sua replicação, como pode ser observado na imagem 05.
14
Tarsila integra o uso das cores azul, cinza, verde e branco, exprimindo
fortemente uma sensação de frieza e passividade. Já a miscigenação de diferentes
nuances de marrom, preto e bege, torna a pintura pesada, com ar de conservadorismo
e dureza. A paleta usada pela artista em sua obra vai de sentimentalismo frio ao
encontro da neutralidade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como o texto mesmo apontou, Tarsila aspirava ser uma artista de seu tempo,
mas foi, certamente, uma mulher à frente dele. Sua objeção às imposições sociais não
foi por meio de conflitos, mas sua personalidade provocava o conservadorismo
inclusive em alguns familiares, que não se conformavam a seu modo de vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Aracy. Artes Plásticas na Semana de 22. 5ª edição. São Paulo: Editora
34, 1998.
AMARAL, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. 3ª edição. São Paulo: Editora 34,
2003.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. 1ª edição. São Paulo: Companhia das Letras,
1992.
DANTAS, Vinicius. Que negra é essa? In: SALZSTEIN, Sônia. Tarsila: anos 20.
Textos: Sônia Salzstein e Aracy Amaral. São Paulo: Ed. Página Viva, 1997. p.43-50.
HELLER, Eva. A Psicologia Das Cores: como as cores afetam a emoção e a razão.
1ª edição. São Paulo: Gustavo Gili, 2012.
PIMENTEL, Flor. Guia das Artes. Minas Gerais, 2020. Semana de 22. Disponível
em: < https://www.guiadasartes.com.br/colunas/semana-de-22> Acesso em: 10 de
set. 2020.
PROENÇA, Graça. História da Arte. 16ª edição. São Paulo: Ática, 2000.