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1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
2.1 Pré-Modernismo....................................................................................................5
2.4 Características........................................................................................................7
3. CONCLUSÃO............................................................................................................13
4. REFERÊNCIAS........................................................................................................14
5. ANEXOS.....................................................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Pré-Modernismo
Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola
literária, uma vez que apresenta inúmeras produções extremamente distintas umas das
outras. Em outras palavras, se caracteriza por uma mistura de estilos, com presença de
aspectos neo-realistas e neo-simbolistas, fora o crescente interesse pela identidade
artística brasileira, que cada vez mais se fazia presente nos diversos ramos da arte.
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2.3 Contexto histórico e Origem
Com uma posição social que permitia viagens a estudo na Europa, os artistas
brasileiros puderam se inspirar nos modelos artísticos europeus para o
Brasil. Caracterizada pelo desejo de experimentar diferentes caminhos e não
propriamente definir um único ideal moderno, a Semana de 22 reuniu artistas,
escritores, músicos e pintores que buscavam inovações estéticas.
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vidas perdidas e a destruição deixada na Europa. Tal fato pode ser evidenciado pelo fim
da Belle Époque, onde os padrões estéticos se voltaram mais à praticidade, deixando de
lado a beleza propriamente dita.
2.4 Características
Ausência de formalismo;
Ruptura com academicismo e tradicionalismo;
Crítica ao modelo parnasiano;
Influência das vanguardas europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo,
surrealismo, expressionismo);
Valorização da identidade e cultura brasileira;
Fusão de influências externas aos elementos brasileiros;
Experimentações estéticas;
Liberdade de expressão;
Aproximação da linguagem oral, com utilização da linguagem coloquial e
vulgar;
Temáticas nacionalistas e cotidianas.
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A Semana de Arte Moderna foi inaugurada oficialmente em 13 de fevereiro de
1922, com o Teatro Municipal de São Paulo lotado. O saguão do teatro estava repleto de
pinturas e esculturas, e o incidente causou choque e repulsa no público. No primeiro dia
do evento, a artista Graça Aranha realizou uma conferência intitulada “Emoções
Estéticas na Arte Contemporânea”. Seguem-se apresentações musicais e exposições de
arte.
O terceiro dia do evento foi o mais tranquilo e com menos espectadores. A noite
contou com a apresentação do carioca Villa Lobos, com outros músicos também
apresentando suas combinações de instrumentos. O clima estava tranquilo naquela
noite, mas o público não poupou Villa-Lobos, que subiu ao palco com sapato em um pé
e chinelo no outro. O público interpretou a postura do artista como futurista e
desrespeitosa e o cumprimentou com vaias. Porém, depois de um tempo descobriu-se
que o chinelo não era uma performance, mas sim um calo inflamado.
Na época em que foi realizada, a Semana de Arte Moderna não teve sua
grandiosidade compreendida. A reação da população foi de caráter conservador,
havendo um grande estranhamento. Os artistas que participaram dessa manifestação
foram retratados com extremo desdém, como se fossem seres malditos, os inimigos da
arte. Com isso, ficou nítido pela ignorância prestada, que faltava ainda uma mente mais
aberta por parte da população para a apreciação dos novos modelos de arte.
O famoso escritor Monteiro Lobato foi uma das pessoas que mais desprezou e
repudiou as manifestações da Semana de 1922. Anteriormente, ele já havia publicado
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um artigo em que menosprezava as obras da artista Anita Malfatti, em uma exposição
realizada em 1917. Na época, por conta do prestígio e influência de Monteiro Lobato na
sociedade, por um longo período Anita Malfatti foi vítima de duras críticas em relação
às suas pinturas.
Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas
(..) A outra espécie é formada pelos que veem anormalmente a natureza e
interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas
rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se
deem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte
anormal ou teratológica: nasceu com a paranoia e com a mistificação (...) essas
considerações são provocadas pela exposição da senhora Malfatti onde se notam
acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das
extravagâncias de Picasso e companhia (MONTEIRO LOBATO, Paranoia e
Mistificação, 1917)
A Semana de Arte Moderna de 1922, contou com vários artistas dos mais
variados ramos, sendo arquitetos, músicos, dançarino, escritores, pintores etc. Entre
tantos, destacam-se seis grandes artistas: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Graça
Aranha, Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos e Manuel Bandeira
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2.7.1 Mário de Andrade
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(manifesto); Pau-Brasil de 1925 (poesia), O Homem e o Cavalo de 1943 (Teatro); A
trilogia do exílio (romance): Os condenados (1922), Estrela de absinto (1927) e A
escada vermelha (1934). Como consta nos anexos B, C, D, E, F e G.
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A pintora, que faleceu em 06 de novembro de 1964, foi uma das principais
artistas modernistas do país. Suas obras possuem traços cubista e expresionista, além de
elementos da cultura brasileira. No entanto, a partir de 1923, ela se afastou do
modernismo e, com o tempo, passou a se dedicar a uma arte mais tradicional.
Algumas de suas obras que podem ser destacadas são O Homem Amarelo (1915)
e Mário de Andrade I (1921), observados nos anexos J e K.
Seu talento foi essencial para trazer à tona aspectos de uma música brasileira,
com foco na cultura popular e regional. Suas principais obras são Uirapuru, Choros nº1
e Choros nº5, podendo ser visualizados nos anexos L, M e N.
Apesar de iniciar sua carreira literária com poemas em que eram evidentes os
traços da poesia parnasiana e simbolista, Bandeira fez parte da primeira geração
modernista. Assim, em 1930, publicou o livro “Libertinagem” (anexo P), em que as
características desse estilo, como o uso de versos livres e a liberdade de criação e de
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linguagem, estavam presentes, além da temática do cotidiano. Seus poemas mais
famosos são “Os sapos” (anexo Q) e “Vou-me embora pra Pasárgada” (anexo R).
3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS
AIDAR, Laura. Semana de Arte Moderna (1922), Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/. Acesso em: 27 de março de
2024.
BRANDINO, Luiza. Oswald de Andrade, Brasil Escola. Disponível em:
brasilescola.uol.com.br/literatura/oswald-andrade.htm. Acesso em: 28 de março de
2024.
BRANDINO, Luiza. Pré-Modernismo, Mundo Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/premodernismo.htm. Acesso em: 28 de
março de 2024.
BRANDINO, Luiza. Semana de Arte Moderna de 1922, português. Disponível em:
https://www.portugues.com.br/literatura/semana-arte-moderna.html. Acesso em: 26 de
março de 2024.
DIANA, Daniela. Heitor Villa-Lobos, Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/heitor-villa-lobos/. Acesso em: 30 de março de 2024.
DIANA, Daniela. Pré-Modernismo, Toda Matéria. Disponível em: Acesso em:
https://www.todamateria.com.br/pre-modernismo/. Acesso em: 26 de março de 2024.
DIAS, Fabiana. SEMANA DE ARTE MODERNA, Educa + Brasil. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/semana-de-arte-moderna. Acesso em:
27 de março de 2024.
PEREZ, Luana Castro Alves. Semana de Arte Moderna. Site Mundo Educação.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/a-semana-arte-
moderna.htm. Acesso em: 30 de março de 2024.
POLIZELLI, Letícia. 100 anos da semana de 22: A emoção estética na arte moderna, de
Graça Aranha. Site SP Escola de Teatro. Disponível em:
https://www.spescoladeteatro.org.br/noticia/100-anos-da-semana-de-22-a-emocao-
estetica-na-arte-moderna-de-graca-aranha. Acesso em: 30 de março de 2024.
SOUZA, Warley. Anita Malfatti, Mundo Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/anita-malfatti.htm. Acesso em: 29 de
março de 2024.
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SOUZA, Warley. Graça Aranha, Mundo Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/graca-aranha.htm. Acesso em: 29 de março
de 2024.
SOUZA, Warley. Manuel Bandeira, Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/manuel-bandeira.htm. Acesso em 30 de março
de 2024.
SOUZA, Warley. Mário de Andrade, Mundo Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/mario-andrade.htm. Acesso em: 28 de
março de 2024.
SOUZA, Warley. Semana de Arte Moderna de 1922, Mundo Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/a-semana-arte-moderna.htm. Acesso em:
27 de março de 2024.
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5. ANEXOS
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ANEXO C: Pau Brasil de ANEXO D: Livro de O Homem
Oswald de Andrade e o Cavalo
Fonte: Livraria Memorial Leões Fonte: Mercado Livre
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ANEXO G: A escada vermelha
Fonte: Escritório de Artes
Miguel Salles
ANEXO H: Canaã de Graça
Aranha
Fonte: Amazon
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ANEXO K: Mário de Andrade I ANEXO L: Disco Uirapuru +
Modinha
Fonte: Pinterest
Fonte: Mercado Livre
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ANEXO O: A cinza das horas ANEXO P: Libertinagem
Fonte: Amazon Fonte: Amazon
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