MINUTAS DE RESOLUÇÕES – CGPAR

Impactos e Riscos
Brasília (DF), 05 de outubro de 2017

Conselho Deliberativo FENACEF

 Minutas Resoluções CGPAR

Minutas de Resoluções CGPAR

debatidas em 17/07/2017

1. Estabelece diretrizes e parâmetros mínimos de governança

para as empresas estatais federais sobre benefícios de
assistência à saúde de autogestão.
2. Estabelece diretrizes e parâmetros para o custeio das
empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à
saúde prestados por autogestões.

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Minutas de Resoluções CGPAR
presenças
Augusto Cesar Machado Banco do Brasil Salomão Lopes Azulay Filho CEF
Gabriel Farias Campelo Lima Banco do Brasil Giovana M. de Aguiar SERPRO
Cesar A. J. Teixeira CASSI Luciano Monteiro Lopes CONAB
Felipe M. Lajus Banco do Brasil Noel Giacomitti SEST/DEPEC
João Romeiro Petrobrás Paulino da Silva Marinho SEST/DEPEC
Tito Calvo Jachelli Correios João Manoel de Gomes Junior SEST/DEPEC
Cláudia Alves Gonçalves Borges Codevasf Breno J. Lima SEST/DEPEC
Myllena Rocha Falcão Codevasf Daiane Letícia de Castro Siqueira SEST/DEPEC
Alaor Puga Javier Eletronorte Antônio Sávio Lins Mendes SEST/GABIN
José Henrique P. Beltrão Eletronorte Isabelle T. Póvoa SEST/MP
Iaci Correa de Albergaria E-Vida Luiz Fernando da Silva SEST/MP
Izabella Pacheco Guimarães E-Vida
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CGPAR - Comissão Interministerial de Governança Corporativa e
de Administração de Participações Societárias da União
Criação: Decreto nº 6.021, de 22/01/2007
Finalidade: Tratar da governança corporativa e das participações
societárias da União nas empresas públicas e estatais federais
São consideradas empresas estatais federais as empresas públicas as
empresas em que a União, direta ou indiretamente, detém a totalidade ou a
maioria do capital social com direito a voto.
Estatais Federais Empresas Públicas
Banco do Brasil S.A. Caixa Econômica Federal
Petrobrás S.A. Empresa Correios e Telégrafos
Embratel S.A. CODEVASF

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CGPAR - Comissão Interministerial de Governança Corporativa e

de Administração de Participações Societárias da União

Composição:
• Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
• Ministro da Fazenda
• Chefe da Casa Civil da Presidência da República

Funcionamento: Grupo Executivo

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 Iniciativas da ANABB

1. Conhecimento das minutas em 27/07/2017;

2. Reunião do Grupo Assessoramento Temático em Saúde e Qualidade de Vida

com representantes de entidades nacionais de representação dos
funcionários do BB, em 04/08/2017;

3. Participação em debate com a UNIDAS – União Nacional das Instituições de

Autogestões em Saúde, juntamente com outras entidades representativas
dos funcionários do BB, sobre os riscos para a manutenção da assistência à
saúde para os funcionários de empresas estatais federais, em 09/08/2017;

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 Iniciativas da ANABB

4. Instalação de força-tarefa para planejar, organizar e estruturar a atuação da

ANABB na defesa dos interesses dos funcionários do Banco do Brasil, em
14/08/2017;

5. Contatos no Ministério do Planejamento;

6. Contatos na Casa Civil; e,

7. Organização de Seminário Nacional, em 15/09/2017, com o objetivo de

debater os riscos para a assistência à saúde dos empregados das empresas
estatais federais e constituir movimento unificado com representantes dos
funcionários de outras empresas estatais federais que possuem assistência à
saúde prestada por autogestão.

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Objeto das Minutas de Resolução

Benefício de assistência à saúde:
– Planos de saúde de autogestão
• Operadora de autogestão (empresa)
• Autogestão por RH (departamento da patrocinadora)
– Planos de saúde adquirido no mercado
– Reembolso de despesa com saúde
– Auxílios saúde

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Lei nº 9656/1998

Autogestões são planos próprios das empresas, sindicatos e

associações ligadas a trabalhadores, que administram os
programas de assistência médica, sem fim lucrativo, e não são
considerados planos comerciais.

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 Minuta Resolução CGPAR
Governança
Estabelece que as empresas públicas e estatais devem apresentar
aos seus respectivos Conselhos de Administração, em maio de
cada ano, relatório anual, sobre o custeio dos benefícios de
assistência à saúde, contendo:
a. Percentual de participação no custeio de assistência à saúde;
b. Perspectivas de receitas e custos para os próximos 3 anos;
c. Principais procedimentos que oneraram o plano nos últimos 5 anos;
d. Avaliação da qualidade da rede credenciada;
e. Exposição a risco, inclusive atuarial;
f. Valor de multas pagas pelo plano de saúde;
g. Situação das reservas exigidas pela ANS; e,
h. Custo do benefício no pós-emprego.

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 Minuta Resolução CGPAR
Custeio
Estabelece que:
1. A quantidade mínima de beneficiários de planos de autogestão seja
de 20.000 vidas;
2. Adesão de novos empregados em plano de autogestão somente
poderá ocorrer nas seguintes condições:
a. Mensalidade por faixa etária e salarial;
b. Estabelecimento de franquia ou coparticipação; e,
c. Dependentes - solteiros até 21 (até 24 só se cursando escola técnica ou 3º grau)
3. A contribuição da empresa estatal não poderá exceder à dos empregados.

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sobre Custeio

4. A participação das empresas estatais no custeio dos benefícios de

assistência à saúde estará limitada a percentual igual ao percentual da folha
de pagamento verificado em 2016, mais 10%, ou 8% da folha de pagamento
atual, o que for menor.
5. As empresas que possuam o benefício de assistência à saúde regulado por
Acordo Coletivo de Trabalho deverão limitar-se a prever no ACT apenas a
“garantia do benefício de assistência à saúde”, sem registro de qualquer
detalhamento do mesmo.
6. As empresas que estiverem operando em desacordo com o previsto na
resolução deverão se adequar em até 36 meses.

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 Riscos para os empregados das
empresas públicas e estatais
Risco de oneração excessiva para garantia da sustentabilidade
dos planos pelos seguintes motivos:
a) paridade de custeio entre as empresas e os funcionários;
b) limite de aporte da patrocinadora em percentuais das
folhas de pagamentos aposentados e aposentáveis
inferiores aos necessários; e,
c) novas adesões aos planos existentes somente com
mensalidades por faixa etária, cobrança de franquias e
coparticipações.
Risco de desfiliação de associados aposentados e aposentáveis
que não suportarem a oneração excessiva das contribuições.
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 Seminário Nacional
Dirigentes de Autogestões (diretores, conselheiros deliberativos, conselheiros
fiscais)
UNIDAS – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde,, Cassi – Caixa de
Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, Caixa Saúde, Postal Saúde, FAPES/BNDES,
IBGE,CASEC/CODEVASF, SINPAF/EMBRAPA, SERPRO, ASSEFAZ, CONAB, E-Vida/Eletronorte
Entidades Representativas de empregados, aposentados e aposentáveis, das
empresas estatais federais
ANABB, AAFBB, FAABB, CONTRAF, CONTEC, APABB, AAPBB, FENABB, Assoc.Mais PREVI Mais
CASSI, AFABBs (BA, DF, ES, GO, MT, PA, PR, RS, SE, SP), Conselhos de Usuários CASSI (AC, AL,
AM, AP, BA, CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO),
FENAE, FENACEF, APCEF-PE, FETRAFI, Sindicatos de Bancários (BA, BH, CE, DF, ES, GO, PA,
PB, PE, PR, RJ, SC, SP, TO),UNACOB, DAPIBGE, STIU
Outras Entidades: Instituto Coalizão Saúde, Grupo Salutis, Universidade de Brasília
Parlamentares: Érika Kokai (PT-DF), Augusto Carvalho (SD-DF)
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 Seminário Nacional
Manifesto dos Participantes

Nós, participantes do Seminário ANABB, gestores de autogestões em saúde e

representantes de entidades representativas de trabalhadores que tem assistência
à saúde prestada por autogestão, após analisarmos os possíveis impactos e riscos
de uma eventual aprovação das minutas de Resolução CGPAR, que procuram
estabelecer parâmetros de governança e de custeio para limitar o compromisso
das empresas estatais federais com a assistência à saúde de seus empregados da
ativa e aposentados, manifestamo-nos aos demais trabalhadores em empresas
estatais federais da seguinte forma:
As minutas de Resolução CGPAR, caso aprovadas, provocarão dificuldades de
acesso aos serviços de assistência à saúde para os participantes de autogestões
menores e imporão onerosidade excessiva para que os trabalhadores mantenham
os direitos à atenção à saúde, duramente conquistados;

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 Seminário Nacional
Manifesto dos Participantes

Neste cenário complexo da conjuntura nacional, com retirada de direitos, faz-se

necessária a unidade dos trabalhadores das empresas estatais federais no processo
de resistência para manutenção dos direitos conquistados;
Desta forma, assumimos o compromisso de buscar a unidade na ação para defesa
das autogestões em saúde, como instrumento para garantir a maior cobertura de
assistência à saúde, a custos suportáveis para os trabalhadores, difundindo os
dados e os debates aqui ocorridos, para os demais trabalhadores das empresas
estatais federais, por meio de suas entidades representativas.

Participantes do Seminário ANABB: Minutas de Resoluções CGPAR

realizado em 15/09/2017

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 Da Constitucionalidade ou Legalidade das Resoluções

A análise da constitucionalidade e da legalidade

das Resoluções, será realizada, caso as
Resoluções sejam editadas.

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