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Discente:
EDILÂNDIO DE SOUZA DAMASCENO
Docente:
Profa. Dra Elaine Leal
Rio Branco
Outubro 2019
Universidade Federal do Acre - UFAC
Centro de Ciências da Saúde e do Desporto
Bacharelado em Medicina
Internato em Ginecologia e Obstetrícia
Discente:
EDILÂNDIO DE SOUZA DAMASCENO
Rio Branco
Outubro 2019
Introdução
todo o mundo, porem estima-se que ocorra entre 3,0% e 5,0% das gestações.
prevalência de eclampsia foi estimada em 0,2%, com índice de morte materna de 0,8%,
enquanto que em regiões menos favorecidas esta prevalência se eleva para 8,1% com
Edema
Hipertensão
Proteinúria
Edema
https://www.tuasaude.com/pes-e-maos-inchadas-o-que-fazer/
Verificação de Pressão Arterial
Estado nutricional;
Raça negra;
fisiopatológica comprovada:
Vasoespasmos generalizado;
Lesão endotelial e
antígenos paternos, que parece ser regulada pelo sistema HLA. Quando há atuação deficiente
primeira gravidez normal, aborto ou transfusão, sendo que esta proteção se perde se houver
geração de radicais livres derivados do oxigênio; estes últimos ganham a circulação e levam a
danos endoteliais.
Vários são os genes estudados, sendo que os mais promissores são os envolvidos na
de Leiden, que torna o fator V mais resistente à inativação pela proteína C (o 6169A), o gene do
Este último regula a produção da epóxido hidrolase, que é uma enzima microssomal hepática
A cura: • Parto
O fator primário é a redução da perfusão tecidual, secundária ao vaso espasmo arteriolar e à lesão
endotelial, que elevam a resistência periférica total e a pressão sanguínea
Invasão trofloblastica
inadequada
Tecidos
Doença vascular Perfusão Placentária
Troflobásticos
materna inadequada
aumentados
Lesão endotelial
Lesão endotelial
reatividade vascular ,
Permeabilidade vascular,
Ativação do sist, de coagulação
Vasoespasmo arteriolar
Artéria Espiralada
Ondas de invasão
trofoblástica
Diminuição da resistência
Aumento do fluxo
Ausência da 2° onda
Aumento da resistência
Diminuição do fluxo
ETIOLOGIA
• Oligodrâmnio
• ÓBITO FETAL
Alterações uterinas
• Hipertonia
• Rotura hepática
• CIVD
• Crise Convulsiva
• Insuficiência renal aguda
• Descolamento prematuro de placenta
• Coma
• AVE hemorrágico
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DA PRÉ-ECLÂMPSIA
Sistólica ≥ 140 mmHg e/ou diastólica ≥ 90 mmHg, avaliadas em duas aferições
com pelo menos quatro horas de intervalo, após 20 semanas de gestação em uma
mulher previamente normotensa.
Sistólica ≥ 160 mmHg e/ou ≥ 110 mmHg, em uma mulher previamente
Pressão Arterial
normotensa. A hipertensão pode ser confirmada dentro de um curto intervalo de
tempo (minutos), agilizando a terapia.
≥ 300 mg por 24 horas de coleta de urina ou
Proteinúria Relação proteína/creatinina urinárias (mg/dL) ≥ 0,3
Pesquisa por fita reagente igual a 1 + (na indisponibilidade de outros métodos).
• CIUR
Alterações Hematológicas
Hemoconcentração progressiva e relacionada diretamente com o grau de
extravasamento de plasma para o interstício (edema).
A trombocitopenia e a alteração hematológica mais comum e pode ser grave
o suficiente (<50.000 por mm3) para por em risco a coaguabilidade sanguínea
(síndrome HELLP).
Testes rotineiros sanguíneo: (TAP, PTT, fibrinogênio, D-dímero) em geral não
estão alterados na pré-eclâmpsia leve (PEL).
Testes mais sensíveis: atividade da antitrombina III (AT-III) e o nível de
fibronectina, estão alterados já no inicio da enfermidade.
O estado de hipercoagubilidade pode ser demonstrado pela diminuição dos
níveis de antitrombina III e de proteínas C e S, consequente a lesão endotelial.
PE LEVE/MODERADA
- Diagnóstico antes do termo: Acompanhamento.
- Se não puder internar: Ambulatório 2/2dias, orientando o problema.
. Repouso DLE . Proteinúria 5/5dias
. Afastar do trabalho . Avaliar semanal// o
. PA diária ( + 1 x/dia) feto.
. Peso ( valorizar ganho 1kg/semana)
. Não usar diuréticos
. Não usar hipotensores ( Exceto HAC – Metildopa )
• D.H.E.G. LEVE/MODERADA
• HIDRALAZINA:
5mg EV 30(15)/30(15)m, até PA entre 90 e 100mmHg
Repetir a dose a cada 4 ou 6h/24h
Tratamento- Resolução da gestação
Crise Hipertensiva
Primeira escolha
Hidralazina (1amp=1ml=20mg)(Apressolina)
Hidralazina(20mg).............1 amp
Soro glicosado a 5%.......... 19 ml
Administrar 5ml a cada 20minutos até seis doses S/N
*
Segunda escolha
Nifedipina-5mg, vo a cada 30 minutos até PAD 90-100mmH (Adalat)
TTO MEDICAMENTOSO ORAL - MANUTENÇÃO
MEDICAMENTO AÇÃO DOSE
aspirina para grupos de risco são as únicas alternativas que mostraram algum grau
em prescrever aspirina para pacientes de baixo risco para PE, sua utilização na população de alto risco
Para as gestantes de risco (PE, eclampsia ou síndrome HELLP em gestação anterior, perda fetal
profilaticamente em baixas doses (50-150 mg), uma vez ao dia, a noite antes de dormir, e iniciada antes
da 16a semana.
Embora possa ser mantida ate o parto, sua suspensão apos a 36a semana e uma conduta
1. Abalos E, Cuesta C, Grosso AL, Chou D, Say L. Global and regional estimates of preeclampsia and eclampsia: a
systematic review. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2013 Sep;170(1):1-7. Review.
2 - Pre-eclampsia nos seus diversos aspectos. -- São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia (FEBRASGO), 2017.
3. Giordano JC, Parpinelli MA, Cecatti JG, Haddad SM, Costa ML, Surita FG, Pinto E Silva JL, Sousa MH. The
burden of eclampsia: results from a multicenter study on surveillance of severe maternal morbidity in Brazil. PLoS
One. 2014; 9(5):e97401.
Parte do texto foi utilizado dos capítulos de: Martins Costa SH, Ramos JG, Vettorazzi J, Barros E. Doenca hipertensiva
na gravidez e de Martins Costa S, Ramos JG, Valerio EG, Vettorazzi J. Eclampsia, sindrome HELLP e figado
gorduroso agudo da gestacao. In: Freitas F, Martins Costa SH. Rotinas em obstetricia. 7a ed. Sao Paulo: Artmed; 2017.
Referência Bibliográfica
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Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/sbc- dha/profissional/revista/20-4.pdf. Acesso em: 30 set. 2019.
6 - AMARAL, W. T.; PERAÇOLI, J. C. Fatores de risco relacionados à pré-eclâmpsia.Com. Ciências Saúde, v.22,
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7 - ANGONESI, J.; POLATO, A.. Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), incidência à evolução
para a Síndrome de HELLP. RBAC, v.39, n.4, p.243-245, 2007. Disponível em:
http://www.sbac.org.br/rbac/009/121.pdf. Acesso em: 30 set. 2019.
9 - KATZ, L. et. al. Atendimento inicial à eclampsia. FEBRASGO. 2018. Disponível em:
https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/329-atendimento-inicial-a-eclampsia. Acessado em 14 de
outubro de 2019.
10 - Pré-eclâmpsia nos seus diversos aspectos. -- São Paulo: Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2017.
Obrigado pela atenção.