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Guerra Civil Portuguesa

Afonso Pereira
N.º9725
6.º 1
História e Geografia de
Portugal
A Guerra Civil Portuguesa, ficou também
conhecida como:
Guerras Liberais,
Guerra Miguelista ou Guerra dos Dois
Irmãos.
Esta a guerra chama-se civil porque
foi travada entre civis, neste caso entre
liberais constitucionalistas e absolutistas sobre
a sucessão real.

Esta guerra durou de 1828 a 1834.


O que estava em causa?

Em causa estava o respeito pelas regras de sucessão ao trono


português face à decisão tomada pelas Cortes de 1828, que
aclamaram D. Miguel I como rei de Portugal.

Quem esteve envolvido?


As partes envolvidas foram:
- o partido constitucionalista progressista liderado pela
rainha D. Maria II de Portugal com o apoio de seu
pai, D. Pedro IV,
- e o partido absolutista de D. Miguel e ainda o Reino
Unido, a França, a Espanha e a Igreja Católica.
De início o partido absolutista levou a melhor e a causa pedrista parecia
perdida.
D. Miguel procurou obter reconhecimento internacional, mas foi apenas
reconhecido como rei pelos Estados Unidos e pelo Vaticano.

Não conformado com essa situação que lhe era imposta, incapaz de
lidar com os problemas do Brasil e de Portugal ao mesmo tempo, no
dia 7 de abril de 1831, o Imperador Pedro I foi forçado a abdicar da
coroa do Brasil para o filho Pedro II e viajou para Portugal para
defender o alegado direito ao trono português por parte de sua filha e
lutar contra seu irmão absolutista
Em 1831, Pedro desembarca as suas
tropas nos Açores e toma diversas
ilhas, estabelecendo o arquipélago
como base de operações.
Conquistada a fortíssima posição
militar e naval de Angra, nos Açores,
por essa armada, D. Pedro partirá
depois daí, mais tarde, para invadir o
continente português, o que ocorrerá
a norte do Porto, na Praia dos
Ladrões, depois rebatizada
como Praia da Memória, que ficou
conhecido como Desembarque do
Mindelo (8 de Julho de 1832), onde
atualmente se encontra o grande
monumento aos mortos da Guerra
Civil.
As tropas pernoitaram em Pedras Rubras, um lugar da freguesia de Moreira,
concelho da Maia.

O local onde as tropas passaram as noites é hoje em dia ocupado pela feira
de Pedras Rubras.
Seguidamente, as forças pedristas desembarcadas entrincheiraram-se
dentro dos muros da Cidade Invicta, dando os miguelistas início ao duro e
prolongado Cerco do Porto.
Finalmente, conseguindo furar o bloqueio naval da barra do rio Douro, uma
frota liberal fez-se ao mar e seguiu até ao Algarve, onde desembarcou uma
divisão do seu Exército, que avançou para Lisboa rapidamente, protegido
pela esquadra inglesa.
Lisboa foi entregue ao comandante-chefe liberal, marechal António José
Severim de Noronha, 1.º Duque da Terceira, sem combate nem resistência,
por Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo, 6.º Duque de Cadaval, antigo
primeiro-ministro do rei D. Miguel, em 24 de Julho de 1833.
O Fim da Guerra
Em 24 de Abril de 1834, pelo Tratado de
Londres, a Quádrupla Aliança decide-se
pela intervenção militar contra as forças do
rei D. Miguel.
A batalha da Asseiceira travou-se na povoação
Vai dar-se a definitiva batalha da Asseiceira, de Asseiceira perto de Tomar a 16 de Maio de
ganha pelos pedristas, finda a qual o que 1834. Fez parte das guerras civis entre liberais
restava do exército miguelista se retirou para e miguelistas, onde estes últimos foram
o Alentejo. derrotados. Além de mortos e feridos em
grande número, os absolutistas deixaram 1400
prisioneiros nas mãos dos liberais.
A paz assinada na Convenção de
Evoramonte determinou o regresso da
rainha D. Maria II à coroa e o exílio do então
já Ex Infante D. Miguel para a Alemanha.

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