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PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO

Como parte dos objetivos e do desenvolvimento


conceitual, prático, técnico e social de uma
emissora.
Toda programação deve utilizar o máximo de
equipamentos técnicos que estejam a
disposição da emissora e capacitação técnica de
diversas pessoas.
Ao fazer um programa mescle música com
informação, entrevistas, reportagens, e mais
efeitos sonoros. Ninguém suporta um programa
monótono.
Saiba para quem está se dirigindo.
Qual é o seu público?
É gente rica ou pobre?
Homens ou mulheres?
Em que trabalham?
Promova debates. Bote as
pessoas para exporem suas
idéias com o ouvinte ao vivo.
Saiba para quem está se dirigindo.
Em uma programação deve-se evitar
preenche-la somente com "musicais" (a
não ser que for esta a intenção), porem
toda programação tem que ter música
entre uma fala e outra, entre um quadro e
outro, a não ser as programações
jornalísticas.
Saiba para quem está se dirigindo.
As notícias ou fala dos programas jornalísticos
devem ocupar o tempo necessário para que
uma informação não se transforme em um
discurso e uma orientação encontre dificuldades
de ser assimilada pelo ouvinte pelo tempo de
exposição e a variação da temática sem
interrupções. Intercalando-se uma fala da outra
com música ou com pessoas de vozes diferentes,
ainda que aborde a mesma notícia.
Saiba para quem está se dirigindo.
É de suma importância que os programadores
conheçam bem o seu público (recomenda-se
pesquisa para verificar as particularidades deste
publico ouvinte, ex: classe social, faixa etária,
sexo predominante e outros hábitos, tais como
consumo e horários).
Saiba para quem está se dirigindo.
Para que a emissora atenda a expectativa da população
(ouvinte geral) pode-se fracionar a programação não só
musical, mas no todo, por exemplo, criar um programa
para ser dirigido aos jovens de até 16 anos.
Não só a programação musical deve ser pertinente a este
segmento (gosto) mas também o vocabulário, o locutor,
as vinhetas e etc.
Estas análises não podem ser restritivas as primeiras
avaliações, devem sim, serem permanentemente
avaliadas no decorrer dos trabalhos.
Hoje um programa de rádio local pode
ser idealizado a partir de propostas
regionalizadas (diferentemente de
programação não local). Um exemplo é o
interesse que grande parte da população
tem por temas ligados a comportamento
e relacionamentos.
Com certeza essas discussões atende o interesse da
grande maioria das pessoas ainda que
subjetivamente e em grande parte de todas as
faixas etárias, mudando somente a linguagem.
Um programa musicado com discussões,
brincadeiras, informações e opiniões sobre namoro
e traição vão trazer uma faixa de ouvintes
interessados por este tipo de programa, que
normalmente não seriam ouvintes da emissora.
Programas dessa natureza
geralmente são apresentados a partir
das 22 horas nos dias de semana
Programas esportivos locais tem boa resposta da população.
O programa não deve ser feito a partir dos acontecimentos
nacionais ou dos grandes clubes e atletas, mas sim dos atletas
da cidade em que está situada a emissora e dos esportes ali
praticados (diferentemente de programação não local).
Alguns esportes podem ser relacionados: skate, patins,
bicicleta, marcha, bolinha de gude, motocross, vôlei de rua,
enfim tudo o que exercita a competição na cidade ou na rua
ou em uma esquina qualquer de um bairro qualquer
(guardando as proporções de alcance da emissora). Isso
chama a atenção do ouvinte e o identifica com a cidade, com
a rádio. No campo os esportes podem estar relacionados à
várzea, corrida de cavalo, dominó e qualquer atividade que
influencia a competição sadia.
Não precisa ser somente sobre esportes...
Você já ouviu o programa Qual é?
Um programa de sexo da Rede Atlântida
com Marcos Piangers, Nady Petit e Dr. Jairo
Bouer.
Esse programa é gravado e vai ao ar nas
terças feiras as 23 horas...
O que rola nesses programas?
Entrevistas, notícias relacionado ao assunto,
novidades relacionado ao assunto, repercussão
sobre os últimos programas e etc...
O âncora do programa lê alguns tópicos feitos
pela produção e que é estudado pelos locutores
com antecedência. O programa se dá
comentando pontos de vistas e conhecimentos
técnicos sobre o assunto...
O que faz parte desses programas?
Trilhas como fundo.....geralmente uma linha de
musica instrumental de fundo durante toda o
programa....
Locução rápida dos flash.....
Aberto os mic para os participantes apresentarem
suas teses, estudos, idéias e muito mais em forma
de bate papo...
Nesses programas o atrativo aos anunciantes é o
merchandising durante o bate papo...
Vinheta de abertura e entrada aos comerciais...
O que é merchandising num
programa?
Ênfase do locutor ao uso de um produto ou serviço
usando um gancho do próprio bate papo...
Um exemplo....nos vamos pros comerciais e já já
voltamos será so o tempo de nos tomarmos o
nosso chá verde SANTO ANDRÉ que é um delicia, e
você já experimentou seu santo André de hoje? Se
ainda não passe hoje ainda nos supermercados,
lojas de conveniência e compre o seu....é um
espetáculo....voltamos já...
Primordial é descobrir quais, como e quando utilizar as palavras para
acompanhar e transmitir uma idéia. O objetivo é dar a esta idéia uma sequência
objetiva, concisa, lógica e que seja de fácil compreensão.
O editor de texto quando for montar um material a ser veiculado deve procurar
encontrar a melhor compatibilidade entre o texto e o(s) BGs, trilhas e efeitos.
Sugestões do que evitar:
Redundância – é quando o texto descreve exatamente o que já é usual e previsível (a
não ser que um determinado fato seja pitoresco, inusitado, pouco usual – realmente
para se dar destaque).
Ex1: o traficante saiu do carro da policia, um Fiat Palio e entrou no Fórum
acompanhado por 4 soldados da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. [a polícia
escoltou o traficante até o Fórum]. (fique atento ao tempo que se dispõe).
Para associar o texto com a mensagem que se quer passar sem “cair” na
redundância, é necessário identificar os elementos fundamentais da notícia
ou material a ser elaborado.
Como fazer isso? A saída é responder de forma
clara e objetiva às perguntas essenciais
(Quem? O quê? Quando? Onde? Como? Por quê?).
Cores e Formas – Cuidado ao informar e tentar passar uma informação que se exige
mencionar cores e formas, pois por mais que se tente explicar, existe a possibilidade
do ouvinte compreender de forma equivocada e errônea (pelo fato do radialismo não
dispor do recurso visual como é o casa da TV e as mídias impressas.
Ex: A rainha desembarcou trajando um vestido vermelho escuro, com detalhes
pontiagudos abaixo da cintura e sobre os ombros. (por mais que se tente explicar a
tonalidade exata do vermelho ainda assim o ouvinte pode não ter idéia da real
tonalidade e as “formas pontiagudas”. Lembre-se o rádio trabalha em muito com a
imaginação do ouvinte).
Aplicações de redação e criação no radialismo e áudio -
- Jornalística (função regulamentada) – Pauta
- Esportiva
- Cultural
- Comercial
- Radiodramaturgia
Aplicações de redação e criação no
radialismo e áudio
- Jornalística (função regulamentada) – recurso
usado pelo diretor do pragrama é chamado Pauta
- Esportiva
- Cultural
- Comercial
- Radiodramaturgia
Nas próximas aulas
abordaremos os demais com
dicas e exercícios...
Dica
- Nunca deixe de ter um briefing bem detalhado do
trabalho a ser realizado, (um esboço do que fazer e
como).
- Nunca deixe de fazer um roteiro do trabalho a ser
realizado, procure não deixar somente na cabeça, por
conta da memória escreva o planejamento e a ação.
- Nunca perca o foco da idéia central, planejada e
objetivada.
Aliado a tudo isso deve constar ainda dois ingredientes
muito importantes: emoção e intenção.
Cuidado com o
anaculutismo, você sabe o
que é?
Fala, fala, fala e não fala nada.
Vídeo da entrevista com o mudo...
Cuidado com a prolixidade,
você sabe o que é?
Fala, fala, fala e ninguém entende
devido a língua prolixa, complexa

Vídeo de carro velho


Em programas de rádio, você como
locutor, atente para algumas posturas que
devem ser evitadas...

1. Dr. Sabe tudo: aquele que acha que sempre está certo e tenta
impor sua verdade a qualquer custo.
2. Estrela: aquele que se acha o melhor e que o ouvinte sem ele
não é nada.
3. Militar: aquele que determina o que o ouvinte deve fazer e
tem que ser do jeito que ele manda, senão corre o risco de ser
severamente criticado e até desprezado ao vivo.
4. Relator: aquele que fala como se estivesse lendo um jornal,
sem qualquer emoção.

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