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História e Literatura da clarineta

O chalumeau medieval preém de nome francês , tinha em torno de 20 à 30 cm, com 6 furos em cima e um embaixo
para o dedão, al´me de uma língua de palheta fatiada no extremo superior foi o antecessor direto do clarinete
moderno.

Na época de Jean Baptista Lully - 1632-1687, França , usava-se 2 oboés ao grupo de cordas, para tocar
principalmente em tríades, geralmente eram dobrados as vozes por flautas doces , fagotes e as vezes adicionados a
uma linha de baixo. Nessa época um grande construtor de instrumentos de madeira era o parisiense “Jean
Hotteterre”, é creditado a esse a invenção do Oboé, tanto que Henry Purcell e Frederick Handel conheciam esse
inventor por combinar ótimas idéias ao antigo instrumento “Shaw” percussõr do oboé, inclusive há relatos que ele e
um amigo tocavam os novos oboés na orquestra de Lully.

A citação de Hotteterre se faz importante, pois foi ele o responsável por fazer instrumentos com “juntas designados
para serem separadas”, uma grande evolução utilizadas por instrumentos de sopro a partir daí.

O termo chalameau foi usado para muitos propósitos no século XVII :

1- Dizendo a respeito de qualquer tubo musical em geral, mais especificamente a flauta de uma gaita de fole,
2- Sendo o próprio chalamaeu

Mais tarde no século XVII o termo chalameau era indicado nas partes instrumentai deixando duvida sobreo que se
referia:

1- O próprio Chalameau” duvidoso devido a época já estra em desuso”


2- O clarinete; ou
3- Se referindo que o clarinetista deveria tocar as notas no registro mais grave.

As inovações no clarinete até os dias atuais:

Johan Cristoph Denner- 1655-107 de Nuremberg, Alemanha leva o crédito por ser o inventor do clarinete.

Mesmo havendo controvérsias sobre os seus contemporâneos “ Kleing e Oberlender” também fabricantes de
instrumentos. Muitos apostam que Denner fez o clarinete nos anos próximos de 1700.

O Clarinete de Denner era de Madeira de Buxo com palhetas substituíveis amarradas com cordas, além disso, ele
deu ao clarinete a Campana que no Chalameau não existia, alargou o furo central, fez a boquilha e o barrilete em
uma peça, alongou o instrumento pois o seu antecessor tinha entre 20-23 cm e ainda adicionou duas chaves.
“Nos anos de 1740 uma terceira chave foi adicionada”, mas ninguém sabe até hoje que foi o responsável por essa
adição.

Johan M. Molter em 1740 escreveu quatro concertos para clarinete, que parecem ser as primeiras obras escritas
para clarinete e logo às músicas mais antigas para clarinete solista. Escritas em Ré para clarineta em Ré.

Em 1770 o clarinete tinha 5 chaves sendo tocado por dois grandes clarinetistas da época: Franz Tausch e Josef Beer.

A partir de 1758, a orquestra de Mannhein tinha duas clarinetas, com clarinetistas sendo membros regulares, isso
foi a primeira vez que uma orquestra de corte admitiu clarinetistas.

Em 1780, oito anos após o aparecimento da clarineta, muitas orquestra incluíam duas clarinetas em sua formação
regular. A 2ª clarineta toca o “CHAL” escritas uma oitava acima do que deveriam soar e a 1ª clarineta tocava a parte
“Clar”, significando tocar no registro mais alto.

Até esse período as clarinetas eram quase sempre em Dó e em Si bemol.

Anton Stadler, clarinetista ao qual Mozart escreveu seu concerto, trabalha na orquestra de Viena juntamente com
seu irmão mais novo Johann ambos clarinetistas isso em 1787.

Theodor Lotz luthier que fez para Satadler a clarineta com uma extensão que ia até o Dó grave, isso adicionando
uma chave tocada com o polegar da mão direita, esse instrumento apesar de ser soprano se assemelhava a
clarineta tenor em Lá.

Em 1791, ano da morte de Mozart, em Paris o clarinetista J lefevre adicionou uma sexta chave- a de DO sustenido/
Sol bemol, para a já bem estabelecida clarineta de 5 chaves de Denner, embora não sendo o primeiro a adicionar
essa sexta chave, foi essa clarineta que foi usada até os tempos de Ivan Muller, 20 anos mais tarde.

O século XIX:

1ª quarta parte, período da evolução do sistema simples, do mecanismo dos instrumentos de madeira,

2º quarto do século, quando foi desenvolvido o sistema de chaves, com pequenas alterações usados até hoje;

3ª a parte da revolução industrial com máquinas ajudando na fabricação.

Por volta de 1806, o clarinetista Ivan Muller da Estônia, na época reino da Rússia, porem mudou-se ates dos 20
anos para Paris, fez muitas inovações na clarineta:

- as chaves com abafadores como conhecemos hoje, feitos de couro ou tripa e eram enchidas com lã ou seja as
sapatilhas; e em 1812,

- a criação da clarineta de 13 chaves, que mesmo não sendo aprovado no comitê do conservatório de Paris, mas
mesmo assim se tornou popular inclusive para os clarinetistas famosos da época como Fridrich Beer e J. B Gambarro
que passaram usa-los.

Em 1837 o luthier e fabricante de instrumentos Auguste Buffet, apresentou ao mundo uma inovação para clarinete,
“ a mola aguda”, parafusada no próprio corpo do instrumento, e a coincidência e que o professor que substituiu
Frederich Beer no conservatório de Paris era H. E. Klosé, este muito insatisfeito com o mecanismo da clarineta, o seu
desejo era cria um sistema de chaves inovador, semelhante ao da flauta que trazia a inovação de Bohem.
Juntamente com H.E. Klosé criara o que se passou chamar “ anéis móveis” usada no flauta e esse novo mecanismo
ficou conhecido como sistema Bohem, a clarineta Klosé/Buffet foi desenvolvida em 1843, com 17 chaves e 6 aneis.
Os métodos de Clarinete até os dias atuais:

A relação interprete compositor até os dias atuais:

A escola de clarinetistas:

O clarinete no Brasil e seu percussores:

O clarone:

Grupos de clarinete e corais de clarinetas;

Compositores e suas nacionalidades:

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