Você está na página 1de 5

 Apresentação do tema

 Estrutura do trabalho

- A origem da Viola d’Arco


- Viola d’Arco e Música de Câmara: uma evolução
- A Viola a partir do século XIX

A EVOLUÇÃO DA VIOLA D´ARCO


Paralelismo com a Música de Câmara
Carlos José de Andrade Marinho Monteiro
Orientador: Professor Ricardo Cerqueira
Coordenador: Professor António Mendes
Apresentação da Prova de Aptidão Artística
25 de junho de 2015

A Viola a partir do século XIX


A origem da Viola d’Arco
Viola d’Arco e Música de Câmara: uma evolução
 O Barroco e o Clássico

 Os primórdios da Viola

 Composições educacionais

O século XVI e início do século XVII foram a idade de ouro da viola da braccio. Neste período:
No final do século XVIII, os compositores começaram a sentir a necessidade de produzir
métodos específicos escritos para viola, com dedilhações e técnicas adequadas, para que,
mais tarde, os praticantes pudessem tirar o máximo partido das qualidades tímbricas da viola:
- Lira bizantina
- Crwth
- Rebeca
- Fidula medieval
- Lira da Braccio

 a voz principal, ou o cantus firmus, localizava-se quase sempre nos registos


intermédios (tenor) e as restantes vozes apoiavam o cantus, contrapontualmente;

 as vozes intermédias eram dobradas; um ensemble a quatro partes podia usar duas
violas (contralto e tenor) e um ensemble a cinco partes até três violas;

 as violas eram construídas em diferentes tamanhos, de 38 a 48 cm;


Liras da braccio

 Hoffmeister compôs 12 Viola-Etuden, em 1800;


 Bartolomeo Bruni compôs Méthode d’Alto, em 1805;
 Bartolomeo Campagnoli escreveu 41 Capricen,1805.

“A pequena lira é como a viola da braccio tenor, e é chamada Lira da Braccio. Tem sete cordas,
duas delas fora da escala e as outras cinco pousadas em cima dela.” (Praetorius, 1619)
- violas contralto: de 38 a 42 cm;
- violas tenor: de 43 a 48 cm;

 Repertório significativo

 Dos ensembles a cinco partes até ao quarteto

 Desenvolvimento no século XVI

Nos 24 Violons du Roi, em França, segundo Marin Mersenne, havia cinco partes:
A sonata a tre, usualmente designada de trio sonata, é um género musical especialmente
popular no fim do século XVII e início do século XVIII.
Durante a primeira metade do século XIX, foram vários os compositores que escreveram obras
de relevo para viola:
Sobre este género, Maurice Riley afirma:
“A omissão da viola da sonata a tre foi um desenvolvimento infeliz, que retardou o progresso
deste instrumento de diversas maneiras. A viola não só foi excluída da forma mais popular e
prevalente da música de câmara instrumental do período Barroco, como também os
compositores estavam a demorar a reconhecê-la como instrumento solista. No início do século
XVII, a preferência dos Italianos pelo violino impedia a escolha da viola para os seus trabalhos.
(Riley, 1980)
Ambas as famílias eram organizadas em consortes do instrumento mais agudo para o mais
grave. A família da viola da braccio era composta por instrumentos que ocupavam os seguintes
registos:
Com o aparecimento dos primeiros instrumentistas exclusivamente dedicados à viola, no início
do século XX, o número de composições dedicadas a este instrumento aumentou
consideravelmente.
Entre vários compositores que escreveram para viola, destacam-se:
Formação da Orquestra dos 24 Violons du Roi
No século XVI, este desenvolvimento chegou a um ponto em que os instrumentos de corda
friccionada se dividiram em duas famílias de instrumentos: a da viola da gamba e a da viola da
braccio.

 Alessandro Rolla (1757-1841)


 Carl Maria von Weber (1786-1826)
 Franz Schubert (1797-1828)
 Felix Mendelssohn (1809-1847)
 Robert Schumann (1810-1856)
 Mikhail Glinka (1804-1857)
 Hector Berlioz (1803-1869

Sonata a quattro: indicada como principal antecedente do quarteto de cordas. Surge entre 1715
e 1725, com Alessandro Scarlatti.
Os quartetos de cordas foram cultivados, pela primeira vez, no sul da Alemanha e na Áustria.
- Soprano: viol-ino (diminutivo de viola)
- Contralto: viola contralto (38 a 42 cm)
- Tenor: viola tenor (43 a 48 cm)
- Baixo: viol-on(e) (aumentativo de viola)
viol-on-(c)ello (menor que o violone)
Ao longo do século XVIII, a função e relação dos instrumentos do meio mudou e eles tornaram-
se mais independentes.

 Béla Bartók (1881-1945)


 Paul Hindemith (1895-1963)
 York Bowen (1884-1961)
 Vaughan Williams (1872-1958)
 William Walton (1902-1982)
 Benjamin Britten (1913-1976)

Haydn (1732-1809) escreveu 84 quartetos, onde define o modelo de quatro andamentos.


Divulga o quarteto de cordas, transmitindo o interesse por este conjunto aos seus
conterrâneos, Mozart (24 quartetos) e Beethoven (18 quartetos).
Na segunda metade do século XIX, verificamos a ênfase dada à realização de arranjos e
transcrições.
Excerto do início da Grande Fuga, de Beethoven, para quarteto de cordas
Família da Viola da braccio
Ilustração de um quarteto de cordas
Viola da gamba e Viola da braccio

 Primeiro repertório para Viola

 A figura do violetista

 As primeiras Violas d’Arco

 1597: Sonata pian’e forte de G. Gabrielli

 Existem obras originais para viola (viola da braccio) desde cerca de 1650.

Principais centros de lutheria:

 Cremona
(séc. XVI-XVIII)
- Família Amati
- Família Guarnieri
- Antonio Stradivarius
(séc. XVII e XVIII)
Pormenor do fresco Angeli Musicanti (1534/36) de Gaudenzio Ferrari

 G. Ph. Telemann (1681-1767): Concerto para Viola em Sol M

 J. S. Bach (1685-1750): Concerto Brandeburguês no.6

 Karl Stamitz (1745-1801): Concerto para Viola em Ré M

 F. A. Hoffmeister (1754-1812): Concerto para Viola em Ré M

 F. J. Haydn (1732-1809): consolidação do quarteto

 W. A. Mozart (1756-1791): Sinfonia Concertante para Violino e Viola

 L. v. Beethoven (1770-1827): Notturno para Viola e Piano em Ré M

 Lionel Tertis (1876-1975)

 Maurice Edgard Vieux (1884-1951)

 Vadim Borissovsky (1900-1972)

 Paul Hindemith (1895-1963)

 William Primrose (1904-1982)

(1644-1737)
Na Alemanha, no final do século XVII, a viola estava a receber mais atenção e prestígio do que
em qualquer outro país. Este interesse levou à produção da primeira música solística
importante para viola no século XVIII, tanto aqui como na Áustria.
Países em que se verifica o interesse pela viola, no século XVIII:
- Itália: F. A. Rosetti e B. Bruni
- Inglaterra: William Flackton
- Alemanha:

 Brescia

Podemos dividir o desenvolvimento da construção de instrumentos de arco, na cultura


ocidental, em três fases:
(1542-1609)
- Gasparo da Salò
- Giovanni Paolo Maggini
Frontispício: Five Giants of the Viola de Ben Carl Riley
(c.1580-c.1630)
Viola tenor de Andrea Amati
Viola contralto de Stradivarius “Macdonald”
1ª até 1500 - fusão das ideias já presentes em instrumentos protótipos;
2ª de 1500 a 1700 - desenvolvimento da família da viola da braccio;
3ª 1700 em diante - mudanças em pequenos detalhes.

Você também pode gostar