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TREINAMENTO DE

TRABALH EM
LTUR .
Portaria n.º 313, de 23/03/2012 - Prazos:
Aprova a Norma Regulamentadora Entrou em vigor em 27/09/2012
Exceto Capítulo 3 (Capacitação e Treinamento) e item 6.4
n.º 35 - Trabalho em Altura. que entram em vigor em 27/03/2013
X
Desenvolvimento de Competências

Como desenvolver???

- construindo o saber profissional:


• do saber
• do saber fazer
• do querer fazer

C onhecimento (cognitivo)
saber

H abilidades (psicomotora)
saber fazer

22/02/2020
A titude (afetivo)
3
querer fazer
O que é necessário para realizar trabalho em altura?

- Estar envolvido e comprometido no que vai fazer;


- Estar treinado, capacitado e autorizado;
- Realizado todos exames médicos (clinico e complementares)
- Ter domínio sobre a atividade a ser realizada;
- Tomar decisões corretas na execução das tarefas;
- Ter atitudes pró ativas;
- Uso correto de EPI’s;
- Conhecer seus limites;
- Realizar as atividades conforme descreve o procedimento.

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5

35.6 Emergência e Salvamento


35.5 Equipamentos de Proteção
Individual, Acessórios e Sistemas de
Ancoragem
Estrutura da Norma

35.4 Planejamento, Organização e


Execução
35.3 Capacitação e Treinamento
35.2 Responsabilidades

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35.1 Objetivo e Campo de Aplicação
Troca de Lâmpada em torre

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
–A) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
–B) Análise de risco e condições impeditivas;
–C) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle;
–D) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
–E) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura:
seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
–F) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

–G) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas


de resgate e de primeiros socorros.
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Trabalho em Altura NR 35
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos
mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento,
a organização e a execução, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade.

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Trabalho em Altura
35.1.2

Considera-se trabalho em altura toda


atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde
haja risco de queda.

–O disposto na NR35 não significa que não deverão ser adotadas


medidas para eliminar, reduzir ou neutralizar os riscos nos trabalhos
realizados em altura igual ou inferior a 2,0m.
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Trabalho em Altura NR 35
Esta norma se complementa com as
normas técnicas oficiais estabelecidas
pelos Órgãos competentes e na
ausência e omissão dessas com as
normas internacionais aplicáveis.

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Normas e Regulamentos aplicáveis ao
trabalho em altura
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA

NR 34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA


CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL

NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA


CONSTRUÇÃO

NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

NBR 14626:2010 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS


DE ALTURA – TRAVA QUEDAS DESLIZANTE GUIADO EM LINHA FLEXIVEL.

NBR 14628:2010: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA


QUEDAS DE ALTURA – TRAVA QUEDAS RETRATIL

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Normas e Regulamentos aplicáveis ao
trabalho em altura
NBR 15834:2010 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
DE ALTURA - TALABARTE DUPLO EM Y COM ABSORVEDOR DE ENERGIA

NBR 15835:2010 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS


DE ALTURA – CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO ABDOMINAL E TALABARTE DE
SEGURANÇA PARA POSICIONAMENTO E RESTRIÇÃO

NBR 15836:2010 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS


DE ALTURA - CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA

NBR 15837:2010 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS


DE ALTURA – CONECTORES

NBR 14629:2010: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA


QUEDAS DE ALTURA - ABSORVEDOR DE ENERGIA
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Energia do Impacto
Qual é a energia gerada em uma
queda?

–Impacto –Impacto
sem com
–“Todo trabalho em altura começa no solo”. Absorvedor Absorvedor
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–35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado,
organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.
–35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho
em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi
avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa
atividade e que possua anuência formal da empresa.
–35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado
para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima
de oito horas, cujo conteúdo programático
deve no mínimo incluir:
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Capacitação e Treinamento
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e
sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa
dias;
d) Mudança de empresa.

35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga
horária e o conteúdo programático devem atender a situação que o
motivou.
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em
altura podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da
empresa.

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AVALIAÇÃO MÉDICA 􀂾 EXAMES MÉDICOS.

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde


dos trabalhadores que exercem atividades em altura,
garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar
nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos
envolvidos em cada situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar
mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.

Exemplos:
Riscos psicossociais: influencia
Eletrocardiograma;
na saúde mental dos
Eletroencefalograma;
trabalhadores, provocada pelas
Acuidade visual; tensões da vida diária, pressão
Audiometria; do trabalho e outros fatores
Bioquímico (hemograma e glicose); adversos.
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Estrutura para Trabalho em Altura

CAPACITAÇÃO EXAMES MÉDICOS

Conjunto de ações que fazem


Conjunto de ações que não
parte do cotidiano de uma
fazem parte do cotidiano de
atribuição, função ou cargo do
trabalhador no processo do
ATIVIDADE uma atribuição, função ou
ROTINEIRA cargo do trabalhador no
trabalho. processo do trabalho.

ANALISE DE RISCO
Pode estar ANALISE DE RISCO PERMISSÃO DE TRABALHO.
contemplada no
procedimento
Operacional
+
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RESPONSABILIDADES - EMPREGADOR
a) Garantir a efetiva implementação das medidas de
proteção estabelecidas nesta Norma;
b) Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e,
quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho -
PT;
c) Desenvolver procedimento operacional para as
atividades rotineiras de trabalho em altura;
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das
condições no local do trabalho em altura, estudando,
planejando e implementando as ações e medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) Adotar as providências necessárias para acompanhar
o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas
nesta Norma pelas empresas contratadas;
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RESPONSABILIDADES - EMPREGADOR
f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas
sobre os riscos e as medidas de controle;
g) Garantir que qualquer trabalho só se inicie depois de
adotadas as medidas de proteção definidas nesta
Norma;
h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura
quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos
trabalhadores para trabalho em altura;
j) Garantir que todo trabalho em altura seja realizado
sob supervisão, com modo estabelecido pela Análise de
Risco.
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RESPONSABILIDADES - EMPREGADO
a) Colaborar com o empregador na implementação das
disposições contidas nesta Norma;
b) Interromper imediatamente o trabalho, informando
ao superior hierárquico, em caso de qualquer situação
ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível;
c) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras
pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.

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NR 35 - Planejamento Hierarquia

Evitar

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NR 35 - Planejamento Hierarquia

Evitar

Prevenir a
queda

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NR 35 - Planejamento Hierarquia

Evitar

Prevenir a
queda

Reduzir a distância e as
consequências da queda
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EPI: Seleção, Inspeção,
Conservação e Limitação de
Uso.

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPI )
–35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas

de Ancoragem.

–35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e


sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados
considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos
mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.

–35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção

rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem.


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35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de
altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações.

35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de
todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem.

35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções:

A) Na aquisição;

B) Periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem


forem recusados.

35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem


defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem
ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em
normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.

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NR06 EPIS - OBRIGAÇÕES
EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho. só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego. Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:
A) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
B) Exigir seu uso;
C) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
D) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
E) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
F) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
G) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
H) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.
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NR06 EPIS - OBRIGAÇÕES
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
A) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que
se destina;
B) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
C) Comunicar ao empregador qualquer alteração que
o torne impróprio para uso; e,
D) Cumprir as determinações do empregador sobre o
uso adequado.

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EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual
–Cinturão de segurança –Capacete –Talabartes ajustáveis
tipo paraquedista

–Absorvedor
–Linha de vida
–de Energia
–Dispositivo trava-quedas

–Talabarte em Y

–Luvas

–Trava-quedas

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CINTO DE SEGURANÇA- 35.5.3

O cinto de segurança deve ser do tipo


paraquedista e dotado de dispositivo para
conexão em sistema de ancoragem.

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–Filme
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Um colaborador estava usando o cinto de segurança muito frouxo. no
momento da queda, levou algum tempo para resgatá-lo. Devido ao fato de
seus cinto não estar devidamente ajustado no corpo.

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Trava Quedas
Tipos trava-quedas

–Qual o valor de
impacto utilizando um
trava quedas –Filme –Filme
22/02/2020 retrátil???? 33
22/02/2020 34
22/02/2020 35
22/02/2020 36
22/02/2020 37
22/02/2020 38
22/02/2020 39
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22/02/2020 41
22/02/2020 42
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–Quando caracteriza um corte de 10
% da largura da fita do talabarte,
como mostra o ponto vermelho.
Exemplo: A escala da régua indica a
largura da fita do talabarte de 25mm
e o corte de aproximadamente 8 mm.
Devemos descartar o equipamento.

– Quando a ferrugem ocupar aproximadamente 90% do corpo do


mosquetão (pequeno ou grande) ou 90% de ferrugem no olhal onde
22/02/2020 é ancorada a fita de material sintético. 44
Quando o absorvedor de energia estiver
danificado ou aberto, devemos descartar
o equipamento.
OBS: Uma vez aberto o absorvedor, nunca
devemos prender com uma fita adesiva.

• Inspecionar os fios quanto a: Desgaste,


decomposição, desfiamento;
• Inspecionar a costura quanto a: Rompimento,
A princípio o elástico do desfiamento e deteriorização dos fios;
talabarte encontra-se em • Inspecionar a fita quanto a: corte, furo,
condições de uso. ruptura ou partes queimadas.
Porém, devemos esticar o Nota: Devemos descartar o equipamento
elástico e inspecionar:
22/02/2020
quando houver qualquer constatação acima. 45
Verificar a abertura máxima permitida – 10% em relação à medida
original (novo).
Lembrando que:
• O mosquetão pequeno que é conectado na argola dorsal do cinturão
possui abertura de 18 mm.
–• O mosquetão grande que é conectado ao ponto de ancoragem possui
abertura de 55 mm.
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–Verificar a mola do mosquetão Pequeno e Grande, quanto a:
–• Ferrugem e perda da tensão da mola, ou seja, comprometendo o
fechamento total da trava. Em caso da trava ficar um pouco aberta,
devemos descartar o equipamento.

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Capital Safety
Não podem estar danificados, quebrados, distorcidos ou ter qualquer
borda afiada, rebarbas, rachaduras, peças gastas, ou corrosão.
Ferragem Certifique-se que os ganchos conectores estejam funcionando
corretamente.

Tecido e Costura –O material do tecido deve estar livre de fibras desgastadas, cortadas
ou quebradas.
–Verifique se não há rasgos, abrasões, bolor, queimaduras ou
descoloração, etc. O tecido não pode ter nós, sujeira excessiva,
acúmulo exagerado de tinta e manchas de ferrugem. Procure danos
químicos ou térmicos indicados por áreas marrons, descoloridas ou
quebradiças. Procure danos sofridos por ultravioleta indicados por
descoloração e a presença de farpas e lascas na superfície do tecido.
Todos os fatores acima reduzem a resistência do tecido. Verifique se
não há pontos puxados ou cortados nas costuras.
Pontos desfeitos podem indicar que o talabarte absorvedor de energia
ou o componente absorvedor de energia sofreu o impacto de carga e
deve ser retirado de uso.
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Absorvedor de –Inspecione o absorvedor de energia para determinar se ele foi ativado. Não deve
haver evidências de alongamento. Certifique-se de que a cobertura do absorvedor
Energia e
de energia esteja segura e não gasta ou danificada. Em alguns modelos de
Indicação de talabarte, o tecido do talabarte irá se rasgar para revelar o aviso na etiqueta
Impacto indicadora de impacto

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Analise de Risco e Condições Impeditivas
Objetivo
Desenvolver o senso crítico das pessoas
quanto ao reconhecimento, classificação
de Perigo e aplicação de Ações Corretivas.
Reconhecimento de Perigo
Você sabe reconhecer perigos/Risco?
Você sabe a definição perigos/Risco?
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Definições
Perigo – É a fonte, situação ou ato com potencial para
provocar danos humanos em termos de lesão ou doença, ou
uma combinação destas
Risco – É a Combinação da probabilidade de ocorrência de
um evento perigoso ou exposição(ões) com a gravidade da
lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou
exposição(ões).

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Risco / Perigo
Alto Risco, Risco
presente.
Controle do Risco
Controle do Risco,
Perigo ainda presente.

Eliminação do Risco / Perigo

Eliminação/controle do
risco / Perigo

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ANÁLISE DE RISCO –35.4.5
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em
altura, considerar:
A) O local em que os serviços serão executados e seu
entorno;

B) O isolamento e a sinalização no entorno da área de


trabalho;

C) O estabelecimento dos sistemas e pontos de


ancoragem;;
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D) As condições meteorológicas adversas;

Como condições climáticas adversas entende-se ventos fortes, chuva, ,


etc, desde que possam comprometer a segurança e saúde dos
trabalhadores.

Ventos superiores a 40km/h Chuva –Descargas


“NR 34” atmosféricas

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ANÁLISE DE RISCO
E) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos
equipamentos de proteção coletiva e individual, atendendo às normas
técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

Capital Safety Musitani

Tecido e Costura

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ANÁLISE DE RISCO
F) O risco de queda de materiais e ferramentas;
A queda de materiais e ferramentas deverá ser impedida com a utilização de procedimentos e técnicas, tais como o
emprego de sistemas de guarda corpo e rodapé, utilização de telas ou lonas de vedação, amarração das ferramentas e
materiais, utilização de porta ferramentas, utilização de redes de proteção, ou quaisquer outros que evitem este risco.

G) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

H) O atendimento a requisitos de segurança e saúde contidos nas


demais normas regulamentadoras;
NR 1, NR 6, NR 18, NR 34 E NR 35
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ANÁLISE DE RISCO
I) Os riscos adicionais;

J) As condições impeditivas;

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ANÁLISE DE RISCO
K) As situações de emergência e o planejamento do
resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo
da suspensão inerte do trabalhador;

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ANÁLISE DE RISCO
L) A necessidade de sistema de comunicação.

M) a forma de supervisão.
A supervisão poderá ser presencial ou não, a forma será aquela que
atenda aos princípios de segurança de acordo com as peculiaridades da
atividade e as situações de emergência.

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ANALISE DE RISCO

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Riscos potenciais inerentes ao trabalho
em altura e medidas de prevenção e
controle.

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ANCORAGEM
–35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes
providências:
–a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
–b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
–c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
–35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes
situações:
–A) fator de queda for maior que 1;
–B) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do


nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de
queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do
trabalhador colidir com estrutura inferior. –Talabarte Y
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– FQ = 0,5 ÷ 1,0 FQ = 1,0 ÷ 1,0 FQ = 2,0 ÷ 1,0
– FQ = 0,5 = 0 FQ = 1 FQ = 2
– Quando o fator de queda for maior que 1 ou quando o comprimento do talabarte for maior que
22/02/2020 0,9m é obrigatório o uso de absorvedor de energia. 63
22/02/2020 64
22/02/2020 65
22/02/2020 66
22/02/2020 67
22/02/2020 68
22/02/2020 69
22/02/2020 70
22/02/2020 71
22/02/2020 72
22/02/2020 73
22/02/2020 74
22/02/2020 75
COMPARATIVO DE FATOR DE QUEDA

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COMPARATIVO DE FATOR DE QUEDA

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22/02/2020 78
O que é ZLQ ????
É a distância mínima medida desde o dispositivo de ancoragem até o nível do
chão ou próximo nível inferior real ou obstáculo significativo mais próximo.
O comprimento indicado será a somatória das distâncias abaixo:

Brasil até 2,00


EUA até 1,80 Queda Livre

1,07 Desaceleração

1,50 Médio do Usuário

1,00 Fator de Segurança

Distancia total 5,37


Utilização de Corda

Durante a execução da atividade, o trabalhador deve estar conectado a pelo


menos dois pontos de ancoragem.
Devem ser utilizados equipamentos e cordas que sejam certificados por
normas nacionais ou, na ausência dessas, por normas internacionais.
Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e
mantidos conforme recomendação do fabricante /fornecedor.
As informações do fabricante/fornecedor devem ser mantidas de modo a
permitir a rastreabilidade.

18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira


suspensa ou como cabo-guia para fixação do trava-quedas do cinto de
segurança tipo pára-quedista, deverá ser dotado de alerta visual amarelo.
18.16.6 Os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações
constantes do Anexo I - Especificações de Segurança para Cabos de Fibra
Sintética, desta NR.

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ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES DE SEGURANÇA PARA CABOS DE FIBRA
SINTÉTICA
1. O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas do subitem
18.16.5 deverá atender as especificações previstas a seguir:
a) deve ser constituído em trançado triplo e alma central.
b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em
multifilamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela com o
mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10%(dez por
cento) da densidade linear.
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
f) Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos.
g) Número de referência: 12 (diâmetro nominal em mm.).
h) Densidade linear 95 + 5 KTEX(igual a 95 + 5 g/m).
i) Carga de ruptura mínima 20 KN.
j) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 KN.

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2. O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no subitem
18.16.5 deverá atender as prescrições de identificação a seguir:
a) Marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado
NR 18.16.5 ISO 1140 1990 e fabricante com CNPJ.
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
I. Material constituinte: poliamida
II. Número de referência: diâmetro de 2mm
III. Comprimentos em metros
c) Incluir o aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS
SUSPENSAS E CABO-GUIA

22/02/2020 82
Ancoragens

Perda de carga
na ancoragem

22/02/2020 83
–OITO DUPLO PASSANDO NA
– OITO SIMPLES –OITO DUPLO
ANCORAGEM

– OITO DUPLO COM DUAS


ANCORAGEM

22/02/2020 84
22/02/2020 85
22/02/2020 86
22/02/2020 87
Sistemas, equipamentos e
procedimentos de proteção coletiva.

22/02/2020 88
22/02/2020 89
Sistema de restrição

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EPC’s ESPECÍFICOS
PARA TRABALHO EM ALTURA

• PONTO DE TRAVAMENTO.

• CABO DE AÇO para fixação do talabarte.

• BASTÃO PARA ANCORAGEM do talabarte.

• GUARDA CORPO.

• TRIPÉ para descida e/ou resgate.

22/02/2020 91
OS EPC’S MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO DE QUEDA DE
TRABALHOS EM ALTURA

– ELEVADORES DE PESSOAL.
– ANDAIME SUSPENSO

22/02/2020 –REDE DE PROTEÇÃO E GUARDA-CORPO DE REDE; 92


–Linha de Vidas

–Linha de –Linha de
Vida sem Vida com
Absorvedor Absorvedor

22/02/2020 93
ACESSO AOS PONTOS DE ANCORAGEM

Para instalação temporária de linha de segurança vertical,


situados a menos de 10 m do solo, usa-se a vara
telescópica

–Filme

22/02/2020 94
Acidentes típicos em trabalho em altura

–Filme

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Condutas em situações de emergência,
incluindo noções de técnicas de resgate
e de primeiros socorros.

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Condutas em Situações de Emergência, com Noções de
Técnicas de Resgate e Primeiros Socorros
A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Ficar
pendurado pelo cinto de segurança é também perigoso.
Ficar pendurado pelo cinto de segurança gera a ¨suspensão
inerte¨, quando a parte inferior do cinto de segurança, que se
prende às pernas, impede a circulação do sangue e este se
acumula nelas, que pode causar a intolerância ortostática que,
por sua vez, pode resultar em perda de consciência seguida por
morte em menos de 30 minutos.
Para reduzir os riscos relacionados à suspensão inerte,
provocada por cintos de segurança, o atendimento de
emergência deve impedir a suspensão prolongada identificando
os sinais e sintomas da intolerância ortostática e realizando o
resgate e tratamento o mais rápido possível.

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Quanto mais tempo a vítima ficar suspensa, sem se mover, maiores serão os
riscos para sua saúde.
As vítimas não devem ser deitadas na posição horizontal em nenhum
momento, seja durante o resgate ou quando chegarem ao solo. O
atendimento correto é deixar a vítima na posição sentada, por pelo menos
20 minutos, mesmo se estiver inconsciente. Deixar de seguir estes
procedimentos pós resgate pode causar danos à vítima e, às vezes, levar até
a morte.

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Suspenção Inerte

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–Recomendação Geral

Toda execução de trabalho em altura só pode ser liberado com


autorização/análise prévia do setor responsável pela área.
Qualquer irregularidade no equipamento ou acessórios de proteção
contra quedas não use o mesmo, comunique ao superior hierárquico,
valorize sua vida.

Nenhuma atividade é tão importante, quanto o seu bem estar


físico e moral, não deixe para fazer com segurança amanhã, o
que você pode fazer hoje, agora...

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Proficiência:
O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada
proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado
em segurança no trabalho. 35.3.6

Treinamento Task/College e Pessoa Competente


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G&S Asses. de Seg. e Medicina


do Trabalho Ltda Me e-mail:
geraldo_gs@yahoo.com.br
(18) 3305-5888 106

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