FISIOLOGIA

REPRODUTIVA
- Fisiologia Reprodutiva Masculina
- Fisiologia Reprodutiva Feminina
 GÔNADAS
• São glândulas endócrinas cujas funções
sustentam o desenvolvimento e a
maturação das células sexuais masculinas
e femininas.
• Testículos – desenvolvimento e
maturação dos espermatozóides e
síntese de testosterona.
• Ovários – desenvolvimento e maturação
dos óvulos e pela síntese de estrógeno e
progesterona.
HORMÔNIOS DA REPRODUÇÃO
• GnRH – secreção pulsátil iniciada na
puberdade...

– Secreção pulsátil de LH e FSH...

• Secreção dos hormônios esteróides das gônadas

(testosterona e estradiol)...

» Aparecimento de características sexuais

secundárias da puberdade.
 S.N.C.
 GnRH HIPOTÁLAMO  GnRH

HIPÓFISE
LH e  LH e  FSH
FSH

Testículos Ovários
PUBERDADE

Testosterona Estrógenos e
Progesterona
PUBERDADE: Ações das Gonadotrofinas
 GnRH
 LH  FSH
Secreção de  Crescimento testicular
Testosterona (10-17 anos) (9-14 anos)

Caracteres sexuais “secundários”:

crescimento linear; pêlos axilares e púbicos,
surgimento da libido, etc...

Ciclos ovulatórios Crescimento ovariano

(10-14 anos) secreção de Estradiol
mas após o surgimento (8-12 anos)
dos caracteres sexuais
2ºs
 SISTEMA REPRODUTOR
MASCULINO
• Dois testículos,
sistema de ductos
genitais intra e
extratesticulares,
glândulas
associadas (um par
de vesículas
seminais, próstata
e duas glândulas
bulbouretrais) e
pênis.
 SISTEMA REPRODUTOR
MASCULINO - funções
• Produção, nutrição e armazenamento
temporário dos gametas sexuais masculinos
(espermatozóides).

• Transferência de uma suspensão de

espermatozóides (sêmen) no sistema genital
feminino – desempenho sexual masculino;

• Regulação das funções reprodutoras

masculinas pelos vários hormônios (GnRH, FSH,
LH e testosterona).
 FISIOLOGIA REPRODUTIVA
MASCULINA
• Gônadas :
• Testículos – espermatogênese e
secreção de testosterona.
– Localizados no escroto, fora da cavidade
corpórea, a uma temperatura 1 a 2o abaixo
do corpo.
• Túbulos seminíferos:
» Célula de Sertoli
» Célula de Leydig
 DUCTOS DUCTO
T EFERENTES
EPIDÍDIMO
DEFERENTE •ORGANIZAÇÃO
mediastino e lóbulos
E testiculares (septos
da albugínea).
S
T •Parênquima:
Túbulos seminíferos
Í (células germinativas
e células de Sertoli).
C
U •Estroma:
Tecido conjuntivo
L frouxo, vasos; células
de Leydig
O (testosterona)
LÓBULOS TÚBULOS
SEMINÍFEROS
 ESPERMATOGÊNSE
• É a formação do espermatozóide;
• Ocorre nos túbulos seminíferos:
espermatogônias – espermatócitos –
espermátides – espermatozóide!!
– Divisão mitótica: espermatogônia – espermatócito
– Divisão meiótica: espermatócito – espermátide
– Espermiogênese: espermátides – espermatozóides
• (diferenciação morfológica – perda de citoplasma,
formação flagelo e acrossoma).
 FATORES HORMONAIS QUE
ESTIMULAM A ESPERMATOGÊNESE
• 1. GnRH – secretado pelo hipotálamo, estimula
a adenohipófise a secretar os hormônios
gonadotrópicos (LH e FSH).
• 2. LH – secretado pela adenohipófise, estimula
as células de Leydig a secretar testosterona.
• 3. FSH – secretado pela adenohipófise,
estimula as células de Sertoli, o que garante o
desenvolvimento do espermatozóide, e a
produção de um hormônio protéico, chamado
inibina; além de promover a espermatogênese
por suas ações sobre as células germinativas
nos túbulos seminíferos.
 FATORES HORMONAIS QUE
ESTIMULAM A ESPERMATOGÊNESE
• 4. Testosterona – secretada pelas células de
Leydig, localizadas no interstício do testículo,
é essencial ao crescimento e à divisão das
células germinativas.
• 5. Estrogênios – formados a partir das
células de Sertoli quando são estimuladas pelo
FSH, são essenciais à espermatogênese.
• 6. GH – secretado pela adenohipófise, é
necessário para controlar as funções
metabólicas básicas dos testículos.
• Promove a divisão inicial das espermatogônias.
 Hipotálamo GnRH

Testosterona Adenohipófise
Inibina
LH
FSH

Glândulas
acessórias
Testosterona
ABP

LEYDIG
 EPIDÍDIMO
• É um ducto tortuoso, único, longo (6m),
dividido em cabeça, corpo e cauda.
• Recebe os sptz e fluidos dos túbulos
seminíferos, fornecendo um meio especial
para que eles se concentrem, sofram
maturação e adquiram capacidade de
motilidade (18-24 hs).
• Cabeça e corpo – ganham motilidade.
• Cauda e ducto deferente (no qual a cauda se
esvazia) – depósito de sptz maduros (1 mês).
 GLÂNDULAS SEXUAIS
ACESSÓRIAS
• Elaboram produtos de secreção serosos
e mucosos que nutrem (frutose) e ativam
os SPTZ, limpam a uretra, servem como
veículo de transporte.
• Sêmen = líquido seminal (porção acelular)
+ Esperma.
• Glândulas: Vesícula seminal, Próstata,
Bulbouretrais.
 VESÍCULA SEMINAL
• Glândula par, que secreta material
mucóide contendo frutose, ácido cítrico
e outras substâncias nutritivas em
abundância.
• Durante a ejaculação, cada vesícula
seminal esvazia seu conteúdo no ducto
ejaculador logo após o canal deferente
esvaziar os sptz, aumentando o volume do
sêmen ejaculado (60% do vol).
 PRÓSTATA
• Secreta um líquido ralo e leitoso, contendo
cálcio, citrato, ligeiramente alcalino (30%).
• Ajuda a neutralizar a acidez dos outros
líquidos seminais durante a ejaculação,
aumentando a motilidade e fertilidade dos
sptz.
• É importante para a fertilização bem-
sucedida, visto que o meio ácido ajuda a inibir
a fertilidade dos sptz.
– As secreções vaginais são ácidas (pH 3,5 a 4,0).
– Motilidade máxima – pH 6,0 – 6,5.
– pH médio do sêmen combinado – 7,5.
 GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
• Também são conhecidas como glândulas
de Cowper.
• São pares e estão localizadas
dorsolateralmente à uretra pélvica – na
base do pênis.
• Produz muco lubrificante (fluido pré-
ejaculatório).
 ATO SEXUAL MASCULINO
• Fonte de sinais nervosos sensitivos –
glande do pênis.
• A função cerebral, provavelmente, não é
necessária para o ato sexual –
estimulação genital pode levar à
ejaculação em alguns animais e até no
ser humano, após sua medula espinhal
ter sido lesionada acima da região
lombar.
 EREÇÃO
• É o primeiro efeito da
estimulação sexual masculina.
• É causada por estímulos parassimpáticos
que passam pela porção sacral da medula
espinhal.
– Relaxamento das artérias do pênis e da rede
trabecular de fibras musculares lisas no
tecido erétil dos corpos cavernosos e
esponjoso do pênis.
 EJACULAÇÃO
• Antes da ejaculação, os espermatozóides
são movidos dos locais de estocagem no
epidídimo, através dos ductos deferentes
para a uretra pélvica.
• Este movimento é denominado de emissão
e é admitido como resultado da contração
do músculo liso na parede desses órgãos
tubulares por estímulo da divisão
simpática.
 EJACULAÇÃO
• Dentro da uretra pélvica, secreções
das glândulas sexuais acessórias
misturam-se com os sptz.
• A ejaculação é a liberação da mistura
(sêmen) formada por contrações dos
músculos do ductos deferente,
epidídimo e pênis.