Você está na página 1de 183

Semana da Tecnologia

Grupo Unis

Mini-Curso
Linguagem C
• Semana da Tecnologia
• Grupo Unis
• OBJETIVOS
– Caracterizar Linguagens de Programação;
– Caracterizar a linguagem C;
– Dev-Cpp – Compilador C/C++
– Estruturas Básicas em C;
– Identificadores;
– Operadores Relacionais, Lógicos e Aritméticos;
– Comandos de Entrada e Saída;
– Estruturas Condicionais;
– Estruturas de Controle/Repetição;
– Funções.
2
• Semana da Tecnologia
• Grupo Unis
• Algumas Sugestões....

•Apostilas
• Curso de Linguagem C – UFMG

• Introdução à Linguagem C – UNICAMP

3
Linguagem C

Introdução e
Primeiros Passos

4
Introdução
Por que programar ?

Quando o homem necessita do auxilio do computador para


executar algumas tarefas.

O Que é um programa ?

Conjunto de instruções de uma determinada linguagem


através das quais, um computador executa algumas
tarefas.
5
Introdução
O Que é uma linguagem ?

Uma linguagem consiste de um conjunto de palavras


reservadas e regras de sintaxe que possibilita criar
programas de computadores.

Este conjunto de palavras possui regras de estruturação


lógica e sintática própria.

6
Exemplos de Códigos: BASIC
Pseudo-código BASIC
leia(num) 10 input num
para n de 1 20 for n=1 to 10
até 10 passo 1 step 1
faça
30 let tab=num*n
tabnum*n
40 print chr$(tab)
imprima(tab)
50 next n
fim-para;

7
Exemplos de Códigos:
FORTRAN
Pseudo-código FORTRAN
leia(num) read (num)
para n de 1 do 10 n=1:10
até 10 passo 1 tab=num*n
faça
write(tab)
tabnum*n
10 continue
imprima(tab)
fim-para;

8
Exemplos de Códigos:
Assembly
Pseudo-código Assembly (Intel 8088)
leia(num) MOV CX,0
IN AX,PORTA
para n de 1
MOV DX,AX
até 10 passo 1
faça LABEL:
INC CX
tabnum*n
MOV AX,DX
imprima(tab) MUL CX
fim-para; OUT AX, PORTA
CMP CX,10
JNE LABEL

9
Exemplos de Códigos: C
Pseudo-código C
leia(num) scanf(&num);
para n de 1 for(n=1;n<=10;n++){
até 10 passo 1 tab=num*n;
faça
printf(”\n %d”,
tabnum*n tab);
imprima(tab) };
fim-para;

10
Tipos de Linguagens: Baixo
Nível
 São linguagens com foco na maquina, ou
seja, utiliza instruções detalhadas que
controla os circuitos internos do computador.
Usualmente são genericamente chamadas
de linguagens de maquina, Assembly ou de
linguagem de montagem.

11
Tipos de Linguagens: Baixo
Nível

 Vantagens: Maior velocidade de


processamento e ocupam menor espaço na
memória.

 Desvantagens: Pouca portabilidade, ou


seja, o código é gerado para um tipo de
processador não serve para outro.

12
Tipos de Linguagens: Alto
Nível

 Sãolinguagens voltadas para que haja uma


maior interação entre o homem e a máquina.

 Necessitam de compiladores ou
interpretadores para gerar as instruções do
microprocessador.

13
Tipos de Linguagens: Alto
Nível

 Vantagens: São compiladas ou


interpretadas, têm maior portabilidade
podendo ser executados em várias
plataformas com pouquíssimas
modificações.

 Desvantagens: São mais lentas e ocupam


mais memória.

14
Compiladores x
Interpretadores
A única linguagem que o computador entende é a linguagem
de máquina. Programas escritos em um linguagem de alto
nível, devem ser traduzidos para a linguagem de máquina.

Os Programas que fazem esta tradução, classificam em:

- INTERPRETADORES
- COMPILADORES

15
Compiladores x
Interpretadores
Os INTERPRETADORES, traduzem o código fonte em
linguagem de máquina através da interpretação de cada
instrução feita a medida que o software é executado.
Necessitam de um componente interpretador presente na
máquina.
Os COMPILADORES, por sua vez, traduzem o código
fonte em linguagem de máquina através da geração de
um programa .OBJ, que após ser linkeditado, torna-se um
arquivo executável. Em C os programas são compilados.

16
Linguagem C

Sobre a linguagem C

17
Histórico
C foi originalmente desenvolvida por Dennis Ritchie e K.
Thompson nos Laboratórios Bell nos anos 70. Derivadas
de duas linguagens anteriores chamadas BCPL e B.

 Inicialmente para máquinas com o sistema operacional


UNIX.
 Tornou-se uma das mais importantes e populares nos
últimos dias.
 Foi projetada para o desenvolvimento de programas
estruturados e modulares.
18
Histórico
Nos anos seguintes, a popularidade da linguagem C
aumentou consideravelmente, aumentando também o
surgimento de ferramentas de desenvolvimento.

 Inicialmente, muitas implementações do C não


traduziam fielmente a definição original, o que gerou
alguns problemas de incompatibilidade

 A portabilidade proposta pela definição original ficou


bastante comprometida.

19
ANSI
O Padrão ANSI

Buscando uma padronização na definição da linguagem C,


a American National Standard Institute (ANSI),
desenvolveu um padrão hoje bastante utilizado no mundo
da linguagem C, chamado de C padrão ANSI ou C ANSI.

Quase todas as ferramentas de desenvolvimento da


linguagem C atuais, seguem este padrão.

20
Características

Linguagem de propósito genérico;

Usada para escrever processadores de texto,
planilhas, sistemas operacionais, programas de
comunicação, programas para automação
industrial, SGBDs, navegadores e servidores
Web, etc.

Possui características de alto e de baixo nível;

Excelente performance;

Muito popular;

Sintaxe de C serve de base para muitas
outras linguagens.
21
Características

Deu origem a outras linguagens de
programação, entre elas C++, Java, C#, PHP,
Ruby, Python, etc.

Muito usada no desenvolvimento de:

Compiladores, interpretadores, editores de texto,
banco de dados, computação gráfica,
manipulação e processamento de imagens,
controle de processos, …

22
Características

Portabilidade

Geração de códigos executáveis
compactos e rápidos

Interação com o sistema operacional

Facilidade de uso

Linguagem estruturada

Confiabilidade

Simplicidade

Case sensitive

Maiúsculas e minúsculas fazem diferença.
23
Estrutura básica de um
programa C
Um programa em C consiste de uma ou várias funções, onde uma delas
precisa ser denominada “main” e deve existir em algum lugar de seu
programa. Esta função marca o início da execução do programa.

Outras funções podem ser definidas pelo programador ou


preencher a função main, porém em um programa
executável em C, a função main deve sempre existir.

24
Estrutura básica de um
programa
main(Argumentos)
{ /* início do corpo da função */

} /* término do corpo da função */

Uma função deve conter :

- Um header que consiste do nome da função

- Uma lista de argumentos entre parênteses.

- Um bloco de instruções delimitado por chaves.


25
Estrutura básica de um
programa
 O nome da função, os parênteses e as chaves, são os
únicos elementos obrigatórios de uma função

 Os comentários podem aparecer em qualquer lugar de


um programa, devendo ser colocados entre os
delimitadores /* e */

 Letras minúsculas e maiúsculas não são equivalentes


em C.
 Note que cada expressão dentro do bloco deve
terminar com um ponto-e-vírgula.
26
Geração de Executável

Editor (módulo fonte em C)

Pré‐processador (novo fonte expandido)

Compilador (arquivo objeto)

Lincador (executável)

27
Linguagem C

Dev C
Ambiente de Desenvolvimento
Linguagem C

28
Tela Principal

29
Painel Principal

30
Painel Principal
• Clicando em Arquivo

- Criar Arquivo Fonte.


- Criar Novo Projeto

31
Painel Principal
• Clicando em Arquivo

- (Re)Abrir Arquivo Fonte.


- (Re)Abrir Novo Projeto

32
Painel Principal
• Clicando em Arquivo

- Salvar o conteúdo da aba


aberta.
- Salvar o conteúdo da aba
aberta em outro arquivo.
- Salvar o projeto em outro
arquivo.
- Salvar todos(as)
arquivos(abas) alterados.

33
Painel Principal
• Clicando em Arquivo

- Fechar o conteúdo da aba aberta.


- Fechar todas as abas abertas.
- Fechar o projeto.

34
Painel Principal
• Clicando em Arquivo

- Imprime todas as informações do


arquivo atual.

35
Painel Principal
• Clicando em Arquivo

- Importa um projeto de outro


ambiente de programação.
- Exporta o projeto para HTML,
muito útil para documentação do
projeto.

36
Painel Principal
• Clicando em Arquivo

-Menus de impressão.

37
Painel Principal
• Clicando em Arquivo

- Sair.

38
Painel Principal

39
Painel Principal
• Clicando em Editar

- Desfazer e Refazer as últimas ações.

40
Painel Principal
• Clicando em Editar

- Recortar, copiar e colar.

41
Painel Principal
• Clicando em Editar

- Inserir cabeçalho e data e hora no


código fonte.
- Bookmarks é uma marca que você
faz no código fonte. Essa marca é
um atalho para um determinado
trecho do código.

42
Painel Principal
• Clicando em Editar

- Seleciona todo o conteúdo do


código fonte aberto.

43
Painel Principal
• Clicando em Editar

- Comenta e “descomenta” uma


determinada parte do código fonte.

44
Painel Principal
• Clicando em Editar

- “Indenta” e “unidenta” uma


determinada parte do código fonte.

45
Painel Principal

46
Painel Principal

- Localizar em um fonte especifico ou no projeto todo


uma função ou qualquer palavra qualquer.

47
Painel Principal

- Configuração das barras de ferramentas.

48
Painel Principal

- Adicionar ou remover arquivo ao projeto, usaremos


os ícones abaixo para fazer essas ações.

49
Painel Principal

- Executa, compila e recompila o projeto atual.


Usaremos os ícones em vermelho.

50
Painel Principal

- Execução passo a passo. Nesse primeiro momento


não vamos utilizar essa ferramenta.

51
Painel Principal

- Algumas configurações de projeto. Nesse primeiro


momento usaremos as configurações padrões.

52
Painel Principal

- Controle da janela do e das abas Dev C.

53
Painel Principal

- Ajuda de utilização e sobre o programa Dev C.

54
Meu primeiro programa em C

55
Meu primeiro programa em C

56
Meu primeiro programa em C

- Inclui sa bibliotecas que contêm as funções de


entrada, saída e comando “System”. 57
Meu primeiro programa em C

-Toda função em C retorna algo e recebe algo


como parâmetro.
-Void significa vazio.
-Por padrão a função “main” é executada no 58
início do programa;
Meu primeiro programa em C

-Imprime na tela “Olá Mundo!”.


59
Meu primeiro programa em C

-Essa mensagem serve para travar o console do DOS.


60
Meu primeiro programa em C

-Retorna 0. 61
Linguagem C

Identificadores

62
Regra de identificação
Todas as letras maiúsculas de A a Z e as minúsculas de a a z ,
os dígitos de 0 a 9 e alguns caracteres especiais, podem ser
utilizados na criação de códigos em C.

Os nomes de variáveis, funções e matrizes em C, obedecem a


regra de que voce pode usar letras e números, porem o
primeiro digito deve ser apenas uma LETRA ou o caracter
especial undescore (_).

Um nome não pode ser uma das palavras reservadas da


linguagem C.
63
Regra de identificação
Exemplo de nomes válidos :

a y12 soma1 _estoque

Exemplos de nomes não válidos :

2th (o primeiro caracter deve ser letra ou _ )

“a” (inicia com um caracter ilegal (“) )

numero-ordem (caracter ilegal (-))

nome completo (espaço em branco)

64
Regra de identificação

Um identificador de nome pode ter mais de 32 caracteres,


porem somente os 32 primeiros serão reconhecidos.

Algumas implementações do C, reconhece apenas os 8


(oitos) primeiros, assim os nomes : taxa_dia e taxa_diaria,
nestes sistemas não tem diferenca, pois o compilador
reconhece apenas os oitos primeiros caracteres.

65
Palavras reservadas
auto double int struct
break else long switch
case enum register typedef
char extern returnunion
const float short unsigned
continue for signed void
default goto sizeof volatile
do if static while

São apenas 32 palavras reservadas que não podem ser


utilizadas para outro propósito
66
Tipos de Dados

Em C existem 5 tipos válidos:

tipo Palavra Quant. Bytes Faixa


Reservada Bit
Caracter Char 8 1 -128 a 127
Inteiro Int 16 2 -32768 a 32768
Ponto flutuante Float 32 4 3.4E-38 a
3.4E+38
Pont. Flutuante Double 64 8 1.7E-308 a
duplo 1.7E+308
Sem valor void 0 0 Sem valor

67
Tipos de Dados

Modificadores de Tipos

Com exceção do tipo void, os demais tipos podem ter


alguns modificadores. Um modificador é usado para alterar
o significado do tipo para adequá-los melhor às
necessidades do programador.

68
Tipos de Dados
Os modificadores são :
signed, unsigned, long e short

Exemplo de utilização:

Se uma variável é declarada como char ela ocupa 8 bit e


tem a faixa de valores de -128 a 127, mais se o modificador
unsigned é colocado antes da palavra char, ela continua
ocupando 8 bits, mais sua faixa de valores vai de 0 a 255.

69
Tipo de Dados Inteiro
Os dados inteiros são caracterizados pelos números
positivos ou negativos que não seja fracionário. Em C
referenciamos este tipo de dados com os seguintes
identificadores :

Tipo do Inteiro Qt.Bit Faixa

int 16 -32768 a 32767


long int 32 -2.147.483.648 a 2.147.483.648
unsigned int 16 De 0 até 65535
signed long int 32 De 0 até 4.292.967.295

70
Tipo de Dados Reais

Os dados reais são caracterizados pelos números


positivos, negativos, inteiros e os fracionários. Em C
referenciamos este tipo de dados com os seguintes
identificadores :

Tipo do Inteiro Qt.Bit Faixa

float 32 de 3.4e-38 até 3.4e+38


double 64 de 1.7e-308 até 1.7e+308
Long double 128 de -3.4e-4932 até 1.1e+4932

71
Tipo de Dados Caracteres
Os dados caracteres são caracterizados pelas sequencias
de letras, números e simbolos especiais delimitados por
( “ ” ) . Em C referenciamos este tipo de dados pelo
identificadores : char podendo armazenar de 0 até 255
caracteres

72
Tipo de Dados Lógicos
Na linguagem C não existe o tipo de dados booleano , ou
seja, não existe o valor lógico “false” ou “true” de forma
predefinida.

Em C qualquer valor igual a 0 (zero), é considerado como


valor lógico falso e qualquer valor diferente de 0 (zero),
é considerado como valor lógico verdadeiro.

73
Constantes

Constantes são valores que permanecem fixos e na


linguagem C temos 4 tipos básicos de constantes:

- Inteiras
- ponto-flutuante
- caracteres
- string (cadeia de caracteres)

74
Constantes numéricas

As constantes do tipo Inteiras e de ponto-flutuante,


representam números.
As constantes do tipo Inteiras podem ser escritas em três
sistemas de numeração, sendo :
• decimal (base 10)
• octal (base 8)
• hexadecimal (base 16)

Uma constante inteira decimal pode ser formada por qualquer


combinação dos dígitos de 0 a 9. Se tem mais de dois
dígitos, o primeiro não pode ser zero. Ex.:
5 13 230 540
75
Constantes numéricas
Uma constante inteira octal pode ser formada por qualquer
combinação dos dígitos de 0 a 7 e o primeiro deve ser zero.
Ex.:
0 013 0656 0540
Uma constante inteira hexadecimal pode ser formada por
qualquer combinação dos dígitos de 0 a 9 e de A a F
(maiúsculas ou minúsculas). Deve sempre iniciar com 0x ou
0X. Ex.:
0x 0x1 0xABC 0xabc
Normalmente a magnitude de uma constante inteira é:

Decimal = 32767
Octal = 07777
Hexa = 0x7FFF

76
Constantes numéricas
As constantes do tipo ponto-flutuante é um número na base 10 que contem
casas decimais e/ou um expoente. Ex.:

0. 0.5 1.3 230.323 .540e2

Observe que o caracter que separa a casa decimal é um ponto e não uma
virgula

Para representar um número com expoente, trocamos a base 10 pela letra


´e´. Assim para representar 2 x 10², teremos:

200. ou 2e2 ou 2e+2 ou 2E2 ou 2.0e+2


77
Constantes caracteres

As constantes do tipo caracter consiste em um simples caracter


colocado entre apóstrofos. Ex.:
´A´ ´x´ ´5´ ´$´
Uma constante de caracter tem valores inteiros correspondentes a um
conjunto de caracteres especificos.

Normalmente os computadores utilizam o conjunto de caracteres ASCII,


onde cada caracter é representado por uma combinação de 7 bits,
Representando assim 2e+7 = 128 diferentes caracteres.

Desta forma, cada constante de caracter, tem um valor inteiro


correspondente.

78
Constantes caracteres
Caracter Valor Caracter Valor Caracter Valor Caracter Valor

A 65 M 77 a 97 0 48
B 66 N 78 b 98 1 49
C 67 O 79 c 99 2 50
D 68 P 80 d 100 3 51
E 69 Q 81 e 101 4 52
F 70 R 82 f 102 5 53
G 71 S 83 g 103 6 54
H 72 T 84 h 104 7 55
I 73 U 85 i 105 8 56
J 74 V 86 j 106 9 57
K 75 W 87 k 107 DEL 127
L 76 X 88 l 108 ESC 27
79
Constantes string
As constantes do tipo string consiste em um conjunto de caracteres
colocado entre aspas. Ex.:
“hugo”
“vasco”
“São Luis”
“Boa Noite !!!”
“235-2234”
“2*(I+3)/J”

Algumas seqüências de caracteres podem ser incluídas dentro da string


para possibilitar a formatação. Ex.:

“Esta é a primeira linha\n e esta a segunda linha”


80
Exemplos - Atribuições
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>

int main(void)
{
int numero;
unsigned int numero2;
signed long numero3;

numero = 10; // Não gera erro


numero = 10.555; // Gera Erro, número fracionário
numero2 = -10; //Gera erro, numero negativo
numero3 = -10; // Não gera erro
numero = 999999999999; // Gera erro, inteiro muito grande
numero = 'A'; // Retorna o Valor ASCII de A = 65
printf("A = %i\n",numero);
numero = "A"; // Gera erro, atribuição de string para inteiro
system("PAUSE");
return 0;
}

81
Exemplos - Atribuições
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
int main(void)
{
float decimal;
decimal = 10.123456; // Numero Fracionário
printf("%f\n",decimal);
decimal = 10e5; // 10*10 ^ 5 = 1.000.000
printf("%f\n",decimal);
decimal = 0775; // Octal = 509
printf("%f\n",decimal);
decimal = 0xFF; // Hexadecimal = 255
printf("%f\n",decimal);
system("PAUSE");
return 0;
}

82
Exemplos - Atribuições
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
#include <string.h>
int main(void)
{
char letra;
char texto[11] = “TESTE”; // 10 Caracteres + \0
letra='A‘;
letra="A"; // Gera erro, string
letra="ALO MUNDO!";// Gera erro, string
texto='ALO';// Gera erro, caracter
texto="A";// Gera erro, string menor de 10 caracteres
texto="ALO MUNDO!"; // Não se pode atribuir string diretamente
printf("%s\n",texto); // Mostra o valor de texto
strcpy(texto,"ALO MUNDO!"); deve-se usar strcpy da biblioteca string.h
printf("%s\n",texto);
system("PAUSE");
return 0;
}

83
Seqüência de escape
Algums caracteres especiais e os não-imprimíveis, são
expressos como uma seqüência de escape.

Uma sequencia de escape sempres começa co uma barra


invertida (“\”) seguida por um caracter. Alguns comandos
em C, são representados desta forma. Ex.:

84
Seqüência de escape
Caracter Seqüência de escape Valor ASCII
Nova linha (line feed) FD \n 10
Campainha (bell) \a 07
Tabulação horizontal \t 09
Aspas (“) \” 34
Apóstrofo (´) \´ 39
Interrogação (?) \? 63
Barra invertida (\) \\ 92

85
Exemplos - Escape

#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
int main(void)
{
printf("Pula\nLinha");
printf("\nTabulacao\tTabulacao\tTabulacao");
printf("ASPAS DUPLAS \"");
printf("ASPAS SIMPLES \'");
printf("INTERROGACAO \?");
printf("BARRA INVERTIDA \\ \0");
printf("\a"); // Gera Beep
system("PAUSE");
return 0;
}

86
Variáveis

As variáveis são o aspecto fundamental em qualquer


linguagem de computador.

Uma variável nada mais é que um espaço de memória


reservado para armazenar um certo tipo de dado. Uma
variável deve receber um nome para servir de referência e a
cada instante ela pode conter valores diferente.

87
Declaração de Variáveis
Declarar uma variável significa reservar um espaço em
memória para um determinado tipo de dados e indicar que
o conteúdo daquele espaço, será referenciado pelo o nome
da variável.

Uma declaração de variável consiste em um tipo seguido


do nome da variável. Exemplo:

int num; // uma variável do tipo int


char a; // uma variável do tipo char

88
Declaração de variáveis:

Para serem usadas, as variáveis precisam ser declaradas


de modo que o compilador possa reservar espaço na
memória para o valor a ser armazenado.

A forma geral de uma declaração é:

tipo lista_de_variaveis;

Exemplos:
int i;
unsigned int a, b, c;
double salario;
89
Atribuição de valores às
variáveis
Após ser declarada, a variável pode receber valores.
O operador de atribuição "=" indica que o valor à direita será
atribuído à variável.

O valor inicial pode ser atribuído de duas formas:

- Durante a declaração da variável


Ex.: int i=0, j=10;

- Durante execução de uma a função


90
Tipos de Variáveis
O tipo de uma variável informa a quantidade de memória,

em bytes, que ela irá ocupar e a forma como o seu

conteúdo será armazenado.

Os tipos de dados básicos do C visto anteriormente


devem ser utilizados para prototipar uma variável
conforme a necessidade do programa.

91
Atribuição de valores às
variáveis
É possível atribuir a uma variável o valor resultante de uma expressão.
Ex.:

int a;
a = (8+2)/2;

A atribuição de uma variável do tipo char, pode ser feita de duas formas:
- Atribuindo uma constante de caracter:
char b = ‘A’;

- Atribuindo o código ASCII correspondente antecedido pela barra


invertida:
char b = ‘\65’

92
Analisando um Programa
Exemplo
01 #include <stdio.h>
02 #include <stdlib.h>
03 int a=5; // declaração de um inteiro
04 int b=5; // declaração de um inteiro
05 int soma; // declaração de um inteiro
06 int main(void)
07 {
08 soma=a+b;
09 printf("%d",soma);
10 system(“pause”);
11 }
93
Analisando um Programa
Exemplo
01 #include <stdio.h>
02 #include <stdlib.h>
03 int a=5, b=5, soma;
04 int main(void)
05 {
06 soma=a+b;
07 printf("%d",soma);
08 system(“pause”);
09 }

94
Atribuição de valores às
variáveis
Na linguagem C, não temos o tipo ´string´ pre-definido, o que nos
leva a utilizar os vetores de caracter. Desta forma um string em C será
atribuída a um vetor do tipo char na sua inicialização.

char nome[20] = “Hugo Sampaio”;

A Atribuição de uma constante de caracter diretamente a um vetor de


caracter já declarado e não inicializado, só pode ser feito com auxilio de
outras funções.Ex.:
char nome[20];
strcpy(nome,“Hugo Sampaio”);
95
Analisando um Programa
Exemplo
#include <stdio.h>
#include <conio.h>

char nome[20];

int main()
{
printf("Digite o seu nome : ");
scanf("%s", nome);
printf("Ola! %s ",nome);
getch();
} 96
String

Uma string em C é um vetor de caracteres
terminado com um caractere nulo.

O caracter nulo é um caractere com valor inteiro
igual a zero

O terminador nulo também pode ser representato em
C por '\0'.

O comprimento da string deve ser pelo menos 1
caractere maior que o que pretendemos armazenar,
pois um caractere é reservado ao terminador nulo.

A função gets() lê uma string e insere o terminador
nulo na string quando a tecla Enter for pressionada.
97
String

Usamos um índice para acessar o caractere
desejado dentro da string.

str[1] = 'a';

Em C, o índice inicia em zero.

char str[10] = "Joao";

A declaração acima inicializa a string str com os
caracteres 'J' 'o' 'a' 'o' e '\0'.

O código de controle %s na função printf()
é usado para exibir uma string.
98
String

Podemos ler uma string usando scanf().

Não usamos o e comercial (&) para strings, pois o
nome de um vetor já é um endereço de memória
do começo do vetor.

scanf("%s", texto);

Infelizmente scanf() lê somente até o primeiro
espaço, ou seja, lê somente uma palavra.

Para contornar isso, usamos a função gets que lê
até encontrar o caracter de fim de linha (enter).

gets(texto);
99
String

#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
int main(void) {
char nome[6];
printf("Digite um nome: ");
gets(nome);
printf("Ola, %s\n", nome);
system("pause");
}

100
String


O problema de gets é que ele pode
provocar sérios problemas de segurança,
pois permite o armazenamento de
caracteres além da capacidade da string.

Uma solução mais segura é usar a função
fgets que limita o tamanho máximo a ser
lido.

fgets(texto, 50, stdin);

101
String
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
main() {
char nome1[21], nome2[21];
printf("Digite um nome: ");
gets(nome1);
printf("Digite um nome: ");
fgets(nome2,21,stdin);
printf("\nNomes:\n%s - %s\n\n", nome1, nome2);
system("pause");
}

102
String
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
main(){
char nome[10] = "Joao";
printf("String: %s\n", nome);
printf("Terceira letra: %c\n", nome[2]);
printf("Quarta letra: %c\n", nome[3]);
nome[2] = 'h';
nome[3] = 'n';
printf("Agora a terceira letra eh: %c\n", nome[2]);
printf("Agora a quarta letra eh: %c\n", nome[3]);
printf("String resultante: %s\n", nome);
system("pause");
}

103
String
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
main(){
char nome[10];
printf("\n\nDigite um nome: ");
gets(nome);
printf("\nString: %s\n", nome);
printf("Terceira letra: %c\n", nome[2]);
printf("Quarta letra: %c\n", nome[3]);
printf("o tamanho da string eh: %d\n",
strlen(nome));
printf("o ultimo caractere eh: %c\n",
nome[strlen(nome)-1]);
nome[2] = 'h';
nome[3] = 'n';
printf("Agora a terceira letra eh: %c\n", nome[2]);
printf("Agora a quarta letra eh: %c\n", nome[3]);
printf("String resultante: %s\n", nome);
system("pause");
} 104
String – funções

strlen(texto) — Retorna o tamanho da string
texto em número de caracteres.

strcpy(destino, fonte) — Copia a string fonte
para a string destino.

strcat(destino, fonte) — Concatena a string
fonte no fim da string destino.

strcmp(str1, str2) — Compara duas cadeias e
caracteres e retorna um valor

= 0 - se str1 e str2 forem iguais

< 0 - se str1 for menor que str2

> 0 - se str1 for maior que str2

105
String – funções
#include <stdio.h>
#include <string.h>
main() {
char nome1[] = "Regis";
printf("%s\n\n",nome1);
char nome2[100];
strcpy(nome2, "Isaac");
printf("%s\n\n",nome2);
strcat(nome2," Newton");
printf("%s\n\n",nome2);
strcpy(nome2,"Maria");
printf("%s\n\n",nome2);
system("pause");
}
106
Conversão de tipos
Algumas vezes o compilador faz uma conversão automática quando vai atribuir um
valor de uma expressão a uma variável. Ex.: sendo:
main()
{
float f1,f = 21.45;
char c1,c = 'A';
int i1,i = 10;

i1 = f; // i1 receberá o valor 21
printf("%d\n",i1);
f1 = i; // f1 receberá o valor 10.00
printf("%f\n",f1);
c1 = i; // c1 receberá o valor 10
printf("%d\n",c1);
i1 = c; // i1 receberá o valor 65
printf("%d\n",i1);
getch();
}
107
Conversão de tipos
O Programador pode “forçar” a conversão. Ex.: sendo:
main()
{
int a = 65; float x = 2.1, y = 8.95, z; char c;
c = (char)a;
printf("Valor de c ( %c ) --> %d\n", c,c);
c = (char)(a + (int)x);
printf("Valor de c ( %c ) --> %d\n", c,c);
z = (float)((int)x * (int)y);
printf("Valor de z ( %f ) --> %d\n", z,z);
z = (float)((x * y));
printf("Valor de z ( %f ) --> %d\n", z,z);
getch();
}
108
Exemplo 2
#include <stdio.h>
main() {
int Dias;
/*
* Declaracao de
* Variaveis
*/
float Anos;
printf("Entre com o numero de dias: ");
/* Entrada de Dados */
scanf("%d", &Dias);
Anos=Dias/365.25; // Conversao Dias->Anos
printf("\n\n%d dias equivalem a %f anos.\n", Dias, Anos);
system("pause");
}

109
Exemplo 3
#include <stdio.h>
main() {
int x;
printf("Digite um numero");
scanf("%d",&x);
printf("%d\n",x);
system("pause");
}

110
Exemplo 4
#include <stdio.h>
main() {
int x;
printf("Digite um numero");
scanf("%d",&x);
printf("O dobro e %d\n", 2 * x);
system("pause");
}

111
Entrada e Saída

Para que exemplos possam ser construídos, necessitamos


conhecer um pouco sobre entrada e saída de dados.

Um programa que não fornece resultados nem pede valores


para operar não deve ter grande utilidade.

A entrada de dados será feita pelo teclado e a saída poderá


ser vista na tela do computador.

Com isto, é possível resolver problemas bastante


interessantes.
112
Entradas e Saídas

Caracteres

Tipo char.

Ocupa 8 bits.

#include <stdio.h>
main() {
char Ch;
Ch='D';
printf("%c", Ch);
printf("%d", Ch); // Imprime como inteiro
system("pause");
}
113
Entradas e Saídas

Para obter o caractere pressionado:

getche()

Imprime o caractere na tela antes de retorná-lo.

getch()

Apenas retorna o caratere pressionado sem imprimi-lo
na tela.

Essas funçoes são encontradas no arquivo
conio.h que somente está disponível para
Windows. Não é padrão ANSI.

114
getch()
#include <stdio.h>
#include <conio.h>
main() {
printf("Tecle algo...");
char ch=getch();
printf("Voce pressionou a tecla %c\n", ch);
system("pause");
}

115
Equivalente ANSI

Diferenças:

Requer o pressionamento da tecla <ENTER>
após a entrada de teclado.

#include <stdio.h>
main() {
char ch;
printf("Tecle algo...");
scanf("%c", &ch);
printf("Voce pressionou a tecla %c\n", ch);
system("pause");
}

116
printf() e scanf()


Forma geral da função printf():

printf (string_de_controle,lista_de_argumentos);


Forma geral da função scanf():

scanf (string_de_controle,lista-de-argumentos);

117
Biblioteca Padrão

Para termos acesso à biblioteca que contém as


funções, macros e variáveis que facilitam a entrada e
saída de dados, o programa deve conter a declaração

#include <stdio.h>
no início do programa.

Normalmente os programadores usam os símbolos


menor (<) e maior (>), mas é possível a alternativa
#include "stdio.h"

118
Saída - A Função printf

A função printf permite que dados sejam escritos na tela do


computador.

O formato é de uso simples e bastante flexível, permitindo que


os dados possam ser apresentados de diversas maneiras.

Syntax: printf(controle, arg1, arg2, ...);

Onde os argumentos são impressos de acordo com a maneira


indicada pelo controle. Um exemplo simples pode tornar a
explicação mais clara.
119
Saída - A Função printf
O programa abaixo imprime o valor da variável ano.
#include <stdio.h>
#include <conio.h>
// Biblioteca de entrada e saída
main() ARGUMENTO
{
int ano = 2011; // Declarei ano como inteiro e ja defini seu valor.
printf(“ Estamos no ano %d ", ano );
getch();
}
Na tela do computador será impresso:
Estamos no ano 2011;

CONTROLE
120
Saída - A Função printf

O controle, que deve aparecer sempre entre " ", define como
serão impressos os argumentos.

Neste controle podem existir dois tipos de informações:


caracteres comuns e códigos de formatação.

Os caracteres comuns, como no exemplo (Estamos no ano)


são escritos na tela sem nenhuma modificação.

Os códigos de formatação, aparecem precedidos por um % e


são aplicados aos argumentos na ordem em que aparecem.
121
Códigos de Formatação
Deve haver um código de formatação para cada argumento. O código
%d indica que o valor armazenado em ano deve ser impresso na
notação inteiro decimal.

Código Comentário
%c Caractere simples
%d Inteiro decimal com sinal
%i Inteiro decimal com sinal
%e Real em notação científica com e
%f Real em ponto flutuante
%o Inteiro em base octal
%s Cadeia Caracteres
%u Inteiro decimal sem sinal
%x Inteiro em base hexadecimal (letras minúsculas)
%% Imprime o caracter %
122
Formatação Numérica


%<numero>d
Escreve um inteiro na tela, preenchendo com espaços à

esquerda para que ele ocupe pelo menos <numero>


casas na tela.
printf("%4d", 10);
 Exibe:

<espaco><espaco>10

123
Formatação Numérica


%0<numero>d
Escreve um inteiro na tela, preenchendo com zeros à

esquerda para que ele ocupe pelo menos <numero>


casas na tela.
printf("%04d", 10);
 Exibe:

0010

124
Formatação Numérica


%<numero1>.0<numero2>d
Escreve um inteiro na tela, preenchendo com espaços à

esquerda para que ele ocupe pelo menos <numero1>


casas na tela e com zeros para que ele possua pelo
menos comprimento <numero2>.
printf("%6.04d", 10);

Exibe:
<espaço><espaço>0010

125
Formatação Numérica


%f
Escreve um ponto flutuante na tela, sem formatação.

printf("%f", 10.0);

Exibe:
10.000000

126
Formatação Numérica


%e
Escreve um ponto flutuante na tela em notação

científica.
printf("%e", 10.02545);

Exibe:
1.002545e+01

127
Formatação Numérica


%<tamanho>.<decimais>f
 Escreve um ponto flutuante na tela, com tamanho
<tamanho> e <decimais> casas decimais.

O ponto também conta no tamanho.
printf("%6.2f", 10.0);
 Exibe:

<espaço>10.00

128
Saída justificada
Um sinal de menos para especificar que o argumento deve ser
tabulado a esquerda no seu campo de impressão pode ser
acrescentado.
Exemplo a seguir ilustra os dois tipos de justificação.
Observe
main()
{
int ano = 2007;
printf("Justificado a esquerda Ano = %-8d\n", ano);
printf("Justificado a direita Ano = %8d\n", ano);
getch();
}

129
Especificador de Precisão
O especificador de precisão consiste de um ponto que separa o número que
define o tamanho do campo do número que especifica o máximo número de
dígitos a serem impressos a direita do ponto em um número do tipo float ou
double

#include <stdio.h>
#include <conio.h>

main() Observe
{
float r = 1.0/3.0;
printf("O resultado e = %9.5f\n", r);
getch();
}
130
Entrada - A Função scanf
A função scanf pode ser utilizada para entrada de
dados a partir do teclado. Esta função é
equivalente à função printf e seu formato é:
Syntax: scanf(controle, arg1,
arg2, ...);

Uma diferença fundamental existe entre as duas


funções é que os argumentos da função scanf são
os endereços das variáveis que irão receber os
valores lidos e não, como em printf, as próprias
variáveis.
131
Entrada - A Função scanf
A indicação que estamos referenciando um
endereço e não a variável se faz pelo
operador &. Por exemplo, o comando
scanf("%d %d", &a, &b)

espera que dois valores inteiros sejam


digitados no teclado. O primeiro é
armazenado na variável a e o segundo em
b.

132
Entrada - A Função scanf

Cada variável a ser lida, deverá ser precedida pelo


caracter &

Para seqüência de caracteres (%s), o caracter &


não deverá ser usado.

133
Entrada - A Função scanf
int main()
{
int numero;
char string[30];
printf("Digite uma string: ");
scanf("%s",string);
printf("Digite um numero: ");
scanf("%d",&numero);
printf("A string digitada foi: \t%s\n“,string);
printf("O numero digitado foi: \t%d\n“, numero);
system("system");
}
134
Lendo e Imprimindo
Caracteres
Para ler e escrever caracteres do teclado as funções de entrada e saída mais simples são
getchar e putchar que estão na biblioteca stdio.h
#include <stdio.h>
#include <conio.h>

main()
{
char c;
int i;

printf("Entre com um caracter entre 0 e 9.\n");


c = getchar();
printf("O caracter lido foi o ");
putchar(c);

getch();
}
135
Exercícios

Escreva um programa que declare variáveis


do tipo inteiro, char e float, inicializando-as,
e imprima os seus valores.

136
Solução
#include <stdio.h>
main() {
int i;
char c;
float f;
i = 10;
c = ‘A’;
f = 10.5589;
printf(“\n Inteiro: %i“, i);
printf(“\n Char: %c“, c);
printf(“\n Real: %f“, f);
system("pause");
}
137
Exercícios

Faça um programa capaz de ler um valor


real e escreve-lo com apenas uma casa
decimal.

138
Solução

#include <stdio.h>
main() {
float f;
printf(“\nDigite um número: “);
scanf(“%f“, &f);
printf(“\n Real: %.1f“, f);
system("pause");
}

139
Lendo e Imprimindo
Caracteres
Na definição original da função getchar a entrada
é armazenada até que a tecla ENTER seja
apertada. Com isto caracteres ficam em um buffer
esperando para serem tratados.
Em ambientes onde é necessário tratar o caracter
imediatamente esta função pode não ser útil.

Muitos compiladores incluem funções para permitir


entrada interativa de dados. As duas funções mais
comuns são getch e getche e seus protótipos
podem ser encontrados na biblioteca <conio.h>.
140
Operadores


Atribuição (=)

Aritméticos

*e/

%

+e-

141
Operadores Relacionais

== igual
!= diferente de
> maior que
< menor que
>= maior ou igual
<= menor ou igual

142
Operadores Lógicos


&& (e)

|| (ou)

! (não)

143
Operador Ternário

Operador que usa três argumentos:

expr ? valor1 : valor2

Se expr avaliar for verdadeira, valor1 será o resultado
da expressão.

Se expr for falsa, valor2 será o resultado da expressão.

int x, y, maior;
...
maior = x > y ? x : y;
...

144
Operador Ternário
#include <stdio.h>
main() {
int n1, n2;
printf("Digite um numero: ");
scanf("%d", &n1);
printf("Digite outro numero: ");
scanf("%d", &n2);
printf("O maior e: %d\n", n1 > n2 ? n1 : n2);
system("pause");
}

145
Expressões


O resultado de uma expressão lógica ou
relacional é:

0 (falso)

1 ou qualquer outro número diferente de zero
(verdadeiro)

Para facilitar:

NÃ0

S1M

146
Operadores de incremento e
decremento


Incremento (++)

Decremento (--)

a++;

Incrementa o valor da variável a em uma
unidade.

A posição do operador de incremento e
decremento determina a ordem de
execução do que está em seu derredor.

147
Operadores de incremento e
decremento
#include <stdio.h>
main() {
int a = 10;
printf("%d", ++a);
system("pause");
}

#include <stdio.h>
main() {
int a = 10;
printf("%d", a++);
system("pause");
}
148
Atribuições Simplificadas

Comando Exemplo Corresponde a:


+= a += 2 a = a + 2;
-= a -= 2 a = a - 2;
∗= a *= 2; a = a * 2;
/= a /= 2; a = a / 2;
%= a %= 2; a = a % 2;

149
Linguagem C

Estruturas de Controle

Desvio / Decisão

150
if ... else ...
if (expressão) {
if (expressão) {
comandos;
comandos;
} else {
}
comandos;
}

#include <stdio.h>
#include <stdio.h>
main() {
main() {
int idade = 21;
int idade = 15;
if (idade < 18) {
if (idade < 18) {
printf("Invalida\n");
printf("Invalida\n");
} else {
}
printf("OK\n");
system("pause");
}
}
system("pause");
} 151
Par ou ímpar
#include <stdio.h>
main() {
int a;
printf("Digite um numero inteiro: ");
scanf("%d", &a);
if (a % 2 == 0) {
printf("O valor eh par.\n");
} else {
printf("O valor eh impar.\n");
}
system("pause");
}

152
Exercício


Escreva um programa em linguagem C
para receber um número e dizer se ele é
positivo, negativo ou zero.

153
Positivo, Negativo ou Zero
#include <stdio.h>
main() {
int n;
printf("Digite um numero: ");
scanf("%d", &n);
if (n > 0) {
printf("positivo");
} else if (n < 0) {
printf("negativo");
} else {
printf("zero");
}
printf("\n");
system("pause");
} 154
Decisão Múltipla

O comando switch simplifica uma expressão onde
uma variável inteira ou caracter deve fazer
diferentes operações, dependendo do seu valor.

switch (variavel) {
case valor:
comandos;
break;
case valor:
comandos;
break;
default:
comandos;
} 155
Decisão Múltipla
#include <stdio.h>
main() {
int num;
printf("Digite um numero inteiro: ");
scanf("%d", &num);
switch (num) {
case 1: printf("um"); break;
case 2: printf("dois"); break;
case 3: printf("tres"); break;
case 4: printf("quatro"); break;
case 5: printf("cinco"); break;
default: printf("nao conheco");
}
printf("\n");
system("pause");
156
}
Exercício


Dada uma letra, escreva na tela se essa
letra é ou não é uma vogal.

Dica: a função toupper(c) converte um char
para caixa alta e a função tolower(c)
converte um char para caixa baixa.

157
Exercício

#include <stdio.h>
main() {
char letra;
printf("Digite uma letra: ");
scanf("%c", &letra);
switch (tolower(letra)) {
case 'a':
case 'e':
case 'i':
case 'o':
case 'u': printf("A letra %c e uma vogal", letra); break;
default: printf("A letra %c nao e uma vogal", letra);
}
printf("\n");
system("pause");
}

158
Linguagem C

Estruturas de Controle

Repetição

159
Laços condicionais

Laço condicional com teste


while (expressão) { no início
comandos;
}

Laço condicional com teste


do { no final
comandos;
} while (expressão);

160
Laço condicional
...
int i = 0;
while (i < 10) {
printf("olá!");
i = i + 1;
}
...

161
Laços usando for

Em C, a declaração da variável deve ser
realizada antes do for.
for (inicializacao; condicao; incremento) {
codigo;
}

int i;
for (i = 0; i < 10; i++) {
printf("olá!");
}

162
I’ll not throw paper airplanes in class

163
I’ll not throw paper airplanes in class

#include <stdio.h>

int main(void) {
int count;
for(count=1;count<=500; count++)
printf("I’ll not throw paper
airplanes in class!");
system(”pause”);
return(0);
}

164
Exemplo – Linha de *
#include <stdio.h>

int main() {
int i, n;
printf("Digite um numero: ");
scanf("%d", &n);
for (i=0; i < n; i++) {
printf("*");
}
printf("\n");
system(”pause”) ;
return(0);
} 165
Exemplo – Quadrado de *
#include <stdio.h>

int main() {
int coluna, linha, n;
printf("Digite um numero: ");
scanf("%d", &n);

for (linha=1; linha <= n; linha++) {


for (coluna=1; coluna <= n; coluna++) {
printf("* ");
}
printf("\n");
}
system(”pause”) ;
return(0);
166
}
Controlando loops

break e continue

main()
{
int i;
for (i = 0; i < 100; i++) {
if(i > 50 && i < 60) {
continue;
}
printf("%d\n", i);
}
system(”pause”)~;
}

167
Linguagem C

Funções

168
Introdução às funções
 Uma função é um bloco de código de
programa que pode ser usado diversas vezes
em sua execução.
 O uso de funções permite que o programa
fique mais legível, mais bem estruturado.
 Um programa em C consiste, no fundo, de
várias funções colocadas juntas.

169
Introdução às funções


Argumentos

Argumentos são as entradas que a função
recebe. É através dos argumentos que
passamos parâmetros para a função.

As funções printf() e scanf() são funções que
recebem argumentos.

170
Declaração
tipo_de_retorno
nome_da_função
(declaração_de_parâmetros)
{
corpo_da_função
}

171
Exemplo – media de 2
números
#include<stdio.h>

float media2(float a, float b) {


return ((a + b) / 2.0);
}

int main() {
float num_1, num_2, media;
puts("Digite dois numeros:");
scanf("%f %f", &num_1, &num_2);
media = media2(num_1, num_2);
printf("\nA media destes numeros eh %f", media);
system(”pause”);
}

172
Exemplo - soma
#include <stdio.h>

float soma(float a, float b) {


return a + b;
}

int main() {
float n1, n2;
printf("Digite um numero: ");
scanf("%f", &n1);
printf("Digite outro numero: ");
scanf("%f", &n2);
printf("Soma: %f\n", soma(n1, n2));
system(”pause”);
return 0; 173
}
Procedimentos


Em C não há procedimentos. O mais
próximo de procedimentos em C são as
funções que nada retornam, ou seja, cujo
retorno é void.

174
Exemplo - repeticao
#include <stdio.h>

void repete(char texto[], int n) {


int i;
for (i=0; i < n; i++) {
printf("%s", texto);
}
}

int main() {
char palavra[20];
printf("Digite uma palavra: ");
fgets(palavra, 20, stdin);
repete(palavra, 10);
system(”pause”);
return 0; 175
}
Exemplo de Função
#include <stdio.h>
/* Funcao simples: so imprime Ola! */
mensagem() {
printf("Ola! ");
}
main() {
mensagem();
printf("Eu estou vivo!\n");
system("pause");
}

176
Exemplo de função
#include <stdio.h>
/* Calcula o quadrado de x */
int square(int x) {
return x * x;
}
main() {
int num;
printf("Entre com um numero: ");
scanf("%d", &num);
printf("\n\nO quadrado e %d\n", square(num));
system("pause");
}

177
Exemplo de função
#include <stdio.h>
int prod(int x, int y) {
return (x*y);
}
main() {
int saida;
saida=prod(12, 7);
printf("A saida e: %d\n", saida);
system("pause");
}

178
Exemplo de função
#include <stdio.h>
float prod(float x, float y) {
return (x*y);
}
main() {
float saida;
saida=prod(45.2, 0.0067);
printf("A saida e: %f\n", saida);
system("pause");
}

179
Exercício


Escreva uma função para receber dois
números e, depois, exibir a sua soma.

180
Solução
#include <stdio.h>
main() {
float n1, n2;
printf("Digite um numero: ");
scanf("%f", &n1);
printf("Digite outro numero: ");
scanf("%f", &n2);
printf("A soma e: %f\n", (n1 + n2));
system("pause");
}

181
Exercícios

Sabendo que os argumentos da função "printf"


podem ser expressões (a+b, a/b, a*b...), e não
somente argumentos, faça um programa
capaz de ler um valor inteiro X e imprimir na
tela o cubo, o quadrado e a metade de X.

Ex.: para X= 6, imprimir

Cubo = 18; Quadrado = 36; Metade = 3.

182
Solução
#include <stdio.h>
main() {
float n1;
printf("Digite um numero: ");
scanf("%f", &n1);
printf(“\n Cubo: %f“, n1 * n1 * n1);
printf(“\n Quadrado: %f“, n1 * n1);
printf(“\n Metade: %f“, n1 / 1);
system("pause");
}

183

Você também pode gostar