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EX: JOÃO DA SILVA 2908029
SISTEMA
COMPLEMENTO
Luciana Maria de Hollanda, phD
Professor Titular I – Área da Saúde
Centro Universitário UniMetrocamp | Wyden
@: luciana.hollanda@unimetrocamp.edu.br
ESSA PARTE DA MATÉRIA
É MUITO CHATA...

E.. SIM... VC PRECISA DECORAR


TODAS AS PROTEÍNAS E VIAS DO
SISTEMA COMPLEMENTO
AULA MAIS DIDÁTICA POSSÍVEL
HISTORICAMENTE

• FOI DESCOBERTO POR BORDET E GENGOU ( + OU - 1890)


• COMO PROTEÍNAS TERMO-LÁBEIS (SENSÍVEIS AO CALOR) PRESENTES NO
• PLASMA E NO SORO SANGUÍNEO
• QUE ATUAVAM NA LISE DE BACTÉRIAS (BACTERIÓLISE)
• NO AUMENTO DA FAGOCITOSE DE BACTÉRIAS (OPSONIZAÇÃO)
• é o processo que consiste em fixar opsoninas, e.g. imunoglobulinas, em epítopos do antígeno,
permitindo a fagocitose.

• COMPLEMENTO
• COMPLEMENTA AS ATIVIDADES BACTERIANAS
• DOS ANTICORPOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS

• COMPLEXO FORMADO POR MAIS DE 30 PROTEÍNAS


• PLASMÁTICAS E
• MEMBRANARES
• INSTÁVEIS
• SENSÍVEIS AO AQUECIMENTO

• ESTÃO PRESENTES NO
• SORO NA FORMA INATIVA

• COMEÇAM A SER SINTETIZADAS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DA VIDA FETAL


CARACTERÍSTICAS GERAIS

• PRODUZIDAS
• FÍGADO
• MACRÓFAGOS

• QUE PODEM SER ATIVADAS ATRAVÉS DE UMA


• REAÇÃO EM CASCATA
• CADA COMPONENTE ATIVADO,
• ATIVA OUTRO COMPONENTE DO SISTEMA COMPLEMENTO

• PERTENCEM AO SISTEMA IMUNE INATO

• EXTREMAMENTE IMPORTANTES
• IMUNIDADE
• INFLAMAÇÃO
• ATUANDO NA DEFESA CONTRA AS INFECÇÕES
A superfície alvo (bactéria, vírus, complexo antigénio-anticorpo)
é envolvido por proteínas do complemento às quais se podem
ligar células fagocíticas.
VIA CLÁSSICA
SISTEMA COMPLEMENTO
DE UMA SUPERFÍCIE BACTERIANA
ESTES ANTICORPOS SÃO OS IgG
Se transforma em uma convertase C3
Da via clássica que serve para clivar o C3
VIA CLÁSSICA DA C3 CONVERTASE
C5
CONVERTASE
VIA CLÁSSICA DA C5 CONVERTASE
FORMAÇÃO DO COMPLEXO DE
ATAQUE A MEMBRANA (MAC)

LISAR A PAREDE BACTERIANA E É MEDIADO PELO CAMINHO DE


COMPLEMENTO TERMINAL QUE COMEÇA COM A PROTEÍNA C5b
VIA LECITINA
VIA CLÁSSICA DA C3 CONVERTASE
C5
CONVERTASE
VIA CLÁSSICA DA C5 CONVERTASE
FORMAÇÃO DO COMPLEXO DE
ATAQUE A MEMBRANA (MAC)

LISAR A PAREDE BACTERIANA E É MEDIADO PELO CAMINHO DE


COMPLEMENTO TERMINAL QUE COMEÇA COM A PROTEÍNA C5b
VIA ALTERNATIVA
ATIVADA POR LPS OU POR OUTRO
POLISSACARÍDEO
NA MEMBRANA NO PATÓGENO
FORMAÇÃO DO COMPLEXO DE
ATAQUE A MEMBRANA (MAC)

LISAR A PAREDE BACTERIANA E É MEDIADO PELO CAMINHO DE


COMPLEMENTO TERMINAL QUE COMEÇA COM A PROTEÍNA C5b
https://www.youtube.com/watch?v=DPNnZE4OtCM
REGULAÇÃO DO SISTEMA
COMPLEMENTO
Receptores para Complemento
 3 grupos principais de receptores específicos para diferentes tipos de fragmentos

 fragmentos produzidos durante activação do sistema complemento com ligação a receptores nas células
imunes

 importância deste mecanismo na opsonização de partículas ou na activação leucocitária


Receptores de fragmentos de C1 – C1qR
Receptor de C1q Inactivação de C1

céulas mielóides
células endoteliais
Presente
plaquetas
células microgliais

Acções

 geração de radicais de O2 com aumento da citotoxicidade mediada


pelos neutrófilos e eosinófilos
Receptores de fragmentos de C3
 3 produtos de C3 (« fragmentos opsónicos ») com ligação às
membranas das células alvo
C3b
iC3b
C3dg

 existência de 4 receptores diferentes para os fragmentos


CR1, CR2, CR3 e CR4

 não reconhecimento de C3 no
plasma
CR1 (CD35)

Presente
C3b
como ligandos… • Eritrócitos
C4b
• PMN ( células
iC3b fagocíticas
mononucleares)
• Linfócitos B
• Alguns linfócitos T
• Podócitos
• PDC (células
foliculares
dendríticas)
CR1 (CD35)

Acções

 cofactor para clivagem de C3b em iC3b


 intervenção no desencadear da fagocitose na opsonização e na
internalização de complexos imunes
CR1 (CD35)

 Processo de remoção de antigénio/anticorpo


circulantes

CR1 expresso nos eritrócitos ajuda no transporte de


complexos imunes para o fígado (também baço)

Degradação pelas
cls de Kupffer

 inibição das convertases de C3 e C5


CR2 (CD21)
Presente
iC3b
• linfócitos B
C3dg
como ligandos… • células dendríticas foliculares
IFN α • alguns linfócitos T
EBV • astrócitos

Acções

 receptor para o EBV (vírus


Epstein-Barr)
CR2 (CD21)

 regulação da resposta dos


linfócitos B aos antigénios

 maior eficácia na associação


antigénio-complemento na
activação linfócitos B
Mecanismo comum CR1 e CR2

 desenvolvimento de células B de memória

- complexos imunes antigénio-anticorpo nos centros germinativos do


gânglio linfático e baço revestidos por fragmentos do complemento

- aprisionamento pelas células foliculares dendríticas

Formação de
linfócitos B
memória
CR3 (CD18/11b) – Mac-1
Presente
iC3b
como ligandos… • monócitos
ICAM-1
• macrófagos
• natural killer cells

Pertence à família integrinas


β leucocitárias

também CD18/11a
CD18/11c
CR3 (CD18/11b) – Mac-1
Acções
 importância na adesão de monócitos às células através ICAM-1
 mediação opsonização
 intervenção na inflamação – marginação de células inflamatórias para este local
 ligação a microorganismos

• Staphylococcus epidermidis
• Histoplasma capsulayum

CR4 (CD18/11c)
Presente
iC3b
como ligandos… • células linhagem
fibrinogénio mielóide e linfóide
• macrófagos teciduais
CR4 (CD18/11c)

Acção

 adesão de neutrófilos e monócitos ao endotélio


durante processo inflamatório
Receptores de fragmentos de C3a e C5a

Quimiotaxia, desgranulação dos


C3aR mastócitos, aumento da
Encontra-se na linha permeabilidade vascular
Receptor de C3a mielóide
(PMN, mastócitos,
monócitos, Quimiotaxia, desgranulação dos
macrófagos) mastócitos, aumento da
C5aR
permeabilidade vascular,
Receptor de C5a adesão celular

• C3a e C5a ANAFILOTOXINAS

- activação do sistema Complemento


- outros sistemas enzimáticos
Receptores de fragmentos de C3a e C5a
Promove a destruição de microrganismos

1. Geração de anafilatoxinas
 permeabilidade 
recrutamento outros componentes
da resposta inflamatória aos locais
da infecção

2. Opsonização de microrganismos 
meio de facilitar fagocitose

3. Inserção do complexo de ataque à


membrana nas membranas
celulares dos microrganismos
1. Anafilatoxinas

Potentes indutores da inflamação

C5a

 Activador potente de todos tipos celulares de linhagem miéloide


 Vida média extremamente curta na circulação
 C5a-des-Arg é muito menos activo embora retenha actividade
quimiotática significante
Efeitos biológicos de C5a e C5a-des-Arg
C3a

 Muito menos activo


 Induz agregação neutrofílica
 Não possui actividade quimiotática significante

Produção de Anafilatoxinas Activação:


Sistema do Complemento
Sistemas Enzimáticos
plasmina
calicreína
enzimas lisossomais teciduais e leucocitárias
proteases bacterianas
2. Opsonização
A superfície alvo (bactéria, vírus, complexo antigénio-anticorpo) é
envolvido por proteínas do complemento às quais se podem ligar
células fagocíticas

• opsoninas: C3b,
C4b, iC3b
• C5a aumenta nº
de receptores CR1
das células
fagocíticas
3. Complexo de ataque à membrana

• Células nucleadas resistentes à lise pelo MAC

Þ moléculas reguladoras (CD59)


Þ endocitose e exocitose de porções de membrana
contendo MAC

• Perturbação da bicamada - libertação e metabolização do

fosfolipídica ácido araquidónico


- metabolismo oxidativo
- libertação de grânulos ou
citocinas
Deficiências do Complemento

Componentes da via clássica e de C3 Infecções por


Família de receptores CR3/CR4/LFA-1 Bactérias piogénicas

Infecções por Leisseria


Componentes do MAC
meningitidis
SISTEMA
COMPLEMENTO
https://www.youtube.com/watch?v=jePEBDmMc18

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