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1.

Introdução
Na construção de infraestruturas os materiais tem como finalidade
resistir aos esforços (cargas oscilantes ou não) aos quais serão
submetidos, tanto os metais assim como os materiais quase frágeis são
amplamente utilizados na área da construção.

A fadiga nos materiais metálicos já vem sendo estuda a bastante tempo,


tendo em conta o facto deste ser responsável pela degradação desses
componentes, porem nos materiais frágeis esse estudo é muito limitado.
1.Introdução (Cont.)
O objectivo do presente trabalho é entender o comportamento do
desenvolvimento das fissuras nos materiais frágeis pelos 2
procedimentos típicos nomeadamente:

1. Aqueles que permitem prever a nucleação de um defeito


2. Aqueles que se baseiam na propagação subcritical de um defeito já
nucleado
2.Lei de Paris
Para analisar a velocidade do crescimento de fissuras sob forma
subcritical Anderson propôs a formula:

Onde
S – tensão trativa na região da trinca,
h – função que leva em conta o histórico de tensões preexistentes
N – número de ciclos
2.Lei de Paris (Cont.)
No entanto baseado na formula de Anderson, Paris desenvolveu a
seguinte formula:

Onde:
C , m – coeficientes que dependem do material e da relação entre
tensões Smáx/Smin adotada
o é o incremento do factor de intensidade de tensões que segundo a
mecânica da fractura.
2.Lei de Paris (Cont.)
A figura apresenta em escala bilogaritmica uma curva típica de
comportamento da propagação subcritical de uma fissura já nucleada.
2.Lei de Paris (Cont.)
A curva cresce quando for superior a um valor mínimo parâmetro
que depende do material e da relação Smáx/Smin, superando este valor
mínimo a trinca propaga em forma subcritical, incrementando sua
velocidade até entrar em regime na região II.

Porém a Lei de Paris não abrange a região III, mas outros modelos mais
sofisticados o fazem.
3.Descrição do modelo numérico

A versão do DEM aqui empregado consiste na representação de um


meio continuo utilizando um arranjo de massas concentradas em nós
interligados por elementos uniaxiais. Cada nó tem 3 graus de Liberdade,
sendo os deslocamentos nas direcções das coordenadas.
3.1.Fundamentos
Discretização do MED: a( célula básica, b) corpo prismático
3.1.Fundamentos
Modelo constitutive

Riera e Rocha adoptaram a lei constutiva para materiais quase frágeis


proposta por Hilleborge, estendendo esta versão do DEM ao estudo de
problemas de fractura em materiais quase frágeis por meio da relação
constitutivo bilinear, que permite a consideração dos efeitos
irreversíveis de nucleação e propagação de fissuras
3.1.Fundamentos (Cont.)
3.1.Fundamentos (Cont.)
• O DEM tem sido usado com sucesso para resolver problemas de
dinâmica estrutural tais como: cascas submetidas a carregamento
impulsivo, a geração e posterior propagação de um sismo, o estudo do
efeito de escala em concreto, etc.
Simulação da propagação subcritical de
fissuras

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