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GESTÃO LOGÍSTICA

CFS 2018

Marcelo Barbosa, 2º Ten BM


31 98826 9546
1273721@bombeiros.mg.gov.br
LOGÍSTICA

DEFINIÇÃO
LOGÍSTICA consiste nas atividades associadas ao
Planejamento, implementação, controle, estocagem
de material, inventários e informações
correspondentes, desde a sua origem até o ponto de
consumo, com o intuito de cumprir a finalidade
pretendida.
Fonte: www.logisticadescomplicada.com
OBJETIVOS
Dentro da Corporação a área logística tem o objetivo
de planejar as aquisições, especificar os materiais a
serem adquiridos, controlar o seu uso dentro da
finalidade prevista, acompanhar os gastos dentro do
previsto na Lei Orçamentária Anual – LOA,
padronizar as aquisições, fiscalizar a efetiva
utilização de bens e recursos repassados às Unidades
Executora.
EMBM CSM
BM/4 – PLANEJAMENTO

DLF

DIREÇÃO E CONTROLE BBM

EXECUÇÃO

EXECUÇÃO
DLF
CAPÍTULO I
DAS GENERALIDADES E FINALIDADES
Art. 1º - A Diretoria de Logística e Finanças (DLF) é o
Órgão de Direção Intermediária encarregado da
gerência superior de Projetos e Ações em consonância
com as políticas setoriais da Corporação e outras
diretrizes afins, tendo como incumbência o
planejamento, o gerenciamento, a coordenação, a
fiscalização e o controle das atividades logísticas,
financeiras, contábeis e tecnológicas que lhe são típicas.

Art. 2º - A presente Resolução tem por finalidade


disciplinar as atividades, a estrutura, competência e
funcionamento da DLF e estabelecer as atribuições
funcionais de seus setores.
CAPÍTULO II

• DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

• Art. 3º - A DLF tem a seguinte estrutura


orgânica:
• I - Diretor;
• II - Secretaria;
• III - Gestão Orçamentária e Licitações;

IV - Assessoria de Contabilidade e Finanças (ACF):

a) Assessor;

b) ACF1 - Finanças;

c) ACF2 - Controle Interno, Normas e Convênios:

i. Adjuntoria 1 - Controle Interno;

ii. Adjuntoria 2 - Normas Financeiras;

iii. Adjuntoria 3 - Convênios.

d) ACF3 - Contabilidade.
• V - Subdiretoria de Apoio Logístico (SDAL):
• a) Subdiretor;
• b) SDAL1 - Frota, Equipamentos Operacionais,
Intendência/Material Bélico e Especificações:
• i. Adjuntoria 1 - Frota;

• ii. Adjuntoria 2 - Equipamentos Operacionais;


• iii. Adjuntoria 3 - Intendência e Material Bélico;

• iv. Adjuntoria 4 - Especificações.


• c) SDAL2 - Patrimônio:
• i. Adjuntoria 1 - Patrimônio;
• ii. Adjuntoria 2 - Coordenadoria do SIAD.

• d) SDAL3 - Engenharia:
• i. Adjuntoria 1 - Planejamento;
• ii. Adjuntoria 2 - Projetos e Custos;
• iii. Adjuntoria 3 - Obras.
• VI - Subdiretoria de Tecnologia e Sistema
(SDTS):
• a) Subdiretor;
• b) SDTS1 - Informática;
• c) SDTS2 - Telecomunicações;

• d) SDTS3 - Sistemas/AT-SIDS.
• Parágrafo Único - O Centro de Suprimento e
Manutenção (CSM) é uma Unidade de Execução
de Apoio, sob a ascensão hierárquica e funcional
da DLF em suas áreas específicas, sendo
responsável pelo suprimento logístico da
Corporação, cabendo-lhe as atividades de
aquisição, recebimento, estocagem, distribuição
de materiais, manutenção de material bélico,
motomecanização, equipamentos especializados,
intendência, fardamento, tecnologia da
informação e comunicação.
CAPÍTULO III - DAS COMPETÊNCIAS
SEÇÃO I
• DA DLF
• Art. 4º - Compete à Diretoria de Logística e
Finanças:
• I - planejar, executar, coordenar, acompanhar e
controlar as atividades relacionadas à logística,
patrimônio, finanças, contabilidade, controle
interno, engenharia, arquitetura, sistemas e
tecnologia da Corporação;
• II - homologar as prestações de contas;
• III - efetuar as tomadas de contas normais dos
elementos de execução, através dos respectivos
processos de prestação de contas e outras
informações pertinentes, bem como sugerir ao
Comando da Corporação a realização das
Tomadas de Contas Especiais que se façam
necessárias;
• IV - aprovar Instruções Técnicas com a finalidade
de normatizar as áreas de logística, finanças,
contabilidade e tecnologia;
• V - planejar e coordenar a proposta
orçamentária na sua área de atuação;
• VI - gerenciar, planejar e controlar as aquisições
de armas e munições por militares, para uso
particular, observadas as normas vigentes e
emitir o Certificado de Registro de Arma de
Fogo (CRAF);
• VII - planejar e determinar a realização de
Registros de Preço; VIII - autorizar a realização
de procedimentos licitatórios.
SEÇÃO II
• Da Secretaria
• Art. 5º - Compete à Secretaria:
• I - coordenar e controlar as atividades de
recebimento, protocolo e distribuição dos
documentos relativos à Diretoria de Logística
e Finanças;
• II - preparar, controlar e acompanhar os atos
de competência do Diretor e os pertinentes
à administração de pessoal, promovendo
suas publicações.
SEÇÃO III
• Da Gestão Orçamentária e Licitação
• Art. 6º - Compete à Gestão Orçamentária
e Licitação:
• I - propor Instruções Técnicas com a
finalidade de normatizar e orientar os
processos de compras no âmbito do
CBMMG;
• II - conferir e analisar os processos de
inexigibilidade e dispensa de licitação;
• III - realizar os Registros de Preço;
• IV - coordenar, controlar e fiscalizar as
atividades da Assessoria Jurídica, no âmbito
da DLF;
• V - analisar processos punitivos de
contratadas no CBMMG, em instância
recursal;
• VI - consolidar propostas orçamentárias
anuais referentes à DLF;
• VII - controlar a execução orçamentária
setorial, propondo remanejamento e
suplementações.
SEÇÃO IV
• DA ACF
• Art. 7º - Compete à Assessoria de Contabilidade e
Finanças:
• I - coordenar e controlar as atividades relacionadas ao
controle interno, execução financeira e contabilidade
da Corporação;
• II - emitir parecer sobre assuntos que exijam
interpretação de atos, em matéria financeira,
orçamentária e contábil;
• III - controlar as tomadas de contas normais dos
elementos de execução, através dos respectivos
processos de prestação de contas e outras
informações pertinentes;
• IV - sugerir a realização das Tomadas de Contas
Especiais (TCE) que se façam necessárias;
• V - exercer a função de Responsável Técnico da
Unidade Orçamentária do CBMMG, através do
seu assessor;
• VI - propor e coordenar os trabalhos das
Comissões de Prestação de Contas Anual do
Exercício Financeiro e de Levantamento da Dívida
Flutuante;
• VII - controlar depósitos, transferências e demais
formas de receitas feitas em nome do CBMMG;
• VIII - gerenciar e fiscalizar as Prestações de
Contas dos Convênios celebrados pelo CBMMG;
• IX - gerenciar as ações de segurança do Sistema
Integrado de Administração Financeira (SIAFI) no
aplicativo do Sistema Integrado de Minas Gerais
(SIMG);
• X - realizar o controle e acompanhamento dos
Processos de Despesa de Exercício Anterior
(DEA);
• XI - analisar as prestações de contas da
Corporação.
SEÇÃO V
• Da SDAL
• Art. 8º - Compete à Subdiretoria de Apoio
Logístico:
• I - coordenar e controlar as atividades
relacionadas à logística, patrimônio,
engenharia e arquitetura da Corporação;
• II - coordenar a execução orçamentária
setorial;
• III - emitir parecer sobre assuntos que exijam
interpretação de atos, em matéria logística e
patrimonial;
• IV - propor as especificações técnicas, visando à
padronização de materiais e serviços na área de
sua atuação;
• V - gerenciar as ações de segurança do Sistema
Integrado de Materiais e Serviços (SIAD);
• VI - planejar, propor e apoiar tecnicamente as
aquisições de veículos, materiais, equipamentos
e serviços;
• VII - acompanhar as aquisições de armas e
munições por militares, para uso particular;
• VIII - ser a Unidade Gestora dos Registros de
Preço de sua área de atuação.
SEÇÃO VI
• Da SDTS
• Art. 9º - Compete à Subdiretoria de
Tecnologia e Sistemas:
• I - coordenar e controlar as atividades
relacionadas à tecnologia da informação e
comunicação (TIC) da Corporação;
• II - coordenar a execução orçamentária
setorial;
• III - analisar propostas e emitir pareceres
relativos a TIC, sugerindo a solução
tecnicamente verificada mais adequada;
• IV - propor especificações técnicas, visando à
padronização de materiais e serviços de TIC;
• V - implementar tecnologias desenvolvidas e
disponíveis no mercado e de interesse da
Corporação;
• VI - coordenar, planejar, controlar, fiscalizar e
apoiar tecnicamente as aquisições de materiais,
equipamentos e serviços de TIC;
• VII - coordenar e administrar as bases de dados
do CBMMG;
• VIII - ser a Unidade Gestora dos Registros de
Preço de sua área de atuação.
CAPÍTULO IV
• DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
• Art. 10 - O Oficial Superior mais antigo, com
exceção do Diretor, acumulará a função de
Subdiretor de Logística e Finanças.
• Art. 11 - A Diretoria de Logística e Finanças
estabelecerá as Normas Gerais de Ação (NGA)
contendo as atribuições do Diretor, Secretário,
Assessor, Subdiretores, Chefes, Adjuntos e
Auxiliares da DLF.
• Art. 12 - Nas normas vigentes do CBMMG, onde
se lê DCF, DAL e DTS, leia-se DLF.
• Art. 13 - Revogam-se a Resolução nº 292, de 12
de março de 2008, a Resolução nº 352, de 03 de
setembro de 2009, e a Resolução nº 655, de 25
de fevereiro de 2016.
• Art. 14 - Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
• Comando-Geral em Belo Horizonte, 27 de
março de 2018.
• (a) CLÁUDIO ROBERTO DE SOUZA, CORONEL BM
COMANDANTE-GERAL
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL

• Objetivo disciplinar no âmbito do CBMMG, a


administração de material, controle patrimonial e
imobiliário do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Minas Gerais, em cumprimento ao Decreto nº 45242 de
2009 e Resolução nº 90, de 2002 – SEPLAG (Secretaria
do Estado de Planejamento e Gestão).
DECRETO 45242 2009

• Regulamenta a gestão de material, no


âmbito da Administração Pública Direta,
Autárquica e Fundacional do Poder
Executivo.
Art. 1º Este Decreto regulamenta a aquisição, a incorporação, a
armazenagem, a movimentação, o reaproveitamento, a alienação e
outras formas de desfazimento na gestão de material, com o
objetivo de estabelecer, reordenar e consolidar normas
procedimentais e orientações sobre a gestão de material, no âmbito
da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder
Executivo.
Parágrafo único. Respeitadas as disposições de decretos específicos
de gestão de veículos oficiais do Estado, a regulamentação
estabelecida neste Decreto aplica-se, no que couber, aos veículos
pertencentes a órgãos, autarquias e fundações do Poder Executivo.
Seção II - Definições
Art. 2º Para fins deste Decreto, considera-se:
I - administração de material - conjunto de ações destinadas
a assegurar a aquisição, registros e controles das
atividades relacionadas com o emprego, movimentação e
desfazimento dos diversos materiais;
II - material - designação genérica de equipamentos,
componentes, sobressalentes, acessórios, matérias-primas
e outros itens empregados, ou passíveis de emprego, nas
atividades dos órgãos, autarquias e fundações do Poder
Executivo;
III - material de consumo - aquele que, em razão de seu uso
corrente, perde normalmente sua identidade física ou tem sua
utilização limitada a um prazo de, no máximo, dois anos
contados de sua fabricação;
IV - material permanente - aquele que, em razão de seu uso
corrente, não perde a sua identidade física ou foi fabricado com
expectativa de durabilidade superior a dois anos;
V - material inservível - é o que não mais possa ser utilizado
para o fim a que se destina, em virtude da perda de suas
características, de sua obsolescência devido à modernização
tecnológica, independentemente do seu valor de mercado;
VI - material ocioso - aquele que, embora apresente
condições de uso, não está sendo aproveitado;
VII - material antieconômico - é o que possui manutenção
onerosa ou rendimento precário, em virtude de uso
prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;
VIII - material recuperável - aquele que, embora esteja com
defeito, pode ser recuperado, desde que o custo da
recuperação não supere quarenta por cento do seu valor de
mercado ou a análise de custo/benefício demonstre ser
plenamente justificável a recuperação; e
IX - material irrecuperável - material com defeito e que não pode ser
utilizado para o fim a que se destina, em razão da inviabilidade
econômica de sua recuperação.
Art. 3º Na classificação da despesa, deverão ser observados os
seguintes parâmetros para a identificação do material
permanente:
I - durabilidade - se o material em uso normal perde ou tem reduzidas
as suas condições de funcionamento após dois anos de sua fabricação;
II - fragilidade - se o material tem estrutura que esteja sujeita a
modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se
pela irrecuperabilidade ou perda de sua identidade;
III - perecibilidade - se o material está sujeito a
modificações (químicas ou físicas), deteriora-se ou perde
sua característica normal de uso;
IV - incorporabilidade - se o material é destinado à
incorporação a outro bem, não podendo ser retirado
sem causar prejuízo nas características do principal; e
V - transformabilidade - se o material é adquirido para
fim de transformação de sua natureza.
COMPETÊNCIA DA SEPLAG
Art. 4º Compete à Secretaria de Estado de Planejamento
e Gestão - SEPLAG, conforme decreto específico, formular,
propor, normatizar, desenvolver e coordenar todas as
atividades relativas à gestão, aquisição e desfazimento de
bens e serviços.
Art. 5º Cabe à Superintendência Central de Recursos
Logísticos e Patrimônio - SCRLP - unidade administrativa
da SEPLAG, propor políticas e diretrizes, planejar, coordenar,
supervisionar, orientar, normalizar as atividades logísticas
de administração de material do Poder Executivo.
BOLSA DE MATERIAIS
Art. 6º A Bolsa de Materiais tem por objetivo promover,
em conjunto com os órgãos e entidades do Poder
Executivo, o remanejamento de material permanente e
de consumo que esteja ocioso ou recuperável, evitando
desperdícios e gerando economia de recursos públicos.
Art. 7º A Bolsa de Materiais constitui-se de:
I - materiais transferidos pela Administração Direta do Poder
Executivo;
II - materiais doados ao Estado por autarquia ou fundação
da Administração Pública;
III - materiais transferidos ou doados por outros poderes da
Administração Pública;
IV - materiais adjudicados a órgãos do Poder Executivo;
V - materiais apreendidos e declarados abandonados nos termos do art.
48 da Lei nº 6.763, de 26 de dezembro de 1975;
VI - materiais disponibilizados por quaisquer formas, previstas em lei,
de dação em pagamento; e
VII - materiais recebidos por doação de quaisquer entes da federação.
Art. 8º Dispositivo Revogado pelo Decreto nº 46.825/15.
Art. 9º A SEPLAG poderá fixar normas operacionais para a redistribuição
dos materiais gerenciados pela Bolsa de Materiais, por critérios de
demanda, necessidade e prioridade.
DAS AQUISIÇÕES
Art. 10. A aquisição de material será realizada nas
seguintes modalidades:
I - compra;
II - doação;
III - adjudicação;
IV - dação em pagamento;
V - produção, fabricação própria e reaproveitamento;
VI - apreensão e abandono; e
VII - procriação.
COMPRAS
Art. 11. Compra é toda aquisição remunerada de bens
para fornecimento de uma só vez ou parceladamente, nos
termos da legislação vigente.
Art. 12. Observado o disposto em legislação específica,
acordos e convênios internacionais, a compra de
material permanente e de material de consumo para a
Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do
Poder Executivo, com recursos de quaisquer fontes, será
realizada pelo setor competente de cada órgão ou entidade
da Administração Pública Estadual.
§ 1º A SEPLAG poderá determinar, por meio de resolução,
a aquisição centralizada de alguns itens conforme a
oportunidade e a conveniência da Administração, podendo
criar comitês estratégicos de gestão de suprimentos ou
outros mecanismos de gestão estratégica no âmbito do
Poder Executivo.
§ 2º A aquisição realizada pela Administração Pública
utilizando recursos de convênio será regida pelos termos do
mesmo, resguardadas as exigências legais, podendo ser
regulamentada pela SEPLAG, no que couber.
ESPECIFICAÇÕES
Art. 13. A especificação do material para fins de compra
deverá observar a política de padronização definida para os
grupos e categorias devidamente registrados no Catálogo de
Materiais e Serviços do Sistema Integrado de Administração
de Materiais e Serviços - SIAD, gerenciado pela SEPLAG.
Parágrafo único. Compete à SEPLAG a implementação
das políticas de padronização e promoção das inclusões, no
Catálogo de Materiais e Serviços do SIAD, das
especificações a serem registradas, as quais podem ser
descentralizadas por meio de resolução conjunta.
Art. 14. Compete à SCRLP a orientação normativa
das atividades relativas aos processos de aquisição de
materiais e serviços da Administração Pública Direta,
Autárquica e Fundacional do Poder Executivo.
Art. 15. A SEPLAG regulamentará a aquisição de
materiais destinados à implementação da política de
sustentabilidade para os negócios públicos.
IMPORTAÇÃO
Art. 16. A importação de material por órgão, autarquia e
fundação do Poder Executivo, cujo valor seja superior a um milhão
de reais dependerá de prévia autorização do Governador do Estado.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às
entidades de pesquisa e ensino da Administração Pública Direta,
Autárquica e Fundacional do Poder Executivo credenciadas pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
CNPq, nos termos da Lei Federal nº 8.010, de 29 de março de 1990,
quanto às operações que correrem à conta de recursos
provenientes das agências de financiamento e de fomento.
Obs.: Decreto 45.966/12 – Competência da SEPLAG, acima de R$
1.000.000,00.
Art. 17. Todo processo de importação para órgãos, autarquias e fundações
do Poder Executivo deverá obedecer à legislação tributária federal e
estadual e aos requisitos de:
I - ser realizado diretamente entre o órgão ou entidade proponente e
o fornecedor, sendo permitido somente o assessoramento por
empresa especializada no desembaraço do material, quando necessário;
II - conter fundamentação devidamente justificada e conclusiva da
conveniência administrativa da importação; e
III - impor a responsabilização direta do órgão ou entidade interessada
por todos os procedimentos necessários ao desembaraço de material
importado, permitida a contratação de empresa especializada mediante
parecer de oportunidade e conveniência.
DOAÇÃO
Art. 18. Entende-se por doação a transferência
voluntária da posse e propriedade de material:
I - oriundo de terceiros a órgãos e entidades do
Poder Executivo;
II - entre entidades autárquicas do Poder Executivo;
III - entre entidades fundacionais do Poder Executivo;
IV - entre entidades autárquicas e fundacionais do
Poder Executivo; e
V - entre Administração Direta e entidades do
Poder Executivo.
Art. 19. Ficam delegadas ao Secretário de Estado e ao dirigente
máximo de órgão autônomo, autarquia e fundação do Poder Executivo as
competências de aceitar doação, sem encargo, de material ao Estado e
autorizar seu recebimento.
Parágrafo único. É admitida subdelegação da competência de que trata
este artigo.
Art. 20. O recebimento de doação será formalizado por meio de processo
que contenha, no mínimo, os seguintes documentos:
I - documento firmado pelo doador contendo a sua identificação e
manifestação de vontade, bem como a especificação, a quantidade e o
valor estimado do material;
II - nota fiscal ou documento que comprove a origem do material; e
III - termo de doação do material.
ADJUDICAÇÃO
Art. 21. Entende-se por adjudicação a determinação dada
por sentença judicial de entrega de material de particular ao
Estado para quitação de débito.
Parágrafo único. O material adjudicado, na forma do caput,
será encaminhado à Bolsa de Materiais, ressalvados os
veículos adjudicados que serão enviados ao pátio de veículos
oficiais da SEPLAG.
DAÇÃO EM PAGAMENTO
Art. 22. Entende-se por dação em pagamento a
transferência definitiva de materiais pelo devedor do
erário, para pagamento de débito financeiro, mediante
anuência da Advocacia Geral do Estado - AGE e da SEPLAG.
§ 1º A formalização da dação em pagamento deve
ser instruída com a especificação do material, prazos de
entrega, definição de garantia, preços e demais
documentos pertinentes, obedecida a legislação
específica.
§ 2º Os materiais recebidos em dação em pagamento, relativos
ao Tesouro Estadual, serão encaminhados à Bolsa de Materiais ou
a quem esta determinar.
PRODUÇÃO OU FABRICAÇÃO PRÓPRIA
Art. 23. Entende-se por produção ou fabricação própria os
materiais produzidos, criados e elaborados com recursos
disponibilizados para esse fim.
Parágrafo único. Os materiais originados de produção ou de
fabricação própria serão acobertados por guia de produção, em
que conste a descrição, quantidade, unidade de medida e valor
do material.
APREENSÃO E ABANDONO
Art. 24. Entende-se por apreensão o ato ou operação
administrativa decorrente do poder de polícia exercido
pela Secretaria de Estado de Fazenda - SEF, ou por outro
órgão que o detenha, consistindo na apropriação de
mercadorias e bens pertencentes a particulares,
obedecida a legislação pertinente.
Parágrafo único. Os produtos apreendidos por órgãos e
entidades que tenham Acordo de Resultados em vigor, no
qual conste autonomia específica, poderão ser destinados a:
I - alienação pelo próprio órgão ou entidade responsável pela
apreensão, após conclusão do correspondente processo judicial,
obedecida a legislação pertinente;
II - incorporação pela Bolsa de Materiais para os fins previstos
neste Decreto; e
III - distribuição, quando couber, para instituição de beneficência,
na forma do parágrafo único do art. 25 deste Decreto.
Art. 25. O material apreendido pela SEF e declarado abandonado
pelo Chefe da Administração Fazendária - AF, nos termos da legislação
vigente, será encaminhado para a Bolsa de Materiais para os fins
previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Excetua-se do disposto no caput o material de
fácil deterioração, que será distribuído pela repartição
fazendária a instituição de beneficência, nos termos da legislação
vigente.
PROCRIAÇÃO
Art. 26. Entende-se por procriação a modalidade de aquisição de
semoventes nascidos de matrizes já incorporadas ao patrimônio
público.
§ 1º Todo e qualquer animal deverá ser classificado e
devidamente cadastrado como material permanente ou material
de consumo, conforme o classificador econômico da despesa.
§ 2º Animais de trabalho, produção e reprodução, classificados
como material permanente, inaptos para o fim a que se
destinam, deverão ser colocados em disponibilidade para
alienação ou sacrifício mediante parecer de comissão
específica acobertado por laudo veterinário.
§ 3º Após formalização e execução do disposto no § 2º, a
baixa do bem deverá ser realizada.
§ 4º Fica facultada, nos termos de regulamento próprio, a
permissão de cruzamento de matrizes devidamente
patrimoniadas com animais particulares.
RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO
Art. 27. Recebimento é o ato da entrada do material nas
dependências de órgão, autarquia ou fundação, em local
previamente designado, não implicando aceitação.
Art. 28. Aceitação é a operação na qual se declara,
mediante registro em nota fiscal, Documento Auxiliar da
Nota Fiscal Eletrônica - DANFE ou documento equivalente,
que o material recebido atende às especificações
ajustadas, devendo ser datada e assinada por dois
funcionários responsáveis pelo recebimento dos materiais.
Art. 29. Para os materiais adquiridos por meio das modalidades
previstas nos incisos II a VII do art. 10 deste Decreto, os atos de
recebimento e aceitação serão simultâneos.
§ 1º Em situações em que a aceitação não possa ser realizada
imediatamente, poderá ser feito o recebimento condicional,
passível de não aceitação e respectiva devolução, por prazo não
superior a dez dias úteis.
§ 2º O prazo poderá ser ampliado mediante documento formal emitido
pelo titular da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças
- SPGF, ou equivalente, justificando a medida e determinando
prazo tecnicamente necessário, passível de prorrogação.
INCORPORAÇÃO
Art. 30. A incorporação é a inclusão e identificação do material permanente
no acervo patrimonial de órgão, autarquia ou fundação, mediante o seu registro
patrimonial e contábil.
Art. 31. Todo material permanente será incluído no módulo de Material
Permanente do SIAD com as seguintes indicações:
I - identificação e valor do material;
II - características físicas;
III - características técnicas; e
IV - termo de garantia vinculado à emissão da nota fiscal, quando couber.
§ 1º Tratando-se de semovente, será exigido ainda documento a ser emitido
pelo setor responsável pelo controle justificando a incorporação.
§ 2º A incorporação dos materiais permanentes que não estejam inscritos no
patrimônio público far-se-á com base no valor de mercado ou tomando-se
como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo.
§ 3º O controle patrimonial do acervo bibliográfico permanente
pertencente a biblioteca pública poderá ser realizado, mediante
numeração própria, por meio de sistema de gerenciamento de
biblioteca, dispensando seu registro no módulo de material
permanente do SIAD, desde que os seguintes requisitos mínimos
sejam observados:
I - sejam realizadas todas as ações necessárias a sua identificação,
controle, guarda e conservação, de acordo com as normas de
biblioteconomia; e
II - o sistema seja capaz de prestar informações de todo o acervo
bibliográfico permanente, por meio de relatórios impressos e em
meio magnético, à unidade responsável pelo controle patrimonial.
§ 4º Em se tratando de material permanente adquirido para o
fim exclusivo de doação, a partir de política pública específica,
com recursos próprios ou de convênios, poderá ser dispensada
a patrimonialização de que trata este artigo mediante processo
fundamentado pelo setor competente, de que conste:
I - a identificação do doador e donatário;
II - a finalidade e motivação do ato;
III - a especificação, quantidade e valor do material; e
IV - a comprovação de que a sua aquisição foi realizada por meio
de fonte específica definida para fins de doação.
§ 5º O processo de dispensa de patrimonialização de que trata
o § 4º será submetido a:
I - análise e parecer favorável da Assessoria Jurídica, ou
equivalente, integrante do órgão ou entidade responsável
pela doação;
II - avaliação da Auditoria Setorial ou Seccional, por meio de
abertura de vistas e conseqüente nota favorável; e
III - autorização formal do dirigente máximo do órgão ou
entidade responsável pela doação.
Art. 32. Para efeito de identificação, os materiais permanentes
receberão do SIAD números sequenciais de registro
patrimonial, que deverão ser apostos mediante gravação,
afixação de plaqueta ou etiqueta com código de barra ou
por meio de qualquer outro método adequado às
características do material.
§ 1º Fica dispensado o uso de identificação física para o
material permanente que não possa ser identificado na
forma do caput face às suas características físicas, hipótese
em que será registrado no SIAD com seqüencial de registro
patrimonial do tipo "sensível a plaqueta".
§ 2º Nos materiais bibliográficos permanentes, o número
de registro patrimonial deverá ser aposto mediante
carimbo ou etiqueta adesiva.
§ 3º Compete à SEPLAG a definição do modelo de plaquetas
de registro patrimonial, bem como o controle do seqüencial
do número de registro.
Art. 33. Nenhum material permanente poderá ser
distribuído à unidade requisitante sem a respectiva carga
patrimonial, que se efetiva com o Termo de
Responsabilidade, devidamente assinado.
Art. 34. Todo ato de gestão patrimonial será realizado por meio de
documento que comprove a operação, devendo o registro contábil
guardar estrita consonância com o evento correspondente e com o
Plano de Contas Único do Estado.
Art. 35. Os materiais permanentes, oriundos de terceiros, serão
identificados no SIAD com numeração própria gerada
automaticamente pelo sistema.
Parágrafo único. Os materiais adquiridos com recursos de
convênios ou contratos que, por disposição destes, tenham de
cumprir determinado período de carência antes de serem
incorporados ao patrimônio estadual, serão registrados como bens
em regime de comodato.
Art. 36. O procedimento de registro contábil será iniciado após
a conclusão do registro patrimonial, consistindo no lançamento
do valor do material na respectiva conta contábil.
CARGA PATRIMONIAL
Art. 37. A carga patrimonial corresponde à relação dos
materiais permanentes lotados em determinada unidade
administrativa, cujo responsável tem o dever de guarda e
conservação dos mesmos.
§ 1º Sempre que houver substituição do responsável pela
guarda e conservação dos materiais permanentes, será feito o
inventário de transferência de responsabilidade.
§ 2º Havendo divergência no inventário de transferência de
responsabilidade, as ocorrências deverão ser comunicadas
formalmente, no prazo máximo de trinta dias contados da
realização do inventário, à unidade responsável pelo patrimônio,
para a adoção das providências cabíveis.
§ 3º Reputar-se-á como incondicionalmente aceito o inventário de
transferência de responsabilidade, se o substituto não fizer a
comunicação de que trata o § 2º.
§ 4º Os órgãos, autarquias e fundações deverão estabelecer
normas internas, com vistas à utilização, ao controle e à
preservação do patrimônio público.
ARMAZENAGEM
Art. 38. A armazenagem compreende a guarda, localização,
segurança e preservação do material.
§ 1º A armazenagem revestir-se-á de cuidados contra
qualquer tipo de ameaça decorrente de ação humana,
mecânica, climática ou de qualquer natureza.
§ 2º Caberá aos órgãos, autarquias e fundações estabelecer
os procedimentos internos para o armazenamento de
materiais, observadas as especificidades e espaço físico
adequado.
Art. 39. São diretrizes da armazenagem de material de
consumo:
I - a manutenção de estoques mínimos para evitar prejuízos
com deterioração, obsolescência ou perda de
características físicas dos objetos;
II - o monitoramento permanente do armazenamento;
III - a adequação do acondicionamento; e
IV - a rigorosa atualização e registro, no módulo de Material
de Consumo do SIAD, dos saldos estocados nos
almoxarifados.
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
MOVIMENTAÇÃO INTERNA
Art. 40. Entende-se por movimentação interna o remanejamento
de material entre unidades do mesmo órgão ou de entidade
referida neste Decreto.
Art. 41. A movimentação interna de material permanente será
realizada por meio de guia de transferência interna emitida no
SIAD pela unidade responsável pelo patrimônio.
§ 1º A guia deverá ser assinada pelos responsáveis pelas
unidades de origem e destino.
§ 2º O recebimento de material no SIAD, por meio de senha
pessoal e intransferível, substitui a assinatura em guia impressa e
a torna dispensável.
Art. 42. A saída de material de consumo do almoxarifado, ou
equivalente, dar-se-á por requisição, via SIAD, elaborada por servidor
autorizado por autoridade competente, indicando quantidade,
natureza e especificação do material.
§ 1º A requisição de material de consumo deverá ser planejada,
observada a política de racionalização e estoque mínimo.
§ 2º A movimentação interna do saldo de material de consumo será
efetuada, por meio do SIAD, exclusivamente entre unidades de
almoxarifados.
§ 3º Será reintegrado ao estoque o material de consumo não utilizado
e devolvido, após avaliação do responsável pela unidade de
almoxarifado ou equivalente.
§ 4º O recebimento de material no SIAD, por meio de senha pessoal e
intransferível, substitui a assinatura em guia impressa e a torna
dispensável.
MOVIMENTAÇÃO EXTERNA
TRANSFERÊNCIA DIRETA
Art. 43. Entende-se por transferência direta a movimentação de
material, com repasse gratuito da posse e troca de
responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da
Administração Direta do Poder Executivo.
§ 1º A movimentação de material permanente será realizada por meio
guia de transferência direta emitida no SIAD pela unidade responsável
pelo patrimônio.
§ 2º A guia deve ser assinada pelos diretores da Diretoria de
Logística e Manutenção, ou unidade equivalente, dos órgãos
envolvidos na transação.
§ 3º O recebimento de material no SIAD, por meio de senha
pessoal e intransferível, substitui a assinatura em guia impressa e a
torna dispensável.
§ 4º Todo material permanente ocioso ou recuperável, que não
tiver destino definido, deverá ser transferido à Bolsa de
Materiais da SEPLAG.
§ 5º A transferência de veículos automotores deverá ser precedida
de autorização da SEPLAG e será realizada através do SIAD.
CESSÃO DE USO
Art. 44. Entende-se por cessão de uso a modalidade de
movimentação externa de material, com transferência gratuita
de posse e troca de responsabilidade, de caráter temporário,
entre órgãos ou entidades da Administração Pública Direta,
Autárquica e Fundacional do Poder Executivo, ou entre estes
e órgãos de quaisquer dos Poderes, do Ministério Público, do
Tribunal de Contas ou de outra esfera da Federação.
Art. 45. A cessão de uso será formalizada em processo do qual
conste, conforme regulamentação específica da SEPLAG, no
mínimo:
I - documento elaborado pelo interessado na cessão,
devidamente justificado, solicitando a posse do material e a
sua destinação;
II - termo de cessão de uso assinado pelo Secretário de
Estado, dirigente máximo de órgão autônomo, entidade
autárquica e fundacional do Poder Executivo, na figura do
cedente, no qual o material esteja incorporado e pelo
representante legal do órgão ou entidade destinatário dos
materiais, na qualidade de cessionário; e
Art. 46. Ficam delegadas ao Secretário de Estado e ao
dirigente máximo de órgão autônomo, entidade
autárquica e fundacional do Poder Executivo as
competências de aceitar a cessão, sem encargo, de
material em favor do Estado e autorizar seu recebimento,
sendo admitida a subdelegação.
Art. 47. A cessão de veículos automotores entre órgãos e
entidades do Poder Executivo será realizada com
autorização da SEPLAG.
§ 1º Para a obtenção da autorização prevista no caput, o
órgão ou entidade a que o veículo automotor se encontra
vinculado deverá encaminhar o processo de cessão de uso à
SEPLAG, instruído com os seguintes documentos:
I - solicitação do interessado para utilização do veículo
automotor, esclarecendo a atividade a ser desenvolvida;
II - justificativa, elaborada pelo órgão ou entidade ao qual o
veículo automotor se encontra vinculado, comprovando
que a atividade a ser desenvolvida atende ao interesse
público; e
III - declaração do órgão ou entidade ao qual o veículo
automotor se encontra vinculado, esclarecendo que não
tem interesse em utilizá-lo, confirmando sua
disponibilização.
§ 2º A autorização da SEPLAG será formalizada por meio
de nota técnica expedida pela Diretoria Central de
Administração Logística - DCAL e aprovada pelo
Secretário de Estado de Planejamento e Gestão, ou por
outra autoridade definida por subdelegação.
PERMISSÃO
Art. 48. Entende-se por permissão de uso o ato
administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito
ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta a
utilização privada de bens públicos, para fins de interesse
público.
Art. 49. A permissão de uso será formalizada, observadas as
especificações estabelecidas pela SEPLAG, em processo do
qual conste:
I - documento elaborado pelo interessado na permissão,
devidamente justificado, solicitando a posse do material e a
sua destinação;
PERMISSÃO
II - termo de permissão de uso assinado pelo Secretário de Estado,
dirigente máximo de órgão autônomo, entidade autárquica e
fundacional do Poder Executivo, na figura do permitente, no qual o
material esteja incorporado e pelo representante legal da entidade
destinatária dos materiais, na qualidade de permissionário; e
III - parecer técnico do órgão ou entidade permitente,
motivando a assinatura da permissão.
Parágrafo único. A permissão de uso de material é de
competência de Secretário de Estado, dirigente máximo de órgão
autônomo, autarquia e fundação do Poder Executivo, sendo
admitida a subdelegação.
Art. 50. A permissão de uso de veículos automotores será
realizada com autorização da SEPLAG.
§ 1º Para a obtenção da autorização prevista no caput, o
órgão ou entidade a que o veículo automotor se encontra
vinculado deverá encaminhar o processo de permissão de
uso à SEPLAG, instruído com os seguintes documentos:
I - solicitação do interessado para utilização do veículo
automotor, esclarecendo a atividade a ser desenvolvida;
II - justificativa, elaborada pelo órgão ou entidade ao qual o
veículo automotor se encontra vinculado, comprovando que a
atividade a ser desenvolvida atende ao interesse público; e
III - declaração do órgão ou entidade ao qual o veículo
automotor se encontra vinculado, esclarecendo que não tem
interesse em utilizá-lo, confirmando sua disponibilização.
§ 2º A autorização da SEPLAG será formalizada por meio de
nota técnica aprovada pelo Secretário de Estado de
Planejamento e Gestão, ou por outra autoridade definida por
subdelegação.
INVENTÁRIO
Art. 51. O inventário corresponde ao conjunto específico
de ações de controle para verificação dos materiais
pertencentes ao ativo permanente, em uso ou estocados,
e dos materiais de consumo em almoxarifado ou
equivalente.
§ 1º São modalidades de inventário:
I - inventário anual - destinado a comprovar a quantidade e
o valor dos materiais de acervo existente em órgão,
autarquia ou fundação do Poder Executivo no
encerramento de cada exercício;
III - inventário de transferência de responsabilidade -
realizado quando ocorrer a substituição do responsável pela
guarda e conservação dos materiais;
IV - inventário de extinção ou transformação - realizado
quando ocorrer a extinção ou transformação da unidade
gestora do material; e
V - inventário eventual - realizado a qualquer tempo, por
iniciativa da autoridade competente.
§ 2º Para a realização do inventário serão observadas as
seguintes etapas:
I - levantamento dos materiais;
II - registro das características e das quantidades obtidas na etapa do
levantamento; e
III - transcrição do valor contábil dos materiais registrados, quando
couber.
§ 3º Concluídas as etapas da realização do inventário, deverá ser emitido
um relatório analítico contendo:
I - procedimento metodológico utilizado para a realização do inventário;
II - relação dos materiais inventariados, agrupados segundo as categorias
patrimoniais constantes no Plano de Contas Único do Estado, nos termos
da legislação aplicável, detalhada em nível de elemento e item de
despesa conforme o Classificador Orçamentário; e
III - ocorrências e divergências verificadas na realização do inventário,
devidamente registradas e detalhadas.
§ 4º Para efeitos de acompanhamento, gestão e controle, o diretor da
SCRLP é classificado como autoridade competente nos termos do
inciso V do § 1º deste artigo, devendo fazê-lo formalmente quando
necessário.
Art. 52. Compete ao Secretário de Estado e ao dirigente máximo de
órgão autônomo, autarquia e fundação do Poder Executivo constituir
comissões necessárias para promover o inventário dos materiais,
observadas a segregação de funções.
§ 1º Para a constituição das comissões, deverão ser
observados, dentre outros, os seguintes requisitos:
I - capacitação técnica específica;
II - adequação do grau de instrução;
III - comprometimento; e
IV - ser servidor público efetivo ou ocupante de cargo em
comissão.
§ 2º Poderá ser delegado ao Diretor da Superintendência de
Planejamento, Gestão e Finanças ou equivalente a competência
para constituir comissões quando se tratar de inventário
solicitado pela SCRLP.
REAVALIAÇÃO E DEPRECIAÇÃO
Art. 53. Reavaliação indica acréscimo ou redução do valor de
aquisição, baseado no valor de mercado.
Art. 54. Depreciação é a redução do valor contábil do
material permanente, em decorrência da sua perda de
utilidade, ou diminuição de sua eficiência, pelo uso contínuo
e intensivo ou obsolescência.
Art. 55. Fica facultado aos órgãos e entidades do Poder
Executivo promover o levantamento e a reavaliação do
valor histórico e do estado de conservação dos materiais
permanentes que lhes sejam vinculados.
Parágrafo único. A avaliação do estado de conservação dos
materiais permanentes deverá observar a seguinte classificação:
I - novo - qualidade do bem adquirido há menos de um ano e que
ainda mantenha as mesmas características e condições de uso de
sua aquisição;
II - bom - qualidade do bem que esteja em perfeitas condições de
uso, mas com data de aquisição superior a um ano;
III - regular - qualidade do bem que esteja em condições de uso,
mas que apresenta avarias que não impedem sua utilização;
IV - péssimo - qualidade do bem que apresenta avarias que
comprometem sua utilização, embora seja viável sua reforma; e
V - sucata - qualidade do bem com avarias significativas que impedem
sua utilização, sendo necessário o seu desfazimento.
Art. 56. Compete à SEPLAG, por meio de resolução, ouvida a
Secretaria de Estado de Fazenda, estabelecer normas e
procedimentos, no âmbito do Poder Executivo, para a reavaliação e
depreciação dos valores contábeis dos materiais permanentes.
RESPONSABILIDADE E INDENIZAÇÃO
Art. 57. Ao tomar conhecimento do desaparecimento de materiais
ou sua avaria em razão de uso inadequado, o servidor tem o dever de
comunicar a irregularidade ao seu chefe imediato e o titular do órgão
ou entidade a obrigação de determinar a apuração dos fatos mediante:
I - registro da ocorrência junto à Polícia Civil, quando desconhecida a
autoria;
II - laudo pericial, quando couber; e
III - sindicância.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos danos causados a
veículos oficiais que não sejam decorrentes de atos praticados na direção do
veículo.
Art. 58. Comprovado o desaparecimento ou avaria de materiais por culpa ou
dolo, em decorrência de processo administrativo, deverão ser adotados os
seguintes procedimentos para imputação de responsabilidades e
recomposição do erário:
I - informar à Superintendência Central de Correição Administrativa da
Auditoria Geral do Estado - AUGE, quando não houver corregedoria própria;
II - encaminhar os autos à Procuradoria Jurídica da Autarquia ou
Fundação ou à AGE na hipótese de o autor do dano recusar-se a
promover administrativamente a indenização ou ressarcimento à
Secretaria ou Órgão Autônomo; e
III - instaurar Tomada de Contas Especial, nos termos da legislação
vigente.
Art. 59. Caracterizada inequivocamente a responsabilidade, estando
ainda o processo na esfera administrativa, fica assegurado ao
responsável pela avaria ou desaparecimento do material fazer a
recomposição do erário, encerrando-se o processo, sem prejuízo das
demais penalidades cabíveis, nas esferas disciplinar e penal, quando
couber.
§ 1º A recomposição a que se refere este artigo será:
I - em espécie, no valor correspondente à recuperação do
material permanente;
II - em espécie, no valor correspondente ao custo de
reposição do material; ou
III - por substituição do material por outro de mesmas
características.
§ 2º Fica vedada a recomposição a que se refere o inciso III do §
1º quando se tratar de materiais permanentes singulares, tidos
como históricos, artísticos e culturais.
BAIXA
Art. 60. A baixa de material permanente ocorrerá:
I - por inutilização, quando o material for inservível, antieconômico
ou irrecuperável, desde que não possua valor comercial;
II - por furto, roubo, extravio;
III - por alienação; e
IV - por morte de semovente.
§ 1º A baixa caracteriza-se por sua exclusão do registro contábil e
patrimonial.
§ 2º Com base em documentação pertinente, será emitido
relatório, por comissão especial devidamente constituída,
comprovando a motivação da baixa, bem como a sua conveniência
administrativa.
§ 3º O relatório a que se refere o § 1º deverá ser submetido à
apreciação da Assessoria Jurídica, ou equivalente, do órgão ou
entidade do Poder Executivo a que o bem se encontra
vinculado.
§ 4º A Bolsa de Materiais poderá baixar materiais sob sua
guarda para fins de reaproveitamento de parte ou do todo em
outros bens patrimoniados.
§ 5º Os materiais baixados por furto, roubo ou extravio que
venham a ser recuperados deverão ser registrados no SIAD
com novo número patrimonial.
Art. 61. Comprovada a conveniência administrativa, ou a motivação
para a baixa, será formalizado processo regular em que conste:
I - identificação do material;
II - valor contábil da baixa;
III - processo licitatório no caso de alienação; e
IV - autorização de baixa pela autoridade competente.
Art. 62. A SEPLAG poderá definir, por meio de resolução, procedimentos
adicionais para a baixa.
Art. 63. Caberá à SEPLAG acompanhar a baixa de material, intervindo
sempre que necessário ou conveniente.
Art. 64. A baixa do material de consumo ocorrerá com a sua saída do
estoque.
Parágrafo único. Aplica-se, no que couber o disposto nos art. 60 e 61
deste Decreto à baixa de material de consumo, ressalvadas as saídas de
estoque para consumo.
ALIENAÇÃO
Art. 65. A alienação é a transferência de direito de propriedade de
materiais para qualquer pessoa física ou jurídica.
§ 1º Toda alienação de materiais será precedida de avaliação e
subordina-se sempre à existência de interesse público, devidamente
justificado.
§ 2º A alienação de materiais será realizada por meio de:
I - venda;
II - doação; e
III - dação em pagamento.
VENDA
Art. 66. A venda de materiais dependerá de avaliação prévia e licitação,
nos termos da legislação vigente.
Art. 67. A venda de bens patrimoniais pertencentes aos órgãos do Poder
Executivo será realizada pela SEPLAG ou pelo órgão que, para tanto,
receber autorização formal.
Art. 68. Fica delegada competência à Secretaria de Estado de Educação
para proceder a venda de material inservível, antieconômico ou
irrecuperável, exceto veículos, desde que observados os seguintes
requisitos mínimos:
I - publicação de resolução pelo órgão definindo competências e rito
processual;
II - observância às disposições da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de
1993;
III - os valores decorrentes da venda sejam recolhidos ao Tesouro
do Estado, por meio de Documento de Arrecadação Estadual - DAE;
e
IV - instituição de comissão especial de alienação.
Art. 69. Após análise de oportunidade e conveniência
socioeconômica de doação ao Serviço Voluntário de Assistência
Social - SERVAS, o material antieconômico, irrecuperável ou
inservível, cuja avaliação corresponda a valor não superior ao
estabelecido no inciso II do art. 24 da Lei Federal nº 8.666, de 1993,
poderá ter sua venda realizada pelo órgão da Administração Direta
detentor de sua carga patrimonial, respeitadas as orientações
estabelecidas em resolução a ser publicada pela SEPLAG.
Art. 70. As entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo
deverão consultar a Bolsa de Materiais da SEPLAG sobre o interesse
pelos materiais, antes de iniciado o processo de venda.
§ 1º Comprovado o interesse, o material será doado à Bolsa de
Materiais da SEPLAG.
§ 2º Não havendo interesse da SEPLAG, as autarquias e fundações
promoverão a venda do material, observada a legislação específica.
§ 3º Os órgãos e entidades com acordo de resultados em vigor podem
realizar a venda do material diretamente, ficando dispensados de
consulta à Bolsa de Materiais.
DOAÇÃO
Art. 71. A doação será permitida exclusivamente para fins e uso de
interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência
socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de
alienação, nos seguintes casos:
I - para a Bolsa de Materiais da SEPLAG;
II - para o SERVAS, na hipótese de material declarado inservível
pela Bolsa de Materiais;
III - entre entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo,
ou entre essas e os órgãos da Administração Direta.
IV - para outros entes da federação; e
V - para instituições filantrópicas reconhecidas de utilidade pública
pelo Estado.
§ 1º Todo material permanente ocioso ou recuperável, que não tiver
destino definido, deverá ser doado à Bolsa de Materiais da SEPLAG.
§ 2º Os materiais declarados pela Bolsa de Materiais como inservíveis,
deverão ser doados preferencialmente ao SERVAS.
Art. 72. A doação de material permanente é de competência de
Secretário de Estado e dirigente máximo de órgão autônomo,
autarquia e fundação do Poder Executivo, na qualidade de doador,
sendo admitida subdelegação.
Parágrafo único. No caso de autarquias e fundações, o processo
de doação deverá ser instruído com a autorização do conselho
competente, admitida a subdelegação ao dirigente máximo da
entidade.
Art. 73. A alienação por doação será formalizada em processo,conforme
regulamentação específica da SEPLAG, em que conste documento
firmado pela autoridade competente contendo a identificação do
doador e donatário, a finalidade e a motivação do ato, bem como a
especificação, a quantidade e o valor do material.
Art. 74. O processo de doação entre órgãos, autarquias e fundações do
Poder Executivo deverá ser instruído com:
I - termo de doação do material no modelo definido pela SEPLAG;
II - justificativa fundamentada pelo doador para que se formalize a
doação ou declaração de disponibilidade do material quando a doação for
para a Bolsa de Materiais; e
III - guia de movimentação por doação no SIAD.
§ 1º A doação de veículos automotores entre órgãos e
entidades do Poder Executivo será realizada com autorização da
SEPLAG.
§ 2º Para a obtenção da autorização disposta no § 1º, o órgão ou
entidade ao qual o veículo automotor se encontra vinculado
deverá encaminhar o processo de doação à SEPLAG, instruído
com os seguintes documentos:
I - solicitação do interessado para utilização do veículo automotor,
esclarecendo a atividade a ser desenvolvida;
II - justificativa, elaborada pelo órgão ou entidade ao qual o
veículo automotor se encontra vinculado, comprovando que a
atividade a ser desenvolvida atende ao interesse público; e
III - declaração do órgão ou entidade ao qual o veículo
automotor se encontra vinculado, esclarecendo que não tem
interesse em utilizá-lo, confirmando sua disponibilização.
§ 3º A autorização será concedida por meio de nota técnica
expedida pela SEPLAG aprovada pelo Secretário de Estado de
Planejamento e Gestão, ou por outra autoridade definida por
subdelegação.
DAÇÃO EM PAGAMENTO
Art. 75. A dação em pagamento poderá ser realizada no
âmbito das entidades autárquicas e fundacionais do
Poder Executivo, sempre com autorização expressa do
dirigente máximo de cada entidade, observadas as
disposições legais aplicáveis.
Art. 76. A dação em pagamento, para extinção de crédito
inscrito em dívida ativa, poderá ser realizada, em juízo,
com autorização expressa do Secretário de Estado de
Planejamento e Gestão, conforme os arts. 3º e 4º da Lei
14.699, de 6 de agosto de 2003.
§ 1º O Secretário de Estado de Planejamento e Gestão solicitará
prévio parecer técnico dos setores competentes, sobre a situação, a
natureza, a oportunidade e a viabilidade para a alienação do
material.
§ 2º Só poderão ser alienados por dação em pagamento os
materiais identificados como ociosos.
Art. 77. A SEPLAG expedirá normas para a aplicação do disposto
nesta seção.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 78. As Superintendências de Planejamento, Gestão e
Finanças - SPGF, ou unidades equivalentes, são responsáveis pela
divulgação e aplicação deste Decreto.
Art. 79. Situações excepcionais e casos omissos serão solucionados
pela SEPLAG.
Art. 80. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 81. Ficam revogados os arts. 14 e 15 do Decreto nº 39.388, de 14
de janeiro de 1998; e os Decretos nº 43.053, de 28 de novembro de
2002; nº 43.693, de 11 de dezembro de 2003; nº 43.842, de 4 de
agosto de 2004; nº 44.038, de 3 de junho de 2005; e nº 44.254, de 9 de
março de 2006.
Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 11 de dezembro de
2009; 221º da Inconfidência Mineira e 188º da Independência do Brasil.
AÉCIO NEVES
Danilo de Castro
Renata Maria Paes de Vilhena
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

A administração de materiais na Corporação é


regulamentada pela Resolução 097/02 – Administração
de materiais no CBMMG.

OBJETIVOS

Disciplinar no âmbito do CBMMG, a administração de


material, controle patrimonial e imobiliário do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, em
cumprimento ao Decreto nº 45.242, de 11Dez09 e
Resolução nº 90, de 18Dez02 – SEPLAG.
RESOLUÇÃO 097/2003

Aprova as Normas e Procedimentos


para Administração de Material do
Corpo de Bombeiros Militar de
Minas Gerais.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Estas normas contêm os procedimentos básicos para a
administração de material, controle patrimonial e imobiliário do Corpo
de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, em cumprimento ao
Decreto nº 45.242/2009 e Resolução nº 90/2002 – SEPLAG (Secretaria
do Estado de Planejamento e Gestão).
Art. 2º - Conceituação de termos:
I - Material Permanente: É o material que pelas suas características,
não perde a sua identidade física, nem se incorpora a outro bem em
razão do uso, que tem durabilidade acima de dois/anos e ainda que
devido ao alto custo valorizam o patrimônio da Corporação.
II- Material de Consumo: É todo item, peça, componente, artigo ou
matéria prima que se destina à aplicação, transformação, utilização ou
emprego imediato e, quando utilizado, perde a identidade física, isto é,
suas características individuais e isoladas, de deteriorabilidade e fragilidade
e cuja duração seja presumivelmente inferior a 02 (dois) anos.
III- Material de Consumo Controlado: Não existe mais
IV- Nota Fiscal: É o documento comprobatório da aquisição de um bem ou
serviço por intermédio de um fornecedor, na qual se especificam as
mercadorias vendidas e serviços prestados com indicação dos preços
unitário e global.
V- Convênio: É o acordo firmado por entidades públicas de qualquer
espécie, ou entre estas e organizações particulares, para a realização de
objetivos de interesses comum dos partícipes.
VI - Parecer Técnico: É o documento emitido por técnico ou perito,
visando instruir os processos de aquisição de material ou contratação de
Serviços, orientando as Comissões de licitações e Comissões
Permanentes de Avaliação e Recebimento de Material, bem como para
instrução de processos de baixa de bens por inservibilidade.
VII - Cessão de Uso/Comodato: É o instrumento contratual que formaliza
a colocação de Bens móveis e/ou imóveis à disposição da Corporação,
sem vínculo financeiro ou permuta, por prazo determinado, implicando
na devolução após sua utilização.
VIII - Parecer de Recebimento: É o documento pelo qual, os bens
materiais são incorporados em carga ou registrados no estoque de
material da Unidade.
IX - Balancete Patrimonial: É o documento elaborado de acordo
com o plano de contas do Estado, contendo o registro das
movimentações de materiais.
X - Balancete de início de exercício: É o documento que retrata a
posição dos bens patrimoniais ao início de cada exercício contábil,
contendo os valores de saldos referentes ao final do exercício
imediatamente anterior, representado por grupos contábeis.
XI - Balancete de final de exercício: É o documento que retrata a
posição dos bens patrimoniais ao final de cada exercício contábil,
contendo os valores do saldo do início do exercício, das entradas e
saídas de bens e do saldo final do mesmo exercício.
XII - Balancete de início de gestão: É o documento que retrata a posição
dos bens patrimoniais ao início de cada gestão contábil, contendo os
valores de saldos referentes ao final da gestão imediatamente anterior,
representado por grupos contábeis.
XIII - Balancete de final de gestão: É o documento que retrata a posição
dos bens patrimoniais ao final de cada gestão contábil, contendo os
valores do saldo do início da gestão, das entradas e saídas de bens e do
saldo final da mesma gestão.
XIV - Balancete Mensal: É o documento que contém os valores das
movimentações patrimoniais, demonstrando o saldo inicial do mês, as
entradas e saídas dentro do mês e o seu saldo final. O saldo inicial de um
mês será sempre igual ao saldo final do mês imediatamente anterior.
XV - Boletim de Material: Não existe mais
XVI - Termo de Responsabilidade Parcial: É o documento
informatizado que contém todo o material permanente de cada
seção ou pelotão no âmbito de uma Unidade Administrativa.
XVII - Mapa-carga ou Termo de Responsabilidade Total: É o
documento informatizado que, dividido em grupos e classes de
materiais, retrata a situação da carga da Unidade em quantidade e
valores, devendo uma via permanecer arquivada no Almoxarifado.
XVIII - Responsabilidade Total: É a responsabilidade decorrente da
guarda e administração de toda a carga patrimonial de uma
Unidade Administrativa.
XIX - Responsabilidade Parcial: É a responsabilidade decorrente da
guarda e administração de parte da carga patrimonial de uma
Unidade Administrativa.
XX - Cadastro de materiais: É o registro detalhado e informatizado
de todos os materiais utilizados pelo Estado, em compatibilidade
com o catálogo de materiais.
XXI - Compra: É aquisição de material mediante pagamento em
dinheiro ou ordem de pagamento. Pode ser centralizada ou não, de
acordo com os interesses da Corporação e o tipo de material a ser
adquirido.
XXII - Doação: É a transmissão, sem ônus para o Corpo de Bombeiros
Militar, bens móveis, imóveis por intermédio de Entidades Públicas,
Privadas, Pessoa Física e/ou Jurídicas em conformidade com as
normas legais.
XXIII - Permuta: É a forma de aquisição de bens móveis, imóveis
decorrentes de troca recíproca entre o Corpo de Bombeiros Militar e
fornecedores, selecionados por intermédio de processo licitatório,
observada a legislação vigente.
XXIV - Dação para Pagamento de Material Extraviado: É uma forma
de aquisição de bem material, na qual o doador assim procede para
ressarcir ao patrimônio público de bem material extraviado que
estava sob sua guarda.
XXV - Atualização: É etapa obrigatória na escrita informatizada do
Corpo de Bombeiros Militar e consiste em lançar, em tela própria,
dados individualizantes de material adquirido, tais como: cor,
nome comum, potência, tipo, nº de portas, nº de gavetas, largura,
altura, comprimento, diâmetro, peso, nº de série etc.
XXVI - Movimentação de Material: É o seu deslocamento de um
local para outro, caracterizada pela substituição de responsáveis
total ou parcial sobre ele. Pode ser interna ou externa.
XXVII - Movimentação Externa: É o deslocamento do material de uma
Unidade para outra, ou de um Centro de Suprimento para uma ou mais
Unidades, ou ainda destas para os Centros de Suprimento. que se
caracteriza pela substituição do responsável total sobre o material
movimentado.
XXVIII - Requisição: É o documento de solicitação de material, aos
detentores destes, no âmbito da Corporação.
XXIX- Guia: É o documento que ampara a movimentação interna e externa
de material do Corpo de Bombeiros Militar.
XXX - Guia de Distribuição: É o documento pelo qual o Centro de
Suprimento da Corporação movimenta os materiais para as Unidades, seja
atendendo requisições, ou em cumprimento a planos de distribuição
previamente estabelecidos.
XXXI - Guia de Transferência: É o documento pelo qual as
unidades transferem, entre si, os materiais que forem objeto de
acerto entre as mesmas.
XXXII - Guia de Recolhimento: É o documento que ampara o
recolhimento de material ao Centro de Suprimento, pelas
Unidades.
XXXIII - Recibo de Material: É o documento que ampara a
movimentação interna de materiais nas Unidades.
XXXIV - Recibo Comum: É o documento que ampara a
movimentação de material de consumo comum no âmbito da
Unidade, conforme as requisições apresentadas.
XXXV - Recibo por Empréstimo: É o documento informatizado que
ampara a cessão de uso temporário de material permanente e/ou de
consumo, a integrante da Corporação, ou a movimentação de material
de consumo controlado. O recibo por empréstimo atribui
responsabilidade parcial ao detentor do material nele constante,
devendo ser renovado, anualmente, ou quando se fizer necessário, com
apresentação do bem.
XXXVI - Descarga de Material: É o encerramento da vida patrimonial do
material permanente, com a retirada da Unidade ou da Corporação, por
intermédio de procedimentos próprios para esta finalidade.
XXXVII - Termo de Baixa: É o documento que efetiva e confirma a
descarga de material permanente do Corpo de Bombeiros Militar.
XXXVIII - Parecer de Descarga: É o documento preparatório da
descarga de material permanente. Só poderá ser elaborado após o
Parecer do Diretor de Apoio Logístico sobre a descarga.
XXXIX - Termo de Alienação: É o documento que efetiva a descarga
de material permanente, quando o destino final deste é uma
alienação, dirigida pelo próprio Corpo de Bombeiros Militar.
XL - Termo de Incineração/Destruição: É o documento que efetiva a
descarga de material permanente, quando o destino final deste é
uma incineração/destruição.
XLI - Termo de Devolução em Convênio: É o documento que efetiva a
descarga de material permanente, quando o destino final deste é a
devolução por término de convênio.
XLII - Termo de Exame e Averiguação: É o documento
informatizado que efetiva o exame realizado pela Comissão
Permanente de Avaliação de Material em determinado material.
XLIII - Termo de Entrega ao Estado: É o documento que efetiva a
descarga de material permanente quando o destino final deste for
a Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de Minas Gerais.
(Guia de Transferência de bens patrimoniais).
XLIV - Órgãos Gestores: são os órgãos do Corpo de Bombeiros
Militar encarregado da gestão superior de Projetos e/ou Atividades
em consonância com as políticas setoriais da Corporação e outras
diretrizes afins.
XLV - Comissão de licitação: É um colegiado integrado por três
membros, pelo menos, com a finalidade de habilitar firmas, abrir
e julgar propostas nas licitações.
XLVI - Ato Administrativo: É toda manifestação de vontade da
Administração Pública, agindo nessa qualidade, e que tenha por
fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e
declarar direitos ou impor obrigações aos administradores ou a si
própria.
XLVII - Processo: É um conjunto de peças ordenadas que
documentam o ato administrativo em suas diversas fases.
XLVIII - Unidades Afins: São unidades afins entre os órgãos estatais
encarregados de praticar as atividades de materiais de consumo e
patrimônio.
XLIX - Almoxarifado: É a unidade organizacional que tem como
atribuição propor a aquisição, receber, contabilizar, estocar, controlar e
distribuir material.
L - Material: Designação genérica de equipamentos, componentes,
sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-primas e outros
itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades da
Corporação, independente de qualquer fato, bem como, aquele
oriundo de demolição ou desmontagem, aparas, acondicionamentos,
embalagens e resíduos economicamente aproveitáveis.
LI - Bem Estocável: É o bem adquirido para ficar armazenado, com
previsão para um determinado período de tempo, para ser
distribuído mensalmente ou à medida das necessidades das
Unidades solicitantes.
LII - Bem não Estocável: É o bem adquirido para atender uma
demanda específica, ou seja, quando tratar- se de material de uso
especifico da Corporação ou somente a ele se destinar. Neste caso o
material é registrado no almoxarifado e encaminhado na sua
totalidade para a Unidade requisitante.
LIII - Bem Móvel: É o material permanente, identificado de acordo
com classificação própria, em função de sua natureza, produção e
finalidade a que se destina.
LIV - Bem Ocioso: É o material que, embora se apresente em perfeitas
condições de uso, não esteja sendo utilizado.
LV - Bem Antieconômico: É o material permanente cuja manutenção ou
recuperação seja de alto custo e se apresente com mau desempenho,
em razão do fim de sua vida útil ou desgaste em condições anormais.
LVI - Bem Recuperável: É o material cuja recuperação seja possível de
orçar, no máximo, a 40% (quarenta por cento) de seu valor de mercado.
LVII- Bem Irrecuperável: O material que não pode mais ser utilizado para
o fim a que se destina devido à perda de suas características, ou em
razão de inviabilidade econômica de sua recuperação, cujo valor exceda
40% (quarenta por cento) do valor de mercado vigente.
LVIII - Bem Imóvel: É a denominação genérica para identificar os terrenos e as
edificações de qualquer natureza.
LIX - Agente Responsável: É todo servidor que em virtude do cargo ou função
que ocupa, ou em razão de determinação superior, responda pela guarda,
depósito, controle ou uso de bens patrimoniais de propriedade do Estado,
envolvendo todos os aspectos funcionais (civil, criminal e disciplinar) de
acordo com Art.12 e § 2º do Decreto nº 9.617/66.
LX - Registro Patrimonial: É o processo de marcação numérica, mediante
qualquer método ou meio de gravação, que permite a identificação do
material permanente, para tombamento, registro e controle.
LXI - Carga Patrimonial: É a responsabilidade pelo uso, guarda e conservação
do bem, configurada por intermédio de Termo de Responsabilidade, quando
do recebimento.
LXII - Inventário: É o procedimento administrativo que consiste no
arrolamento físico financeiro de todos os bens móveis e imóveis, e dos
materiais de consumo existentes em uma ou mais Unidades Gestoras ou
Administrativas;
LXIII - Inventário Inicial: É o realizado quando da criação de uma Unidade
Administrativa, para identificação e registro dos bens patrimoniais sob sua
responsabilidade;
LXIV - Inventário de transferência de responsabilidade: É realizado quando
ocorrer á substituição do responsável pela guarda e conservação dos
materiais;
LXV - Inventário de Extinção ou Transformação: É realizado quando
ocorrer á extinção ou transformação de Unidade Administrativa do
material.
LXVI - Inventário Eventual: É realizado em qualquer tempo, por iniciativa
da autoridade competente;
LXVII - Inventário Anual: É destinado a comprovar a quantidade e o valor
do bem patrimonial do acervo de cada Unidade Administrativa, existente
no encerramento de cada exercício. É constituído do Inventário anterior e
das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
LXVIII - Unidade Centralizadora: É a unidade que tem a competência de
recebe da Secretária do Planejamento e Gestão/SCAM, selecionar e
repassar dentro da Corporação as autorizações de acesso ao SIAD.
LXIX - Unidade Contábil: É a Unidade operacional do SIMG que possui
competência para contabilizar todas operações financeiras das unidades
executoras.
LXX - Unidade Processadora: É a Unidade centralizadora da
Corporação para acessar o SIAD e trabalhar de acordo com suas
funções especificas.
LXXI - Unidade Principal Almox. Consumo /Patrimônio e Frota: É
a Unidade da Corporação que movimenta os materiais de
consumo e permanentes diretamente com a bolsa de material -
SEPLAG , entre as unidades executoras e subordinadas.
LXXII - Unidade Usuária: É a Unidade do SIAD que não possui
nenhuma função específica, apenas solicita e utiliza bens
patrimoniais ou consome os materiais.
LXXIII - Termo de Avaliação de Bem: É o documento no qual a
Comissão de Avaliação e Recebimento de Material (CPRAM) confere,
inspeciona e avalia os materiais doados não possui valor, e materiais
que se encontra fora da carga.
LXXIV - Adjudicação: É entrada na carga patrimonial/estoque da
Corporação por intermédio de ação judicial, ou seja, concessão de
posse de materiais apreendidos a favor de débitos fiscais, por decisão
ou sentença de autoridade judicial ou administrativa.
LXXV - Incorporação: É a entrada dos materiais encontrados e que
não foram contabilizados na carga patrimonial da Corporação, após
avaliação efetuada pela Comissão Permanente de Avaliação e
Recebimento de Material.
CAPÍTULO II
Dos Materiais
Seção I
Da Comissão Permanente de Avaliação e Recebimento de Material
Art. 3º - Em toda Unidade Executora do Corpo de Bombeiros Militar
haverá uma Comissão Permanente de Avaliação e Recebimento de
Material.
Art. 4º - Compete à Comissão Permanente de Avaliação de Material:
I - Inspecionar, conferir, avaliar o material adquirido pela Unidade
Executora e recebê-lo formal e solidariamente com o Agente
Administrativo responsável pela guarda do material e viatura, bem
como os materiais recebidos por intermédio de doação, convênio,
Cessão de Uso/Comodato ou contrato.
II - Examinar e avaliar o imóvel a ser adquirido para a Unidade ou
imóvel a ser locado, alienado, permutado ou descarregado da Unidade.
III - Examinar a avaliar material e viatura indicado para descarga, para
baixa de estoque, para alienação ou permuta de acordo com a
legislação vigente.
IV - Examinar a avaliar material e viatura que se encontra fora da carga,
de acordo com a legislação vigente.
Art. 5º - A Comissão Permanente de Avaliação e Recebimento de
Material (CPARM) será constituída por três membros dentre os
integrantes da Unidade Executora, cabendo a presidência a um oficial e
Obrigatoriamente, um membro da Comissão de Licitação da Unidade
(CLU). Ficam vedadas as participações do Agente de Coordenação e
Controle (Chefe da SOFI) e do Ordenador de Despesas na Comissão.
§ 1º Havendo necessidade, a Comissão poderá contar com o
concurso de peritos ou pessoas com abalizado conhecimento
técnico para auxiliarem nos trabalhos de avaliação.
§ 2º A participação de peritos ou de pessoas, com abalizado
conhecimento técnico, nos trabalhos da Comissão será autorizada
pelo Comandante ou Chefe mediante solicitação dos integrantes
desta.
§ 3º - O presidente e o secretário da Comissão de Licitação da
Unidade não poderão integrar a Comissão Permanente de
Avaliação e Recebimento de Material (CPARM).
§ 4º O presidente da CPARM não poderá ser membro da CLU.
§ 5º Para o recebimento de viaturas e equipamentos adquiridos através
de projetos oriundos do Estado-Maior serão designadas comissões
especiais para recebimento, por indicação do Diretor de Apoio Logístico e
aprovação pelo Chefe do EMBM.
Art. 6º - Dos trabalhos da Comissão lavrar-se-á um parecer com
conclusões e recomendações necessárias, tendo em vista a finalidade a
ser atingida, que deverá ser homologado pelo Cmt e publicado em
Boletim Interno da Unidade.
Seção II
Da Escrituração
Art. 7º - São documentos pertinentes à escrituração de materiais do
Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais:
Nota Fiscal ou documento correspondente; Termo de Doação; Termo de
Convênio; Parecer Técnico; Termo de Cessão de Uso; Parecer de
Recebimento; Guias (Transferência, Distribuição, Recolhimento); Parecer
de descarga; Termos (Incineração/Destruição, Devolução em Convênio,
Entrega ao Estado objeto de gerente); Balancetes (Início de Exercício,
Final de Exercício, Início de Gestão, Final de Gestão, Mensal); Boletim de
Material (BM); Boletim; Mapa Carga; Termo de Recebimento; Resumo
Elemento/Item Despesas; Balanço Físico Financeiro; Espelho de
Documento; Termo de Avaliação de Bem; Inventário.
Seção III
Do Cadastro de Material
Art. 8º - O Cadastro de Material e Serviço compreende a organização
dos materiais utilizados pelo Corpo de Bombeiros Militar em Grupos,
Classes, material e natureza de bens e Serviço por intermédio de
códigos numéricos.
§ 1º Os grupos de materiais compreendem os diversos conjuntos
segundo a sua finalidade genérica.
§ 2º As classes de materiais constituem-se em subdivisões dos
grupos, reunindo-os segundo sua finalidade específica.
§ 3º O material constituem o código numérico no SIAD.
§ 4º A Natureza de bens e serviço, reunindo sua finalidade
específica.
Art. 9º O cadastro de material tem origem e base na classificação
orçamentária editada pela Secretaria de Estado do Planejamento
e Coordenação Geral.
Art. 10 O cadastro de material conterá registros tanto de material
de consumo como de material permanente.
Art. 11 – Não esta sendo utilizado.
Art. 12 O material permanente cedido para uso no Corpo de
Bombeiros Militar, pelo Exército Brasileiro e outras entidades,
deverá ser devidamente identificado como tal, quando do
cadastramento do mesmo, no Sistema Integrado de Administração
de Material.
Seção IV
Das Aquisições
Art. 13 - As aquisições de material permanente, ou de consumo
no Corpo de Bombeiros Militar serão feitas por intermédio de:
Compras, Doações, Convênios, Procriação, Produção ou
Fabricação Própria, Incorporação, Cessão de Uso/Comodato,
Dação para pagamento de material, Reinclusão por recuperação
de material extraviado, Apreensão e Abandono, Adjudicação.
Art. 14 - As aquisições por Doações, Convênios e Cessão de Uso
dependerão sempre de autorização do Comandante-Geral ou,
delegação deste.
§ 1º - Para doação realizada por Pessoa Jurídica e Física serão
necessários os seguintes documentos:
I- Materiais e Veículos Novos:
a) 1ª via nota fiscal em nome do doador.
b) Termo de doação.
c) Termo de recebimento.
d) 03 (três) decalques do chassi Veículo.
e) Documento de cadastro (identificação do veículo e motivo do
preenchimento).
II- Materiais e Veículos Usados.
a) Termo de doação.
b) termo de recebimento.
c) termo de avaliação de bem (caso não haja nota fiscal,
elaborado pela CPARM).
d) certificado de registro e licença do veículo do original do
exercício atual, com assinatura do doador e o reconhecimento da
firma no verso.
e) laudo de vistoria emitido pelo órgão de trânsito.
f) certidão de nada consta.
g) ficha de cadastro preenchida.
h) 03 (três) decalques do chassi do veículo.
§ 2º - Para Doação realizada por órgão público serão necessários
os seguintes documentos:
I - Materiais e Veículos Novos:
a) Lei autorizativa.
b) Nota fiscal em nome do doador.
c) Termo de doação.
d) Termo de recebimento.
e) 03 (três) decalques do chassi do veículo.
f) Documento de cadastro (identificação do veículo e motivo
do preenchimento).
II- Materiais e Veículos Usados:
a) Lei autorizativa.
b) Termo de doação.
c) Termo de recebimento.
d) Termo de avaliação de bem (caso não haja nota fiscal, elaborado pela CPARM).
e) Certificado de registro e licença do veículo do original do exercício atual, com
assinatura do doador e o reconhecimento da firma no verso.
f) Laudo de vistoria emitido pelo órgão de trânsito.
g) Certidão de nada Consta.
h) Ficha de cadastro preenchida.
i) Conforme preconiza o Manual de gerenciamento da Frota, capitulo IV, Seção II.
j) 03 (três) decalques do chassi do veículo.
§ 3º - No caso de Convênio/Cessão de Uso de material e veículo, serão
necessários os seguintes documentos:
a) Termo do Convênio e Cessão de Uso.
b) Termo de recebimento.
c) Certificado de registro e licença do veículo do original do exercício
atual.
d) certidão de nada Consta.
e) Ficha de cadastro preenchido.
f) Conforme preconiza o Manual de gerenciamento da Frota, capitulo
IV, Seção II.
g) O veículo deverá estar emplacado.
h) Termo de avaliação de bem (caso o material e o veiculo não estejam
avaliado no próprio termo, elaborado pela CPARM).
Seção V
Da Movimentação
Art. 15 - No processo de movimentação de material no Corpo de
Bombeiros Militar, serão utilizados os seguintes documentos: Guia
de distribuição, de transferência e de recolhimento, Recibo,
Devolução da Cessão do Bem, Recolhimento a Bolsa de Material e
a Transferência da Bolsa.
§ 1º- A requisição será denominada requisição interna, quando
dirigida ao almoxarifado da própria Unidade e denominada
requisição externa, quando for dirigida ao Centro de Suprimento
do Corpo de Bombeiros Militar.
§ 2º - Toda requisição externa dará origem a uma Guia de
Distribuição.
§ 3º- Parágrafo único - As movimentações de materiais amparadas
em guias só se efetivarão no sistema informatizado, quando houver
o "aceite" pelo recebedor do material, na respectiva guia.
CAPÍTULO III
Do Material de Consumo e de Consumo Controlado
Art. 16 - O material de consumo adquirido será lançado em estoque
por intermédio do Sistema Integrado de Administração de Material.
Art. 17 - Será objeto da entrada no estoque, todo material
comprado, doado ou adquirido por qualquer outro meio.
§ 1º - A entrada de material de consumo ocorre com parecer de
recebimento ou uma guia, sendo que, somente após conferência e
aceite, o material entrará efetivamente para o estoque.
§ 2º - Os casos de recolhimento, distribuição e transferência serão
precedidos de uma guia respectiva.
§ 3º - A entrada de material de consumo será objeto de relatório
mensal dos órgãos de execução, emitidos pelos Sistemas de
Informatizados de Materiais do CBMMG.
Art. 18 - Dar-se-á saída de material de consumo toda vez que
houver uma requisição aprovada e um recibo com aceite.
Art. 19 – Não existe mais no CBMMG.
Art. 20 - A estocagem de material de consumo na Corporação se fará de
acordo com as normas de uso e administração de materiais.
Art. 21 – As Unidades devem adotar providências para manter o controle do
estoque do material de consumo, registrando, diariamente, todas as entradas
e saídas verificadas no Sistema Integrado de Administração de Material.
Parágrafo único - O material de consumo adquirido por convênios e doações
de terceiros deverá ser lançado no do Sistema Integrado de Administração de
Material.
Art. 22 - O material de consumo adquirido por compra será lançado em
estoque no SIAD de acordo com a Nota Fiscal ou documento correspondente
que conterá, no verso, o carimbo com o número de lançamento e a devida
assinatura do operador.
Art. 23 - As aquisições de materiais de consumo controlado serão
centralizados no Centro de Suprimento do Corpo de Bombeiros Militar.
Art. 24 - As descargas de materiais de consumo controlado serão
realizadas via parecer de descarga próprio.
Art. 25 – Não é mais utilizado no CBMMG.
CAPÍTULO IV
Do Controle de Material Permanente
Seção I
Da Responsabilidade e Indenização
Art. 26 - A Unidade Administrativa Autônoma apoiadora é responsável
total pela carga das Unidades Administrativas Semiautônomas apoiadas.
Art. 27 - O Almoxarife é o responsável total pela carga da Unidade
Administrativa a que pertencer. O nome do almoxarife é reconhecido
pelo Tribunal de Contas do Estado como responsável pelo patrimônio
da Unidade.
Parágrafo único - Só se admitirá um único responsável total pela
carga de uma Unidade Administrativa.
Art. 28 - Os Chefes de repartições, seções, ou Cmt de frações do
Corpo de Bombeiros Militar serão os responsáveis parciais pelos
materiais permanentes existentes em suas Unidades de acordo com
decreto 9.617/66.
Art. 29 - A substituição definitiva na função implicará na
transferência de responsabilidade do material permanente sob a
guarda do substituído para o substituto, sendo que ambos deverão
conferir e assinar o mapa carga e o inventário de Transferência de
Responsabilidade.
Art. 30 – Não está sendo utilizado no CBMMG.
Art. 31 - Os Comandantes, sob pena de responsabilidade, ao tomar
conhecimento do desaparecimento de materiais, ou sua avaria,
deverá proceder a apuração dos fatos por intermédio de
Sindicância, IPM (Inquérito Policial Militar) e Boletim de ocorrência
Policial, quando couber.
§ 1º - Comprovado o desaparecimento de materiais, ou sua
avaria por culpa, negligência ou dolo, em decorrência de
processo administrativo o comandante da Unidade deverá
informar à Diretoria de Apoio Logístico e instaurar o processo de
tomada de Contas Especial, nos termos do artigo 40 da Lei
Complementar nº 33/94, quando couber.
§ 2º - Caracterizada inequivocamente a responsabilidade,
estando ainda o processo na esfera administrativa, fica
assegurado ao responsável pela avaria ou desaparecimento do
material fazer a recomposição do erário, encerrando-se o
processo, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.
§ 3º - A recomposição será:
I - em espécie, no valor correspondente à recuperação do material
permanente;
II - em espécie, no valor correspondente ao custo de reposição do material;
III - por substituição do material por outro de mesmas características,
observado o disposto no artigo 30 deste Decreto.
§ 4º - Fica vedada a recomposição a que se refere o inciso III do parágrafo
anterior deste artigo quando se tratar de materiais permanentes singulares,
tidos como históricos, artísticos e culturais.
Art. 32 - São tipos de pendências patrimoniais:
I - Patrimônio em falta e não localizado.
II - Patrimônio à disposição da Justiça Militar.
III - Patrimônio à disposição da Justiça Comum.
§ 1º - A existência de pendências não impede a substituição de função.
As pendências enquadradas no inciso I ficarão registradas como de
responsabilidade do militar substituído providenciando sua publicação
em Boletim Interno da Unidade.
§ 2º - As pendências enquadradas nos incisos II e III ficarão registradas
como de responsabilidade do militar que se encontrar no exercício da
função.
§ 3º - A eliminação das pendências no Sistema Integrado de
Administração de Materiais só poderá ser procedida pela Diretoria de
Apoio Logístico, devendo, conforme o caso, ser determinada abertura do
Processo de Tomada de Contas, consoante legislação vigente.
Art. 33 – Não está sendo utilizado no CBMMG.
Art. 34 - Ao militar que estiver assumindo cargo, função, ou
encargo, que implique em responsabilidade patrimonial para si,
compete conferir o material permanente a recebê-lo e compará-lo
com o termo de responsabilidade e/ou mapa-carga respectivo. O
prazo é de 30 trinta dias a partir da autorização para exercer a
função e sua publicação, podendo o Cmt da Unidade prorrogar a
pedido do almoxarife que estiver recebendo, assim como solicitar
uma comissão para auxiliá-lo no recebimento do mapa-carga.
Art. 35 - Para os casos de transferência total de responsabilidade -
substituição de Almoxarife - admitir-se-á prazo de 30 (trinta) dias
para conclusão dos trabalhos.
Parágrafo único - Emitidos os balancetes de início e fim de gestão,
o processo de substituição definitiva de Almoxarifes não mais
poderá ser interrompido, devendo o mesmo se encerrar nos
prazos estabelecidos no "caput" do artigo.
Art. 36 - O militar designado para o cargo de Almoxarife, ou
Auxiliar de Almoxarife deverá freqüentar estágio na Diretoria de
Apoio Logístico para habilitação ao cargo.
Seção II
Da Inclusão em Carga
Art. 37 - Após a liberação do material pela Comissão de Avaliação
de Material, este deverá ser incluído em carga.
Art. 38 - Para inclusão de material em carga deverá ser criado o
Parecer de Recebimento de Material e um Espelho de Documento
com a indicação do tipo de inclusão, conforme as modalidades de
aquisição previstas no artigo 13 destas Normas.
Art. 39 - Para os materiais movimentados por guias o aceite e
confirmação na guia pelo Almoxarife recebedor dispensará o
Parecer e Espelho.
Art. 40 - A efetiva entrada em carga do material só se verificará
com o aceite nos pareceres de recebimento, guias de
transferências e por conclusão do Espelho de Documento por
parte do Almoxarife recebedor.
§ 1º - O bem produzido ou recuperado no Corpo de Bombeiros Militar
terá seu custo apurado, computando-se a mão-de-obra e as despesas
indiretas da administração e será incluído em carga com parecer de
recebimento - tipo produção própria contendo este preço de custo.
§ 2º - Na hipótese de existência de material fora de carga, cuja
procedência esteja de acordo com as formas de aquisição contidas no
artigo 13, na data destas Normas, ocorrendo desconhecimento do valor
real, decorrente da ausência do documento de origem, a CPARM
utilizando-se do assessoramento de um técnico, quando julgar
necessário, fará a estimativa, arbitrando o seu valor e as condições de
uso, fazendo constar tudo em ata, que será publicada em BI.
Art. 41 - O Centro de Suprimento providenciará no prazo de 20
(vinte) dias, a inclusão em carga, do material recebido, prazo este
contado a partir da data em que o material efetivamente der
entrada na Corporação.
Art. 42 - As Unidades têm o prazo de 03 (três) dias para incluir, em
carga, o material recebido, prazo este contado a partir da data em
que o material efetivamente der entrada na Unidade.
Art. 43 - A inclusão em carga de material adquirido deverá ser
precedida de enquadramento do mesmo em uma das classes no
cadastro de Material do Corpo de Bombeiros Militar.
Art. 44 – No ato da inclusão em carga do material permanente
adquirido, a Unidade solicitará a DAL, a liberação do número
patrimonial disponibilizado pela SEPLAG, por intermédio do Sistema
Informatizado de material ou gerado pelo Sistema.
Parágrafo único - Será fornecida uma plaqueta a ser fixada no material,
ou somente um número sensível a plaquetas nos materiais que não
podem ser fixados nenhum tipo de plaquetas nem que possa ser
marcado com tinta ou qualquer outro tipo de marcação.
Art. 45 - De posse do número patrimonial, as Unidades procederão à
atualização do registro patrimonial, função disponível no Sistema
Integrado de Administração de Material.
Art. 46 - As inclusões e reinclusões em carga de material bélico do Corpo de
Bombeiros Militar será objeto de publicação no Boletim Reservado
Administrativo de Material (BRAM).
SEÇÃO III
Da Descarga e da Baixa de Material Permanente
Art. 47 - São procedimentos próprios do processo de descarga e de baixa de
material permanente:
a) – A CPARM deverá fazer a avaliação do material a ser descarregado
pela Unidade;
b) - Homologação da avaliação pelo Cmt ou Chefe deverá ser publicada
em Boletim Interno;
c) - Solicitação ao Diretor de Apoio Logístico de autorização para
recolhimento ao Centro;
d) - Autorização do Diretor de Apoio Logístico sobre a solicitação de
recolhimento;
e) - Efetivação ou não da descarga pelo Diretor;
Art. 48 - São documentos próprios do processo de descarga e de baixa de
material permanente:
a) - Parecer da Comissão de Avaliação, relatório de IPM (ou) de
Sindicância, Termo de Convênio ou de Cessão de uso.
b) - Parecer de Descarga de Material.
c) - Termo de Baixa de Material Permanente.
Art. 49 - O Parecer da Comissão de Avaliação ou relatório de IPM, de
Sindicância, Termos de Convênio e/ou Cessão de Uso constituem a
origem do processo de descarga de material permanente.
Art. 50 - Os Termos de Baixa podem ser de Alienação, de
Incineração/Destruição, de Devolução em Convênio e de Entrega ao Estado.
Art. 51 - Quando ocorrer perda, extravio, furto ou roubo de material
permanente, lavrar-se-á o Parecer de Descarga, baseado no Relatório de IPM
ou de Sindicância.
§ 1º - O processo, a que se refere o caput deste artigo será instruído e
assinado por uma comissão formada, no mínimo, por três servidores efetivos
da Unidade.
§ 2º - A regulamentação do processo deverá ser complementada pela
Unidade, por meio de ato de seu titular, contendo todas as características do
material, ocorrência policial e relatório comprobatório, atestando não haver
qualquer tipo de envolvimento ou indícios de responsabilidade do militar.
§ 3º - Todas as páginas do processo deverão ser numeradas
sequencialmente e rubricadas pelos membros da comissão.
§ 4º - Em caso de indício de envolvimento, ou qualquer tipo de
responsabilidade cabível ao militar lotado na Unidade será realizada
sindicância administrativa. Em caso de indenização aos cofres
públicos, esta deverá ser feita pelo valor de mercado do material,
definido por no mínimo três orçamentos realizados pela comissão.
§ 5º - Comprovada a responsabilidade do militar pelo desvio de
bens, aplica-se o disposto na Instrução Normativa nº 01/2002, do
Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.
§ 6º - O processo concluído sem ressalvas será assinado pelo titular do
órgão ou entidade, autorizando a baixa patrimonial, devendo ser
arquivado por 10 anos, ficando sujeito à fiscalização pela SEPLAG, pelas
unidades de controle interno dos órgãos e entidades e pelo órgão de
controle externo.
§ 7º - A responsabilidade pela baixa patrimonial é do titular do órgão ou
entidade.
Art. 52 - Para a baixa do material destruído em incêndio, enchente ou
fenômeno da natureza, será instruído processo comprobatório prévio.
§ 1º - O processo será assinado por uma comissão formada, no mínimo,
por três servidores efetivos ou em cargo comissionado do órgão ou
entidade, tendo suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas.
§ 2º - A regulamentação do processo será complementada pelo
órgão ou entidade, por meio de ato do titular, contendo
ocorrência policial e relatório comprobatório, atestando os fatos
relativos à questão.
§ 3º - Deverá constar no processo todas as características do
material.
§ 4º - O processo concluído sem ressalvas será assinado pelo
titular do órgão ou entidade, autorizando a baixa patrimonial,
devendo ser arquivado por 10 anos, ficando sujeito à fiscalização
pela SEPLAG, pelas unidades de controle interno dos órgãos e
entidades e pelo órgão de controle externo.
§ 5º - A responsabilidade pela baixa patrimonial é do titular do órgão ou
entidade.
Art. 53 - As descargas de material bélico do Corpo de Bombeiros Militar
serão objetos de publicação no BRAM.
Art. 54 - As alienações de material bélico do Corpo de Bombeiros Militar
seguirão as normas legais do Estado de Minas Gerais, as orientações da
SEPLAG e das normas baixadas pelo Exército Brasileiro.
SEÇÃO IV
Dos Imóveis
Art. 55 - Os imóveis próprios do Estado e vinculados ao Corpo de
Bombeiros Militar serão administrados pelas Unidades Administrativas
cujas áreas de responsabilidade territorial se localizarem.
§ 1º - Existindo duas ou mais Unidades Administrativas Autônomas
(UE) em uma mesma área, prevalecerá para efeito de
responsabilidade patrimonial sobre os imóveis existentes, a ligação
funcional entre os imóveis e as Unidades.
§ 2º - As Unidades Administrativas Autônomas (UE) sem
responsabilidade territorial manterão registros de seus imóveis em
arquivo próprio, no almoxarifado da mesma.
§ 3º - A elaboração de normas para uso e ocupação dos imóveis do
Corpo de Bombeiros Militar é de competência do Comandante-
Geral.
Art. 56 - Os Processos dos imóveis vinculados ao Corpo de Bombeiros
Militar pela SEPLAG deverão conter os seguintes documentos e
informações:
a) - Título de propriedade; (fornecido pela SEPLAG após avaliar a
documentação do imóvel).
b) - Planta e Memorial Descritivo do terreno; (fornecido por um
profissional habilitado na área, podendo ser do Estado ou não, mas
assinado).
c) - Planta Baixa das Obras e Benfeitorias; (fornecido pelo técnico
responsável pela obra).
d) - Laudo de Avaliação.
e) - Termo de Responsabilidade.
§ 1º - Cópia da documentação deverá ser mantida em arquivo no
almoxarifado das Unidades Administrativas Autônomas, com
responsabilidade territorial na área em que localizar o imóvel.
§ 2º - O Termo de Responsabilidade será assinado:
I - Pelo Comandante, para os imóveis da sede da Unidade.
II - Pelo Cmt da Fração, para os imóveis localizados na sede da
Fração, e pertencentes à carga da mesma.
Art. 57 - Imóvel próprio não existe no CBMMG.
SEÇÃO V
DA TOMADA DE CONTAS
Art. 58 - Toda Unidade Administrativa prestará contas da sua gestão
patrimonial ao Tribunal de Contas do Estado. Esta Tomada de Contas
denominada "Prestação de Contas", ocorrerá por encerramento de
exercício financeiro ou por passagem de função, de acordo com as
normas do Tribunal de Contas do Estado.
§ 1º - Os documentos e procedimentos obrigatórios para tomada de
contas estão contidos na Instrução 007/02-DAL.
Art. 59 - Para os casos de tomada de contas por passagem de função,
o Balancete Final de Gestão substituirá o Balancete Final de Exercício e
o Balancete de Início de Gestão substituirá o Balancete de Início de
Exercício.
Art. 60 - A documentação de tomada de contas será reunida em ordem
cronológica, em um processo denominada Processo de Tomada de
Contas, confeccionado em duas vias. A primeira via será remetida
diretamente pela Unidade à Diretoria de Apoio Logístico e a segunda via
destinar-se-á ao arquivo da mesma.
Parágrafo único - O Processo de Tomada de Contas do exercício corrente
deve ser montado gradativamente, mês a mês, com seus boletins, anexos
e apêndices, e ser mantido no Almoxarifado, para eventuais consultas,
bem como supervisões das Diretorias de Apoio Logístico e de
Contabilidade e Finanças.
Art. 61 - Compete ao Agente de Coordenação e controle da Unidade
conferir os Balancetes Mensal e Boletim de Material existentes no LO06 e
assina-los, caso não existam irregularidades.
Parágrafo único - O Processo de Tomada de Contas devolvido pelo Tribunal
de Contas do Estado para correção deverá passar pela Diretoria de Apoio
Logístico, que orientará e supervisionará a Unidade Administrativa
responsável nas correções recomendadas, auxiliando-a na preparação dos
esclarecimentos necessários àquele Tribunal.
Art. 62 - O Processo de Tomada de Contas por final de exercício deverá dar
entrada à Diretoria de Apoio Logístico até o dia 31 de janeiro do ano
subsequente, e a de passagem de função, 30 (trinta) dias após a verificação
do evento que lhe deu origem.
Parágrafo único - Os prazos estabelecidos neste artigo poderão ser
prorrogado até o prazo máximo de 30 (trinta) dias pelo Diretor de Apoio
Logístico, mediante solicitação fundamentada encaminhada pela Unidade
interessada.
CAPÍTULO V
Das Disposições Finais
Art. 63 - É vedada a doação de qualquer material pertencente à
Corporação, mesmo que ele se encontre nas situações de
"descarregado" ou "fora de controle de estoque".
Art. 64 - O Diretor de Apoio Logístico poderá, se necessário, emitir
instruções, visando à efetivação destas normas.
Art. 65 - Os casos não previstos nestas Normas e as situações
excepcionais processar-se-ão a critério exclusivo do Diretor de Apoio
Logístico.
 Belo Horizonte, 28 de abril de 2003.
 Osmar Duarte Marcelino, Cel BM
Comandante-Geral
ANEXO “A” - (Modelo de Termo de Doação)
TERMO DE DOAÇÃO Nº _______
Pelo Presente TERMO DE DOAÇÃO, (citar o doador), CPF _________, residente à Rua
____________ , Nº_____ , Bairro_______________ , cidade___________ – MG,
denominado DOADOR, resolve doar e entregar sem qualquer restrição ao Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais, (CBMMG), por intermédio da (citar a Unidade) –
BM doravante denominado DONATÁRIO, representado pelo
___________________________, CPF nº __________, identidade nº
___________________, os bens móveis constantes na relação abaixo, sem Nota
Fiscal, a saber:
Item Descrição Quantidade Valor unitário Valor total

Belo Horizonte, 28 de abril de 2003.


____________________________ _______________________________
DOADOR DONATÁRIO

Testemunhas:____________________________ _____________________________
CPF Nº CPF Nº
ANEXO “B” - (Modelo de Termo de Recebimento)

TERMO DE RECEBIMENTO Nº ________


O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, por intermédio (Citar a
Unidade), localizado a Rua_________________________ nº
_______________Bairro______________ cidade ________________ - MG,
representado pelo (Citar o nome do Cmt da Unidade) com o CPF nº
__________________, pelo presente TERMO DE RECEBIMENTO, declara conforme o
Artigo 21 da Resolução nº 03/72 do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais ter
recebido os bens abaixo relacionados por intermédio de doação, sem Nota Fiscal, do
Sr ________________________, CPF nº ________________, residente à Rua
_____________________ nº ____________ Bairro ____________________, CI
______________________ .
Item Descrição Quantidade Valor unitário Valor total
5374-0 Condicionador de ar 05 R$ 200,00 R$ 1.000,00
18.000 BTU

Belo Horizonte, 28 de abril de 2003.


____________________________ _______________________________
DOADOR DONATÁRIO
Testemunhas:____________________________ _____________________________
CPF Nº CPF Nº
ANEXO “C” - (Modelo de Termo de Avaliação de Bem)

TERMO DE AVALIAÇÃO DE BEM


Aos (citar data completa), nesta cidade de ___________________ – MG, reuniu-se na
seção do almoxarifado do (citar a Unidade), a Comissão Permanente de Avaliação de
Material que avaliou os bens móveis doados pelo Sr. (citar o doador), conforme os Termos
de Doação e de Recebimento em anexos.
Citar os materiais doados.

Após ser avaliado, a Comissão é de parecer que os referidos materiais atende as


necessidades da (citar a Unidade), estando os mesmos em plenas condições de uso.
Nada mais havendo a tratar, assinam o presente termo a Comissão abaixo relacionada.

_____________________________________
Presidente da Comissão

________________________ ________________________
Membro Membro

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