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Relatório de Análise de
Falha (RAF)
Investigação de Incidente na
Linha de DE REPOSIÇÃO T
1105
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Relatório de Análise de Anomalia - RAF
Participantes da análise:
2
2
Relatório de Análise de Anomalia - RAF
1 – IDENTIFICAÇÃO
Sexta feira dia 15/07/2016, aproximadamente 15:hs, houve um grande vazamento de ácido
sulfúrico, pulverizando até a área da purificação (P-1109). Vazamento proveniente de dois
pontos na linha de 4” de reposição de ácido nos tanques de recirculação da Absorção (E-
1102-1103-1103 A) .
Como já estava sendo monitorado dois pontos de pequenos vazamentos na linha da torre
intermediária (linha ao lado da linha que vazou) foi parado a unidade de emergência e
parado as bombas, só ai que foi identificado que o vazamento não parou ai paramos as
bombas de carregamento.
3
3
Relatório de Análise de Anomalia - RAF
4
5
9,4 mm 9,8 mm 8,2 mm
10 mm
3,4 mm 9,7 mm
12,8 mm 16,5 mm
9,3 mm
6
7
8
10
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2 .3– OBSERVAÇÃO (Relato dos Fatos e Dados da Anomalia):
15/07/2016 Sexta feira dia 15/07/2016, aproximadamente 15:hs, houve um grande vazamento de
ácido sulfúrico, pulverizando até a área da purificação (P-1109)
Vazamento proveniente de dois pontos na linha de 4” de reposição de ácido nos
tanques de recirculação da Absorção (E-1102-1103-1103 A)
O operador estava na área de absorção (todo equipado) quando observou o vazamento.
Como era de grande proporção não foi possível identificar imediatamente o local exato
da ocorrência. Como já estava sendo monitorado dois pontos de pequenos vazamentos
na linha da torre intermediária (linha ao lado da linha que vazou) foi parado a unidade
de emergência e parado as bombas, só ai que foi identificado que o vazamento não
parou ai paramos as bombas de carregamento.
O operador foi fazer inspeção na linha e identificou que a válvula de 8” na estocagem
estava aberta.
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2 .3– OBSERVAÇÃO (Relato dos Fatos e Dados da Anomalia):
00:00 as 10:30 h
09/05/2016 ●A equipe extra de elétrica chegou na área 05:30h e iniciou os trabalhos de identificação e recuperação dos cabos
danificados. A atividade de recuperação dos cabos foi concluída às 10:00h
●Em paralelo a equipe de caldeiraria deu inicio a substituição do trecho afetado com a retirada dos parafusos do
carretel furado. A atividade de substituição do carretel foi concluída ás 09:30 h.
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2 – ANÁLISE
P1
Foto 3: Vista do tubo já substituido Imagem 1: ponto do vazamento Foto 5: Disposição do barramento afetado
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2 .3– OBSERVAÇÃO (Relato dos Fatos e Dados da Anomalia):
●A UAS não possui plano de preventiva de medição de espessura para tubulações, porém já tinham sido feitas algumas medidas
em anos anteriores. A última medição realizada em 20/06/2012, contemplou apenas 12, de um total de 85 isométricos. Mais abaixo
podemos ver como é feita a tomada de espessura. As regiões mais críticas são: Curvas ;Reduções , Tês e Niples. Esta tomada de
espessura é pontual e com grande risco de de pontos críticos não sem pegos neste tipo de conexões.
LOCALIZAÇÃO
Curva Ponto Esp. Leitura Leitura Perda
Medida Medido Nominal Anterior Atual Espes.
1 ... ... 16,2 ...
2 ... ... 18,5 ...
3 ... ... 18,1 ...
4 ... ... 23,8 ...
5 ... ... 20,6 ...
6 ... ... 19,4 ...
CURVA 01
7 ... ... 18,7 ...
8 ... ... 21,7 ...
9 ... ... 17,7 ...
10 ... ... 18,9 ...
11 ... ... 20,1 ...
12 ... ... 20,3 ...
1 ... ... 15,0 ...
2 ... ... 18,1 ...
3 ... ... 13,4 ...
4 ... ... 15,5 ...
REDUÇÃO 01
5 ... ... 14,2 ...
6 ... ... 15,9 ...
7 ... ... 13,3 ...
8 ... ... 15,1 ...
1 ... ... 23,4 ...
2 ... ... 23,1 ...
3 ... ... 20,1 ...
4 ... ... 21,8 ...
REDUÇÃO 02
5 ... ... 21,7 ...
6 ... ... 22,3 ...
7 ... ... 19,2 ...
8 ... ... 20,9 ...
1 ... ... 20,9 ...
2 ... ... 22,3 ...
3 ... ... 21,8 ...
4 ... ... 21,1 ...
REDUÇÃO 03
5 ... ... 19,7 ... 10 09 07 0 06
0 0 11 0
0 06
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2 – ANÁLISE
1
2,75 5,7 7,4 7,7
P 1 (X)
P1 P2 P1
2
4 6,4 8 8,5
3
5,7 6 7,6 8,6
4
6,2 6,4 7,3 8,1
P2 Medidas em mm
Foto 3: Vista do tubo mostrando duas posições Foto 3: Amostras dos trechos com desgastes
distintas de desgaste distintos do tubo substituído Tabela 1: Indicação das medidas de espessura ao longo da peça que sofreu o
dano. A posição indicada com um X , é referente a localização do furo do
equipamento.
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2 .3– OBSERVAÇÃO (Relato dos Fatos e Dados da Anomalia):
●A inspeção pontual não é conclusiva, pois a amostragem deixa de fora muitos pontos e podem ser estes pontos
que levam a falha do equipamento. No trabalho apresentado em uma planta de ácido semelhante a nossa, foi
desenvolvido um estudo baseado na metodologia RBI ( Risk Based Inspetion- Inspeção baseada no risco), que
focou justamente as falhas que podem surgir quando optamos por usar como base da preventiva , a inspeção
visual e a inspeção de medição de espessura por pontos específicos(amostragem).
●Após abrirmos a tubulação que estava danificada, podemos notar, justamente do desgaste da peça em questão,
tinha havido um desgaste de praticamente 50 % do tubo do lado do furo e do lado oposta tinha apenas uma perda
de 15,38% da parede original do tubo(13mm).
●O trecho danificado estava ainda sem ser aberto, logo após o acidente , foi inspecionado por técnico
especializado em medição de espessura que fez o mapa da tabela 1. Após a abertura do tubo para uma inspeção
visual interna em melhores condições , temos ao longo do tubo uma parede máxima de 11mm e em outros
pontos, pites interno próximo da ruptura.
●Tiramos a conclusão que como no trabalho feito usando a técnica do RBI, a inspeção pontual nos leva a uma
estimativa errônea da condição física do tubo avaliado e por conseguinte um risco alto de falhas no nosso
sistema.
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2 .3– OBSERVAÇÃO (Relato dos Fatos e Dados da Anomalia):
●Os principais fatores de perda de espessura em linha de ferro fundido são os seguintes:
●Velocidade do fluido na linha ( Turbulência; material de tubulação; impurezas ;intermitência do fluxo; material e
diâmetro da linha; sólidos em suspensão)
●Concentração do ácido transportado
●Temperatura do ácido
●O caso da falha do nosso tubo mostra um outro fator que foi a posição de ataque ao qual a superfície foi
desgastada. Vemos claramente que o lado desgastado, é justamente onde recebe o ataque do ácido por
abrasividade.
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Relatório de Análise de Anomalia - RAF
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● Um dos fatores mais importantes que é a velocidade , demostra o grau de resistência maior quando usamos o ferro fundido.
Outro fato relevante nesta questão relacionado a velocidade , é a questão do diâmetro das tubulações, ou seja, com maior
diâmetro menor a velocidade por consequência um menor desgaste dos tubos.
Velocidade efetiva com ácido sulfúrico (% H2S04) Velocidade efetiva com ácido sulfúrico (% H2S04)
A 71 ⁰ C; Teste de acordo com padrão NACE TM-02-70 A 49 ⁰ C; Teste de acordo com padrão NACE TM-02-70
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2 .3– OBSERVAÇÃO (Relato dos Fatos e Dados da Anomalia):
Sentido do fluxo
Figura: O desenho ao lado mostra o sentido do fluxo do
produto e a linha vermelha no elipse, sinaliza o local de
desgaste acentuado da parede do tubo( lado que sofre com a
abrasão e corrosão pelo produto transportado). O ponto
vermelho é o local por onde houve o vazamento do ácido
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CARACTERÍSTICAS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O MATERIAL
O material fabricado pela FUNDIBRÁS é uma liga de ferro fundido dúctil ( nodular ) que possui ótima
resistência ao ataque do ácido sulfúrico concentrado e ao calor, podendo trabalhar em temperaturas
próximas de 800º C.
Outra grande vantagem é o seu coeficiente de expansão térmica do conjunto montado, economizando
juntas de expansão, e o alto coeficiente de alongamento, tornando mínimo os riscos de quebra quando
do armazenamento, das movimentações, das montagens, das manutenções e das operações
(manobras).
O material de construção é o ferro fundido dúctil (nodular), de grãos finos e matriz perlítica, especial para
ácido sulfúrico, referência é ASTM A 536 GR 70-50-05 ligado ao cobre e níquel.
Os tubos de ferro fundido fabricados são peças integrais, onde os flanges e a parte condutora são
fundidos em peça única, evitando com isto vazamentos provocados por quaisquer intempéries, portanto,
não possuem partes roscadas.
As peças possuem paredes com sobre espessuras, superiores as normas K12 (NBR 7560), de 40% a
60% para tubos e 50% referente a norma NBR 7675
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Relatório de Análise de Anomalia - RAF
Não existe de fato um critério geral para definir a espessura mínima das tubulações, porque
isso depende de cada caso específico, sendo necessário considerar as condições de
temperatura, a concentração do ácido, pressão, velocidade, etc.
No projeto de cada linha existe uma definição de espessura de corrosão admissível. Esta
informação, tipicamente de 1,5 mm ou 3 mm, é definida no Spec de Tubulação.
Em teoria, uma vez consumida esta espessura de corrosão (corrosion allowance), a perda
de material começaria a consumir a espessura responsável pela resistência mecânica. Em
outras palavras, uma vez consumida esta espessura, é necessário substituir a tubulação.
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2 – OBSERVAÇÃO
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Relatório de Análise de Anomalia - RAF
• Quais os procedimentos?
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3.1.2 – ANÁLISE - Diagrama de Causa e Efeito
Inexistência de plano
Material do carretel de manutenção para
inadequado as linhas de FoFo
ANOMALIA
Demora para substituição de
linhas de FoFo
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3 – ANÁLISE - Determinação da Causa(s) Fundamental(is) Método dos 5 Por quês
POSSÍVEIS CAUSAS
POR QUE? POR QUE? POR QUE? POR QUE? POR QUE?
Diagrama Causa e Efeito
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Ações Imediatas:
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Plano de Ação da árvore de falhas:
Responsáv
Item Causa básica Ações Corretivas Prazo Nº OM Status
el
Criação de um plano de
Falta de plano de inspeção
preventiva para linhas de João
01 para tubulações de ferro 15/07/16
Ferro fundido Carlos
fundido
Substituição de trechos
Linhas 4” ;10”;16” com João
02 abaixo de 5 mm 29/05/16
baixa espessura Carlos
03
04
05
30
30
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Ações Futuras:
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Bibliografia:
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