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, Bianca,
Samanta, Daiane, Cristiano, Vinicius, Bruno e
Rafael
A obesidade pode ser definida, de um modo
simples, como uma doença na qual ocorre
acúmulo anormal e/ou excessivo de gordura no
tecido adiposo, causando prejuízo e consequências
à saúde (RABELO, 2001; GUEDES e GUEDES,
1998).
Padrões alimentares;
Ambiente alimentar;
Comidas em conserva;
Imagem corporal;
Diferenças bioquímicas;
Termogênese Induzida;
Nível de atividade física;
(SIMÃO, 2004)
Temperatura Corporal Basal;
Níveis celulares de ATP;
Hormônio sensitivo lípase (HSL);
Lipoproteína Lípase (LPL).
(SIMÃO, 2004)
DESEQUILIBRIO ENERGÉTICO
FATORES FATORES
AMBIENTAIS GENÉTICOS
Circunferência da Cintura.
IMC = Peso.
Altura² IMC Classificação
< 18.5 Abaixo do Peso
18.5–24.9 Peso normal
25.0–29.9 Sobrepeso
30.0–34.9 Obesidade grau I
35.0–39.9 Obesidade grau II
≥ 40.0 Obesidade grau III
(WEINECK, 2003)
De mesmo modo, esta classificação não deve ser
aplicada em crianças e adolescentes.
(WEINECK, 2003)
(CDC/NCHS, 2000)
PERCENTIL CLASSIFICAÇÃO
< P5 Baixo peso
P5 – P85 Normal
P85 – P95 Sobrepeso
>P95 Obesidade
(CDC/NCHS, 2000)
Consideram-se valores
abaixo dos pontos de
corte como parâmetros
de normalidade. Os
valores superiores aos
pontos de corte
configuram-se como
indicadores de risco.
(SIMÃO, 2004)
Para se avaliar o impacto da obesidade sobre a
saúde do individuo, é importante considerar a
distribuição desta gordura, sendo que a
concentração desta na região tronco-abdominal
apresenta maior associação com morbidade e
mortalidade que a concentração na região glúteo-
femural (RABELO, 2001).
Obesidade Andróide: Maior acumulo de gordura na
região do abdômen e tronco.
INDICADOR
DE
OBESIDADE
MULHERES: > 88 cm
INDICADOR
DE
OBESIDADE
Primeiro ano de vida: O número de células adiposas é cerca de três vezes maior
no primeiro ano do que no nascimento. Por isso, o dogma de que criança
gordinha é saudável deve acabar, pois pode comprometer sua saúde no futuro;
(WEINECK, 2003)
Redução do metabolismo basal, devido a redução
da massa muscular, e no caso das mulheres de
mudanças hormonais e de um melhor isolante de
calor (tecido adiposo abaixo da pele é de 10 a
20% mais elevado nas mulheres).
(WEINECK, 2003)
Diminuição do consumo de energia por meio de
atividades corporais, devido ao metabolismo
tornar-se mais lento, pela atividade reduzida com
o envelhecimento.
Necessidade energética diminui,
em média, a partir dos 25 anos de
vida, 10 kcal por ano para
atividades semelhantes
(WEINECK, 2003)
Hipertensão;
Doenças
Doença Aterosclerótica;
Cardiovasculares
Hipertrofia Cardíaca;
Acidente Vascular Cerebral.
Artroses;
Problemas Osteoartrites;
Articulares
Epifisiólise da cabeça femoral;
Geno Valgo.
Apnéia do sono;
Doenças
Asma;
Respiratórias
Infecções;
Aumento da atividade
corporal;
Combinação restrição
alimentar e aumento da
atividade corporal.
(WEINECK, 2003)
Não forçar reduções de peso
rápidas através de dietas
radicais;
(WEINECK, 2003)
Emagrecer através de
redução calórica e não
através de
alimentação errada.
(WEINECK, 2003)
Refeições pequenas e
freqüentes;
Evitar gêneros
alimentícios altamente
calóricos;
(WEINECK, 2003)
Desvantagens: Redução não apenas do
tecido adiposo, mas
também do tecido
muscular;
Queda de pressão, com
perturbações dos
mecanismo de regulação,
com consequentes tonturas
e vertigens ao se levantar.
(WEINECK, 2003)
Desvantagens: Pode resultar em estados
depressivos e de desgosto;
Não ativa o metabolismo,
tornando-o até mais lento,
afetando de forma
desfavorável o
metabolismo geral.
(WEINECK, 2003)
Desvantagens:
Erros na alimentação podem trazer consigo
cãibras e irritabilidade; (WEINECK, 2003)
Desvantagens:
Ao final da dieta, o peso
corporal pode aumentar
novamente de forma
rápida.
Não prevenção de
doenças
cardiovasculares, nem
osteoporose.
(WEINECK, 2003)
Vantagens:
Estimulo do metabolismo
total e a um consumo
calórico elevado;
Não ocorre aumento de
peso tão rápido como no
caso de restrição exclusiva
da ingestão alimentar;
(WEINECK, 2003)
Vantagens:
Prevenção a doenças
cardiovasculares e
modificações do
aparelho locomotor;
Organização do tempo
(WEINECK, 2003)
Desvantagem:
Para um consumo calórico suficiente através de
(WEINECK, 2003)
“ Para aumentar o consumo de energia, qualquer
forma de movimento é vantajosa”. (WEINECK,
2003).
Elevar a atividade corporal do dia-a-dia, renunciar
sempre que possível aos mecanismos tecnológicos
na realização das atividades (andar a pé, utilizar as
escadas, fim de semana ativo, capinar com enxada
ao invés de maquina, entre outras).
(WEINECK, 2003)
“ Ideal para as pessoas com excesso de peso são
as atividades aeróbicas, pois elas exigem mais
do metabolismo de gorduras”. (WEINECK,
2003).
Duração: No mínimo 30 minutos de atividade
moderada e no máximo 60 minutos,
preferencialmente em todos os dias da semana
(150 min de atividade por semana = 5 dias X 30
min/dia).
(SIMÃO, 2004)
Intensidade: Atividade moderada (55% à 70% da
freqüência cardíaca máxima.
(SIMÃO, 2004)
Exercícios Intermitentes X Perda de peso: São
definidos como exercícios que totalizam 30 a 40
minutos por dia de atividade física através de
múltiplas sessões de 10 a 15 minutos. Embora
não constitua em estratégia tão efetiva para perda
de peso, estudos demonstram que essa pode ser
efetiva para promover a adaptação inicial ao
exercício, podendo ser vantajoso para indivíduos
que não gostam ou possuem barreiras ao
exercício físico (SIMÃO, 2004).
Treinamento de força/ resistência X Perda de
Peso: Estímulo ao aumento de massa magra e
força muscular, auxiliando a preservar a massa
magra ao mesmo tempo em que aumenta a perda
de gordura.
(ACSM, 2001)
No entanto, quando o exercício de força é
combinado a uma dieta de restrição de energia, este
se mostra pouco benéfico em termos de perda de
peso. Ainda assim, a capacidade do exercício de
força e resistência pode ser benéfica ao impacto de
tarefas funcionais e maior facilidade da adaptação a
um estilo de vida mais ativo.
(SIMÃO, 2004)
Objetivando a manutenção e/ou aumento da
massa magra e do índice metabólico de repouso,
recomenda-se ao menos uma série de 15 a 20
repetições com resistência moderada, de 8 a 10
exercícios, duas ou três vezes por semana
(SHARKEY,1998).
Soma das vantagens das estratégias já
apresentadas, sendo a única desvantagem a
necessidade de tempo para a execução do
programa de exercícios físicos. (WEINECK, 2003)
1-Indivíduos com IMC > 25 kg.m² devem reduzir
seu peso, especialmente se este vem
acompanhado de aumento de adiposidade
abdominal. Com IMC > 30 kg.m² devem seguir
no tratamento de perda de peso.
(ACSM, 2001)
2-Indivíduos com sobrepeso e obesidade devem
reduzir o peso em no mínimo 5 a 10% e manter
esta perda a longo prazo. A perda de peso é
consistente mantendo o foco na mudança de
comportamentos, com dieta e exercícios e se o
peso perdido for associado a mudanças nos
fatores de risco e à redução das doenças crônicas.
(ACSM, 2001)
3-Recomenda-se que os indivíduos se esforcem a
longo prazo para manter o peso e prevenir
retomadas. Se mantivermos a variação de peso
corrente em 2kg pode ser definida a prevenção de
ganhos ou recuperação de peso.
(ACSM, 2001)
4-Alvo do programa seja a mudança na dieta e no
comportamento em relação aos exercícios.
Manter estas mudanças resultará em perda a
longo prazo.
(ACSM, 2001)
5-Reduzir os níveis de ingestão de energia em 500 a
1000 kcal/dia combinada a redução da gordura na
dieta menor que 30%.
(ACSM, 2001)
6-Adoção progressiva de no mínimo 150 minutos
por semana de exercícios físicos de intensidade
moderada.
(ACSM, 2001)
7-Recomenda-se programas de exercícios de força
suplementares acompanhados de modesta
redução de energia ingerida.
(ACSM, 2001)
8-A farmacoterapia é recomendada somente a
indivíduos com IMC > 30 kg.m² e ainda assim,
somente com uma combinação de forte
intervenção nas mudanças de alimentação e
exercícios e executada sob a supervisão de um
médico.
(ACSM, 2001)
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