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Aula4 - MICRO III
Aula4 - MICRO III
Suponha:
Oferta total fixa de dois insumos; mão de obra
e capital
Produção de dois produtos; alimento e
vestuário
Número grande de indivíduos que possuem e
vendem insumos para auferir renda
A renda é totalmente gasta em alimento e
vestuário
Eficiência na Produção
Observações
Ligação entre oferta e demanda (renda
e despesas)
As mudanças no preço de um insumo
acarretam mudanças na renda e na
demanda, o que implica um efeito de
retroalimentação.
Uso da análise de equilíbrio geral com
efeitos de retroalimentação.
Eficiência na Produção
25V
D
10V
20K 10K
30V Capital
na produção
Capital de vestuário
na produção
de alimento C
Cada ponto mede quantidades B
10K
de insumos na produção 20K
A: 35L e 5K--Alimento
B: 15L e 25K--Vestuário
Cada isoquanta mostra as
A
combinações de insumos 60A
para determinada produção
Alimento: 50, 60, & 80 50A 30K
0F
Vestuário: 10, 25, & 30 10L 20L 30L 40L 50L
Equilíbrio do Produtor em um
Mercado de Insumos Competitivo
Os mercados competitivos levam a um
ponto de produção eficiente.
Eficiência na Produção
Observações sobre o Mercado Competitivo
O salário (w) e o preço do capital (r) são idênticos para
todas as indústrias.
Minimização do custo de produção
MPL/MPK = w/r
w/r = TMgSTLK
TMgST = inclinação da isoquanta
O equilíbrio competitivo está situado sobre a curva de
contrato de produção.
O equilíbrio competitivo é eficiente.
Eficiência na Produção
Mão de obra na produção de vestuário
50L 40L 30L 20L 10L 0C
30K
80F
25C
D
10C
20K 10K
30C Capital
na produção
Capital de vestuário
na produção
de alimento C
B
10K 20K
Descreva o processo de ajustamento
que levaria os produtores de A a B ou C.
A
60F
50F 30K
0F 10L 20L 30L 40L 50L
A Fronteira de Possibilidades de
Produção
Mostra as possíveis combinações de
alimento e vestuário que podem ser
produzidas a partir de quantidades fixas
de mão de obra e capital.
Deriva da curva de contrato
Fronteira de Possibilidades de Produção
B, C, & D são
B outras possíveis
combinações.
C
A
A é ineficiente. O triângulo ABC
também é ineficiente devido a
OA & OV D distroções no mercado de trabalho.
são casos
extremos.
OV
Alimento
100 (unidades)
Fronteira de Possibilidades de Produção
Vestuário
(unidades)
OA B
60
1V
1A
TMgT = CMgF/CMgC
B
D
C 2V
A
1A
A taxa marginal de
transformação (TMgT) D
é a inclinação da
fronteira em cada ponto.
OV
Alimento
100 (Unidades)
Eficiência na Produção
Eficiência na Produção
Os bens devem ser produzidos ao custo
mínimo e em combinações que os
indivíduos estejam dispostos a adquirir.
Devemos ter produção eficiente e
alocação eficiente no sentido de
Pareto
Ocorre quando TMgS = TMgT
Eficiência na Produção
Suponha
TMgT = 1 e TMgS = 2
Os consumidores trocariam 2 unidades de
vestuário por 1 de alimento
O custo de produzir 1 unidade de alimento é 1
unidade de vestuário
A quantidade de alimento produzida será muito
baixa
A produção de alimento deverá aumentar
(TMgS cai e TMgT aumenta)
Eficiência na Produção
Vestuário Como podemos encontrar a
TMgS = TMgT
(unidades) combinação para a qual
TMgS = TMgT no caso de muitos
60 consumidores com diferentes
curvas de indiferença?
Fronteira de Curva de
Possibilidades C
Indiferença
de Produção
Alimento
100 (Unidades)
Eficiência na Produção
B
V2
C U2
V*
O ajustamento continua
até que
PA = PA* e PV = PV*;
U1 TMgT = TMgS; QD = QS para
alimento e vestuário.
Alimento
A1 A* A2 100 (Unidades)
Os Ganhos do Livre Comércio
Vantagem Comparativa
O país 1 tem uma vantagem
comparativa sobre o país 2 na produção
de um bem se o custo de produção
daquele bem, relativamente ao custo de
produção de outros bens, for menor no
país 1 do que no país 2.
Os Ganhos do Livre Comércio
Vantagem Comparativa
A vantagem comparativa é uma medida
relativa, e não absoluta.
Um país com vantagem absoluta na
produção de todos os bens não terá
vantagem comparativa na produção de
todos os bens.
Exemplo: Holanda e Itália produzem
queijo e vinho
Horas de Mão-de-Obra Necessárias para
Produção
Queijo Vinho
(1 lb.) (1 gal.)
Holanda 1 2
Itália 6 3
Queijo Vinho
(1 lb.) (1 gal.)
Holanda 1 2
Itália 6 3
A Holanda tem vantagem comparativa
na produção de queijo: o custo do queijo no país
é 1/2 do custo do vinho, enquanto que na Itália o custo
do queijo é o dobro do custo do vinho.
Horas de Mão-de-Obra necessárias para
Produção
Queijo Vinho
(1 lb.) (1 gal.)
Holanda 1 2
Itália 6 3
Queijo Vinho
(1 lb.) (1 gal.)
Holanda 1 2
Itália 6 3
Com comércio: suponha PV = PQ na Holanda & Itália.
A Holanda pode dispor de 24 horas de mão de obra,
podendo produzir:
-- produção máx. de vinho = 12 gals;
-- produção máx. de queijo = 24 lbs. ;
-- ou uma combinação dos dois bens
Horas de Mão-de-Obra necessárias para
Produção
Queijo Vinho
(1 lb.) (1 gal.)
Holanda 1 2
Itália 6 3
Com comércio: a Itália produz 8 gal. e
vende 6; consome 6 lbs. e 2 gals.
Sem comércio: 3 lbs. e 2 gals.
Os Ganhos do Comércio
Sem comércio: produção &
Queijo
Preços consumo da Holanda em A.
(libras) TMgT = PV/PQ = 2
mundiais Preços
antes do Com comércio (supondo preço
comércio relativo PV = PQ): Produção em
CB B, TMgT = 1
B
Consumo em D após o comércio.
A Holanda importa vinho e
exporta queijo.
A D
CD
U2
Quem ganha e quem
U1
perde com o comércio?
Vinho
WB WD (galões)
A Eficiência dos Mercados
Competitivos — Uma Visão Geral
J K
TMgS AV TMgS AV
A Eficiência dos Mercados
Competitivos — Uma Visão Geral
J K
TMgS AV PA / PV TMgS AV
A Eficiência dos Mercados
Competitivos — Uma Visão Geral
A V
TMgSTLK TMgSTLK
A Eficiência dos Mercados
Competitivos — Uma Visão Geral
PA CMg A , PV CMg V
TMgTAV CMg A / CMgV PA / PV
A Eficiência dos Mercados
Competitivos — Uma Visão Geral
Primeiro Teorema
Se todas as firmas maximizam lucro, todo
equilíbrio competitivo é eficiente de Pareto.
Considerações
Maximização lucro implica eficiência mas
de consumo
Não pode haver retornos crescentes de
escala generalizados
Produção e Teoremas de Bem-Estar
Segundo Teorema
Qualqueralocação eficiente de Pareto é
um possível equilíbrio competitivo.
Hipóteses
Preferências dos consumidores
devem ser convexas (como antes)
Conjuntos de produção das firmas
devem ser conexos (com produção)
Produção e Teoremas de Bem-Estar
Segundo Teorema
Implicações
Qualquer alocação eficiente
desejável pode ser obtida com
redistribuição das dotações e
mercados competitivos
Dificuldades práticas significativas
para realizar redistribuição adequada
de dotações
Por que os Mercados Falham?
Poder de Mercado
Em um monopólio no mercado de
produto, RMg < P
CMg = RMg
Nível de produção menor do que num
mercado competitivo
Recursos são alocados para outros
mercados
Alocação ineficiente
Por que os Mercados Falham?
Poder de Mercado
Monopsônio no mercado de trabalho
Oferta de trabalho restrita para a
produção de alimento
wA aumenta, wV cai
Na produção de vestuário:
TMgST V
LK wV / r
Na produção de alimento:
TMgST A
LK wA / r wV / r TMgST
V
LK
Por que os Mercados Falham?
Informação Incompleta
Falta de informação cria uma barreira à
mobilidade dos recursos.
Externalidades
O consumo ou a produção de um bem cria
custos ou benefícios que afetam terceiros,
modificando os custos e benefícios de suas
decisões e criando ineficiências.
Por que os Mercados Falham?
Bens Públicos
Os mercados tendem a ofertar bens
públicos em quantidades insuficientes,
devido às dificuldades na mensuração
do consumo desses bens.
Resumo
A análise de equilíbrio parcial pressupõe que o
mercado de interesse não afete outros
mercados, enquanto que a análise de equilíbrio
geral examina todos os mercados
simultaneamente.
Uma alocação é eficiente quando não é possível
aumentar o bem-estar de nenhum consumidor
através de trocas sem que o bem-estar de
algum outro consumidor seja reduzido.
Resumo
Um equilíbrio competitivo
corresponde a um conjunto de
preços e quantidades determinados
de tal forma que, dadas as escolhas
de cada consumidor, a demanda
iguala a oferta em todos os
mercados.
Resumo