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Sólidas
As características físicas e morfológicas das partículas afetam desde fenômenos moleculares (tais
como a difusão mássica) até o dimensionamento de uma coluna (seja no aspecto construtivo, como
diâmetro e altura útil, seja no aspecto operacional, como a definição de vazão de operação e perda
de carga).
Tamanho da partícula
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Caracterização de Partículas Sólidas
Tamanho da partícula
em que ni representa o número de partículas esféricas com diâmetro dpi. No caso de análise de
tamanho de partícula pela técnica de peneiramento, dpi é calculado como sendo a média aritmética
entre as aberturas de duas peneiras adjacentes (i e i-1, sendo a abertura da peneira i menor que a da
i-1). O valor de xi, por sua vez, representa a fração mássica da partícula retida na peneira i (KUNII e
LEVENSPIEL, 1991).
Caracterização de Partículas Sólidas
Tamanho da partícula
Análise Granulométrica
Tamanho da partícula
Análise Granulométrica
Tamanho da partícula
Esfericidade da partícula
Existem vários métodos de se medir a não esfericidade, porém Kunii e Levenspiel (1991)
escolheram o parâmetro de medida conhecido como esfericidade, ϕ, definido pela Equação 3 como:
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A partir desta definição, ϕ = 1 para esferas e 0 < ϕ < 1 para todos os outros formatos de
partículas. A Tabela 1 apresenta esfericidades calculadas para diferentes sólidos.
Caracterização de Partículas Sólidas
Esfericidade da partícula
Tabela 1. Esfericidade de partículas (Gomes Júnior, 2010, adaptada de Kunii e Levenspiel, 1991).
As massas específicas normalmente relacionadas à caracterização das partículas são: real (ρr),
aparente ou da partícula (ρs), e do leito empacotado naturalmente (ρm), também conhecida como
densidade “bulk”, como pode ser verificado em Yang (2003).
• Massa específica real, absoluta ou “skeletal density” (ρr): é a massa específica apenas do material
sólido da partícula, excluindo-se o volume ocupado pelos poros ou vazios no seu interior (Equação 4)
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Caracterização de Partículas Sólidas
• Massa específica aparente ou da partícula (ρs): considera o volume das partículas incluindo o
volume de seus poros internos (Equação 5). (Observação: para partículas não porosas, a massa
específica real é igual à massa específica aparente, ρr = ρs).
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• Massa específica do leito empacotado naturalmente ou “bulk density” (ρm): representa a razão
entre a massa de sólidos e o volume de leito de partículas.
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Caracterização de Partículas Sólidas
A porosidade da partícula (εp) representa a razão entre o volume de poros no seu interior e o
volume da partícula, e é obtida a partir das definições de ρs e ρr.
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Tabela 2. Porosidade na condição de mínima fluidização para alguns sólidos (Kunii e Levenspiel,
1991).
Areia pontiaguda, ϕ = 0,67 --- 0,60 0,59 0,58 0,54 0,50 0,49
Areia circular, ϕ = 0,86 --- 0,56 0,52 0,48 0,44 0,42 ---
Carvão antracite, ϕ = 0,63 --- 0,62 0,61 0,60 0,56 0,53 0,51
Caracterização de Partículas Sólidas
• Grupo D - partículas grossas, cuja fluidização tende ao regime do tipo jorro. Há formação de
canais preferenciais.
Caracterização de Partículas Sólidas
A velocidade terminal pode ser definida como a máxima velocidade do gás que limita o leito
fluidizado. Partículas são arrastadas para fora do leito quando a velocidade do gás excede a
velocidade terminal.
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Referências Bibliográficas
Geldart, D. (1972). The Effect of Particle Size and Size Distribution on the Behavior of Gas-Fluidized
Beds. Powder Technol., 6, pp. 201-205, apud Gomes Júnior, A. D. Projeto termo-hidráulico de
trocador de calor utilizando leito fluidizado com tubos imersos. Trabalho de Graduação II -
Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecânica. Campinas-SP, 2010, p. 10
Kunii, D., Levenspiel, O. Fluidization engineering. 2 ed. Stoneham: Butterworth - Heinemann, 1991, p.
1-3, 61-80.
Yang, W. C., Particle characterization and dynamics, Handbook of fluidization and fluid-particle
systems, Yang.W.C. editor, Marcel Dekker Inc., 2003.