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PRINCÍPIOS RECURSAIS

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DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO

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TAXATIVIDADE Só existem os
recursos que forem
Numerus clausus previstos como tais
Criados lei especial. Ex: LEI Nº 9.099, DE 26/09/95 pela Lei Federal.
Recurso inominado
Medida Provisória
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:
não pode ter como
. São cabíveis os seguintes recursos:
objeto Processo
I – apelação;
Civil.
II – agravo de instrumento;
III – agravo interno;
IV – embargos de declaração; . O rol da lei é
taxativo. Não só do
V – recurso ordinário;
CPC, mas das leis
VI – recurso especial;
que também tratam
VII – recurso extraordinário;
de recursos.
VIII – agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX – embargos de divergência.
Unirrecorribilidade/Singularidade/Unicidade
Recursal

Para cada espécie decisória cabe apenas um tipo de recurso, em regra.

Exceções: Recurso Especial e Recurso Extraordinário contra o mesmo


acórdão; Embargos de Declaração e mais um recurso cabível.

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Princípio da Fungibilidade Recursal

É a possibilidade de que o recurso equivocadamente interposto seja


conhecido como se fosse o recurso adequado.

- Requisitos:

i- existência de dúvida objetiva quanto o recurso cabível (divergência


doutrinária e/ ou jurisprudencial sobre o assunto);

ii- inexistência de erro grosseiro ou má-fé;


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iii- que seja observado o prazo do recurso que o tribunal considerar
cabível, caso haja diferença.
Hipóteses de
Fungibilidade/Convertibilidade:

i-Regra do art. 1.024, parágrafo 3º, CPC - caso se entenda que o recurso
cabível contra a decisão monocrática era o agravo interno e não os
embargos de declaração, o tribunal poderá conhecer destes como se
fosse aquele (o recorrente será intimado para adaptar as razões).

Art. 1024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.


§ 3º. O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como
agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que
determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5
(cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às
exigências do art. 1.021, § 1º.
PROIBIÇÃO DA REFORMA PARA PIOR

Decorre do dispositivo do efeito devolutivo, mas em regra, o


recorrente não pode ter a sua situação piorada, agravada no
julgamento de recurso interposto exclusivamente por ele,
quando único recorrente.

Sum. 45 STJ – Remessa necessária – no julgamento da remessa


necessária o Tribunal fica proibido de agravar a condenação da
Fazenda Pública. Embora não seja recurso, pra esse efeito tem
o mesmo tratamento de recurso.
PROIBIÇÃO DA REFORMA PARA PIOR

• Hipóteses em que é admitida a reforma para pior – Existem situações que o recorrente
corre grande risco de interpor recurso:

1ª - Efeito Translativo – quando o Tribunal reconhece de ofício alguma matéria de ordem


pública. O prejuízo do recorrente, é consequência do efeito translativo dos recursos;

2ª Quando o tribunal aprecia os “pedidos implícitos”, por exemplo, correção monetária,


juros legais, honorários de advogado;

3ª - Art. 85, §11, do CPC – o Tribunal poderá majorar a verba honorária anteriormente
fixada.

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DEMAIS PRINCÍPIOS

• Princípio da Voluntariedade ;

• Princípio da consumação ou preclusão consumativa;

• Princípio da Complementariedade;

• Princípio do prévio esgotamento das vias ordinárias ;

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