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No sagrado

ministério de cuidar,
de educar devemos
cumprir a amorosa
e delicada missão de
MÃE.
Plenos do espírito da Providência,
que aqui nos conduziu, devemos caminhar
dignamente na vocação à qual fomos chamados
fazendo às vezes de “Mães” para os pobres, órfãos
e abandonados...
Deus,
do qual deriva
toda
paternidade,
nos deu
os últimos
por filhos...
...e nos deu em comum
com Ele
o nome de pai,
mãe dos pobres,
nos concedeu todos
os direitos de paternidade e
maternidade sobre eles,
nos confiou todas as
obrigações
de um bom pai...
...constituiu-nos mães-pais únicos
e verdadeiros destes pobrezinhos,
e devemos considerá-los e tratá-los como
nossos verdadeiros filhos.
É mãe-pai,
não somente quem gera
e dá a vida a um ser,
mas quem
o ajuda a viver,
quem o tira da miséria
e o recupera,
e ainda, lhe conserva
a vida...
...somos mães-pais dos
nossos destinatários
de modo distinto e nobre,
porque além de conservar
suas vidas,
as regeneramos
para a vida da graça em
Cristo Jesus
vivificando e nutrindo suas
vidas com o
Evangelho.
O nome de mães-pais
não é superficial nem vazio,
mas é um nome misterioso,
expressivo, denso de afeto,
de amor, de interesse,
de atenções particulares
e de ternura para com os filhos.
Tendo recebido a honra de levar
o nome de mãe-pai dos pobres,
devemos considerar-nos devedores
de um cuidado afetuoso, zelante,
amoroso e cordial para com
nossos destinatários...
O Senhor não nos qualificou com
o nome de patrões austeros, nem
de juízes severos,
mas de MÃES-PAIS...

...portanto devemos
ser primorosos e solícitos
no procurar o bem
dos nossos destinatários,
dos nossos pobres, isto é,
dos nossos filhos...
No cuidar daqueles
que nos foram confiados,
somos chamados
a imitar a paterna
bondade, o amor e
a misericórdia com
o qual Deus rege,
governa e conserva todas
as criaturas.
A melhor maneira de cuidar
da infância, da juventude até a uma
idade mais madura, é o conformar
o nosso jeito àquele do Senhor:
bom, afetuoso, meigo e agradável...
Não se pode educar
bem o coração humano com
a amargura do rigor, nem o
com fel da aspereza, mas
com mel da caridade
e com o óleo
da misericórdia.
...Portanto, devemos nos regular sempre
com a lei da clemência,
que deve ser indelevelmente esculpida
na nossa língua,
e com espírito de brandura
e jovialidade que deve estar
profundamente
arraigado no
nosso coração
e no nosso agir.
Devemos
ser semelhantes a Deus,
e amar nossos pequenos com
o amor que sai das nossas entranhas
plenas de misericórdia...
...e tratá-los sempre
como filhos,
com amor
materno
e benévolo.
Porém a doçura
e a condescendência
quando exageradas
corroí o coração,
e levam os jovens/crianças
a serem caprichosos
e intratáveis.
... assim também,
uma educação toda rigorosa
e severa leva o jovem/criança
a se obstinar na incorrigibilidade
ou o deprime...
...por isso ocorre usar
a prudência junto com a caridade
para moderar os extremos
e tratar as nossas crianças
com sábia
e moderada
discrição.
A caridade
é engenhosa
e nos ensinará a ter,
nas mais diversas
ocasiões,
atitudes segundo
a necessidade
do momento.
Por isso,
devemos ser muito
atentos
e prontos para
assumir uma atitude
ou outra segundo
as necessidades
e as circunstâncias.
Quando tivermos que corrigir e ajudar
aqueles que nos foram confiados,
devemos misturar o vinagre do coração
com o óleo
da CARIDADE, temperando sempre a
severidade com a mansidão
e a doçura...
Ainda,
quando tivermos que
premiá-los,
devemos fazer com
afabilidade, misturando
a benignidade
com a seriedade,
que deve ser sempre
o sustento da nossa
autoridade.
Mãe não é só quem gera e dá a vida,
mas é também quem ajuda a viver,
a recuperar e a conservar a vida de alguém.
É aquela/e que ama ternamente e sabe
preferir os mais fracos e necessitados
e dá a cada um o necessário
para crescer bem.
Acompanha com paciência e firmeza
o crescimento de cada filho,
compreende os problemas e as fraquezas
com atitude de misericórdia
e quando corrige sabe misturar
e dosar o vinagre do rigor
com o óleo da caridade,
temperando severidade e doçura...
...Tem sempre esperança, encoraja
e sustenta o caminho.
Sabe doar-se e sacrificar-se com toda
diligência possível e com todo zelo
e afeto do coração.
Esta caridade operativa é o sinal
verdadeiro da colaboração efetiva
com a obra do Senhor, é a terra fértil,
é a fecundidade espiritual
de todo filho da Providência,
e para tal ministério
Padre Luís nos dá como modelo
Maria, a Mãe do Filho de Deus.

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