de Segurança, Saúde e Meio Ambiente” torna-se cada vez mais necessário estabelecer “Indicadores Gerenciais” que visem motivar comprometimento a eliminação das não conformidades ou falhas do ambiente laboral. OBJETIVO Aprimorar o intercâmbio de informações de Prevenção de Acidentes do Trabalho, embasado na experiência do dia-a-dia, de modo a tornar uma “Falha Real” de uma Área de Trabalho de um determinado estabelecimento, em indicador de correção para as demais áreas ou Setores de trabalho dessa mesma empresa ou de sua filial; Motivar a busca constante da qualidade das condições de ambientes de trabalho, por meio do “Diálogo de Segurança”; INSTRUÇÕES 1. Cabe ao Serviço Especializado de Segurança e em Medicina do Trabalho – Sesmt e a qualquer funcionário da empresa onde atua executar o “Diálogo de Segurança”; 2. Em prol desse objetivo, a “Segmentação do Trabalho” elaborará mensalmente, pelo menos um “Mapeamento de Falhas”, embasado em suas inspeções de ambientes e de condições de trabalho, efetuadas no ambiente laboral. 3. Quando uma área de trabalho detectar uma falha, que pode se tornar um instrumento de alerta para outros locais da empresa, deve a mesma ser encaminhada à Segurança do Trabalho p/ análise e divulgação devendo utilizar o Impresso próprio, código Mapeamento de Falhas. NOTA: a) Devem ser incluídos foto e negativos da “falha”. b) Na divulgação, não será mencionado o nome da Área, pois o que interessa é a análise do caso em si, e a solução do problema. c) Manter contato com a “supervisão da área”, com intuito de levantar possíveis sugestões e/ou recomendações que atendam a realidade e as peculiaridades, bem como as prioridades dos possíveis problemas de ambientes e condições de trabalho. PROCEDIMENTOS PRATICOS a) Prepara um roteiro básico das “Possíveis Ações Corretivas”, “Sugestões Individuais” e “Recomendação Final”. Tal roteiro somente será utilizado pelo SESMT quando do Diálogo de Segurança , funcionando como um gabarito; b) O SESMT deve envolver os participantes e motiva-los a fornecer, inicialmente, sugestões de ordem geral ou de modo coletivo; c) Posteriormente, solicitar a cada um dos participantes a sua sugestão, guinado-se sempre pelo gabarito; d) Deve entender por “Sugestão Coletiva”, em função do perfil dos encarregados, dos cipeiros e dos trabalhadores da área envolvida, aquela que espera seja sugerida pelos mesmos, isto é, as recomendações genéricas mais visíveis; e) Sugestões individuais são aquelas que os participantes mencionam, quando do Diálogo de Segurança, da sua experiência do dia-a-dia ou de chão de fábrica; f) No que diz respeito ao campo Recomendação Final, o mesmo deve conter as recomendações específicas do SESMT extraídas, normalmente, de “Instruções de Segurança do Trabalho” ou “Normas de Segurança”, relacionadas a “Falha”. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Diálogo de Segurança deve ser utilizado, também,
Para “Reconstituir Acidentes”, dentro do princípio em que “o melhor que se pode fazer após a ocorrência de um acidente, principalmente que trouxe como conseqüência lesão, é levantar adequadamente suas causas, propor medidas corretivas, executá-las e divulgá-las corretamente, para que as falhas similares não venham a ocorrer novamente”. CONCLUSÃO O Diálogo de Segurança é uma forma de esclarecer as atividades executadas no dia-a- dia, garantindo a Integridade Física e Saúde do Trabalhador, evitando danos materiais, processo, ambientais e pessoais; sendo um guia prático de Segurança para Prevenção de Acidentes.