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Análise de Imagem

• Medidas de feições geométricas expostas


em imagens bi-dimencionais.
• Seção plana – seções polidas
Imagens de seções planas de
materiais geológicos
• Visualização:
1- Microscópio
2 - Câmara de televisão
3 - Microscópio eletrônico
4 - Sonda eletrônica com microanálise de
raios X
Dificuldadades na análise de
imagem:
• Muitas fases minerais
• Distribuição granulométrica ampla de uma
espécie
• Relação espacial entre os grãos (textura)
• Pobre contraste entre os vários minerais
• Dados obtidos de seções bi-dimensionais
transformados para tri-dimensionais →
Esteriologia.
Medidas necessárias para
Engenharia Mineral
1 - Identificação de todos os minerais de
interesse potencial
2 - Estrutura cristalina de minerais
importantes
3 - Composição química e variação de
composição de minerais selecionados
4 - Proporção volumétrica e/ou em peso de
todos os minerais de interesse
5 – Propriedades físicas e químicas de todos os
minerais que podem afetar o processo durante o
tratamento do minério
6 – Distribuição ou partição de elementos
selecionados entre os vários minerais.
7 – Textura da rocha ou minério não fragmentado.
8 – Distribuição granulométrica dos grãos de
minerais selecionados antes de cominuir.
9 – Distribuição granulométrica de partículas
minerais após a cominuição ou areias de praias
ou depósitos aluvionares.
10 – A forma das partículas minerais produzidas
ou usadas nas operações processamento
mineral.
11 – Composição mineralógica das
partículas minerais.
12 – Relação textural entre as partículas
minerais e as partículas mistas
13 – Outras feições tais como: número,
localização e tamanho de poros, área
superficial específica de grãos minerais ou
partículas minerais, etc.
Métodos Tradicionais de Medida
Tridimensional
1 – Imagem esterioscópica → partículas minerais
opacas em matriz transparente.
2 – Seccionamento serial → várias seções
paralelas, igualmente espaçadas entre si a
distância compatível com o tamanho da feição a
ser medida, que são analisadas individualmente
→ recriar a estrutura tridimensional original.
3 – Seccionamento aleatório → exame de
pequeno número de seções cortados em
orientação aleatoria
Figura 2 – Seccionamento serial para determinação de feições
tridimensionais de uma rocha.
Técnicas de Medidas
1 – Medida de área – De Lesse (1848)
Proporção volumétrica do mineral
selecionado:
i - Seção aleatória
ii – área medida na amostra muito é maior
os grãos individuais
iii – Tamanho da seção aleatório suficiente
para incluir um número estatisticamente
representativo dos grãos medidos.
Figura 3 – Ilustraçao do método de De Lesse de determinação de
proporção mineral.
2 – Medidas Linear – Rosival (1898)
i - Seção aleatória.
ii – linha medida na amostra é muito maior que os
tamanhos lineares dos grãos individuais.
iii – Tamanho da seção aleatório suficiente para
incluir um número estatisticamente
representativo dos grãos medidos.
iv – Nenhum grão é cruzado por que uma linha de
medida.
v – Orientação da linha transversal não coinhecide
com nenhuma linearização ou textura na
espécie.
• Mede linhas ao invés de áreas
i – Cobertura da espécie por linhas
paralelas
ii – Proporção linear do mineral A
∑LA/∑LT
∑LA – comprimento total sobre o mineral
∑LT – comprimento transverso total sobre a
espécie.
Figura 4 – Ilustração do método de Rosival.
Figura 5 - Representação de sistema de medida linear de multi-
micrometro.
3 – Contagens de pontos – Glasgolev
(1930)
i - Seção aleatória.
ii – linha medida na amostra é muito maior que os
tamanhos lineares dos grãos individuais.
iii – Tamanho da seção aleatório suficiente para incluir um
número estatisticamente representativo dos grãos
medidos.
iv – Número de grades de interseção é grande.
v – Orientação dos pontos das grades é aleatório em
relação a qualquer padrão ou linearização na espécie.
vi – Proporção do mineral A: PA/PT = VA
PA – pontos sobre o mineral A
PT – número total de pontos medidos
Figura 5 – Procedimento de contagem de pontos
Figura 6 – Retículos típicos, que podem ser fixados no miroscópio.
4 – Contagem de partículas (ou grãos) de
minerais liberados
• Precausões para interpretação de resultados:
i – Partículas classificadas por peneiramento
ii – Partículas classificadas por sedimentação

• Procedimento:
i – Contagem de todas as partículas – peq. Número
de espécies.
ii – Contagem de todas as partículas em campos de
visão selecionados
iii – Contagem somente das partículas, que
coincidem com os retículas finos, fixado ao
microscópio. Medida de vários campos de visão.
Figura 7 – Variação em volume de partículas de mesmo tamanho
(peneiramento).
Limitações operacionais e erros em
análise de imagem
• Resolução espacial – 1 a 2µm
(microscopia ótica)
• Erro na identificação
• Erro na anotação do resultado
• Erro no cálculo do resultado
• Efeitos de partículas mistas
• Uso incorreto de densidades dos minerais.
Cálculo de erros estatísticos
• Distribuição bimodal (contagem de
partícula ou de pontos)
i – Desvio padrão da distribuição bimodal:
σ = (pq/N)0,5
p – proporção do mineral selecionado
q = (1-p)
N – número de partículas medidas
Ob.: Erro aceitável em Tratamento de
Minérios para nível de confiança de 95% é
+/-2 σ (10%)
• Erro absoluto (e):
E = ± 2(pq/N)0,5
.: N = (4pq)/e2

• Erro relativo (E) sobre a proporção (p) do


minerl selecionado
E = e/p
.: N = 4q/pE2
N e p – desconhecidos → determinados por
iteração
Determinação do número de medidas
1 – Assume algum valor de p – usar conhecimento
prévio ou assume o valor 0,5.
2 – Calcula N com base no valor assumido
N = 4q/pE2 = (4 x 0,5)/(0,5 x 0,01) = 4/0,01 = 400
observações
3 – Fazer a contagem de 400 partículas ou
pontos. Suponhamos que 100 partículas do
mineral selecionado. Substituir na equação:
N = 4q/pE2 = (4 X 0,75)/(0,25 x 0,01) = 12/0,01 =
1200 observações
4 – Fazer mais 800 medidas. Supor que
todos os resultados das 1200 medidas,
somente 380 foi do mineral de interesse.
.: N = 4q/pE2 = (4 x 0,68)/(0,32 x 0,01) =
2,72/0,03 = 907 observações

• Verificação do número de observações:


E = (4q/pN)0,5 = [(4 x 0,68)/(0,32 x 1200)]0,5 =
0,08 = ± 8% ( dentro do valor requerido de
10%)
Obs.: quando o valor de N for muito alto →
concentrar o mineral de interesse.
Estatística de contagem grosseira
• Proporção do mineral de interesse (y), que
ocorre nos NF campos de visão é:
p = y/NFXmed

• Erro relativo (E)


E2 = 4q/pN = [4(1-p)/y] + [4σ2/xmed2Nc]

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