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(ISIA)
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E
ARQUITETURA
ANO 2020
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Introdução
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História
Uma das primeiras ações que poderíamos chamar de Manutenção Organizada
foi desenvolvida pelos VIKINGS.
Só passou a ser conhecida pelo nome MANUTENÇÃO por volta do Século XVI,
na Europa Central, com o surgimento do relógio mecânico e tomou corpo ao
longo da revolução industrial.
Firmou-se como necessidade absoluta na Segunda Guerra Mundial.
Princípio da reconstrução pós guerra baseada na engenharia de manutenção.
(Alemanha- Itália- Japão)
Globalização (produto- prazo- preço- cliente)
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Retrospectiva e evolução da Manutenção
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Objetivos e Funções Da Gestão Da Manutenção
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Organização e administração
Durante muito tempo as indústrias funcionaram com o sistema de manutenção
corretiva. Com isso, ocorriam desperdícios, retrabalhos, perda de tempo e esforços
humanos, além de prejuízos financeiros. A partir de uma análise desse problema,
passou-se a dar ênfase na manutenção preventiva. Com enfoque nesse tipo de
manutenção, foi desenvolvido o conceito de Manutenção Produtiva Total, conhecido
pela sigla TPM (Manutenção produtiva total), que inclui programa de manutenção
preventiva e preditiva.
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Organização e administração
Durante muito tempo as indústrias funcionaram com o sistema de manutenção
corretiva. Com isso, ocorriam desperdícios, retrabalhos, perda de tempo e esforços
humanos, além de prejuízos financeiros. A partir de uma análise desse problema,
passou-se a dar ênfase na manutenção preventiva. Com enfoque nesse tipo de
manutenção, foi desenvolvido o conceito de Manutenção Produtiva Total, conhecido
pela sigla TPM (Manutenção produtiva total), que inclui programa de manutenção
preventiva e preditiva.
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Fiabilidade, Disponibilidade, Manutibilidade e Segurança Operacional
Até meados do Séc. XX, a fiabilidade e os conceitos relacionados, como a
Disponibilidade, a manutibilidade e a Segurança, não eram considerados como ciências.
Estes conceitos englobam o ciclo de vida previsto para o equipamento e denominam-se
globalmente de “RAMS”, cujas letras correspondem aos termos Fiabilidade,
Disponibilidade, Manutibilidade e Segurança Operacional. Para avaliar o desempenho da
Função Manutenção tem de ter-se em conta cada um destes conceitos, avaliando a
eficiência dos equipamentos através de diversos indicadores.
A fiabilidade permite indicar por quanto tempo se deverão manter as características de
qualidade definidoras de determinado equipamento, relacionando, assim, a noção de
qualidade com uma escala temporal. A fiabilidade pode ainda ser definida como a
capacidade que um determinado equipamento tem de desempenhar a sua função específica
em condições definidas, por um determinado período de tempo.
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Deste modo, a fiabilidade de um sistema é, matematicamente, a probabilidade de este
não falhar num dado momento de determinado período de tempo, ou seja, a probabilidade
de falha ou avaria, sendo avaliada com base em técnicas de estatística e cálculo de
probabilidades, matérias indispensáveis nos estudos de manutenção.
A manutibilidade é definida como a facilidade, a eficiência, a segurança e o custo
com que as actividades de Manutenção são executadas para restaurar a condição inicial de
bom funcionamento de um equipamento.
A manutibilidade é um dos parâmetros a ter em conta na disponibilidade de um
sistema ou equipamento, sendo uma característica de projecto que define a maior ou
menor facilidade com que se executam as operações de Manutenção, desde
acessibilidades até condições de segurança e economia. Tradicionalmente, a
manutibilidade preocupa-se em manter o equipamento operacional, combatendo o efeito
das causas de avaria dos componentes e sistemas na fase inicial do equipamento.
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Nas últimas décadas, observou-se o aparecimento de novos métodos de gestão da
Manutenção, como a TPM e a RCM, cujo objectivo prioritário é o aumento da qualidade e da
produtividade, recorrendo, entre outros aspectos, ao aumento da sinergia entre a Função
Produção e a Função Manutenção.
Entre as várias estratégias da Função Manutenção desenvolvidas, destacam-se dois
modelos de gestão da manutenção: a Manutenção Produtiva Total (TPM) e a Manutenção
Centrada na Fiabilidade (RCM).
Tanto o modelo TPM como o modelo RCM têm sido aplicados com êxito na indústria, a
nível mundial, no decorrer das últimas décadas e são modelos que se baseiam na optimização
da relação custo/eficácia, conduzindo a elevados níveis de segurança de pessoas e bens, à
continuidade do processo produtivo e à protecção do meio ambiente.
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O modelo TPM implica uma melhoria do desempenho da Função Manutenção, ao nível da
redução de custos e do aumento da produtividade, enquanto o modelo RCM permite
minimizar as dificuldades de manutenção de sistemas, cada vez mais complexos, cuja
manutenção preventiva, do ponto de vista tradicional, impõe custos e níveis de
indisponibilidade elevados, insustentáveis para a competitividade das empresas
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Planejamento, programação e controle
Nas instalações industriais, as paradas para manutenção constituem uma preocupação
constante para a programação da produção. Se as paradas nao forem previstas, ocorrem
vários problemas, tais como: atrasos no cronograma de fabricação, indisponibilidade da
máquina, elevação dos custos, etc.
Para evitar esses problemas, as empresas introduziram, em termos administrativos, o
planejamento e a programaçao da manutenção.
A função planejar significa conhecer os trabalhos, os recursos para executa-los e tomar
decisões.
A função programar significa determinar pessoal, dia e hora para execução dos
trabalhos.
Um plano de manutenção deve responder as seguintes perguntas:
– Como? – O que? – Em quanto tempo? – Quem? – Quando? – Quanto?
As tres primeiras perguntas são essenciais para o planejamento e as tres ultimas,
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