Peter Singer é um filósofo que se associa à Ética Aplicada tratando de assuntos polêmicos em nossa sociedade contemporânea
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SOBRE O AUTOR Peter Singer é um dos mais importantes especialistas em ética aplicada, área cuja revitalização contribui decisivamente. Ensinou nas universidades de Oxford, Nova Iorque e Monash, sendo atualmente Professor Catedrático na Universidade de Princeton. Da sua obra destacam-se Marx (1980), Hegel (1983), Libertação Animal (1975), Tethinking Life and Death (1994) e Ethics into Action (1998). É co-autor das obras The Reprodutiction Revolution (1984), Shoul the Baby Live? (1985), Embryo Experimentation (1990) e The Great Ape Project (1995). Redigiu o artigo sobre ética da atual edição da Encyclopaedia Britannica e organizou os volumes Applie Ethics (1986), A Companion to Ethics (1991) e Ethics (1994). Deu ainda origem à obra Singer and His Critics (1999), organizada por Sale Janieson. Em 1992 foi eleito Presidente Fundador da Associação Internacional de Bioética, foi o primeiro Director do Centro de Bioética da Universidade de Monash e é co-diretor da revista internacional Bioeths. Encontrou ainda tempo para escrever ÉTICA PRÁTICA, uma introdução à ética aplicada. 10/29/20 Grupo Peter Singer 3 Em seu livro “Ética Prática” Singer apresenta os seguintes temas ligados à Ética Aplicada: Cap. 1: A natureza da ética ( Mauricio Guimarães) Cap. 2: A noção de igualdade Cap. 3: Os direitos dos animais ( Júlia Galvão) Cap. 4: A eutanásia ( Adriano Menezes) Cap. 5: O aborto (Lorena Ferreira) Cap. 6: A fome no mundo Cap. 7: O problema dos refugiados Cap. 8: A ética do meio ambiente ( Mauricio Guimarães) Cap. 9: A desobediência civil Cap. 10: A natureza da ação ética (Eduardo Barbosa) Cap. 11: O sentido da vida 10/29/20 Grupo Peter Singer 4 O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE NA ÉTICA APLICADA de Peter Singer • A teoria de Peter Singer parte do utilitarismo de Jeremy Bentham • A diferença é que enquanto para Bentham o utilitarismo é a “máxima felicidade possível para o maior número possível de pessoas”, para PS trata-se de levar em conta “o interesse de todas as pessoas envolvidas”. 10/29/20 Grupo Peter Singer 5 CONSEQUENCIALISMO
• O utilitarismo de preferência de PS não leva
em consideração nem a noção de virtude nem a noção de dever tradicionais.
• O consequencialismo faz um prognóstico
das consequências e escolhe a ação que trará as melhores consequências para as pessoas atingidas pela ação. 10/29/20 Grupo Peter Singer 6 CONSEQUENCIALISMO • O consequencialismo procura promover os valores morais, enquanto as teorias “não consequencialistas” (ex. Deontológicas) procuram honrar os valores, sem no entanto promovê-los.
• Ex.: Um certo governo valoriza a tolerância e
surge um movimento político com ideias intolerantes que está cada vez mais exercendo grande influência. 10/29/20 Grupo Peter Singer 7 CONSEQUENCIALISMO • Se esse governo estiver interessado verdadeiramente em promover a tolerância, não tolerará esse movimento político, e em nome da tolerância, tomará medidas duras para lhes por fim. • Com essa atitude, o governo estaria reagindo de uma forma consequencialista ao valor da tolerância, pois, segundo esta teoria, todo agente deve promover os valores e não somente honrá- los. 10/29/20 Grupo Peter Singer 8 QUESTÃO DA IGUALDADE • O princípio tradicional da igualdade afirma que todos os homens e mulheres são iguais
• PS refuta esse princípio e propõe o PRINCÍPIO
DE IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES
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QUESTÃO DA IGUALDADE (...) Vimos que, ao fazer um juízo ético devo ir além de um ponto de vista pessoal ou grupal, e levar em consideração os interesses de todos os que forem por ele afetados. Isto significa que refletimos sobre os interesses, considerados simplesmente como interesses, e não como meus interesses, ou como interesses dos australianos, ou de pessoas de descendência europeia. Isso nos proporciona esse princípio básico da igualdade: O PRINCÍPIO DE IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES ... (Singer 2002, p.30)
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QUESTÃO DA IGUALDADE • A essência do princípio de igual consideração de interesses de PS, significa que em nossas deliberações morais, atribuímos o mesmo peso aos interesses semelhantes de todos os que são atingidos por nossos atos. • Esse princípio é básico porque fundamenta a questão da igualdade e porque fundamenta o princípio maior da teoria de PS: O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE. 10/29/20 Grupo Peter Singer 11 O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE
“Imagine, agora, que começo a pensar
eticamente, a ponto de admitir que meus interesses, não podem contar mais que os interesses alheios pelo simples fato de serem os meus interesses. No lugar deles, agora, tenho que levar em conta os interesses de todos os que serão afetados pela minha decisão.” (Singer 2002, p. 21)
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O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE
O princípio de imparcialidade possui uma
implicação UNIVERSAL. Os atos baseados no interesse pessoal devem ser compatíveis, conciliáveis com o ponto de vista universal.
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O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE
O princípio de imparcialidade tem como
fundamento o princípio de igual consideração de interesses que apesar de não considerar uma igualdade concreta entre os homens estabelece uma maneira de considerar igualmente os seus interesses
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O CARÁTER UNIVERSAL DA TEORIA ÉTICA
Dessa maneira Singer estabelece sua Regra de
Ouro que pede para levarmos em consideração não só os nossos interesses, mas os interesses alheios. Se pretendermos usar uma vida ética, então não podemos somente levar em consideração os nossos interesses.
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IMPARCIALIDADE X PARCIALIDADE
Dessa forma o princípio de imparcialidade é um
argumento forte para tentarmos resolver os problemas éticos da atualidade.
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IMPARCIALIDADE X PARCIALIDADE
A Ética Aplicada de Peter Singer tem o mérito de
procurar resolver esses questionamentos, não com argumentos parciais que visam a conservação da situação atual, não permitindo um avanço para tornar o mundo mais humano, mas abrindo e colocando as questões em busca das melhores consequências.
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IMPARCIALIDADE X PARCIALIDADE
O CARÁTER UNIVERSAL DA TEORIA ÉTICA
Para PS podemos viver de acordo com padrões
éticos e viver fora dos padrões éticos. Desde que a justificação seja universal. Quando formulamos um julgamento moral, sem caráter universal exige que lhes atribuamos um valor igual aos interesses de todos.
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P: MÁXIMA FELICIDADE POSSÍVEL PARA O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS Q: O INTERESSE DE TODAS AS PESSOAS ENVOLVIDAS MODUS PONENS Se P, então Q. P Logo Q P: TODOS OS HOMENS E MULHERES SÃO IGUAIS Q: PRINCÍPIO DE IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES SILOGISMO DISJUNTIVO P ou Q Não P Logo Q P: PRINCÍPIO DE IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES Q: ATRIBUÍMOS O MESMO PESO MODUS PONENS Se P, então Q P Logo Q P: PRINCÍPIO DE IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES Q: ATRIBUÍMOS O MESMO PESO R: O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE SILOGISMO HIPOTÉTICO Se P, então Q Se Q, então R Logo, se P então R P: O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE Q: UNIVERSAL MODUS PONENS Se P, então Q P Logo, Q P: ATOS BASEADOS NO INTERESSE PESSOAL Q: COMPATÍVEIS R: PONTO DE VISTA UNIVERSAL SILOGISMO HIPOTÉTICO Se P, então Q Se Q, então R Logo, se P, então R P: O PRINCÍPIO DE IMPARCIALIDADE Q: PRINCÍPIO DE IGUAL CONSIDERAÇÃO DE INTERESSES R: CONSIDERAR IGUALMENTE OS SEUS INTERESSES SILOGISMO HIPOTÉTICO Se P, então Q Se Q, então R Logo, se P, então R P: VIVER COM PADRÕES ÉTICOS Q: VIVER SEM PADRÕES ÉTICOS SILOGISMO DISJUNTIVO P ou Q Não P Logo, Q P: VIVER SEM PADRÕES ÉTICOS Q: JUSTIFICAÇÃO SEJA UNIVERSAL R: VALOR IGUAL Se P, então Q Se Q, então R Logo, se P, então R
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