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A pesquisa sobre as atitudes

linguísticas...
• Sentimentos positivos ou negativos que os
falantes nutrem em relação a línguas ou
variedades.
• Importância?
 Aferir a vitalidade das línguas,
 de sua preservação ou
 do deslocamento de uma língua por outra em
comunidades bilíngues ou plurilíngues.
Estudos de atitudes no Brasil:
• Bortoni-Ricardo (1977): reações de falantes
universitários e semialfabetizados mediante
enunciados nos quais ocorre a concordância
verbal não padrão – “eles veio / elas quer / eles
vai / os políticos faz” etc.
 Resultados: os universitários reagiram
negativamente à concordância verbal não padrão;
 A reação deles variava de acordo com o grau de
saliência da regra. Ex: a posição do sujeito em
relação ao verbo;
 Já os semialfabetizados não demonstraram
qualquer reação negativa em relação à regra.
• Melo (2010): avaliação de falantes residentes
em Brasília sobre os sotaques dos falares
regionais: carioca, gaúcho, goiano, paulista,
pernambucano e brasiliense.
 Resultados: os mais bem avaliados e atribuídos
a profissões de mais prestígio foram, em ordem
decrescente:
 Brasiliense > carioca > gaúcho > goiano >
paulista (do interior) > pernambucano.
• Almeida (2013): percepção que crianças de 10 e
11 anos têm em relação à variação linguística.
 Resultados: 74% responderam que costumam
observar o modo como as pessoas falam; e
todas responderam que as pessoas não falam
do mesmo modo.
 Justificativas: diferenças dialetais regionais. p.
45-6 (Bortoni-Ricardo): ↓

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