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Engenharia Civil – 3º Período – Turma “A”

ESTRUTURAS, PLASTICIDADE E
CONCISTÊNCIA DOS SOLOS

Débora Vieira Souza Silva


Felype Paiva Barcelos Borges
Guilherme Henrique dos Santos Ramos
Hudson Silva Marques
João Gabriel Simão Baliano
Mariana Fernandes
Thalia Campos de Oliveira Silva

Março, 2017
Estrutura dos solos

Definição e tipos de estruturas:


• Estrutura: arranjo ou disposição das partículas constituintes dos solos, resultante da
agregação das partículas primárias do solo (areia, silte e argila) com componentes
minerais e orgânicos (ocorrência de processos físicos, químicos e biológicos), de
formatos e tamanhos variados.

• Forma: define o tipo de estrutura;


• Tamanho e grau de desenvolvimento: definem a classe e o grau da estrutura.
Processos de estruturação dos solos

• Tradicionalmente consideram-se os seguintes tipos principais:

Estrutura granular simples:


• Característica das areias e pedregulhos,
• Predomina-se as forças da gravidade na disposição das partículas, que são apoiadas
diretamente umas sobre as outras;
• De acordo com o agrupamento dos grãos, a estrutura pode ser mais densa ou mais
solta, o que é definido pelo “grau de compacidade”;
• Poros de rápida drenagem (alta percolação) de água no perfil.
Processos de estruturação dos solos

• Tradicionalmente consideram-se os seguintes tipos principais:

Estrutura alveolar:
• Comum nos siltes mais finos e em algumas areias; (diâmetro ≤ 0,02mm)
• Nessas partículas a gravidade faz com que tendam a se sedimentar e, dada sua
pequena massa, quando um grão cai sobre um outro sedimento já formado, a força de
aderência desenvolvida entre ambas (coesão), faz com que este fique na posição que
tiver o primeiro contato.
Processos de estruturação dos solos

• Tradicionalmente consideram-se os seguintes tipos principais:

Estrutura floculenta:
• Só é possível em solos cujas partículas sejam muito pequenas;
• Estrutura de ordem dupla;
• Ao se sedimentarem as partículas se aderem e se dispõem em arcos, que por sua vez,
formam outros arcos com estrutura similar a um painel frágil e solto, tendo sua
estrutura molecular aberta;
Processos de estruturação dos solos

• Tradicionalmente consideram-se os seguintes tipos principais:

Estrutura em esqueleto:
• Possui uma variedade de grãos finos e grosso, um exemplo são as complexas
estruturas das argilas marinhas;
Amolgamento é o processo de destruir o solo utilizando o meio de perda de
resistência. Quando mais complexidade, menor é a estabilidade da estrutura, sendo que
após a destruição, não poderá ser recuperada. Solo argiloso quando amolgado, forma
lama que aparece em cavas de fundações como conseqüência do sol e da chuva, alem
das próprias pisadas dos operários.
PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA DOS SOLOS

Um solo não basta apenas granulometria para saber suas reais características, pois
as propriedades depende da quantidade de umidade juntamente das composições
químicas e mineralógicas, podendo a plasticidade ter definição de porosidade tendo
variações de umidade no processo de moldagem, mas sem alterar o volume alem de ser
uma das propriedades mais importantes das argilas. Um material se considera elástico
quando tem característica de tensão-deformação, que após as forcas atuantes, ele
recupera sua forma e volume inicial. O modelo plástico é quando não volta a sua forma
original. Ex de material plástico é o chumbo e o aço doce é elástico, mas dependendo a
carga aplicada, o material pode se tornar plástico após um certo limite.
A variação de um solo varia de acordo com o ganho ou perda de umidade, sendo LL
que limite de liquidez, LP é limite de plasticidade e LC é limite de contração.

É muito comum a utilização desse método através da perda de umidade pois da


uma idéia muito clara do tipo de solo e as propriedades existentes.
O aparelho para determinar o LL é o de Casagrande que consiste em um prato de
latão, em forma de concha, sobre 'Um suporte de ebonite; por meio de um excêntrico
imprime-se ao prato, repetidamente , quedas de altura de 1 em e intensidade constante.
São aplicados golpes variando de 6 a 35 afim
de fechar o suco na amostra.

Por definição, o limite de liquidez (LL) do solo é o teor de umidade para o qual o
se fecha com 25 golpes. Ele pode ser determinado de acordo com a formula abaixo:
A resistência que o solo oferece ao
fechamento do sulco, medida pelo número
de golpes requerido, provém da sua
"resistência ao cisalhamento"
correspondente à umidade que apresenta.
Alguns trabalho s utilizam o método de
utilização do cone de penetração para
determinação do limite de liquidez.
O LP é determinado pelo cálculo da
porcentagem de umidade para a qual o
solo começa a se fraturar quando se tenta
moldar sendo utilizado um cilindro de 3
mm de diâmetro e 10 cm de comprimento.

O índice de plasticidade é a diferença entre o LL – LP.


Fracamente plásticos . . . . . . . . . . . . 1 < IP < 7
Medianamente plásticos . . . . . . .... 7 < IP < 15
Altamente plásticos . . . . . . . . . . . . . IP > 15
Como a areia não possui plasticidade, é considerado como nulo, ou seja,
IP=NP(não plástico).
Os solos finos podem ser divididos em oito grupos: argilas inorgânicas de alta,
média e baixa plasticidade; solos siltosos inorgânicas de alta, média e baixa
compressibilidade; argilas orgânicas e siltes orgânicos. Classifica-se um solo de acordo
com o gráfico abaixo.
O índice de consistência das argilas são classificados como segue abaixo, mais
alguns autores determinam o IC relativa.

Para determinar o limite de contração, que é o teor de umidade a partir do qual o


solo não mais se contrai, que continue perdendo peso, é feita mesmo que o índice de
vazios da amostra seja o mesmo, quer quando ainda saturada, quer estando
completamente seca. O ensaio, molda uma cápsula com alto teor de umidade, seca em
estufa e determina a umidade da amostra contraída. Para medir o volume da pastilha
referente ao solo seco, é utilizado o deslocamento do mercúrio, que após é medido em
uma proveta graduada.
O grau de contração é de acordo com a compressibilidade sendo a qualidade do
mesmo definido abaixo:
•Solos bons: C< 5%
•Solos regulares: 5% < C< 10%
• Solos sofríveis: 1 0%< C< 1 5%
•Solos péssimos: C> 1 5%
Unidade equivalente centrifuga é a quantidade umidade final da massa de um solo
na qual foi submetida a aceleração centrifuga com intensidade equivalente a 100 vezes
da gravidade.
Umidade equivalente de campo é um teor sendo que o solo não permite mais
absorção.

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