ASTEROIDES,

COMETAS E
METEORITOS
Disciplina: Biologia e Geologia
Docente: Cristina Botelho
Turma: CT4
Alunos: Bernardo Cipriano nº 5
Catarina Girão nº 7
Dinis Barata nº 9 Escola Secundária José
Henrique Esteves nº 15 Saramago
Novembro 2020
 Introdução
No âmbito da disciplina de Biologia/ Geologia, foi-nos proposto
pela professora da disciplina, Cristina Botelho , um trabalho sobre
“ O Sistema Solar” com a finalidade de ficar a conhecer melhor os
Asteroides, Cometas e Meteoritos.
Pretendemos, com esta apresentação, dar a conhecer uma breve
definição de Asteroides, Cometas e Meteoritos, a sua história,
constituição, classificação, algumas curiosidades, entre outors
aspetos que consideramos relevantes.
Asteroides
O que são os asteroides?

Os asteroides são pequenos corpos rochosos (que

se formaram nos primórdios do sistema solar) de
estrutura metálica irregular e que possuem órbita
definida ao redor do Sol como os planetas, Têm,
no entanto, uma massa muito pequena em
comparação aos mesmos.
Fazem parte dos corpos menores do sistema
solar, tendo, geralmente, apenas algumas
centenas de quilómetros.
Apresentam as mais diversas aparências e alguns
possuem satélites naturais.
 Um pouco de história...

Historicamente, chegaram a ser chamados planetoides, planetas menores ou pequenos. O termo "asteroide" deriva
do grego "astér" - estrela, e "oide" - sufixo que mostra semelhança. São semelhantes aos meteoritos, mas com
dimensões bem maiores. São desconhecidos quase todos os de menor tamanho mas acredita-se que existam cerca
de um milhão.
Cerca de 220 asteroides apresentam dimensões superiores a 100 km.
Embora existam milhares de asteroides, a sua massa total é inferior à da Lua.

,Usando quatro telescópios diferentes, os astrónomos já mediram, com sucesso, o menor asteroide, que tinha 2
metros de largura. Ele passou perto de nosso planeta em outubro de 2015.

,Possuindo de diâmetro cerca de 900 Km, Ceres é o maior asteroide conhecido e, desde 24 de Agosto de 2006,
passou a ser considerado também um planeta anão. Tem brilho variável devido à sua forma irregular, que reflete
como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
 Asteroides
Troianos
Agrupar os Asteroides de Asteroides
Centauros
movimentam-se ao acordo com a órbita orbitam na zona
longo da órbita de externa do Sistema
Júpiter; Solar.
Asteroides Cintura de
próximos da Asteroides
Terra encontra-se entre as
localizam-se próximo órbitas de Marte e
da Terra e cujas órbitas, Júpiter, exatamente
muito mais elípticas, se entre 2,2 UA e 3,3 UA
estendem aos planetas do Sol
interiores podendo,
teoricamente, entrar em
colisão com a Terra;
 Possível
surgimento
dos
Asteroides:
teorias
A primeira teoria (mais aceite pela comunidade
científica) afirma que os asteroides se formaram a partir
da explosão que deu origem ao nosso sistema solar e que
não se fundiram a nenhuma massa de nenhum planeta.
A segunda teoria defende que existia um planeta, mas
que foi destruído pela sua proximidade a Júpiter e
que os Asteroides formaram-se a partir de restos e
detritos desse planeta ou parte dele.
Após Johann Titus e Johann Bode demonstrarem a possibilidade
matemática de haver um planeta orbitando em torno do sol entre
Marte e Júpiter, os asteroides foram descobertos.
Giuseppi Piazzi, em 1801, descobriu um corpo nessa região, ao
qual foi dado o nome de Ceres. No entanto,, a sua massa era menor
e as suas formas eram bem diferentes dos planetas comuns. Mais
tarde, outros corpos semelhantes, em tamanho menor foram
descobertos na região próxima a Ceres e a eles foram dados o
nome de asteroides.
A partir daí começaram a surgir teorias para a sua formação.
Imagem ilustrativa de uma colisão entre dois
 Os do tipo C caracterizam-se pela cor
Classificação dos escura e pela pouca reflexão da luz
solar. Compõem dois terços dos
Asteroides asteroides conhecidos pelo homem até
hoje.
Existem diversos tipos de
asteroides.
Entre eles, destacam-se os Os do tipo S são mais claros e refletem
tipos C, S e M. melhor a luz do sol, o que caracteriza a
sua luminosidade.

Os do tipo M são compostos de

níquel-ferro e são os que mais
refletem a luz solar.
Curiosidades
• Sasbias que todos os dias a Terra é atingida
por asteroides? É verdade, é que eles
geralmente possuem dimensões muito
pequenas, praticamente insignificantes, não
sendo capazes de provocar qualquer
alteração no planeta. Geralmente, eles são
destruídos ao entrar em choque com a
atmosfera e não chegam a atingir o solo.
• Em 1909, um asteroide com tamanho
equivalente a um campo de futebol atingiu a
Terra e explodiu na nossa atmosfera. Esta
explosão provocou danos que destruíram
mais de 2 mil quilómetros quadrados da
• Os Asteroides podem se transformar em luas
ou satélites naturais. Pensa-se que muitas
luas de diversos planetas tenham surgido
dessa forma. Um exemplo, muito conhecido
entre os astrónomos, é Fobos que orbita ao
redor de Marte.
• Os Asteroides também podem possuir suas
luas. Alguns asteroides são tão grandes que
têm um campo gravitacional suficiente para
atrair outros corpos celestes. Um exemplo, é
o asteroide Ida, que possui a sua própria lua
e foi chamada de “Dáctilo”.
Cometas: definição
Cometa é um corpo menor do Sistema Solar que,
quando se aproxima do Sol, passa a exibir uma
atmosfera difusa, denominada coma e, em alguns
casos, apresenta também uma cauda, ambas
causadas pelos efeitos da radiação solar e dos
ventos solares sobre o núcleo cometário.
Os núcleos cometários, variam de tamanho entre
algumas centenas de metros até dezenas de
quilómetros, são compostos de gelo, poeira e
pequenos fragmentos rochosos,
No sistema solar, giram à volta do Sol, com órbitas
muito excêntricas que se costumam estender para
além de Plutão.

Nome e Classificação
Nome
A palavra cometa é originária do Latim cometes que
vem da palavra do grego komē, que significa "cabeleira
da cabeça".
Aristóteles usou pela primeira vez a derivação komētēs
para descrever cometas como "estrelas com cabeleira". O
símbolo astronômico para cometas (☄) consiste num um
disco com uma cauda similar a uma cabeleira.
Classificação
Os cometas são classificados em:
• periódicos- são cometas que possuem órbita elíptica
bem alongada e, geralmente, completando uma volta
solar em períodos inferiores a 200 anos. Os nomes
destes cometas começa com P ou com um número
seguido de P;
• não periódicos- são cometas que foram vistos apenas
uma vez e, geralmente, possuem órbitas quase
parabólicas, completando uma volta solar em períodos
de milhares de anos, caso retornem. Os nomes dos
cometas não periódicos começa com C;
• extintos- são cometas que já desapareceram por terem
colidido com outro astro ou se desintegrado em numa
passagens muito próxima do Sol.
 Características Físicas
Os cometas, quando se aproximam do sol têm 3 partes; o núcleo, a
cabeleira e a cauda.
Em geral, o núcleo, que é a sua porção sólida, é pequeno, fica
visível no meio da cabeleira e está envolvido numa nuvem de gás
e poeira (cabeleira).
Devido à pequena massa nuclear, o cometa movimenta-se
rapidamente.
Somente, quando se aproxima do Sol, o cometa dá origem à
cabeleira e à cauda que aparece sob a forma de nebulosidade no
núcleo e é composta por uma base de hidrogénio e oxigénio.
 Núcleo

O núcleo dos cometas varia em dimensões de

100 metros para mais de 40 quilómetros. Eles
são compostos de rochas, poeira, gelo, e gases
congelados como monóxido de carbono,
dióxido de carbono, metano, e amônia.

Cometa Holmes em 2007, mostrando uma cauda azulada à direita

Cabeleira e Cabeleira
Conforme um cometa se aproxima do Sol, a radiação solar faz com que
os materiais voláteis dentro do cometa vaporizem e sejam ejetadas do
núcleo, carregando poeira junto com ela. Os fluxos de poeira e gás

Cauda libertados formam uma enorme e extremamente tênue atmosfera em

torno do cometa, chamada de cabeleira. A força exercida pela pressão
de radiação do Sol, e o vento solar, fazem com que uma enorme
cabeleira (por vezes maior do que o Sol) se forme e esta, aponta sempre
para longe do Sol.

Cauda
Quanto mais próximo ao Sol, mais partículas de poeira e gases são
libertadas e levadas para longe da estrela em decorrência da pressão e da
radiação solar.

É assim que se forma a cauda que, se for brilhante o suficiente, pode ser
vista da Terra e estende-se a milhões de quilómetros devido aos ventos
solares. A cauda desaparece quando o cometa se distancia do Sol.
Consequências
Muitos cometas e asteroides colidiram com a Terra nos
primeiros estágios. Muitos cientistas acreditam que o
bombardeio de cometas na Terra jovem, (há cerca de quatro

da colisão com bilhões de anos atrás) trouxeram grandes quantidades de água

que agora preenchem os oceanos terrestres, ou, pelo menos,
uma porção significativa dos mesmos. A detecção de
cometas moléculas orgânicas nos cometas levou a algumas
especulações de que cometas ou meteoritos podem ter trazido
os primeiros elementos vivos para a Terra.

Também a Lua foi um dos muitos astros que sofreram

alterações devido à sua colisão com cometas. Acredita-se que
estes impactos cometários tenham, em longas escalas de
tempo, formado as crateras lunares e levado quantidades
significativas de água para a Lua, parte dela podendo ter
sobrevivido como gelo lunar.
 História dos Antes da invenção do telescópio, os cometas
pareciam vir do nada no céu e gradualmente

Cometas desaparecer de vista. Eles

normalmente, considerados mensageiros
eram,

anunciando a morte de reis ou nobres, ou de

catástrofes futuras, ou mesmo interpretados,
como ataques de seres celestiais contra os
Humanos.
A maneira como os cometas são
representados na cultura popular está
fortemente ligada à longa tradição ocidental
de vê-los como mensageiros da destruição e
como presságios de mudanças mundiais.
Cometa Halley representado na Tapeçaria de Bayeux que mostra o
Na ficção científica, o impacto de cometas
Rei Harold I sendo informado do Cometa Halley antes da Batalha de Hastings em 1066. tem sido apresentado como uma ameaça a ser
vencida pela tecnologia e heroísmo.
 Grandes Cometas Cometas Rasantes
Apesar de centenas de pequenos cometas
passarem próximo da Terra todos os anos, bem
poucos são notados. A cada década,
aproximadamente, um cometa torna-se brilhante
o suficiente para ser visto por um observador
casual.
Estes cometas, geralmente, são chamados de
Grandes Cometas.
São cometas que passam muito perto do Sol,
algumas vezes a poucos milhares de quilómetros da
superfície do Solar.
Cometas rasantes maiores podem sobreviver a
muitas passagens. Entretanto, as forças de maré
extremas a que eles são submetidos geralmente
causam a sua fragmentação. Cada vez que o cometa
se aproxima do Sol, perde um pouco do material
que o forma ,
Os cometas mais pequenos podem não resistir à sua
passagem pelo sol acabando por se desintegrar em
milhares de partículas que podem intersetar a orbita
terrestre e originar as famosas Chuvas de estrelas.
 Meteoritos
Um meteorito é a denominação dada quando um meteoroide,
formado por fragmentos de asteroides, cometas ou ainda restos
de planetas desintegrados, (que podem variar de tamanho desde
simples poeiras a corpos celestes com quilómetros de diâmetro),
alcança a superfície da Terra, formando uma cratera de impacto
e podendo ser um aerólito (rochoso), siderito (metálico) ou
siderólito (metálico-rochoso).

O material do qual os meteoritos são formados podem esclarecer

a formação do nosso sistema solar.
 Tipos de
meteoritos Basicamente existem 3 tipos
de meteoritos sendo eles:

Rochosos ou Metálicos ou Siderolitos

Pétreos sideritos
como seu próprio nome diz, são formados, basicamente, meteoritos classificados
eles são formados por por ligas metálicas, ferro ou como siderolitos (ou mistos)
materiais rochosos como níquel. e são formados por uma
pedras. composição mista de rocha e
metal.
 Tipos de
Meteoritos

Rochosos ou Pétreos Metálicos ou Siderolitos

sideritos
 Curiosidades
Dos meteoritos que caem sobre a superfície Os meteoritos são muito valiosos, pois
terrestre, 99,9% originam-se de asteroides. Os
outros são divididos entre meteoritos de Marte e da é através deles que podemos
Lua e são formados por rochas magmáticas. compreender a origem do Sistema
Solar, ou como a Terra foi formada.
Estima-se que cerca de 1000 toneladas de objetos Não só tem valor científico, como
cósmicos, sejam eles fragmentos de planetas ou também financeiro, pois facilmente o
poeira cósmica, e de diversos tamanhos, desde
pequenos grãos até alguns quilos, atinjam a valor de 1 grama pode ser muito maior
atmosfera terrestre anualmente. Se um desses do que o do próprio ouro.
objetos tiver o diâmetro igual ou superior a 10
centímetros, ele poderá conseguir "sobreviver" ao
atrito causado pela entrada na atmosfera terrestre e
atingir o solo.
 Curiosidades
O maior, em exibição, é o Cabo York que pesa aproximadamente 30 toneladas. Foi
encontrado perto de Cabo York, Groenlândia em 1897 pela expedição de Robert Peary e está
no Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Uma estatueta milenar de um buda, descoberta por uma expedição nazi ao Tibete em 1938,
foi esculpida num meteorito. A estátua, designada "Homem de Ferro", pesa mais de dez
quilos, mas não tem mais de 24 centímetros de altura. Pensa-se que representa o Deus Vais
Ravana, o rei búdico do Norte, também chamado Jambalaia no Tibete.

O maior conhecido é o Hobá West, foi encontrado próximo de Grootfontein, Namíbia e tem
2,7 m de comprimento por 2,4 m de largura, o peso estimado é de 59 toneladas.
 Conclusão
A realização deste trabalho foi muito interessante e rica.
Através de várias pesquisas, em livros e na internet, reunimos
várias informações que nos ajudaram a aprofundar a temática
e a conhecer melhor os pequenos corpos do sistema solar.
Descobrimos, também, curiosidades interessantes que
enriqueceram o nosso conhecimento sobre os Asteroides,
Cometas e Meteoritos.
Bibliografia/ Webgrafia
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Geologia 10; Areal Editores; Porto (2019)
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